Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Professor: Naylene Carvalho Sales da Silva Curso: Medicina Veterinária Disciplina: Parasitologia Veterinária Turma: B Aluno: Josialisson Martins Costa Mapa conceitual Faça um mapa conceitual descrevendo itens como o nome da espécie, hospedeiros, duas características morfológicas e ciclo biológico (esquematizado) dos parasitos abaixo: Obs: Vejam todos os parasitos nos slides. 1. Ordem Strongylida 1.1. Toxocara 1.3. Ascaris suum 1.4. Ascaridia 2. Ordem Oxyurida 2.1. Oxyuris 3. Ordem Strongylida 3.1. Haemonchus 3.2. Trichostrongylus 3.3. Strongylus 3.4. Ancylostoma 4. Ordem Spirurida 4.1. Habronema 4.2. Dirofilaria Faculdade Uninassau 1. Ordem Strongylida 1.1. Toxocara Toxocara Zoonose: larva migrans visceral no homem. Hospedeiro: cães. Grande verme de coloração creme de até 18 cm de comprimento. Fêmea maior que o macho. Ovo de coloração castanho escuro Tem casca espessa. Transmissão (1) Migração transplacentária: Larva atinge o intestino delgado após migração traqueal e deglutição. (2) Se os filhotes são infectados pela ingestão do ovo com L2, a larva fará a migração traqueal. (3)Migração transmamária: Não há migração traqueal, as larvas ingeridas desenvolvem-se direto para adultos no intestino (4) Cães acima de 6 meses de idade, podem se infectar pela ingestão direta dos ovos – neste caso a maioria das larvas fazem a migração somática via circulação periférica. Importante para as transmissões transplacentária e transmamária. Transmissão direta – ingestão de ovos infectantes • Transmissão por hospedeiro paratênico – predação de roedores. 1.3. Ascaris suum Ascaris SUUM Localização: Intestino delgado de suíno. A via de transmissão mais importante é a ingestão de ovos infectantes presentes no solo contaminado ou aderidos nas mamas de porcas (ciclo direto) É o maior nematódeo parasita de suínos do intestino delgado. • Distribuição: cosmopolita • Ocorrência sazonal. Frequente em regiões tropicais e subtropicais • Prejuízo econômico para leitões. Aos 4 meses de idade os animais tornam-se resistentes ao Ascaris • Localização: • Adulto: intestino delgado • Larva: migração fígado, pulmão, intestino. Vida adulta Fêmeas medem de 20 a 40 cm e após a cópula põem ovos que são eliminados pelas fezes. • Uma fêmea põe em média 200.000 ovos/dia. • Dentro do ovo: larva se desenvolve até L3 que é infectante. Ciclo biológico: • Eclosão dos ovos no estômago e intestino delgado • L2 penetra pela mucosa do ceco ou cólon e migra através do sistema porta para o fígado. • L3 migra do fígado para pulmões via sistema venoso, coração direito e artérias pulmonares • nos pulmões rompem os alvéolos pulmonares e migram para faringe onde são deglutidas. • No intestino delgado sofrem 2 mudas, originando adultos jovens. Ciclo biológico: Eliminação de ovos para o ambiente • Desenvolvimento de L2 dentro do ovo • Minhocas e besouros (hospedeiros paratênicos) podem ingerir os ovos embrionados (L2 eclode e permanece no tecido do hospedeiro paratênico) • Infecção pela ingestão de ovos ou hospedeiros paratênicos. 1.4. Ascaridia Ascaridia infecção pelo Ascaris lumbricoides, um verme parasitário conhecido popularmente como lombriga. Esses são vermes considerados macroparasitários, pois podem ser vistos a olho nu e que normalmente se alojam no intestino do paciente. Quando adultos, esses vermes podem chegar em um tamanho entre 15 e 35 centímetros. De diâmetro, essas lombrigas possuem de 0,25cm a 0,5cm. Nos hospedeiros (nesse caso, os humanos), elas podem viver entre 1 e 2 anos. Ao chegar no intestino, as larvas passam por um processo de maturação até chegar a esse tamanho, o que pode levar de 2 a 3 meses. Quando adultas, as fêmeas produzem ovos em uma quantidade abundante, podendo chegar até a 200 mil ovos ao dia. Eles são excretados nas fezes e são um risco de infecção para outras pessoas quando entram em contato com o solo, água ou alimentos. 2. Ordem Oxyurida 2.1. Oxyuris Oxyuris Hospedeiros: equinos e asininos • Localização: ceco, cólon e reto • Distribuição: mundial Fêmeas adultas são de coloração branca de até 15 cm de comprimento, com caudas pontiagudas (Oxyuris = cauda pontiaguda) • A vulva é situada anteriormente. • Longevidade: 6 meses • Machos medem de 9 a 12 mm de comprimento • Apresentam asas caudais e um único espiculo em forma de alfinete Morfologia: Esôfago musculoso • Bulbo esofágico posterior nítido. • Ovos – morfologia ovóide, amarelados, levemente achatados em um lado, com um tampão mucóide em uma extremidade, são operculados. Vermes adultos na luz do ceco e cólon onde se alimentam do conteúdo intestinal. Ciclo biológico Após a oviposição as fêmeas morrem. •No ambiente a larva no interior do ovo se desenvolve até L3 (ocorre em 4 a 5 dias). Estes grumos de ovos constituem de um fluido cinza-amarelado gelatinoso e podem conter de 8000 a 60.000 ovos. • Dentre 4 a 5 dias há o desenvolvimento da larva no interior do ovo. Infecção dos eqüinos: ingestão de água e alimentos contendo pelo ovo com L3. • Após a ingestão dos ovos eclosão do ovo no intestino delgado − larvas penetram nas criptas intestinais do ceco e do cólon onde mudam para L4. Se alimentam da mucosa. Fêmeas fecundadas migram para o reto, projetam sua extremidade anterior para fora do esfíncter anal, depositam seus ovos que ficam aglutinados por uma substância gelatinosa. A substância cinzenta seca racha e se destaca da pele como flocos • Estes flocos contendo muitos ovos infectantes aderem-se à cercas, bebedouros, paredes e etc... Ato de coçar auxilia na disseminação dos ovos 3. Ordem Strongylida 3.1. Haemonchus Haemonchus Vida livre. Esta fase inicia-se com a liberação dos ovos no ambiente (pasto) juntamente com as fezes e, quando em condições ambientais favoráveis, estes ovos eclodem. Após a ingestão das larvas, estas evoluem no tubo digestivo para a fase adulta, passando a mover-se livremente pela superfície da mucosa. As larvas do 3º estágio são eficazes. Eles migram para a pastagem para serem comidos por um animal. 1º Estágio da larva 2º Estágio da larva 3º Estágio da larva. Larvas do terceiro estágio migram do esterco para o pasto. Larvas se desenvolvem em vermes adultos no trato gastrointestinal do animal. Hospedeiro 3.2. Trichostrongylus Trichostrongylus Hospedeiro Definitivo caprinos, bovinos e equídeos. equídeos Ruminantes com vermes adultosno trato gastrointestinal. Ovo na fase mórula eliminado nas fezes, –Ovo contendo a larva do primeiro estágio (L1), - L1 Rabditóide Eclodida. – L2 Rabditóide Fêmeas: 4-8mm e machos: 3-6mm, pequenos e capiliformes; Não possuem cápsula bucal aparente; Possuem suco excretor na região esofágica; Possuem espículos desiguais; Fêmea tem cauda que afina abruptamente, sem apêndice vulvar, ovos enfileirados. L3 Filarióide Infectante no ambiente, Aloja-se no abomaso tanto de ruminantes domésticos quanto silvestres. 3.3. Strongylus Strongylus Hospedeiro definitivo. L1 No solo, L2 No solo. Fêmeas: 20-24mm e machos 14-16mm; Coloração vermelho-escura, encontrados facilmente na mucosa intestinal Adultos hematófagos Cápsula bucal bem desenvolvida e oval, dois dentes arredondados em formato de orelha Machos com bolsa copuladora bem desenvolvida e dois espículos Fêmeas com afilamento no final do seu corpo Ovos ovais, casca fina. L3 No solo L3 é ingerida L3 Vai para o intestino delgado. Vai para o intestino grosso, migra para a artéria mesentérica anterior. Passam para L4 e L5 formando nódulos e produzindo lesões. 3.4. Ancylostoma Ancylostoma Hospedeiro definitivo: cão e gato. - As larvas entram no hospedeiro por ingestão ou cavando através da pele. No caso da infecção por via oral, as L3 ingeridas, penetram na mucosa da boca do animal. Após a infecção, as L3 ganham a circulação sanguínea de retorno seguindo diretamente para os pulmões, na região da 18 traqueia e dos brônquios transformam-se em L4, ascendem pela traqueia até a região da glote sendo deglutidas e direcionadas para o intestino delgado local onde ocorrerá a muda para L5 e posteriormente para adultos (machos e fêmeas) Liberação de ovos no ambiente através das fezes. Em condições ambientais favoráveis de temperatura, umidade relativa e oxigenação, por volta de 24 a 48 horas, ocorre o embrionamento e a eclosão da larva de primeiro estágio. Ingestão: Através de alimentos ou água contaminados. A maioria das larvas ingere geralmente ingere no intestino onde amadurece e permanece - Fêmeas: 15-20mm e machos 12mm; Coloração cinza avermelhada Adultos hematófagos Cápsula bucal subglobular grande, com três pares de dentes marginais, um par de dentes localizados ventrolateralmente e um canal dorsal Esôfago claviforme e bem musculoso Machos com bolsa copuladora bem desenvolvida Ovos tem formato de barril. -Em cadelas após a primo-infecção, parte das larvas em estágio de L3 que chega aos pulmões não muda para L4, e na forma de L3 mesmo migra através da grande circulação para a musculatura esquelética permanecendo em estado de latência. Em situações de estresse como cio, gestação, lactação pode ocorrer a reativação das larvas L3 por conta da queda de imunidade do animal, e essas larvas retornam para circulação sanguínea, podendo passar para fetos por via transplacentária e também pelo colostro e leite pela via transmamária. 4. Ordem Spirurida 4.1. Habronema Habronema Hospedeiro definitivo: mosca de estábulo. Ovos eclodem e liberam larvas L1 Larvas de moscas ingerem L1 – Larvas do nematoide mudam para L2 – Mosca adulta emerge da pupa e carrega L3 Larvas do nematoide são liberadas após digestão da mosca Larvas da moscas formam pupas no solo e L2. sofrem mudanças para L3. Fêmeas: 25 a 30 cm e machos 12 a 20 cm; Nematoides finos e longos, de coloração esbranquiçada Extremidade anterior arredondada. Macho: extremidade posterior em espiral frouxa, típica dos filarídeos. Moscas depositam larvas nos lábios, olhos, feridas ou podem elas mesmas serem ingeridas 4.2. Dirofilaria Dirofilaria O mosquito contagia um cão sadio ao pica- lo. Sua forma larvar penetra no organismo do cão quando este é picado por mosquitos que já picaram um cão infectado. As microfilarias evoluem para larvas infectantes dentro do mosquito. - A larva desenvolve-se e aloja-se na região entre o átrio direito e a veia cava do coração. - Quando um cão doente é picado por um mosquito, o mosquito contrai as microfilarias presentes no sangue - No estado adulto, o parasita alcança cerca de 30 cm de tamanho e, após 7 a 8 meses da infecção, já podemos encontrar microfilárias circulantes no sangue. Fêmeas: 25 a 30 cm e machos 12 a 20 cm; Nematoides finos e longos, de coloração esbranquiçada Extremidade anterior arredondada. Macho: extremidade posterior em espiral frouxa, típica dos filarídeos. Hospedeiro definitivo: cão.
Compartilhar