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Ordem Ascaridida

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 Vermes robustos e grandes; 
 Causam obstruções; 
Morfologia 
 Dimorfismo sexual; 
 Fêmea: 
o Maior que o macho – 20 a 50 
cm; 
o Aparelho genital na parte 
anterior do corpo, no primeiro 
terço; 
o Cauda retilínea; 
 Macho: 
o Cauda curvada; 
 Possuem 3 lábios; 
 Casca do ovo é espessa, grossa → 
grande resistência no ambiente (anos); 
o Isso faz com que a larva se 
desenvolva até a L2 dentro do ovo, 
não conseguindo sair da casca do 
ovo enquanto ele estiver no 
ambiente; 
o Com a ingestão desse ovo, a casca 
é digerida e a larva nasce. Por não 
ter amadurecido o suficiente, não 
consegue se locomover até o 
intestino delgado. Ela então 
penetra na mucosa, atinge os 
tecidos e começa uma migração 
tecidual. Essa migração serve 
para que a larva atinja a 
maturidade e volte para a luz 
intestinal e se transforme na sua 
forma adulta. 
 
 Motilidade contínua contra a corrente 
sanguínea; 
 Localização dos adultos: intestino 
delgado; 
 Alimentam-se de microorganismos e 
materiais existentes no órgão. 
ascaris 
 2 espécies: ascaris suum e áscaris 
lumbricoides. 
Ascaris suum 
 Maior nematódeo parasita de suínos 
dentro do intestino delgado; 
 Localização: 
o Adulto: intestino delgado; 
o Larva: migração tecidual (fígado, 
coração, pulmão). 
 Morfologia: 
o Fêmeas: maiores que os machos; 
cauda romba; orifício genital 
localizado no terço anterior do 
corpo. 
 
o Macho: cauda curvilínea com 
espículos. 
 Ovos com casca espessa e 3 
camadas (mais externa irregular); 
 
 São trilabiados. 
 Ciclo de vida: 
Eliminação dos ovos, pelo indivíduo 
infectado, no ambiente. O desenvolvimento 
larvário ocorre dentro do ovo de L1 até L3, que 
é a forma infectante desse parasita. Nesse 
ciclo, é possível que exista um hospedeiro 
paratênico até um suíno ingerir essa minhoca 
ou besouro com a larva nos seus tecidos. 
A ingestão do ovo, resulta no rompimento 
da camada externa do ovo, ocorrendo o 
nascimento da larva. A larva entra na mucosa 
intestinal e com a corrente sanguínea, é levada 
para o fígado, até que atinja o coração, 
pulmões, traqueia e sobem até a glote, 
fazendo com que sejam deglutidas. Ao 
chegarem no intestino delgado, se 
transformam em adultos jovens e reiniciam o 
ciclo de vida. 
o A via de transmissão mais 
importante é o contato dos 
leitões com as mamas da porca. 
Não é uma transmissão via leite e 
sim pelo contato com as mamas 
infectadas com ovos infectantes 
aderidos nelas. 
o É uma zoonose caso sejam 
utilizados dejetos de suínos 
como adubo em plantações. O 
ascaris suum e ascaris 
lumbricoides são parecidos. 
 Patologia: 
o Adultos: obstrução e ruptura 
intestinal; 
o Larvas: sinais de insuficiência 
hepática, já que cada migração 
tecidual no fígado causa uma 
fibrose; lesões e sintomas 
pulmonares. 
Parascaris 
Parascaris equorum 
 Hospedeiros: equinos e asininos, mas 
acomete mais os potros. 
 Localização: 
o Adulto: intestino delgado; 
o Larva: migração tecidual; 
 Morfologia: 
o Boca trilabiada com fendas mais 
profundas; 
o Ovo esférico e espesso, mas a 
camada externa não é tão 
marcada como a da ascaris 
suum. 
 
 
 Ciclo de vida: 
Eliminação de ovos infectados no ambiente. O 
desenvolvimento larvário no ovo ocorre até a L2, 
que é a forma infectante. Com a ingestão do ovo, 
ocorre a ruptura da camada mais externa do ovo e 
a liberação da larva. A larva penetra na mucosa do 
intestino e, através da corrente sanguínea, migra 
para o fígado, coração, pulmão e por último para a 
traqueia, onde é deglutida. No intestino, ocorre a 
formação dos adultos jovens. 
 
Período pré-patente: momento da ingestão do 
ovo larvado até o momento da eliminação dos 
ovos. 
o 2,5meses → significa que podem 
ocorrer sintomas respiratórios, porém 
nos exames de fezes ainda não irão 
aparecer os ovos, pois as larvas podem 
estar recém passando pelo pulmão. 
Ascaridia 
Ascaridia galli 
 Hospedeiro: galináceos; 
 Localização: 
o Adultos: intestino delgado; 
o Larvas: não fazem migração 
tecidual; penetram na parede 
intestinal e fazem seu 
deslocamento ali. 
 Morfologia: 
o Boca trilabiada; 
o Machos: apresentam 2 espículos 
do mesmo tamanho na parte 
posterior; cauda termina de forma 
mais abrupta e possui uma 
ventosa pré-anal; 
o Ovos ovais e com casca bem 
espessa; não possui a camada de 
albumina que é a camada 
enrugada nos outros gêneros. 
 
 
 
 Ciclo de vida 
o Direto; 
o Sem migrações teciduais; 
Eliminação dos ovos → desenvolvimento 
larvário dentro do ovo até que a larva atinja sua 
forma infectante. Com a ingestão desse ovo, 
ocorre a liberação da larva. Após isso, a larva 
penetra na parede intestinal e quando estiver 
pronta para se transformar em adulta, ela volta 
para a luz intestinal. Minhocas podem ser 
hospedeiros paratênicos. 
Heterakis 
Heterakis galinarum 
 Hospedeiros: aves domésticas e silvestres; 
 Localização: cecos; 
 Morfologia: 
o Menor do que os outros; 
o Macho: região posterior tem a 
ventosa pré-cloacal; possuem 
espículos de tamanhos 
diferentes; 
o Fêmea: extremidade posterior bem 
afilada; 
o Ovo é oval com casca espessa e 
laterais mais retilíneas; 
 
 
 
 
 Ciclo de vida: 
Machos e fêmeas adultos localizados 
dentro do ceco se reproduzem. As fêmeas 
fazem a postura dos ovos que são eliminados 
pelas fezes. 
 No ambiente os ovos se desenvolvem em 
ovo larvado de L1 para L2, que é a sua forma 
infectante. Com isso, o ovo pode ser ingerido 
pela própria ave ou por algum hospedeiro 
paratênico (minhoca). 
 A galinha ingere o ovo ou a minhoca e 
ocorre a liberação da larva e o seu 
desenvolvimento dentro da mucosa intestinal. 
A partir disso, ela migra para o ceco, se 
transformam em adultos e reiniciam o ciclo. 
Toxocara 
 Espécies: 
o Toxocara canis – cães; 
o Toxocara acti – gatos; 
o Toxocara leonina – carnívoros 
silvestres e domésticos; 
o Toxocara vitulorum – bovinos. 
 São espécie específicos; 
 São grandes; 
 Obstruem e podem causar uma ruptura; 
 Ovos com casca grossa → viabilidade no 
ambiente por anos; não permite a saída da 
larva no ambiente. 
Toxocara canis 
 Hospedeiros: cães; 
 Localização: 
o Adultos: intestino delgado; 
o Larvas: migração tecidual; 
 É considerada uma zoonose → larva 
migrans visceral. 
 Morfologia: 
o Fêmeas são maiores que os 
machos; 
o Machos possuem uma projeção 
digitiforme na cauda (apêndice 
terminal); 
o Boca trilabiada; 
o Adultos possuem asas cervicais 
longas e estreitas; 
o Ovos de casca espessa e irregular 
de coloração castanha escura. 
 
 
 
Toxocara catis 
 Hospedeiro: gatos; 
 Localização: 
o Adultos: intestino delgado; 
o Larvas: migração tecidual; 
 Morfologia: 
o Adultos possuem asas cervicais 
largas e curtas (semelhantes a 
uma ponta de flecha); 
o Boca trilabiada; 
o Machos possuem o processo 
digitiforme mais curto na região 
posterior; 
o Ovos são de casca espessa e de 
coloração castanha clara (mais 
clara que o toxocara canis); 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Toxascaris leonina 
 Podem contaminar cães e 
gatos também → 
especificidade baixa de 
hospedeiros; 
 Geralmente são associados ao 
toxocara spp; 
 Semelhante ao canis; 
 Morfologia: 
o Boca trilabiada; 
o Asas cervicais estreitas; 
o Diferença para o toxocara canis: 
observação do útero e se possuí 
a presença de ovos, pois os ovos 
possuem uma coloração clara; 
 
Toxocara vitulorum ( neoascaris vitulorum) 
 Hospedeiros: bovinos e bubalinos; 
 Localização: 
o Adultos: intestino delgado; 
o Larva: migração somática; 
 Morfologia: 
o Boca trilabiada; 
o Cabeça é mais estreita do que o 
corpo; 
o Ovos com casca espessa (de 2 a 3 
camadas de albumina formando 
essa casca); 
 
 
Ciclo geral dos toxocaras 
Umhospedeiro é infectado com a sua 
espécie de toxocara. Os adultos se reproduzem e 
iniciam a postura dos ovos no intestino delgado. 
Os ovos são eliminados com a mórula central 
e após o embrionamento, teremos uma larva 
no interior desse ovo. Com a larva, esse ovo se 
torna infectante e pode ser ingerido diretamente 
pelo seu hospedeiro ou por hospedeiros 
paratênicos (nesses casos, o rato). 
 Ao ser ingerido, a casca do ovo é digerida 
e a larva é liberada. Com isso, a larva faz a sua 
migração somática (também chamada de ciclo de 
loss) e no final chega na glote, é deglutida e no 
intestino delgado se transforma em sua forma 
adulta, se reproduzindo e reiniciando o ciclo. 
 Existem também a possibilidade de 
transmissão via transmamária caso uma fêmea 
esteja infectada. Essas larvas que fazem a 
migração, também irão passar pelo leite e os 
filhotes que estão se amamentando, serão 
infectados. Nos filhotes não ocorrerá a 
migração tecidual, pois ela já aconteceu na 
fêmea que estava amamentando. 
 Uma transmissão via transplacentária 
pode ocorrer apenas nos toxocara canis. Essa 
via faz com que os filhotes já nasçam 
infectados. 
 Nos adultos, as larvas podem ser 
bombeadas para diferentes partes do corpo, onde 
irão permanecer em hipobiose (hibernação) por 
muitos anos. Nos cães, essa larva pode ser 
reativada com a gestação, em razão da baixa da 
imunidade. 
Zoonose – toxocara canis 
 Larva migrans visceral; 
 Com a ingestão dos ovos, a larva é 
liberada, como ela não está no seu 
hospedeiro preferencial, ela acaba se 
perdendo em diversas partes do corpo, 
podendo se alojar no fígado, sistema 
nervoso central e globo ocular.

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