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PrAtica Forense Penal Agravo em ExecuAAo

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Prática Forense Penal
PROF.: CRISTIANO B. MOTTA
Agosto 2023
AGRAVO EM EXECUÇÃO
ART. 197, Lei 7.210/84
CONCEITO
É o recurso cabível para impugnar as decisões proferidas 
pelo Juízo da Execução Penal, em acordo com o que dispõe 
a LEP.
Execução Penal: fase processual própria implementadora e 
fiscalizadora do cumprimento de pena criminal, atribuída 
em sentença penal condenatória definitiva ou provisória. 
Definitiva: transitada em julgado;
Provisória: pendente de recurso da defesa.
Requisito: existência de uma decisão proferida no âmbito 
da execução penal, dentro de sua competência temporal e 
material. 
Formas de Interposição:
Petição: petição elaborada e protocolada 
diretamente no Sistema Eletrônico de Execução 
Unificada – SEEU.
Termo nos Autos: pedido verbal em audiência e 
reduzido a termo. (art. 578, CPP)
Rito: subsidiariamente o procedimento do Recurso 
no Sentido Estrito – RESE. (arts. 588/592, CPP)
Prazo: 5 dias (súmula 700, STF; art. 586, caput, CPP) 
para recorrer; 2 dias para apresentar as razões 
recursais. (Art. 588, CPP).
Legitimidade: Ministério Público, advogado, réu, 
CADI, Defensoria Pública (arts. 81-A, 81-B, LEP).
Interposição:
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA DAS EXECUÇÕES CRIMINAIS DA COMARCA ___
Execução Penal nº. ____
X, já qualificado nos autos em epígrafe, atualmente recolhido no presídio estadual ____, por seu advogado que 
esta subscreve, vem, respeitosa e tempestivamente, à presença de Vossa Excelência, inconformado com a r. 
Decisão de fls. ___, que indeferiu sua unificação de penas, interpor AGRAVO EM EXECUÇÃO com fulcro no artigo 
197 da Lei 7.210/84.
Requer o agravante que seja recebido e processado o presente agravo, já com as inclusas razões, para que possa 
Vossa Excelência retratar-se, caso entenda. Na eventualidade da manutenção de seu "decisum", após a oitiva do 
ilustre representante do Ministério Público, requer que seja encaminhado o recurso ao Egrégio Tribunal de 
Justiça de ____.
Nestes termos, pede deferimento.
Comarca, data.
Advogado,
OAB/____ n. ____.
RAZÕES DE AGRAVO EM EXECUÇÃO
AGRAVANTE: X.
AGRAVADO: Ministério Público.
EXECUÇÃO PENAL Nº: ____.
Egrégio Tribunal de Justiça,
Colenda Câmara,
Douta Procuradoria,
Em que pese o ilibado saber jurídico do MM juízo a quo, a respeitável decisão de fls. __ não merece prosperar, 
pelas razões de fato e de direito a seguir expostas:
I - SÍNTESE: O agravante resta condenado à pena de 6 anos de reclusão, em regime inicial fechado, por infração 
ao artigo 157 do CP, praticada em 29 de janeiro de 2004. Possui ainda condenações em outros dois processos, 
com trânsito em julgado, às penas de 5 anos e 4 meses e 6 anos e 2 meses de reclusão, pelo mesmo delito, 
cujos fatos ocorreram, respectivamente, em 10 de janeiro e 15 de fevereiro de 2004. Foi pleiteado junto ao Juiz 
da Vara das Execuções a unificação de penas, que, todavia, indeferiu-a, ao fundamento de que o sentenciado 
agiu reiteradamente de forma criminosa, não fazendo jus à unificação.
II – FUNDAMENTOS: A decisão foi publicada no Diário Oficial há dois dias e o condenado intimado ontem, 
portanto, tempestiva o presente recurso.
Diz o art. 66 da Lei de Execuções Penais, que compete ao Juiz da execução, entre outras atribuições, realizar a 
soma ou unificação de penas.
Realizado o devido pedido nos moldes acima, o magistrado a quo equivocou-se ao negar a unificação com base 
apenas na reiteração criminosa, uma vez que isto por si só não é motivo para negar a unificação de penas.
O art. 111 da LEP diz que quando houver condenação por mais de um crime, no mesmo processo ou em 
processos distintos, a determinação do regime de cumprimento será feita pelo resultado da soma ou unificação 
das penas, observada, quando for o caso, a detração ou remição.
Portanto, por expressa previsão legal, deve o juiz da Execução realizar a unificação, inclusive para fins de 
cálculos de detração, remição, e futuras progressões de regime e livramento condicional.
III - PEDIDOS: Ante o exposto, requer que seja conhecido e provido o presente recurso, sendo devidamente 
concedida a unificação de penas nos termos acima, como medida da mais pura e lídima justiça.
Nestes termos, pede deferimento.
Comarca, data.
Advogado,
OAB/____ n. ____.
Juízo de Retratação: possibilidade de o juiz da Execução Penal voltar 
atrás e se desfazer da decisão anteriormente dada (efeito Regressivo, 
Diferido, Iterativo)
Efeito: Devolutivo misto. 
Peça Prática:
Gilberto, quando primário, apesar de portador de maus 
antecedentes, praticou um crime de roubo simples, pois, quando 
tinha 20 anos de idade, subtraiu de Renata, mediante grave ameaça, 
um aparelho celular. Apesar de o crime restar consumado, o telefone 
celular foi recuperado pela vítima. Os fatos foram praticados em 12 de
dezembro de 2011. Por tal conduta, foi Gilberto denunciado e 
condenado como incurso nas sanções penais do art. 157, caput, do 
Código Penal a uma pena privativa de liberdade de 4 anos e 6 meses 
de reclusão em regime inicial fechado e 12 dias multa, tendo a 
sentença transitado em julgado para ambas as partes em 11 de 
setembro de 2013. Gilberto havia respondido ao processo em 
liberdade, mas, desde o dia 15 de setembro de 2013, vem cumprindo 
a sanção penal que lhe foi aplicada regularmente, inclusive obtendo 
progressão de regime. Nunca foi punido pela prática de falta grave e 
preenchia os requisitos subjetivos para obtenção dos benefícios da 
execução penal.
No dia 25 de fevereiro de 2015, você, advogado(a) de Gilberto, 
formulou pedido de obtenção de livramento condicional junto ao 
Juízo da Vara de Execução Penal da comarca do Rio de Janeiro/RJ, 
órgão efetivamente competente. O pedido, contudo, foi indeferido, 
apesar de, em tese, os requisitos subjetivos estarem preenchidos, sob 
os seguintes argumentos: a) o crime de roubo é crime hediondo, não 
tendo sido cumpridos, até o momento do requerimento, 2/3 da pena 
privativa de liberdade; b) ainda que não fosse hediondo, não estariam 
preenchidos os requisitos objetivos para o benefício, tendo em vista 
que Gilberto, por ser portador de maus antecedentes, deveria 
cumprir metade da pena imposta para obtenção do livramento 
condicional; c) indispensabilidade da realização de exame 
criminológico, tendo em vista que os crimes de roubo, de maneira 
abstrata, são extremamente graves e causam severos prejuízos para a 
sociedade. Você, advogado(a) de Gilberto, foi intimado dessa decisão 
em 23 de março de 2015, uma segunda-feira.
Com base nas informações acima expostas e naquelas que podem ser 
inferidas do caso concreto, redija a peça cabível, excluída a 
possibilidade de habeas corpus, no último dia do prazo para sua 
interposição, sustentando todas as teses jurídicas pertinentes.
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