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Apostila depn 2020 Demonstração (1)

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DEPEN 
 
Departamento 
Penitenciário Nacional 
 
AGENTE FEDERAL DE 
EXECUÇÃO PENAL 
 
(Nível médio) 
 
Teoria esquematizada, dicas e questões de provas CESPE/CEBRASPE. 
 
APOSTILA DE DEMONSTRAÇÃO 
 
LÍNGUA PORTUGUESA 
Prof. Augusto Sá 
 
ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO 
Prof. Valdeci Cunha 
 
RACIOCÍNIO LÓGICO 
Prof. Oscar Queiroz 
 
INFORMÁTICA 
Nestor Dias 
 
ATUALIDADES 
Prof. Ávila Regadas 
 
DIREITO CONSTITUCIONAL 
Prof. Valdeci Cunha 
 
DIREITO ADMINISTRATIVO 
Walber Siqueira 
DIREITO PENAL 
 Vanques de Melo 
 
DIREITO PROCESSUAL PENAL 
Vanques de Melo 
 
DIREITOS HUMANOS E PARTICIPAÇÃO 
SOCIAL 
Valdeci Cunha 
 
LEGISLAÇÃO ESPECIAL 
Vanques de Melo 
 
EXECUÇÃO PENAL 
Vanques de Melo 
 
DEPARTAMENTO PENITENCIÁRIO 
NACIONAL 
Vanques de Melo 
CADERNO DE PROVAS ANTERIORES 
 
 
2020 
 
Copyright 2020 – DIN.CE Edções Ténicas. 
 
Todos os direitos reservados e protegidos pela Lei nº 9.610/98. 
Proibida a reprodução total ou parcial, por qualquer meio, sem autorização expressa e por escrito dos 
autores e da editora. 
 
AGENTE FEDERAL DE EXECUÇÃO PENAL – 1.134p. 
 
Capa: 
Irisena 
Diagramação: 
Irisena 
Ilustração: 
Irisena 
Impressão: 
Gráfica DIN.CE 
Editoração Gráfica: 
Arisson 
Acabamento: 
Antônio / Jailson 
Revisão: 
Autores 
Supervisão editorial: 
Vanques de Melo 
_______________________ 
NOTA DA EDITORA: LEIA COM ATENÇÃO 
As informações e opiniões apresentadas nesta apostila são de inteira 
responsabilidade dos autores e/ou organizadores das respectivas matérias. 
A Editora DIN.CE se responsabiliza apenas pelos vícios do produto no que se refere 
à sua edição, considerando a impressão e apresentação. Vícios de atualização, revisão 
ou opiniões são de responsabilidade do(s) autor(res) ou organizador(res), respondendo 
este(s) pelas sanções previstas na lei. 
Ressalta-se, ainda, que o conteúdo apresentado nesta apostila tem como objetivo 
auxiliar ao candidato na preparação ao cargo almejado. Todo o seu conteúdo é abordado 
de forma objetiva e resumido, o que nem sempre é suficiente para lograr o êxito almejado, 
qual seja, a aprovação. Sendo assim, sugerimos ao candidato que, na medida do 
possível, busque outras fontes de consulta. 
No mais, em decorrência do pouco tempo para a realização da prova, possíveis 
erros de digitação ou de atualização possam ter ocorridos, isto se dá em decorrência da 
impossibilidade de uma revisão mais criteriosa, visto que tal serviço demandaria uma 
média de 30 dias para ser concluído. 
Assim, a editora disponibilizará em seu site www.editoradince.com.br, aba 
“Apostilas (Atualizações)” possiveis correções e/ou atualizações. 
No que diz respeito algumas disciplinas constarem exclusivamente no CD, isso 
se justifica tendo em vista trata-se de conteúdos basbante amplo e coloca-las na apostila 
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Prof. Augusto Sá 
Prof. Augusto César 
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Prof. Janilson Santos 
Prof. Joanilson Jr. 
Prof. Nestor Dia. 
Prof. Valdeci Cunha 
Prof. Walber Siqueira 
 
Tens tu fé? Tem-na em ti mesmo diante de Deus. Bem-aventurado aquele que não 
se condena a si mesmo naquilo que aprova. (Romanos 14) 
Bem aventura o homem que não anda segundo o caminho dos ímpios, nem se 
detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. 
Antes tem o seu prazer na lei do SENHOR, e na sua lei medita de dia e de noite. 
(Salmo, 1.2 e 2) 
Por isso vos digo que todas as coisas que pedires, orando, crede receber e tê-las-ei 
(Marcos, 11.24) 
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LÍNGUA PORTUGUESA 1 
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LÍNGUA PORTUGUESA 
Contem dicas e provas do CESPE comentadas 
Prof. Augusto Sá 
Licenciatura Plena em língua Portuguesa e Inglesa. 
augustosa@hotmail.com 
 
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: 
1 Compreensão e interpretação de textos de gêneros 
variados. ..................................................................... 1 
2 Reconhecimento de tipos e gêneros textuais ............... 25 
3 Domínio da ortografia oficial. ....................................... 41 
3.1 Emprego das letras............................................. 41 
3.2 Emprego da acentuação gráfica. ........................ 34 
4 Domínio dos mecanismos de coesão textual. ............. 33 
4.1 Emprego de elementos de referenciação, 
substituição e repetição, de conectores e outros 
elementos de sequenciação textual. ................... 43 
4.2 Emprego/correlação de tempos e modos verbais 53 
5 Domínio da estrutura morfossintática do período. ....... 51 
5.1 Relações de coordenação entre orações e entre 
termos da oração. ............................................... 65 
5.2 Relações de subordinação entre orações e entre 
termos da oração. ............................................... 67 
5.3 Emprego dos sinais de pontuação. .................... 88 
5.4 Concordância verbal e nominal. ......................... 79 
5.5 Emprego do sinal indicativo de crase. ................ 76 
5.6 Colocação dos pronomes átonos ....................... 48 
6 Reescritura de frases e parágrafos do texto. .............. 25 
6.1 Substituição de palavras ou de trechos de texto . 25 
6.2 Retextualização de diferentes gêneros e níveis de 
formalidade. ......................................................... 27 
7 Correspondência oficial (conforme Manual de Redação 
da Presidência da República). 7.1 Adequação da 
linguagem ao tipo de documento. 7.2 Adequação do 
formato do texto ao gênero. ....................................... 96 
IMPORTANTE!!! NÃO DEIXE DE LER! 
Concursando, comece os seus estudos 
resolvendo algumas provas da CESPE. Elas foram 
comentadas item por item de cada questão. Esses 
comentários são o direcionamento de que você 
precisa para conseguir resolver as outras questões 
dessa organizadora. 
Boa sorte. 
Prof. Augusto Sá 
P. S. Qualquer dúvida: augustosa@hotmail.com 
 
INTERPRETAÇÃO DE TEXTO 
As questões do CESPE-UNB de interpretação de 
textos, em sua maioria, são simples. Há três grupos 
básicos de questões: as de referência, as de inferência 
e as de reescrituras. 
As de referência são simples de resolver: basta 
uma leitura atenta do cotexto para se saber onde se 
localiza o referente. Quanto à questão de ter que se 
determinar se houve anáfora (nela, oreferente está antes) 
e/ou catáfora (nela, o referente está depois) não há uma 
requisição tão frequente desses pormenores. Às vezes, 
há itens, ou alternativas que requisitam tal especificação. 
As questões de inferências se limitam na maior 
parte das vezes a simplesmente serem reescrituras de 
momentos do texto, ou de uma dada passagem do texto. 
Nessa hora, é muito mais necessário atenção à leitura do 
que o texto disse, para ver se é possível admitir tal 
possibilidade de reedição do texto. Pouquíssimas são as 
questões que, de fato, sejam de fato para se inferir algo. 
Lembrando que inferir não é reescrever, mas sim saber o 
que avaliar o que tal passagem do texto tem como pré-
argumento a permitir que tal afirmação seja veiculada, ou 
avaliar se tal argumento é uma decorrência possível de 
ser afirmada tão somente em função do contexto. 
As questões de reescrituras interpretativas são 
questões que tratam de brincar com as noções de 
paráfrases (reescrever), perífrases (reescrever ampliando 
o volume de texto) e resumos (reescrever diminuindo o 
volume de texto), nada além disso. Nessa hora, há muito 
mais uma reedição do texto utilizando sinônimos e/ou 
antônimos e expressões equivalentes ou não, para que 
você confira se é ou não aquilo mesmo que editado no 
original. Mas, a propósito, nem a definição desses três 
itens são necessárias. A banca apresenta essas questões 
na maior parte dos casos junto a questões que seriam as 
de ―inferências‖, mas na verdade são de meras 
reescrituras. Então, o recado é voltar ao texto 
atentamente e conferir o que foi efetivamente dito. Não 
viagem na maionese, pensando mil coisas. Não façam 
isso. 
Antônio Carlos Alves, 
http://wordpress.concurseirosolitario.com.br/dicas 
 
PROVAS /SEGRE/CESPE/2013 
Texto para as questões de 1 a 4 
1 Quando meus amigos e colegas viram meu nome na lista 
de aprovados no vestibular para Letras, todos me fizeram 
a mesma pergunta: ―Mas você vai ser professor?‖ A 
pergunta, 
4 embora bem-intencionada, não era feita como quem 
soubesse que há, na área, muitas ramificações e 
profissões possíveis (que eu poderia não ser professor e, 
sim, pesquisador, revisor, 
7 tradutor), mas, sim, como quem me pergunta se eu iria 
mesmo colocar a cabeça dentro da boca de um leão. De 
certa forma, é assim que é ser professor no Brasil, 
10 conforme aprendi anos mais tarde, no meu primeiro 
concurso, pleiteando uma vaga no município. A prática 
me ensinou definitivamente o que era sugerido naquela 
pergunta dos meus 
13 amigos: o salário não é bom, a rotina é cansativa, as 
reuniões pedagógicas são constantes, a necessidade de 
atualizar-se é diária e a docência, a relação com os 
alunos, é impactante. 
16 Isso se dá especialmente quando lidamos com alunos 
problemáticos. Não entrei na faculdade com grandes 
ilusões, mas 
19 também não estava preparado por ela no meu primeiro dia 
à frente de uma sala de aula, com trinta alunos já 
decididos a me rejeitar. Tornei-me professor muito depois 
de receber o 
22 diploma com a habilitação. Acho que posso dizer que fui 
lapidado com a prática e que ainda tenho muito pela 
frente, pois só faz quatro anos desde aquele primeiro dia. 
25 Porém já tenho as minhas certezas: ser professor poderia 
ser muito mais confortável, poderia ser muito menos 
estafante, mas vale todos os momentos. E isso aprendi 
no dia 
28 da minha estreia: já lá conheci a incrível sensação de 
passar conhecimento útil para alguém e ver que essas 
novas informações foram apreendidas. 
mailto:augustosa@hotmail.com
mailto:augustosa@hotmail.com
http://wordpress.concurseirosolitario.com.br/dicas
2 LÍNGUA PORTUGUESA 
www.editoradince.com.br Acesse e veja se há novidades a respeito deste material 
31 Então, sim, eu escolhi ser professor. É mesmo 
comparável a colocar a cabeça dentro da boca de um 
leão ou a qualquer outra coisa que os outros julgam 
louca, mas não 
34 fazem ideia da emoção que causa. Escolhi ser professor e 
escolho diariamente colocar-me nessa posição 
desvalorizada, mal paga, cansativa, mas 
recompensadora como poucas outras 
37 profissões são capazes de possibilitar. 
André da Cunha. Mas você vai ser professor? In: Revista Língua 
Portuguesa, n.º 39, Escala Educacional, 2012 (com adaptações). 
01. Acerca das relações de sentido estabelecidas no texto 
e de aspectos gramaticais, assinale a opção correta. 
A Seria introduzido erro de concordância no texto, se a 
forma verbal ―fazem‖ (R.34) fosse substituída por faz. 
B O trecho ―que os outros julgam louca‖ (R.33) constitui 
uma oração coordenada. 
C Os pronomes ―mesma‖ (R.3) e ―mesmo‖ (R.7) exercem 
a mesma função sintática. 
D As relações de sentido e a correção gramatical do texto 
seriam mantidas, se o trecho ―É mesmo comparável‖ 
(R.31-32) fosse substituído por: O mesmo é 
comparável. 
E A correção gramatical do texto seria mantida caso o 
termo ―Então‖ (R.31) fosse substituído por Agora. 
 
TEXTO EXCLUÍDO – DISPONÍVEL 
SOMENTE NA APOSTILA COMPLETA 
 
 
Gabarito: 
 
PROVAS CESPE 
POLÍCIA FEDERAL/AGENTE/CESPE/2012 
1 Dizem que Karl Marx descobriu o inconsciente três décadas 
antes de Freud. Se a afirmação não é rigorosamente 
exata, não deixa de fazer sentido, uma vez que Marx, em 
4 O Capital, no capítulo sobre o fetiche da mercadoria, 
estabelece dois parâmetros conceituais imprescindíveis 
para explicar a transformação que o capitalismo produziu 
na 
7 subjetividade. São eles os conceitos de fetichismo e de 
alienação, ambos tributários da descoberta da mais-valia 
— ou do inconsciente, como queiram. 
10 A rigor, não há grande diferença entre o emprego dessas 
duas palavras na psicanálise e no materialismo histórico. 
Em Freud, o fetiche organiza a gestão perversa do desejo 
13 sexual e, de forma menos evidente, de todo desejo 
humano; já a alienação não passa de efeito da divisão do 
sujeito, ou seja, da existência do inconsciente. Em Marx, 
o fetiche da 
16 mercadoria, fruto da expropriação alienada do trabalho, 
tem um papel decisivo na produção ―inconsciente‖ da 
mais-valia. O sujeito das duas teorias é um só: aquele 
que sofre e se indaga 
19 sobre a origem inconsciente de seus sintomas é o mesmo 
que desconhece, por efeito dessa mesma inconsciência, 
que o poder encantatório das mercadorias é condição 
não de sua riqueza, 
22 mas de sua miséria material e espiritual. Se a sociedade 
em que vivemos se diz ―de mercado‖, é porque a 
mercadoria é o grande organizador do laço social. 
Maria Rita Kehl. 18 crônicas e mais algumas. São Paulo: 
Boitempo, 2011, p. 142 (com adaptações). 
Com relação às ideias desenvolvidas no texto acima e a 
seus aspectos gramaticais, julgue os itens 
subsequentes. 
1. Com correção gramatical, o período ―A rigor (...) 
histórico‖ (R.10-11) poderia, sem se contrariar a ideia 
original do texto, ser assim reescrito: Caso se proceda 
com rigor, a análise desses conceitos, verifica-se que 
não existe diferenças entre eles. 
2. A informação que inicia o texto é suficiente para se 
inferir que Freud conheceu a obra de Marx, mas o 
contrário não é verdadeiro, visto que esses 
pensadores não foram contemporâneos. 
3. A expressão ―dessas duas palavras‖ (R.11), como 
comprovam as ideias desenvolvidas no parágrafo em 
que ela ocorre, remete não aos dois vocábulos que 
imediatamente a precedem — ―mais-valia‖ (R.8) e 
―inconsciente‖ (R.9) —, mas, sim, a ―fetichismo‖ (R.7) 
e ―alienação‖ (R.8). 
4. Depreende-se da argumentação apresentada que a 
autora do texto, ao aproximar conceitos presentes nos 
estudos de Marx e de Freud, busca demonstrar que, 
nas sociedades ―de mercado‖, a ―divisão do sujeito‖ 
(R.14) se processa de forma análoga na subjetividade 
dos indivíduos e na relação de trabalho. 
COMENTÁRIOS: 
1. Resposta: Errada 
Não proposta da troca há um erro de concordância, o sujeito 
do verbo existir é DIFERENÇAS, portanto deveria se escrever 
EXISTEM. 
2. Resposta: Errada 
O texto em momento algum faz menção ao fato de Freud ter 
lido O CAPITAL de Marx.3. Resposta: Certa 
Pois a autora retoma essas duas palavras, respectivamente, 
nas linhas 12 e 14. 
4. Resposta: Errada 
Pois a divisão do sujeito é apresentada em Freud e em Marx 
o sujeito é o um só. 
 
Texto 
1 Imagine que um poder absoluto ou um texto sagrado 
declarem que quem roubar ou assaltar será enforcado 
(ou terá a mão cortada). Nesse caso, puxar a corda, afiar 
a faca ou 
4 assistir à execução seria simples, pois a responsabilidade 
moral do veredicto não estaria conosco. Nas sociedades 
tradicionais, em que a punição é decidida por uma 
autoridade superior a 
7 todos, as execuções podem ser públicas: a coletividade 
festeja o soberano que se encarregou da justiça — que 
alívio! A coisa é mais complicada na modernidade, em 
que 
10 os cidadãos comuns (como você e eu) são a fonte de toda 
autoridade jurídica e moral. Hoje, no mundo ocidental, se 
alguém é executado, o braço que mata é, em última 
13 instância, o dos cidadãos — o nosso. Mesmo que o 
condenado seja indiscutivelmente culpado, pairam mil 
dúvidas. Matar um condenado à morte não é mais uma 
festa, pois é difícil celebrar 
16 o triunfo de uma moral tecida de perplexidade. As 
execuções acontecem em lugares fechados, diante de 
poucas testemunhas: há uma espécie de vergonha. Essa 
discrição é apresentada 
19 como um progresso: os povos civilizados não executam 
seus condenados nas praças. Mas o dito progresso é, de 
fato, um corolário da incerteza ética de nossa cultura. 
 22 Reprimimos em nós desejos e fantasias que nos parecem 
ameaçar o convívio social. Logo, frustrados, zelamos pela 
LÍNGUA PORTUGUESA 3 
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prisão daqueles que não se impõem as mesmas 
renúncias. 
25 Mas a coisa muda quando a pena é radical, pois há o 
risco de que a morte do culpado sirva para nos dar a 
ilusão de liquidar, com ela, o que há de pior em nós. 
Nesse caso, a execução do 
28 condenado é usada para limpar nossa alma. Em geral, a 
justiça sumária é isto: uma pressa em suprimir desejos 
inconfessáveis de quem faz justiça. Como psicanalista, 
apenas gostaria que a 
31 morte dos culpados não servisse para exorcizar nossas 
piores fantasias — isso, sobretudo, porque o exorcismo 
seria ilusório. Contudo é possível que haja crimes 
hediondos nos quais não 
34 reconhecemos nada de nossos desejos reprimidos. 
Contardo Calligaris. 
Terra de ninguém – 101 crônicas. São Paulo: Publifolha, 
2004, p. 94-6 (com adaptações). 
Com referência às ideias e aos aspectos linguísticos do 
texto acima, julgue os itens de 5 a 11. 
5. Suprimindo-se o emprego de termos característicos da 
linguagem informal, como o da palavra ―coisa‖ (R.9) e 
o do trecho ―(como você e eu)‖ (R.10), o primeiro 
período do segundo parágrafo poderia ser reescrito, 
com correção gramatical, da seguinte forma: Essa 
prática social apresenta-se mais complexa na 
modernidade, onde a autoridade jurídica e moral 
submete-se à opinião pública. 
6. No período ―Nesse caso (...) estaria conosco‖ (R.3-5), 
como o conector ―ou‖ está empregado com sentido 
aditivo, e não, de exclusão, a forma verbal do 
predicado ―seria simples‖ poderia, conforme faculta a 
prescrição gramatical, ter sido flexionada na terceira 
pessoa do plural: seriam. 
7. De acordo com o texto, nas sociedades tradicionais, os 
cidadãos sentem-se aliviados sempre que um 
soberano decide infligir a pena de morte a um infrator 
porque se livram das ameaças de quem desrespeita a 
moral que rege o convívio social, como evidencia o 
emprego da interjeição ―que alívio!‖ (R.8). 
8. Mantendo-se a correção gramatical e a coerência do 
texto, a oração ―se alguém é executado‖ (R.12), que 
expressa uma hipótese, poderia ser escrita como 
caso se execute alguém, mas não, como se caso 
alguém se execute. 
9. O termo ―Essa discrição‖ (R.18) refere-se apenas ao 
que está expresso na primeira oração do período que 
o antecede. 
10. Na condição de psicanalista, o autor do texto adverte 
que a punição de infratores das leis é uma forma de 
os indivíduos expurgarem seus desejos 
inconfessáveis, ressalvando, no entanto, que, quando 
se trata de crime hediondo, tal não se aplica. 
11. Na linha 24, considerando-se a dupla regência do 
verbo impor e a presença do pronome ―mesmas‖, 
seria facultado o emprego do acento indicativo de 
crase na palavra ―as‖ da expressão ―as mesmas 
renúncias‖. 
COMENTÁRIOS: 
5. Resposta: Certa 
Inclusive daria um tom mais formal ao texto. 
6. Resposta: Errada 
O sujeito de SERIA são 3 orações: puxar a corda, afiar a 
faca e assistir à execução o que exige o verbo no singular. 
7. Resposta: Errada 
Pois a expressão QUE ALÍVIO refere-se ao fato de o 
soberano se encarregar da justiça, ele é o executor, e não ao 
sentimento de segurança. 
8. Resposta: Certa 
SE ALGUÉM É EXECUTADO está na voz passiva 
analítica com a conjunção SE, e a proposta CASO SE 
EXECUTE está na passiva sintética com a conjunção CASO e o 
SE é pronome apassivador, e a segunda proposta da afirmativa 
SE CASO ALGUÉM SE EXECUTE está na voz reflexiva o que 
comprometeria a coerência textual. 
9. Resposta: Correta 
O período que o antecede é AS EXECUÇÕES 
ACONTECEM EM LUGARES FECHADOS, DIANTE DE 
POUCAS PESSOAS: HÁ UMA ESÉCIE DE VERGONHA, e 
ESSA DISCRIÇÃO refere-se apenas à primeira oração: AS 
EXECUÇÕES ACONTECEM EM LUGARES FECHADOS, 
DIANTE DE POUCAS PESSOAS. 
10. Resposta: Errada 
O texto diz É POSSÍVEL QUE HAJA CRIMES 
HEDIONDOS… determinando uma hipótese. 
11. Resposta: Errada 
Pois AS MESMAS RENÚNCIAS é o sujeito do verbo 
impor. 
 
 
Com base no poema acima, julgue os itens subsequentes 
12. Considerando-se as relações entre os termos da 
oração, verifica-se ambiguidade no emprego do 
adjetivo ―pensativos‖ (v. 40), visto que ele pode referir-
se tanto ao termo ―vossos mortos‖ (v.38) quanto ao 
núcleo nominal ―olhos‖ (v.40). 
13. No poema, que apresenta uma denúncia de atos de 
abuso de poder, foram utilizados os seguintes 
recursos que permitem que a poeta se dirija 
diretamente a um interlocutor: emprego de vocativo 
nos versos 1, 9 e 33 e de verbos na segunda pessoa 
do plural, todos no imperativo afirmativo. 
14. O emprego do pronome possessivo em ―seus 
rutilantes vestidos‖ (v.12) evidencia que essa 
expressão corresponde à vestimenta usada por 
autoridades em eventos solenes. 
15. No verso 23, a forma verbal ―nascidas‖, apesar de 
referir-se a todas as expressões nominais que a 
antecedem, concorda apenas com a mais próxima, 
conforme faculta regra de concordância nominal. 
16. Os trechos ―Por sentenças, por decretos‖ (v.29) e ―Por 
fictícia autoridade, vãs razões, falsos motivos‖ (v.35-
4 LÍNGUA PORTUGUESA 
www.editoradince.com.br Acesse e veja se há novidades a respeito deste material 
36) exercem função adverbial nas orações a que 
pertencem e ambos denotam o meio empregado na 
ação representada pelo verbo a que se referem. 
COMENTÁRIOS: 
12. Resposta: Errada 
Pois PENSATIVOS na posição em que se encontra na 
oração só pode se referir a OLHOS. 
13. Resposta: Certa 
Se considerarmos que a expressão TODOS na afirmativa 
refira-se apenas aos seguintes verbos: LEVANTAI-VOS, SAÍ, 
VEDE E CONSIDERAI. 
Resposta: Errada 
Se considerarmos que a expressão TODOS se referir a todos 
os verbos do poema. 
14. Resposta: Errada 
Pois são as autoridades que são SOLENES. 
15. Resposta: Correta 
Pois se refere à MASMORRAS, FORTALEZAS, PESO E 
SEPULTURAS. 
16. Resposta: Correta 
Pois os elementos destacados pela afirmativa também 
podem ser entendidos como meio com relação à modificação do 
verbo. 
 
SEGRE/CESPE/2013 
Texto para as questões de 1 a 4 
1 Quando meus amigos e colegas viram meu nome na lista 
de aprovados no vestibular para Letras, todos me fizeram 
a mesma pergunta: ―Mas você vai ser professor?‖ A 
pergunta, 
4 embora bem-intencionada, não era feita como quem 
soubesse que há, na área, muitas ramificações e 
profissões possíveis (que eu poderia não ser professore, 
sim, pesquisador, revisor, 
7 tradutor), mas, sim, como quem me pergunta se eu iria 
mesmo colocar a cabeça dentro da boca de um leão. De 
certa forma, é assim que é ser professor no Brasil, 
10 conforme aprendi anos mais tarde, no meu primeiro 
concurso, pleiteando uma vaga no município. A prática 
me ensinou definitivamente o que era sugerido naquela 
pergunta dos meus 
13 amigos: o salário não é bom, a rotina é cansativa, as 
reuniões pedagógicas são constantes, a necessidade de 
atualizar-se é diária e a docência, a relação com os 
alunos, é impactante. 
16 Isso se dá especialmente quando lidamos com alunos 
problemáticos. Não entrei na faculdade com grandes 
ilusões, mas 
19 também não estava preparado por ela no meu primeiro dia 
à frente de uma sala de aula, com trinta alunos já 
decididos a me rejeitar. Tornei-me professor muito depois 
de receber o 
22 diploma com a habilitação. Acho que posso dizer que fui 
lapidado com a prática e que ainda tenho muito pela 
frente, pois só faz quatro anos desde aquele primeiro dia. 
25 Porém já tenho as minhas certezas: ser professor poderia 
ser muito mais confortável, poderia ser muito menos 
estafante, mas vale todos os momentos. E isso aprendi 
no dia 
28 da minha estreia: já lá conheci a incrível sensação de 
passar conhecimento útil para alguém e ver que essas 
novas informações foram apreendidas. 
31 Então, sim, eu escolhi ser professor. É mesmo 
comparável a colocar a cabeça dentro da boca de um 
leão ou a qualquer outra coisa que os outros julgam 
louca, mas não 
34 fazem ideia da emoção que causa. Escolhi ser professor e 
escolho diariamente colocar-me nessa posição 
desvalorizada, mal paga, cansativa, mas 
recompensadora como poucas outras 
37 profissões são capazes de possibilitar. 
André da Cunha. Mas você vai ser professor? In: Revista Língua 
Portuguesa, n.º 39, Escala Educacional, 2012 (com adaptações). 
01. Acerca das relações de sentido estabelecidas no texto 
e de aspectos gramaticais, assinale a opção correta. 
A Seria introduzido erro de concordância no texto, se a 
forma verbal ―fazem‖ (R.34) fosse substituída por faz. 
B O trecho ―que os outros julgam louca‖ (R.33) constitui 
uma oração coordenada. 
C Os pronomes ―mesma‖ (R.3) e ―mesmo‖ (R.7) exercem 
a mesma função sintática. 
D As relações de sentido e a correção gramatical do texto 
seriam mantidas, se o trecho ―É mesmo comparável‖ 
(R.31-32) fosse substituído por: O mesmo é 
comparável. 
E A correção gramatical do texto seria mantida caso o 
termo ―Então‖ (R.31) fosse substituído por Agora. 
 
02. Com base nas ideias desenvolvidas no texto, verifica-
se que o autor 
A justifica que a desvalorização e a baixa remuneração 
dos professores fizeram que a maioria deles decidisse 
ser professor que finge fazer seu trabalho. 
B partilha da ideia de que ser professor é encarar o 
desafio de ―colocar a cabeça dentro da boca de um 
leão‖. 
C apresenta um histórico da profissão de professor e dos 
desafios enfrentados por esse profissional em seu 
cotidiano. 
D sugere que o salário de professor é baixo porque a 
rotina docente é muito leve e as reuniões pedagógicas 
são escassas. 
E considera muito pouco gratificante a profissão de 
professor, mesmo considerando motivadora a 
atribuição de transmissão de informação útil a outras 
pessoas. 
 
03. Com referência a aspectos gramaticais do texto, 
assinale a opção correta. 
A A conjunção ―Porém‖ (R.25) estabelece relação de 
subordinação sintática entre o parágrafo que ela inicia 
e o anterior. 
B O sentido do texto não seria contrariado se, em lugar de 
―estafante‖ (R.27), tivesse sido empregado o adjetivo 
cansativo. 
C Se o termo ―bem-intencionada‖ (R.4) fosse substituído 
por bem-vinda, não haveria alteração do sentido 
original do texto. 
D Na linha 13, o sinal de dois-pontos introduz uma 
sequência de orações subordinadas adjetivas. 
E O termo ―também‖ (R.19) assume valor de negação, 
porque está antecedido da conjunção ―mas‖ (R.18). 
 
04. Mantém-se a correção gramatical do texto ao se 
substituir 
A ―há‖ (R.5) por existe. 
B ―muitas‖ (R.5) por bastante. 
C ―conforme‖ (R.10) por conquanto. 
D ―se dá‖ (R.16) por ocorre. 
E ―embora‖ (R.4) por contudo. 
 
05. Assinale a opção em que foram atendidas as regras 
de emprego ou de omissão do sinal indicativo de 
crase. 
A Devido a rachadura abaixo de uma das janelas, à frente 
da escola havia sido totalmente restaurada. 
LÍNGUA PORTUGUESA 5 
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B Naquela escola, o professor experimentou a incrível 
sensação de transmitir conhecimento útil à pessoas 
em formação. 
C A escolha de ser professor é comparável a ação de 
colocar a cabeça dentro da boca de um leão. 
D Com relação a constante necessidade de atualização, o 
professor manifestou seu desagrado ao diretor da 
escola. 
E Perguntaram àquela professora se ela iria mesmo 
colocar a cabeça dentro da boca de um leão. 
 
06. Assinale a opção em que foram empregados 
corretamente os sinais de pontuação. 
A As pessoas, que dão valor, apenas, ao lado material da 
vida, não sabem, o que de valor há na vida. 
B Propõem-se situações semelhantes às do cotidiano nas 
quais o estudante terá a experiência, próxima da 
realidade, com que irá deparar-se. 
C A riqueza de um povo se revela por sua cultura pois, 
por meio dela podem-se perceber os valores que 
fundamentam as práticas de uma comunidade. 
D Os artefatos produzidos, têm seu valor econômico, mas 
é preciso também, levar em consideração seu valor 
simbólico. 
E De fato, enfrentaremos uma situação constrangedora, 
que será difícil de ser contornada; contamos, pois, 
com a colaboração de todos para superarmos este 
desafio. 
 
Texto 
1 Quando, por exemplo, digo que utilizei uma linha de crédito 
de uma instituição ou que fiz uma compra parcelada, o 
meu estado emocional é muito diferente daquele que 
4 experimento ao dizer que contraí uma dívida em uma 
instituição financeira. Na primeira fala, enquadrei a 
situação como um ganho e, na outra, como uma perda. 
7 Quando nos encontramos em situações que são 
percebidas por nós como favoráveis e seguras, tendemos 
a relaxar e ficamos menos críticos e racionais, ao 
contrário do 
10 que ocorre em situações desconfortáveis e arriscadas, 
nas quais ficamos imediatamente mais cautelosos. Essa 
reação gerada pela nossa percepção pode ter 
implicações sérias na nossa 
13 conduta. Como, em geral, não gostamos e não sabemos 
lidar bem com perdas, tentamos evitá-las ou diminuí-las 
ao máximo. 
Adriana Spacca Olivares Rodopoulos. Internet: (com adaptações) 
07. No que concerne às ideias desenvolvidas no texto, 
assinale a opção correta. 
A Depreende-se do texto que, por meio da linguagem, 
expressamos não só nosso ponto de vista em relação 
a fatos, mas também nosso estado emocional. 
B Segundo a autora do texto, as pessoas são cautelosas 
apenas em situações de risco. 
C De acordo com o texto, as pessoas que vivenciam 
muitas situações favoráveis e seguras são menos 
críticas. 
D A autora do texto esclarece que, atualmente, não 
contrai dívidas em instituições financeiras porque, 
sempre que o fez, ficou emocionalmente abalada. 
E Das informações expressas no texto infere-se que 
pagamentos parcelados não constituem dívidas com 
instituição financeira. 
 
08. Mantêm-se o sentido e a correção gramatical do texto 
ao se substituir 
A ―que experimento ao dizer‖ (R. 3-4) por: experimentado 
quando digo. 
B ―enquadrei a situação como um ganho e, na outra, 
como uma perda‖ (R. 5-6) por: considerei a situação 
um ganho e, a outra, uma perda. 
C ―que são percebidas por nós como favoráveis e 
seguras‖ (R.7-8) por: onde julgamos favoráveis e 
cautelosas. 
D ―tentamos evitá-las ou diminuí-las‖ (R.14) por: 
buscamos evitar ou diminuir implicações sérias. 
E ―que utilizei uma linha de crédito‖ (R.1-2) por: que foi 
utilizado por mim uma linha de crédito. 
 
09. Com relação ao tipo de linguagem adequadoa um 
expediente oficial, assinale a opção correta. 
A O redator de um expediente oficial deve utilizar todos os 
recursos convenientes para que o texto seja 
compreendido. Na hipótese de o destinatário da 
comunicação oficial ser pessoa com baixo grau de 
escolarização, por exemplo, pode-se empregar 
linguagem coloquial. 
B Os textos oficiais devem ser redigidos conforme a 
norma padrão da língua, isto é, devem primar pelo 
preciosismo, por meio do emprego de linguagem 
rebuscada e polida. 
C O tipo de linguagem empregado em comunicações 
oficiais é denominado padrão oficial de linguagem. 
D Em geral, a linguagem empregada em comunicações 
oficiais deve ser própria do meio em que circula, isto 
é, restrita aos seus usuários. 
E O emprego imotivado de linguagem técnica deve ser 
evitado em correspondências oficiais. 
 
Gabarito: 1 
 
PROVAS COMENTADA 
Leia o texto abaixo para responder às questões 01 e 02. 
. 
 
TEXTO EXCLUÍDO – DISPONÍVEL 
SOMENTE NA APOSTILA COMPLETA 
 
 
 
TIPOLOGIA TEXTUAL 
GÊNEROS TEXTUAIS 
A fim de simplificar o entendimento de diversos 
estudos em torno desse assunto, foi criado o quadro 
abaixo, pautando-se no estudo de Luiz Antônio Marcushi. 
Tipos textuais Gêneros textuais 
Designam uma 
sequência definida 
pela natureza 
linguística de sua 
composição. São 
observados 
aspectos lexicais, 
sintáticos, tempos 
verbais, relações 
lógicas. 
São os textos materializados 
encontrados em nosso 
cotidiano. Esses apresentam 
características sócio-
comunicativas definidas por seu 
estilo, função, composição, 
conteúdo e canal. 
Narração Carta pessoal, Carta comercial, 
6 LÍNGUA PORTUGUESA 
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Descrição 
 
Argumentação 
 
Injunção 
 
Exposição 
Bilhete, Diário pessoal, Agenda, 
Anotações 
Romance, Resenha 
Blog, E-mail, Bate-papo (Chat), 
Orkut, Vídeo-conferência, 
Second Life (Realidade virtual), 
Fórum, Aula expositiva, virtual, 
Reunião de condomínio, 
Debate, Entrevista, Lista de 
compras, Piada, Sermão 
Cardápio, Horóscopo, 
Instruções de uso, 
Inquérito policial, 
Telefonema, etc. 
1. Texto Literário: expressa a opinião pessoal do autor 
que também é transmitida através de figuras, impregnado 
de subjetivismo. Ex.: um romance, um conto, uma poesia, 
uma crônica literária. 
2. Texto Não-Literário: preocupa-se em transmitir uma 
mensagem da forma mais clara e objetiva possível. Ex.: 
uma notícia de jornal, uma bula de medicamento. 
 TEXTO LITERÁRIO TEXTO NÃO-LITERÁRIO 
Conotação, Figurado, 
Subjetivo, Pessoal 
 Denotação Claro, 
 Objetivo Informativo 
 
TIPOS DE COMPOSIÇÃO: 
1. Descrição: 
Descrever é representar verbalmente um objeto, 
uma pessoal, um lugar, mediante a indicação de aspectos 
característicos, de pormenores individualizantes. Requer 
observação cuidadosa, para tornar aquilo que vai ser 
descrito um modelo inconfundível. Não se trata de 
enumerar uma série de elementos, mas de captar os 
traços capazes de transmitir uma impressão autêntica. 
Descrever é mais que apontar, é muito mais que 
fotografar. É pintar, é criar. Por isso, impõe-se o uso de 
palavras específicas, exatas. 
Ex.: 
Ele descia a ladeira e vinha só. De cor era branco, 
de tez era pálido — dessa brancura descorada de criança 
que não come vitamina, filho de imigrante pobre que não 
herdou as cores rosadas da gente da terra velha e não 
adquiriu ainda o moreno igualitário da terra nova. Num pé 
só, calçava um acalcanhado sapato de lona. No outro, 
uma tira negra encordoada, que há tempos fora uma 
atadura. Vestia uma jardineira azul, que na certa 
pertencera a um menino mais velho, pois a barra das 
calças arrastava atrás; os bracinhos nus, ao frio da manhã 
sem sol, de tão arrepiados eram ásperos, azulados. 
Crônica Menino Pequeno, de Raquel de Queiroz 
 
2. Narração: 
É um relato organizado de acontecimentos reais 
ou imaginários. São seus elementos constitutivos: 
personagens, circunstâncias, ação; o seu núcleo é o 
incidente, o episódio, e o que a distingue da descrição é a 
presença de personagens atuantes, que estão quase 
sempre em conflito. 
A Narração envolve: 
I. Quem? Personagem; 
II. Quê? Fatos, enredo; 
III. Quando? A época em que ocorreram os 
acontecimentos; 
IV. Onde? O lugar da ocorrência; 
V. Como? O modo como se desenvolveram os 
acontecimentos; 
VI. Por quê? A causa dos acontecimentos; 
Ex.: 
 
TEXTO EXCLUÍDO – DISPONÍVEL 
SOMENTE NA APOSTILA COMPLETA 
 
 
 
DOMÍNIO DOS MECANISMOS DE 
COESÃO TEXTUAL. 
EMPREGO DE ELEMENTOS DE REFERENCIAÇÃO, 
SUBSTITUIÇÃO E REPETIÇÃO, DE CONECTORES E 
OUTROS ELEMENTOS DESEQUENCIAÇÃO TEXTUAL. 
Palavras como preposições, conjunções e 
pronomes possuem a função de criar um sistema de 
relações, referências e retomadas no interior de um texto; 
garantindo unidade entre as diversas partes que o 
compõe. Essa relação, esse entrelaçamento de 
elementos no texto recebe o nome de Coesão Textual. 
Há, portanto, coesão, quando seus vários 
elementos estão articulados entre si, estabelecento 
unidade em cada uma das partes, ou seja, entre os 
períodos e entre os parágrafos. 
Tal unidade se dá pelo emprego de conectivos ou 
elementos coesivos, cuja função é evidenciar as várias 
relações de sentido entre os enunciados. Veja um 
exemplo de um texto coeso: 
―O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse neste 
domingo que o Brasil não vai atender ao governo interino 
de Honduras, que deu prazo de dez dias para uma 
definição sobre a situação do presidente deposto Manuel 
Zelaya, abrigado na embaixada brasileira desde que 
retornou a Tegucigalpa, há uma semana. Caso contrário, 
o governo de Micheletti ameaça retirar a imunidade 
diplomática da embaixada brasileira no país, segundo 
informou comunicado da chancelaria hondurenha 
divulgado na noite de sábado, em Tegucigalpa‖. 
(Jornal O Globo – 27/09/2009) 
Quando um conectivo não é usado corretamente, 
há prejuízo na coesão. 
 
Texto excluído – disponível somente na 
apostila completa 
 
04. Assinale a afirmação falsa: 
 REGRA ANTIGA REGRA NOVA 
A Antiibérico Anti-ibérico 
B Auto-observação Auto-observação 
C Contra-almirante Contra-almirante 
D Micro-ondas Microondas 
 
05. Assinale o item falso. 
A) Quando o prefixo termina por consoante, usa-se o 
hífen se o segundo elemento começar pela mesma 
consoante: hiper-requintado, inter-racial, inter-
LÍNGUA PORTUGUESA 7 
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regional, sub-bibliotecário, super-racista, super-
reacionário, super-resistente, super-romântico 
B) Nos demais caos não se usa o hífen: hipermercado, 
intermunicipal, superinteressante, superproteção. 
C) Com os prefixos circum e pan, usa-se o hífen diante 
de palavra iniciada por m, n e vogal: circum-
navegação, pan-americano. 
D) Quando o prefixo termina por consoante, não se usa o 
hífen se o segundo elemento começar por vogal. 
Exemplos: hiperacidez, hiperativo, interescolar, 
Interestadual, interestelar, interestudantil, superamigo, 
superaquecimento, supereconômico, superexigente, 
superinteressante, superotimismo 
E) Com os prefixos ex, sem, além, aquém, recém, pós, 
pré, pró, NUNCA se usa o hífen: alémmar, 
alémtúmulo, aquémmar, exaluno, exdiretor, 
exhospedeiro, exprefeito, expresidente, 
pósgraduação, préhistória, prévestibular, próeuropeu, 
recémcasado, recémnascido, semterra 
 
06. Assinale o item que traz a informação VERDADEIRA. 
A) Não se deve usar o hífen com os sufixos de origem 
tupiguarani: açu, guaçu e mirim. Exemplos: 
amoréguaçu, anajámirim, capimaçu. 
B) Deve-se usar o hífen para ligar duas ou mais palavras 
que ocasionalmente se combinam, formando não 
propriamente vocábulos, mas encadeamentos 
vocabulares. Exemplos: ponte Rio-Niterói, eixo Rio-
São Paulo. 
C) Deve-se usar o hífen em certas palavras que perderam 
a noção de composição. Exemplos: Gira-sol, madre-
silva, manda-chuva, para-quedas, para-quedista, 
ponta-pé 
D) Para clareza gráfica,se no final da linha a partição de 
uma palavra ou combinação de palavras coincidir com 
o hífen, ele não deve ser repetido na linha seguinte. 
Ex.: Na cidade, conta-se que ele foi viajar. 
Ex.: O diretor recebeu os ex- alunos. 
 
GABARITO COMENTADOS 
01. GABARITO b 
Não se usa, no entanto, o hífen em formações que contêm em 
geral os prefixos des- e in- e nas quais o segundo elemento 
perdeu o h inicial: desumano, desumidificar, inábil, inumano, 
etc. 
 
02. GABARITO e 
E) Não se usa hífen nas formações em que o prefixo ou 
pseudoprefixo termina em vogal e o segundo elemento começa 
por vogal diferente, prática esta em geral já adotada também 
para os termos técnicos e científicos. Assim: antiaéreo, 
coeducaçao, extraescolar, aeroespacial, autoestrada, 
autoaprendizagem, agroindustrial, hidroelétrico, plurianual. 
 
03. GABARITO D 
D) Contrariando a regra geral o prefixo co aglutina-se em geral 
com o segundo elemento, mesmo quando este se inicia por o (a 
mesma vogal o que contraria a regra geral): coobrigar, 
coobrigação, coordenar, cooperar, cooperação, cooptar, 
coocupante 
 
04. Gabarito d 
REGRA ANTIGA REGRA NOVA 
 Microondas Micro-ondas 
REGRA ANTIGA: Os elementos MICRO, MACRO e MINI 
não admitem o hífen: macrorregião, microcomputador, 
miniconselho. 
REGRA NOVA: Quando o prefixo termina por vogal, usa-se o 
hífen se o segundo elemento começar pela mesma vogal: contra-
almirante, contra-atacar, contra-ataque, micro-ondas, micro-
ônibus, semi-internato, semi-interno 
 
05. GABARITO E 
Com os prefixos ex, sem, além, aquém, recém, pós, pré, pró, 
usa-se sempre o hífen. 
Exemplos: além-mar, além-túmulo, aquém-mar, ex-aluno, ex-
diretor, ex-hospedeiro, ex-prefeito, ex-presidente, pós-
graduação, pré-história, pré-vestibular, pró-europeu, recém-
casado, recém-nascido, sem-terra 
 
06. B 
A) Deve-se usar o hífen com os sufixos de origem tupi-guarani: 
açu, guaçu e mirim. Exemplos: amoré-guaçu, anajá-mirim, 
capim-açu. 
CUIDADO ESSA REGRA MUDOU TOTALMENTE EM 
RELAÇÃO À ANTIGA. 
C) Não se deve usar o hífen em certas palavras que perderam a 
noção de composição. 
Exemplos: Girassol, madressilva, mandachuva, paraquedas, 
paraquedista, pontapé 
D) Para clareza gráfica, se no final da linha a partição de uma 
palavra ou combinação de palavras coincidir com o hífen, ele 
deve ser repetido na linha seguinte. 
Ex.: Na cidade, conta-se que ele foi viajar. 
Ex.: O diretor recebeu os ex-alunos. 
 
ORTOGRAFIA OFICIAL 
CONCEITO 
Ortografia (deriva das palavras gregas ortho = 
“correcto) + graphos = "escrita") é a parte da Gramática 
que trata do emprego da grafia correta das letras e dos 
sinais gráficos. 
 São diversas as regras que tratam da grafia de 
palavras. Analisaremos, aqui, as mais importantes. 
 
ALGUMAS REGRAS BÁSICAS 
Emprego das letras K, W e Y 
Em palavras estrangeiras aportuguesadas, o K foi 
substituído por c ou qu; o W, por u ou v; o Y, por i: 
Ex.: Uísque, Iorque, sanduíche, vermute, Válter, 
Osvaldo, jóquei, guarani, viquingue. 
Usa-se a letra H 
Hábito, hérnia, hesitar, ah!, oh!, Bahia (cuidado! baiano), 
 
Não se usa-se a letra H 
Ontem, úmido, ume, iate, ombro, erva (cuidado! 
herbívoro, herbicida), inverno (cuidado! hibernal), reaver 
(re + haver), desonesto (des + honesto), turboélice (turbo 
+ hélice). 
 
Emprego do I 
 
Texto excluído – disponível somente na 
apostila completa 
 
8 LÍNGUA PORTUGUESA 
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O PRONOME 
CONCEITO: 
Pronome é a palavra que substitui o substantivo ou 
acompanha o substantivo, definindo-lhe os limites de 
significação. 
Ex: Meu irmão comprou um livro, mas não o leu. 
Meu pronome que acompanha o subst. irmão. 
O pronome que substitui o substantivo livro. 
 
CLASSIFICAÇÃO: 
a) Pronomes pessoais: representam as três pessoas 
gramaticais. 
 
Pessoa 
Gramatical 
Reto Oblíquo 
 Átono Tônico 
1ª do singular eu me mim, comigo 
2ª do singular tu te ti, contigo 
3ª do singular ele/ ela se, o, a, lhe si, consigo, 
ele, ela 
1ª do plural nós nos nós, conosco 
2º do plural vós vos vós, 
convosco 
3º do plural eles/elas se, os, as, 
lhes 
si, consigo, 
eles, elas. 
 
As formas alomórficas de O, A, OS, AS 
 Transformam-se em LO, LA, LOS, LAS: após 
formas verbais terminadas em R, S, Z. 
— Você fez o exercício? 
— Sim, fi-lo. 
— Você fez a questão? 
— Sim, fi-la. 
— Pedro quis a refeição? 
— Sim, qui-la. 
— É preciso enfeitar as mesas. 
— Sim, é preciso enfeitá-las 
 
TEXTO EXCLUÍDO – DISPONÍVEL 
SOMENTE NA APOSTILA COMPLETA 
 
 
QUESTÕES COMENTADAS 
01. Noticiando é forma do gerúndio do verbo noticiar; a 
frase em que a forma verbal destacada pode NÃO 
estar no gerúndio é: 
a) As notícias estão chegando da Itália cada vez mais 
rapidamente; 
b) Transformando-se o ódio em amor, acabam-se as 
guerras; 
c) Vindo o resultado, os clientes começaram a protestar; 
d) Os jogadores italianos estão reclamando dos 
estrangeiros; 
e) O atleta viajou, completando sua missão. 
COMENTÁRIO: 
O verbo "vir" faz o particípio e o gerúndio de uma 
única forma: "vindo". 
 
02. Considerando que a ação de agredir o jogador 
brasileiro Antônio Carlos ocorreu antes de o Lazio 
perder o mando do campo, ação também passada, o 
verbo agredir deveria estar no: 
a) mais-que-perfeito do indicativo; 
b) imperfeito do indicativo; 
c) futuro do pretérito; 
d) imperfeito do subjuntivo; 
e) presente do subjuntivo. 
COMENTÁRIO: 
O tempo verbal usado para se referir a uma ação no 
passado que aconteceu antes de outra ação também no 
passado se chama pretérito-mais-que-perfeito. 
 ┌Pret. Perfeito 
Quando o árbitro apitou, a bola já entrara. 
 Pret. Mais-Que-Perfeito┘ 
O tempo MAIS-QUE-PERFEITO como o próprio nome diz: 
MAIS que o PERFEITO; ou seja, um acontecimento 
anterior a outro também no passado. 
A bola havia entrado antes de o árbitro ter apitado; ambas 
ações já aconteceram. 
 
VERBO: IMPERATIVO 
03. ―recuse o convite e não troque o Brasil pela Itália.‖; se 
em lugar da terceira pessoa, o autor do texto 
empregasse a segunda pessoa do singular, as formas 
convenientes dos verbos seriam: 
a) recusa / não troca; 
b) recusas / não trocas; 
c) recusa / não troques; 
d) recuse / não troca; 
e) recuses / não trocas. 
COMENTÁRIO: 
RECUSE/ NÃO TROQUE 
Esses verbos pedem para você fazer ou não fazer 
algo; estamos, desse modo, diante do modo imperativo, o 
qual na 3ª pessoa advém do modo subjuntivo: que eu 
recuse, que tu recuses, que você recuse →recuse o 
convite; que eu troque, que tu troques, que você 
troque→ não troque seu número. 
A questão pede para passar para a 2ª pessoa do 
singular: para o imperativo afirmativo, você usa o 
presente do indicativo menos a letra s; eu recuso, tu 
recusas → recusa teu convite. para o imperativo 
negativo, você utiliza o presente do subjuntivo sem 
alterações: que eu troque, que tu troques → não troques 
teu convite com ninguém. 
 
Gabarito: 
 
EXERCÍCIOS COMENTADO 
Verbo: reconhecimento do tempo de modo verbais. 
01. ... os nobres enviavam marinheiros mundo afora ... 
LÍNGUA PORTUGUESA 9 
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O verbo flexionado nos mesmos tempo e modo que os 
do grifado acima está na frase: 
(A) ... todas tratam o colecionismo como algo mais que 
um simples passatempo de adolescentes. 
(B) Mas não pense que todo colecionador... 
(C) Quem passa da adolescência... 
(D) Os portos de Roterdã e Amsterdã enchiam-se de 
coisas maravilhosas e exóticas. 
(E) Sem elas, até mesmo a paisagem de alguns países 
seria diferente. 
COMENTÁRIO 
ENVI A VA M 
Radica
l 
V. T. DMT* DNP*
* 
*Desinência Modo Temporal do Pretérito Imperfeito do 
Indicativo para os verbos de 1ª conjugação. Em se 
tratando da 2ª e 3ª conjugações a DMT é IA. 
** Desinência Número Pessoal 
(A)tratam: presente do indicativo. 
(B) não pense: imperativo negativo. 
(C) passa: presente do indicativo. 
(D) enchiam-se: pretérito imperfeito do indicativo. 
(E) seria: futuro do pretérito. 
 
VOZES VERBAIS 
02. Ele não é emitido por motores... 
Transpondo-se a frase acima para a voz ativa, a forma 
verbal correta passa a ser 
(A) emitia. 
(B) emitem. 
(C) tinham emitido. 
(D) serão emitidos. 
(E) é para ser emitido. 
COMENTÁRIO 
Ele não é emitido por motores... 
Esta oração está na voz passiva, você deve passá-la para a 
ativa. Siga os passos: conte os verbos, verifique o tempo 
e o modo verbal, encontre o sujeito (que será o OBJETO 
DIRETO, na ATIVA), encontre o agente da passiva (que 
será o SUJEITO, na ATIVA). 
É EMITIDO: 2 verbos na passiva, 1 na ativa. Eliminam-
se, desse modo, os itens C, D, E. 
É EMITIDO: verbo no presente do indicativo. A resposta 
deve trazer o verbo no mesmo tempo e modo. Eliminam-
se, portanto, os itens A, C, D. 
 
MODO VERBAL 
03. Até o fim do século, dizia-se, seria preciso usar 
máscaras de oxigênio nas cidades... 
O emprego da forma verbal grifada acima denota, no 
contexto, 
(A) prolongamento de um fato que se realiza até o 
momento presente. 
(B) declaração real com um limite determinado de tempo. 
(C) ideia aproximada da realização de um fato atual. 
(D) possibilidade de realização de um fato a partir de certa 
condição. 
(E) afirmação categórica a partir de uma situação anterior. 
COMENTÁRIO 
SERIA: RIA é a DMT do Futuro do Pretérito. Este é 
um futuro que tem um pé no passado. Só chega a se 
realizar se você tivesse feito algo no passado. É também 
conhecido como Futuro Condicional, pois está depende 
de uma condição para se realizar. 
Mais um pouco... 
Emprega-se o futuro do pretérito para assinalar: 
 Um fato futuro em relação a outro no passado 
o "Se eu morresse amanhã, viria ao menos 
Fechar meus olhos minha triste irmã; 
Minha mãe de saudades morreria. (Álvares Azevedo, Se 
Eu Morresse Amanhã). 
 Uma ironia ou um pedido de cortesia: 
o Daria para fazer silêncio! 
o Poderia fazer o favor de sair!? 
 
 
Verbo 
04. O verbo corretamente flexionado está grifado na 
frase: 
(A) As tropas americanas não conteram os ataques da 
população enfurecida à Biblioteca Nacional. 
(B) Saqueadores de museus contrabandeiam obras de 
raro valor arqueológico no mercado internacional. 
(C) Nazistas se proporam a destruir, em enormes 
fogueiras, livros considerados perigosos na Alemanha. 
(D) O problema que sobreviu à invasão americana no 
Iraque foi a destruição de peças arqueológicas 
raríssimas. 
(E) Os invasores do Iraque não antevieram as funestas 
consequências dos saques, como o contrabando de 
obras valiosas. 
COMENTÁRIO 
(A) conteram: segue o verbo TER: contiveram 
(B) contrabandeiam: segue os verbos terminados em 
EAR: passear, frear, arrear, cear, etc. 
Todos os verbos terminados em -ear têm o 
acréscimo da letra i, colocada imediatamente antes da 
terminação verbal (ar), somente nas formas rizotônicas. 
O verbo passear, então, tem a seguinte conjugação 
no Presente do Indicativo: Todos os dias eu passeio, tu 
passeias, ele passeia, nós passeamos, vós passeais, eles 
passeiam; 
No Presente do Subjuntivo: espero que eu 
passeie, que tu passeies, que ele passeie, que nós 
passeemos, que vós passeeis, que eles passeiem. 
Nenhuma outra estrutura verbal de nenhum outro 
tempo tem a letra i. 
(C) proporam: segue o verbo PÔR: propuseram 
(D) sobreviu: segue o verbo VIR: sobreveio 
(E) antevieram: segue o verbo VER: anteviram 
 
Modo Verbal 
10 LÍNGUA PORTUGUESA 
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05. Que ele nade bem esses cinquenta ou sessenta 
metros ... 
O emprego do verbo grifado indica, no contexto, 
(A) dúvida provável. 
(B) certeza absoluta. 
(C) desejo realizável. 
(D) ação habitual. 
(E) surpresa real. 
COMENTÁRIO 
Uma oração que comece com que traz o verbo no modo 
subjuntivo. O mundo subjuntivo expressa DÚVIDA, 
POSSIBILIDADE, PROBALIDADE, DESEJO. 
 
06. As frases abaixo estão transpostas para o plural, mas 
o verbo grifado NÃO corresponde à sua forma de 
singular em: 
(A) o homem tem sua carne = os homens têm sua carne. 
(B) um desconhecido o vê = uns desconhecidos os veem. 
(C) um telhado o esconderá = uns telhados os 
esconderão. 
(D) assim como o vi aparecer = assim como os vimos 
aparecerem. 
(E) e que eu o veja = e que nós os vemos. 
COMENTÁRIO 
(E) e que eu o veja = e que nós os VEJAMOS. 
 
Vozes Verbais 
07. ... a literatura carioca já registrava com frequência o 
termo samba. 
Transpondo para a voz passiva, a forma verbal grifada 
passa a ser, corretamente, 
(A) registrou. (B) devia registrar. 
(C) fora registrado. (D) era registrado. 
(E) seria registrada. 
COMENTÁRIO 
... a literatura carioca já registrava com frequência o termo 
samba. 
O verbo destacado está no pretérito imperfeito do 
indicativo: isso implica que o verbo auxiliar na voz 
passiva deverá ficar no mesmo tempo e modo. 
Descartando, por esse motivo, as opções A (que está no 
pretérito perfeito), C (no pretérito-mais-que-perfeito), E 
(futuro do pretérito). 
VOZ ATIVA = a literatura registrava o termo samba. 
 Sujeito VTD Objeto Direto 
V PASSIVA = o termo samba era registrado pela literatura 
 Suj Paciente Locução Verbal Ag. Passiva 
Lembre-se de que da ATIVA para a PASSIVA o Objeto 
Direto vira Sujeito Paciente. 
 
TEXTO EXCLUÍDO – DISPONÍVEL 
SOMENTE NA APOSTILA COMPLETA 
 
 
DOMÍNIO DA ESTRUTURA 
MORFOSSINTÁTICA DO PERÍODO. 
COORDENAÇÃO E SUBORDINAÇÃO. 
 
TEXTO EXCLUÍDO – DISPONÍVEL 
SOMENTE NA APOSTILA COMPLETA 
 
 
ANÁLISE SINTÁTICA DA ORAÇÃO 
CONCEITO DE ANÁLISE SINTÁTICA 
A análise sintática examina a estrutura do 
período, divide e classifica os elementos que o 
constituem e reconhece a função sintática de cada um 
desses elementos. 
 
ELEMENTOS CONSTITUTIVOS DA ORAÇÃO 
A oração é constituída de termos essenciais, 
integrantes e acessórios. Os termos essenciais são as 
vigas-mestras de estrutura oracional: sujeito e 
predicado. 
Os termos integrantes completam o sentido da 
oração: objeto, predicativo, complemento nominal e 
agente da passiva. Os termos acessórios anexam dados 
secundários ao verbo e aos ―nomes‖ (substantivos e 
adjetivos): adjunto adnominal, adjunto adverbial e 
aposto. 
Além desses há o vocativo, elemento alheio à 
estrutura da oração. 
 
SUJEITO 
É o ―ser de quem se diz alguma coisa‖. 
 Pode ser: 
1. SIMPLES: quando tem um só núcleo. 
Ex1.: O datilógrafo é o bom! 
Ex2.: Vendem-se lugares no Céu. 
 
 
TEXTO EXCLUÍDO – DISPONÍVEL 
SOMENTE NA APOSTILA COMPLETA 
 
 
QUESTÕES COMENTADAS - PREDICAÇÃO VERBAL 
Predicação Verbal: VL, VI, VTD, VTI, VTDI 
1. ... a quantidade de pesquisas científicas sofreu uma 
explosão. 
O verbo que exige o mesmo tipo de complemento que 
o do grifado acima está na frase: 
(A) ... que segue etapas fragmentadas... 
(B) Um estudo é uma tese... 
(C) Ele responde a uma pergunta... 
(D) Fica com a pesquisa... 
(E) ... que carne ajuda no crescimento das crianças. 
COMENTÁRIOS: 
1.QUEM SOFRE SOFRE ALGO: VERBO 
TRANSITIVO DIRETO 
(A) segue: VERBO TRANSITIVO DIRETO 
(B) é: LIGAÇÃO 
(C) responde a: VERBO TRANSITIVO INDIRETO 
LÍNGUA PORTUGUESA 11 
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(D) Fica: LIGAÇÃO. 
(E) ajuda no: VERBO TRANSITIVO INDIRETO 
 
Predicação Verbal: VL, VI, VTD, VTI, VTDI 
2. O ensaísta venezuelano Fernando Báez traça um 
assustador painel histórico da eliminação de 
bibliotecas... 
O verbo que exige o mesmo tipo de complemento que o 
do grifado acima está na frase: 
(A) Os livros são objetos frágeis. 
(B) ... e sua obra é um exaustivo inventário da destruição 
cultural. 
(C) ... o Iraque concentra peças de numerosas 
civilizações antigas... 
(D) ... que estariamentre os primeiros livros da história. 
(E) ... o primeiro grande ―memoricídio‖ do século XXI 
aconteceu no lugar... 
COMENTÁRIOS: 
Traça: VERBO TRANSITIVO DIRETO + um 
assustador painel histórico da eliminação de 
bibliotecas...: OBJETO DIRETO 
(A) são: V. LIGAÇÃO 
(B) é: V. LIGAÇÃO 
(C) concentra: VERBO TRANSITIVO DIRETO 
(D) estariam: V. LIGAÇÃO 
(E) aconteceu: VERBO INTRANSITIVO 
 
Predicação Verbal: VL, VI, VTD, VTI, VTDI 
3. ... e regula a pressão arterial ... 
O verbo que exige o mesmo tipo de complemento 
que o do grifado acima está na frase: 
(A) ... que o verão de 2008 ... é a estação de alforria do 
sol. 
(B) ... o sol ascendeu ao posto de aliado da boa saúde ... 
(C) Quando os raios ultravioleta incidem sobre a derme ... 
(D) ... que cai na corrente sanguínea ... 
(E) ... ela filtra dois tipos de raios ultravioleta. 
COMENTÁRIOS: 
regula: Quem regula regula algo: VTD 
é: VL 
ascendeu: VTI 
incidem: VI 
cai: VI 
filtra: VTD 
 
Regência e Predicação Verbal (VI, VL, VTD, VTI, VTDI) 
4. Mas o mundo globalizado também assiste a um 
ininterrupto e crescente sistema de produção... 
O mesmo tipo de regência, tal como está empregado o 
verbo grifado acima, encontra-se na frase: 
(A) A sociedade mundial resultante do processo de 
padronização não tem propriamente uma cultura 
global a ela vinculada, que possa distingui-la. 
(B) As práticas cotidianas dos povos, elementos de 
distinção entre eles, recebem novos ingredientes que 
maculam a pureza cultural de cada nação. 
(C) Por haver predomínio de certos hábitos e 
comportamentos, é que o inglês se tornou uma 
espécie de língua global. 
(D) Observa-se, atualmente, que tem havido mais 
consciência das diferenças e maior respeito pela 
especificidade de cada um. 
(E) Muitos críticos do processo de globalização discordam 
de seus possíveis benefícios, comparando-os a 
situações perversas para pessoas e povos. 
COMENTÁRIOS: 
O verbo ASSISTIR no sentido de presenciar é 
VERBO TRANSITIVO INDIRETO, isto é, exige 
complemento através de preposição (no caso A): 
Ex.: Assistimos ao jogo 
Ex.: Assistimos à vitória do Ceará. 
(A) A .... não tem propriamente uma cultura global ..., 
que possa distingui-la. 
 Os dois verbos são VTD. 
(B) As práticas cotidianas dos povos, elementos de 
distinção entre eles, recebem novos ingredientes que 
maculam a pureza cultural de cada nação. 
 Os dois verbos são VTD. 
(C) Por haver predomínio de certos hábitos e 
comportamentos, é que o inglês se tornou uma espécie de 
língua global. 
 HAVER: VTD 
 TORNAR-SE: VLIGAÇÃO 
(D) Observa-se, atualmente, que tem havido mais 
consciência das diferenças e maior respeito pela 
especificidade de cada um. 
 Os dois verbos são VTD. 
(E) Muitos críticos do processo de globalização 
discordam de seus possíveis benefícios, comparando-os 
a situações perversas para pessoas e povos. 
 Quem discorda discorda de: VTI; o trecho 
sublinhado desempenha a função sintática de Objeto 
Indireto. 
 O verbo COMPARAR é VTDI. 
 
Predicação Verbal (VL, VI, VTD, VTI, VTDI) 
5. Quem acompanhou a trajetória do Programa Nacional 
do Álcool ... 
O verbo que exige o mesmo tipo de complemento que o 
do grifado acima está na frase: 
(A) ... ninguém apostava no seu êxito imediato ... 
(B) ... com que ele não contava em experiências 
anteriores do uso do álcool ... 
(C) ... sabe de seus altos e baixos. 
(D) ... provocaram a queda das vendas desses veículos ... 
(E) ... que se tornaram residuais. 
COMENTÁRIOS: 
Quem acompanha acompanha algo ou alguém: VTD 
(A) Quem aposta aposta EM: VTI 
(B) Quem CONTA CONTA com: VTI 
(C) Este verbo ora é VTD ora é VTI: neste exemplo é 
VTI, acompanhado da preposição DE. 
12 LÍNGUA PORTUGUESA 
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(D) Quem provoca provoca algo: VTD 
(E) TORNAR-SE: VL 
 
Regência e Predicação Verbal 
6. O melhor é recorrer ao bom senso. 
A mesma regência exigida pelo verbo grifado acima está 
na frase: 
(A) Estuda seus movimentos e pontos fracos. 
(B) Não ostentar joias nem outros objetos de valor. 
(C) que coisas ruins só acontecem com os outros. 
(D) e andar com bolsas e sacolas junto ao corpo. 
(E) A observação do movimento também ajuda. 
COMENTÁRIOS: 
Que recorre recorre A: VTI 
(A) Estuda: VTD 
(B) ostentar: VTD 
(C) acontecem com: VTI 
(D) andar: VI 
(E) ajuda: VTD 
 
TEXTO EXCLUÍDO – DISPONÍVEL 
SOMENTE NA APOSTILA COMPLETA 
 
 
GABARITO 
 
 
SINTAXE DO PERÍODO COMPOSTO 
COORDENAÇÃO E SUBORDINAÇÃO 
Quando um período é simples, a oração de que é 
constituído recebe o nome de oração absoluta. 
Por Exemplo: 
A menina comprou chocolate. 
Quando um período é composto, ele pode 
apresentar os seguintes esquemas de formação: 
a) Composto por Coordenação: ocorre quando é 
constituído apenas de orações independentes, 
coordenadas entre si, mas sem nenhuma dependência 
sintática. 
Por Exemplo: 
Saímos de manhã e voltamos à noite. 
b) Composto por Subordinação: ocorre quando é 
constituído de um conjunto de pelo menos duas orações, 
em que uma delas (Subordinada) depende sintaticamente 
da outra (Principal). 
Por Exemplo: 
Não fui à aula porque estava doente. 
Oração Principal Oração Subordinada 
c) Misto: quando é constituído de orações coordenadas e 
subordinadas. 
Por Exemplo: 
Fui à escola 
e busquei 
minha irmã 
que estava 
esperando. 
Oração 
Coordenada 
Oração 
Coordenada 
Oração 
Subordinada 
OBS.: qualquer oração (coordenada ou 
subordinada) será ao mesmo tempo principal, se 
houver outra que dela dependa. 
 
ORAÇÕES COORDENADAS 
Oração coordenada é a que se coloca do lado de 
outra, sem desempenhar função sintática; são 
sintaticamente independentes. 
São ligadas por conectivos ou justapostas, ou seja, 
separadas por vírgula. 
Veja: 
A atriz falou aos jornalistas e despediu-se em seguida. 
 1ª oração 2ª oração 
Observe que a 2ª oração não está encaixada na 
1ª, não funciona como termo da oração anterior, não se 
relaciona sintaticamente com nenhuma palavra da 1ª 
oração. 
 
CLASSIFICAÇÃO 
 
TEXTO EXCLUÍDO – DISPONÍVEL 
SOMENTE NA APOSTILA COMPLETA 
 
 
QUESTÕES COMENTADAS 
01. — sinônimo de ignorância, por se basear em 
hipóteses não demonstráveis. 
Observa-se no segmento transcrito acima, 
respectivamente, relação de 
(A) finalidade e explicação. 
(B) causa e explicação. 
(C) explicação e consequência. 
(D) consequência e causa. 
(E) consequência e finalidade. 
COMENTÁRIO: 
— sinônimo de ignorância, por se basear em ... 
sinônimo de ignorância, porque se baseia ... 
 consequência causa 
Se você tem o período assim elaborado: 
Pedro não veio ao colégio porque estava doente. 
 Oração Principal Or. Subord. Adv. Causal 
A oração que possui a conjunção (porque) é 
classificada como a subordinada adverbial causal; e a 
principal (Pedro não veio ao colégio) é a consequência da 
subordinada. 
Lembre-se de que causa e consequência andam 
sempre juntas. 
 
02. Identifica-se relação de causa e consequência, 
respectivamente, na frase: 
(A) O típico destruidor de livros é um erudito que conhece 
profundamente determinada tradição religiosa ou 
ideológica... 
LÍNGUA PORTUGUESA 13 
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(B) O trajeto histórico do livro começa no que hoje é o 
Iraque. Foi naquela região que apareceram as 
primeiras evidências da escrita... 
(C) ... na cidade egípcia de Alexandria que, fundada no 
século III a.C., tinha provavelmente o maior acervo de 
livros do mundo antigo. 
(D) Os danos começaram com os bombardeios, mas a 
devastação maior se deu quando os primeiros 
combates cessaram. 
(E) Contrabandeados para fora do país, livros raros e 
peças arqueológicas alimentaram o mercado negro 
internacional. 
COMENTÁRIO: 
(A) O típico destruidor de livros é um erudito que 
conhece profundamentedeterminada tradição 
religiosa ou ideológica... Oração subordinada 
Adjetiva Restritiva 
(B) O trajeto histórico do livro começa no que hoje 
é o Iraque.(Pois) Foi naquela região que 
apareceram as primeiras evidências da 
escrita...Oração coordenada explicativa 
(C) ... na cidade egípcia de Alexandria que tinha 
provavelmente o maior acervo de livros do 
mundo antigo. Oração subordinada Adjetiva 
Restritiva (iniciada pelo pronome relativo 
QUE) 
(D) Os danos começaram com os bombardeios, mas 
a devastação maior se deu quando os primeiros 
combates cessaram. Oração coordenada 
sindética adversativa (iniciada pela conj. 
Coordenativa adversativa MAS). 
(E) Contrabandeados para fora do país, livros 
raros e peças arqueológicas alimentaram o 
mercado negro internacional. Oração 
Subordinada Adverbial Causal Reduzida de 
Particípio. 
 
03. Um deles é o tipo A, que acelera o envelhecimento da 
pele, por penetrar em camadas mais profundas. 
A frase grifada acima introduz, no contexto, noção de 
(A) causa. (B) condição. 
(C) consequência. (D) finalidade. 
(E) temporalidade. 
COMENTÁRIO: 
Um deles é o tipo A, que acelera o envelhecimento da 
pele, (PORQUE) por penetrar em camadas mais 
profundas. 
A frase grifada acima introduz, no contexto, noção de 
CAUSA: é a causa do envelhecimento da pele. As 
conjunções causais são: PORQUE, VISTO QUE, UMA 
VEZ QUE, JÁ QUE, PORQUANTO, COMO; a 
expressão DEVIDO A também expressa CAUSA: 
Cheguei atrasado devido à chuva. 
Um deles é o tipo A, que acelera o envelhecimento da 
pele, por penetrar em camadas mais profundas. 
Acelera o envelhecimento/ porque penetra em camadas 
mais profundas. A segunda Oração é a causa da ação da 1ª 
oração. 
A utilização da recém-inaugurada radiodifusão 
ajudou a expandir o gênero nacionalmente. Na década de 
1940, o samba passa a ser sinônimo de brasileiro e ganha 
fama internacional, de forma que hoje o mundo inteiro vê 
o Brasil como berço do carnaval e do samba (sem falar 
do futebol, é claro!). 
 
A utilização da recém-inaugurada radiodifusão 
ajudou a expandir o gênero nacionalmente. Na década de 
1940, o samba passa a ser sinônimo de brasileiro e ganha 
fama internacional, de forma que hoje o mundo inteiro vê 
o Brasil como berço do carnaval e do samba (sem falar do 
futebol, é claro!). 
Orações: Oração Intercalada 
04. (sem falar do futebol, é claro!) 
A frase entre parênteses constitui, considerando-se o 
contexto, um comentário 
(A) que desconsidera o fato de que o esporte possa ser 
reconhecido como exemplo de valorização de um 
povo, como é o samba no Brasil. 
(B) que justifica o reconhecimento internacional de que o 
povo brasileiro herdou aspectos da cultura negra, 
inclusive no futebol. 
(C) cuja intenção é indicar a importância de um tipo de 
esporte que é mais valorizado do que as 
manifestações culturais do país, como a música. 
(D) restritivo, ao afastar uma atividade esportiva que, 
apesar de popular, não pode ser comparada a um 
carnaval, quanto à participação popular. 
(E) pessoal, que coloca o futebol no mesmo nível de 
importância dos ritmos e manifestações musicais mais 
populares no Brasil. 
COMENTÁRIO: 
ORAÇÃO INTERCALADA 
Dá-se o nome de oração intercalada ou 
interferente à oração que se insere em outra, com a 
finalidade de se fazer um esclarecimento, uma ressalva, 
uma advertência, um desabafo. 
Esse tipo de oração é sintaticamente 
independente e normalmente aparece entre vírgulas, 
travessões ou parênteses: 
Ex.: ―Tive (por que não direi tudo?), tive remorsos‖. 
 (M. de Assis) 
Às vezes, não é apenas uma oração que se insere 
numa frase, mas um período composto: 
E ela – não existe quem possa provar o contrário – foi 
acusada de ladra. 
A frase entre parênteses constitui, considerando-se o 
contexto, um comentário pessoal (essa é a natureza da 
Oração Intercalada: um comentário pessoal), que 
coloca o futebol no mesmo nível de importância dos 
ritmos e manifestações musicais mais populares no Brasil. 
 
TEXTO EXCLUÍDO – DISPONÍVEL 
SOMENTE NA APOSTILA COMPLETA 
 
 
12. Há relação causa e consequência, respectivamente, 
no seguinte segmento do texto: 
14 LÍNGUA PORTUGUESA 
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(A) A história de sua viagem é quase tão conhecida e 
reverenciada quanto a de Cristóvão Colombo. 
(B) Tamanha foi a força das revelações de Darwin sobre a 
origem e a transformação do mundo animal, das 
plantas e, em especial, da humanidade, que quase 
ninguém consegue ter uma visão muito clara hoje em 
dia ... 
(C) O desenvolvimento da genética, a partir do século XX, 
ajudou a explicar como funciona a transmissão das 
características hereditárias. 
(D) O naturalista sabia que suas ideias cairiam como uma 
bomba sobre uma sociedade habituada a buscar a 
verdade nas páginas da Bíblia. 
(E) À medida que seus estudos sobre a evolução das 
espécies se desenvolviam, entravam em choque com 
todos os dogmas religiosos. 
COMENTÁRIO: 
Há relação causa e consequência, respectivamente, no 
seguinte segmento do texto: 
(A) A história de sua viagem é quase tão conhecida e 
reverenciada quanto a de Cristóvão Colombo. Relação 
de Comparação 
(B) Tamanha foi a força das revelações de Darwin sobre 
a origem e a transformação do mundo animal, das 
plantas e, em especial, da humanidade, que quase 
ninguém consegue ter uma visão muito clara hoje em dia 
...Or. Subordinada Adverbial Consecutiva (aquela que 
expressa consequência). A oração que está em negrito é a 
CAUSA. 
(C) O desenvolvimento da genética, a partir do século 
XX, ajudou a explicar como funciona a transmissão das 
características hereditárias. Or. Subordinada 
Substantiva Objetiva Direta: complementa o verbo 
EXPLICA. 
(D) O naturalista sabia que suas ideias cairiam como 
uma bomba sobre uma sociedade habituada a buscar a 
verdade nas páginas da Bíblia. Or. Subordinada 
Substantiva Objetiva Direta: complementa o verbo 
SABIA. 
(E) À medida que seus estudos sobre a evolução das 
espécies se desenvolviam, entravam em choque com todos 
os dogmas religiosos. Or. Subordinada Adverbial 
Proporcional. 
 
Texto 
No que se refere à queda da desigualdade, 
podemos mobilizar como vetor de causalidade a 
preservação das políticas de valorização do salário 
mínimo. Nesse caso, além dos efeitos benéficos para as 
ocupações de menos prestígio no setor formal, a 
positividade igualmente residiu em seus efeitos indiretos 
sobre a economia informal, as aposentadorias do regime 
geral e o nível de rendimento das camadas mais humildes 
do funcionalismo público. Também vale lembrar que em 
muitas localidades brasileiras, em especial nas regiões 
Norte e Nordeste, uma das poucas formas de circulação 
da renda monetária provém justamente do rendimento 
daquelas duas categorias. Assim, mesmo que tal 
evolução impacte as contas públicas, para fins de 
nossa análise suas derivações foram notadamente 
progressistas. 
 
Gabarito: 
 
REGÊNCIA NOMINAL E VERBAL 
REGÊNCIA VERBAL 
A Regência Verbal se ocupa do estudo da relação 
entre VERBOS e os termos que os complementam 
(OBJETO DIRETO ou INDIRETO) ou caracterizam 
(ADJUNTO ADVERBIAL) 
 
Texto excluído – disponível somente na 
apostila completa 
 
EXERCÍCIOS COMENTADOS 
01. Quanto à regência verbal, marque a opção correta: 
A) Meu Deus, esqueci da matéria da prova. 
B) Ainda bem que eu lembrei a matéria da prova. 
C) Você não obedeceu as ordens do patrão. 
D) Paulo namora com Maria, minha amiga de escola. 
E) Há muito ele aspirava o cargo de diretor. 
COMENTÁRIO: 
(A) Meu Deus, esqueci da matéria da prova. 
Esquecer e Lembrar 
Quando desacompanhados de pronome oblíquo, 
são VTD. 
Ex: Eu esqueci o problema. 
Quando acompanhados de pronome oblíquo, são 
VTI. 
Ex: Eu me esqueci do problema. 
A forma correta é 
Meu Deus, esqueci a matéria da prova. 
Meu Deus, esqueci-me da matériada prova 
(B) Ainda bem que eu lembrei a matéria da prova. 
Lembrar 
Quando desacompanhados de pronome 
oblíquo, são VTD. 
Ex: Eu lembrei o problema. 
Quando acompanhados de pronome 
oblíquo, são VTI. 
Ex: Eu me lembrei do problema. 
(C) Você não obedeceu ÀS ordens do patrão. 
 Artigo que acompanha o substantivo ordens┐ 
 Quem obedece obedece A1 + AS 
Preposição exigida pelo VTI obedecer┘ 
(D) Paulo namora Maria, minha amiga de escola. 
NAMORAR é verbo transitivo DIRETO: não há 
necessidade da preposição COM. 
(E) Há muito ele aspirava Ao cargo de diretor. 
ASPIRAR é verbo transitivo INDIRETO: há 
necessidade da preposição A. 
 
02. Considere os itens seguintes: 
I. Os agentes penitenciários haviam deslocado-se para o 
presídio. 
II. Há menas confusão na rua. 
III. Cada um dos agentes prestarão juramento. 
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IV. Todos os agentes devem assistir ao hasteamento da 
bandeira. 
Marque a alternativa verdadeira. 
A) Em I, está correta a colocação do pronome oblíquo 
átono. 
B) Em II, está correta a concordância nominal. 
C) Em III, está correta a concordância verbal. 
D) Em IV, está correta a regência verbal. 
COMENTÁRIO: 
I. Os agentes penitenciários haviam 
deslocado-se para o presídio. 
O pronome oblíquo átono NUNCA pode ser 
colocado depois do verbo no particípio. 
A forma correta seria: 
Os agentes penitenciários haviam se 
deslocado para o presídio. 
Ou 
Os agentes penitenciários haviam-se 
deslocado para o presídio. 
II. Há menOs confusão na rua. 
Não existe a palavra MENOS. 
III. Cada um dos agentes prestarÁ juramento. 
Sujeito formado por 
Cada um dos agentes... 
Pronome Indefinido no singular + Elemento no 
plural 
O verbo concorda com o pronome indefinido 
no singular, obrigatoriamente. Ou seja, ficará no 
singular. 
I
V. 
Todos os agentes devem assistir ao 
hasteamento da bandeira. 
Assistir no sentido de ver é VTI, exige a 
preposição A. 
Ex: Eu assisti ao filme. 
 
03. Assinale a alternativa gramaticalmente correta. 
A) Não o conheço; como se atreve a falar-me? 
B) Não lhe conheço; como se atreve a falar-me? 
C) Não lhe conheço; como te atreves a me falar? 
D) Não o conheço; como atreves-te a me falar? 
E) Não conheço tu; como atreve a me falar? 
COMENTÁRIO: 
(A) Não o conheço; como se atreve a falar-me? 
Conhecer é VTD aceita o O como 
complemento. 
O O é pronome oblíquo átono da 3ª pessoa, e o 
SE também pertence a 3ª pessoa. Assim, está 
havendo fidelidade da pessoa gramatical. 
(B) Não lhe conheço; como se atreve a falar-me? 
Conhecer é VTD não aceita o LHE como 
complemento. 
 
(C) Não lhe conheço; como te atreves a me falar? 
Conhecer é VTD não aceita o LHE como 
complemento. 
 
(D) Não o conheço; como atreves-te a me falar? 
Conhecer é VTD aceita o O como 
complemento. 
O O é pronome oblíquo átono da 3ª pessoa, 
mas o TE pertence a 2ª pessoa. Assim, não 
está havendo fidelidade da pessoa gramatical. 
(E) Não conheço tu; como atreve a me falar? 
Depois do verbo, o pronome a ser usado é o 
oblíquo (te), não o pessoal (tu). 
 
TEXTO EXCLUÍDO – DISPONÍVEL 
SOMENTE NA APOSTILA COMPLETA 
 
 
Gabarito 
 
 
OCORRÊNCIA DE CRASE 
CONCEITO 
Crase é a fusão de a + a(s) 
Ex: Ele vai A1 + A2 feira  Ele vai à feira. 
 
REGRA PRÁTICA 
Troca-se a palavra feminina por uma masculina 
correspondente. Se, antes da masculina, aparecer ao(s), 
coloca-se o sinal da crase no a(s) antes da feminina. 
Ex: 
Ele vai à feira (Ele vai ao banco) 
 
Ele visitou a exposição (Ele visitou o salão de arte) 
 
 
CASOS EM QUE NÃO OCORRE CRASE 
A crase é proibida antes das palavras que não 
apresentam o artigo a(s). 
a) Antes de masculinos 
 Ex: Ele foi a pé para casa 
b) Antes de verbos 
 Ex: A torcida começou a gritar. 
c) Antes de pronomes pessoais (inclusive os de 
tratamento) 
 Ex: Nada disse a ela nem a Vossa Senhoria. 
d) Antes dos pronomes esta(s), quem e cuja(s). 
 Ex: Essa é pessoa a quem pedi ajuda. 
e) Com a no singular + palavra no plural 
 Ex: Ele se refere a acusações mentirosas. 
f) Entre duas palavras repetidas 
 Ex: Ficamos cara a cara. 
g) Antes de nomes de cidades sem especificativo 
 Ex: Ele gosta de ir a Fortaleza. 
 Se o nome da cidade estiver caracterizado por 
um especificativo, ocorre crase. 
 Ex: Ele gosta de ir à ensolarada Fortaleza. 
 
CASOS EM QUE OCORRE CRASE 
a) Locuções adverbiais femininas de: 
 Tempo  Ex: Ele chegou à noite e saiu às seis horas. 
 Lugar  Ex: Ninguém chegou à cidade. 
 Modo  Ex: Ele entrou às escondidas no armazém. 
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b) Locuções prepositivas ( à + palavra feminina + de) 
 Ex: Nós ficamos à espera de ajuda. 
c) Locuções conjuntivas (à + palavra feminina + que ) 
 Ex: O tempo esfria, à medida que escurece. 
 
CASOS EM QUE A CRASE É FACULTATIVA 
a) Antes de pronomes possessivos femininos 
 Ex: A vizinha pediu ajuda à minha mãe 
 A vizinha pediu ajuda a minha mãe 
b) Antes de nomes de mulher 
 Ex: O juiz fez uma advertência à Paula 
 O juiz fez uma advertência a Paula 
c) Depois da preposição até 
 Ex: Eu andei até à esquina 
 Eu andei até a esquina 
 
CRASE COM PRONOMES DEMONSTRATIVOS E 
RELATIVOS 
a) Preposição a + pronome demonstrativo a(s) 
O pronome demonstrativo a(s) aparece seguido de 
que ou de. 
 
Critério prático: 
Troca-se por um substantivo masculino o feminino 
que vem antes do a(s). 
Só ocorre crase se, com o masculino, aparecer 
ao(s) antes de que ou de. 
Ex: Esta casa é igual à que você comprou 
 
 
Este carro é igual ao que você comprou 
 
b) Preposição a + aquele(s) 
Critério prático: 
Troca-se aquele(s) por este(s). Só ocorre crase se 
aparecer a antes do este(s). 
Ex: Ele se refere àquele fato. 
 
Ele se refere a este fato 
Esse critério prático vale também para os 
demonstrativos aquela(s) e aquilo. 
 
c) Crase antes de qual / quais. 
Critério prático: 
Troca-se por um substantivo masculino o feminino 
anterior ao qual / quais. Só ocorre crase se, com o 
masculino, aparecer ao qual / aos quais. 
Ex: Estas são as crianças às quais me refiro. 
 
Estes são os alunos aos quais me refiro 
 
Texto excluído – disponível somente na 
apostila completa 
 
QUESTÕES COMENTADAS 
01) ―Essas coisas,(...), escapam certamente à percepção 
popular...‖ (l. 46) 
Na passagem acima, existe o emprego correto da crase. 
Assinale a letra em que ele também deve ser aplicado: 
A) Ficaram cara a cara o réu e a testemunha 
B) Sua opinião foi semelhante a que defendi ontem 
C) Dadas as circunstâncias, atrasamos nosso relatório 
D) Vimos comunicar a Vossa Senhoria que acatamos a 
sua decisão 
E) Pela mente aflita do sertanejo passou a ideia de migrar 
para o Sul 
COMENTÁRIO: 
A) LOCUÇÕES ADVERBIAIS FORMADAS POR 
PALAVRAS REPETIDAS NÃO HÁ CRASE. 
B) ... FOI SEMELHANTE A1 + A2 (AQUELA) QUE... 
TEMOS DOIS A: O PRIMEIRO É UMA PREPOSIÇÃO 
EXIGIDA PELO ADJETIVO SEMELHANTE; O 
SEGUNDO A É UM PRONOME DEMONSTRATIVO QUE 
ANTECEDE O PRONOME RELATIVO QUE. 
ATENÇÃO!! 
O pronome relativo que pode ter por antecedente o 
demonstrativo o (a, os, as). 
Ex1: Sei o que digo. (Sei AQUILO que digo.) 
Ex2: Comprei uma casa igual A1 + A2 que você comprou. 
 (Comprei uma casa igual à / que você comprou) 
 (Comprei uma casa igual a + aquela que você 
comprou) 
A1 → Preposição exigida pelo adjetivo igual. 
A2 → Pronome Demonstrativo aquela. 
Ex3: Dentre as pessoas escolhi as que mais 
interessavam à escola. 
As – pronome demonstrativo (as = aquelas) 
Que – pronome relativo 
C) Dado o, dada a 
Dada a dificuldade em alugar uma casa, ficaremos 
no apartamento. 
Que não se faça confusão com a locução "devido 
a", apesar da semelhança de significado e uso. DADO 
sim é um particípio; não

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