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sistema imunológico

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GIULIA GABRIELLY 
 
1 propriedades gerais: 
Imunologia 
PROPRIEDADES GERAIS: 
Citocinas: são proteínas que regulam a atividade das céls na imunidade inata e adaptativa, dentre elas, as que regulam a 
atividade migratória e o movimento celular são as quimiocinas 
 As citocinas secretadas pelos linfócitos T auxiliares estimulam a proliferação e diferenciação das próprias células T 
e ativam outras células, incluindo células B, macrófagos e outros leucócitos 
Interação :A resposta imune inata aos microrganismos estimula as respostas imunes adaptativas e influencia a natureza das 
respostas adaptativas. Por outro lado, as respostas imunes adaptativas frequentemente trabalham aumentando os mecanismos 
protetores da imunidade inata, tornando-os mais capazes de combater efetivamente os microrganismos patogênicos 
IMUNIDADE ADAPTATIVA: 
A imunidade mediada por célula (imunidade celular) é mediada pelos linfócitos T (também chamados de células T). Alguns 
linfócitos T também contribuem para a erradicação de microrganismos extracelulares por meio do recrutamento de leucócitos 
que destroem esses patógenos e auxiliando as células B na produção efetiva de anticorpos. 
 Obs: Indivíduos e linfócitos que não encontraram um antígeno particular são ditos como sendo inativos (imaturos ou 
naïve), implicando que eles são imunologicamente inexperientes... 
 
A forma de imunidade que é induzida pela exposição a um antígeno estranho é chamada de imunidade ativa. 
Imunidade passiva é conferida pela transferência adaptativa de anticorpos ou linfócitos T específicos para o microrganismo. 
Mas somente as respostas imunes ativas geram memória imunológica. 
 Transferencia adaptativa: 
 a imunidade humoral foi originalmente definida como o tipo de imunidade que pode ser transferida para indivíduos não 
imunizados, ou imaturos,com porções livres de células contendo o anticorpo do plasma (i.e., plasma ou soro) obtido de 
indivíduos previamente imunizados. 
 imunidade mediada por célula foi definida como o tipo de imunidade que pode ser transferida a animais imaturos, mas 
não com plasma ou soro. 
 
 Plasmócitos: sua principal função é produzir os anticorpos que atuam nas respostas 
imunes do organismo 
 Epítopos: As partes de tais antígenos que são especificamente reconhecidas por 
linfócitos individuais. Esta fina especificidade existe porque os linfócitos individuais 
expressam receptores de membrana que podem distinguir sutis diferenças na estrutura 
entre epítopos distintos. 
 De acordo com a Hipótese de seleção clonal, os clones de linfócitos específicos para 
antígenos se desenvolvem antes e Independentemente da exposição ao antígeno. 
Grande número de clones é gerado durante a maturação dos linfócitos 
 Clones de linfócitos com diferentes especificidades estão presentes em 
indivíduos não imunizados e são capazes de reconhecer e responder aos 
antígenos estranhos. 
 
A expressão de diferentes receptores para antígenos em distintos clones de células T e B é a razão pela qual esses receptores 
são considerados clonalmente distribuídos essas células T reconhecem e respondem aos antígenos associados à superfície 
celular, mas não aos antígenos solúveis... 
Os linfócitos T, as células da imunidade mediada por célula, reconhecem os antígenos dos microrganismos intracelulares e as 
células T ou auxiliam os fagócitos a destruir esses microrganismos ou matam as 
células infectadas. 
 As céls B : diferenciam em plasmócitos secretores de anticorpos, funcionando, assim, como mediadores da imunidade humoral. 
 
 GIULIA GABRIELLY 
 
2 propriedades gerais: 
 
 RESUMINDO : Os linfócitos B reconhecem antígenos solúveis e se desenvolvem em células secretoras de antígenos. Os 
linfócitos T auxiliares reconhecem antígenos nas superfícies das células apresentadoras de antígenos e secretam citocinas, 
que estimulam diferentes mecanismos de imunidade e inflamação. Os linfócitos T citotóxicos reconhecem antígenos nas células 
infectadas, matando-as. As células T regulatórias suprimem e previnem as respostas imunes (p. ex., aos próprios antígenos). 
 
A eliminação do antígeno frequentemente necessita da participação das células efetoras, porque elas 
medeiam o efeito final da resposta imune, que é se livrar dos microrganismos. 
 Os linfócitos T ativados, fagócitos mononucleares e outros leucócitos funcionam como células efetoras em diferentes 
respostas imunes (APCs, do inglês antigen-presenting cells). As APCs mais especializadas são as células dendríticas, 
que capturam antígenos microbianos que se originam do ambiente externo, transportam seus antígenos aos órgãos 
linfoides e apresentam os antígenos aos linfócitos T imaturos para iniciar as respostas imunes 
 
 Proteínas do complemento são ativadas pelas superfícies microbianas, os produtos da quebra proteolítica são gerados 
e medeiam as respostas inflamatórias, e o reconhecimento do antígeno => a ativação de linfócitos e a eliminação do 
antígeno (a fase efetora). 
 A resposta contrai (declina) à medida que os linfócitos estimulados por antígenos morrem por apoptose, restaurando 
a homeostasia, e as células específicas para antígeno que sobrevivem são responsáveis pela memória moléculas de 
MHC, que são as moléculas especializadas de apresentação de peptídios do sistema imune adaptativo 
 
 Relembrando...Linfócitos específicos para um grande número de antígenos existem antes da exposição ao antígeno e, 
quando um antígeno entra em um órgão linfoide secundário, ele se liga (seleciona) às células específicas para o antígeno, 
ativando-as. 
 
Cada antígeno (X) seleciona um clone preexistente de linfócitos específicos para 
proliferação e diferenciação. 
A ativação dos linfócitos T imaturos necessita do reconhecimento de complexos peptídio-
MHC apresentados nas células dendríticas. 
 Esses linfócitos podem interagir somente com antígenos associados a células 
(porque as moléculas de MHC são proteínas da superfície celular), e não com antígeno 
livre. 
 Os linfócitos B utilizam seus receptores de antígenos. 
 
Obs: Esta característica é necessária porque todas as funções dos linfócitos T são dependentes de suas interações físicas 
com outras células, além disso esses linfocitos têm que reconhecer também os coestimuladores que faz com que ele responda 
a microosganismos e não a substancias inofensivas 
Obs: o processo de maturação refere-se a estimulação da produção de algum anticorpo específico para o combate a 
determinado antígeno. 
Obs: As células de memória são mais efetivas no combate aos microrganismos do que os linfócitos imaturos, porque, com 
mencionado anteriormente, as células de memória representam um conjunto expandido de 
linfócitos específicos para antígeno (mais numerosos do que as células imaturas específicas para o antígeno) e respondem mais 
rápido e efetivamente contra o antígeno do que as células imaturas. 
 
Células T auxiliares CD4+ : 
 Algumas células T auxiliares CD4+ secretam citocinas que recrutam leucócitos e estimulam a produção de substâncias 
microbicidas nos fagócitos. Assim, essas células T auxiliam os fagócitos a matar os patógenos infecciosos. 
 Outras células T auxiliares CD4+ secretam citocinas que auxiliam as células B a produzir um tipo de anticorpo denominado 
imunoglobulina E (IgE) e ativam os leucócitos chamados de eosinófilos, que são capazes de matar parasitas muito grandes 
para serem fagocitados. 
 Algumas células T auxiliares CD4+ permanecem nos órgãos linfoides e estimulam as respostas da célula B. 
 
Linfócitos CD8+ : 
 Proliferam e se diferenciam em CTLs (mediadores de linfócito T citotóxico) que matam as células com microrganismos no 
citoplasma. 
 
 GIULIA GABRIELLY 
 
3 células e tecidos do sistema imune: 
 
 
Destrinchando... 
Céls T CD4+ imaturas ativadas pelo antígeno => secretam a citocina interleucina-2 (fator de crescimento) => proliferação 
(expansão clonal) de células T específicas para antígeno=> diferenciam em células efetoras (secretam diferentes citocinas) 
Muitas das células efetoras deixam os órgãos linfoides e migram para locais de infecção e inflamação. 
Linfócitos CD8+ proliferam e se diferenciam em CTLs (linfócitos T citotóxico) que matam as células com microrganismos no 
citoplasma que de alguma forma escapa das vesículas fagocitárias 
A resposta das células B aos antígenos proteicos necessita de sinais de ativação (auxílio) das células T CD4+ (que é a razão 
histórica para se chamar essas células de células T auxiliares). 
 Algumas das progênies dos clones de Células B expandidos se diferenciam em plasmócitos secretores de anticorpo antígeno: 
- Polissacarídios e lipídios estimulam a secreção principalmente do anticorpo de classe denominada IgM; 
- Os antígenos proteicos induzem a produção de anticorpos de classes funcionalmente diferentes (IgG, IgA, IgE) a partir de 
um único clone de células B; 
=> ativar o sistema complemento, e os produtos do complemento promovem a fagocitose e a destruição dos microrganismos. 
 
IMUNIDADE INATA: 
– inflamação e defesa antiviral. 
o Defesa antiviral consiste em uma reação mediada por citocina na qual as células adquirem resistência às infecções 
virais e morte das células infectadas por vírus pelas células especializadas do sistema imune inato, as células NK. 
o Na inflamação os principais leucócitos recrutados são os fagócitos, neutrófilos (que têm vida curta nos tecidos) e 
monócitos (que se desenvolvem em macrófagos teciduais). Entre as proteínas plasmáticas mais importantes da 
imunidade inata, estão os componentes do sistema complemento. 
 
 
CÉLULAS E TECIDOS DO SISTEMA IMUNE: 
VISÃO GERAL: 
Céls das funções efetoras da imunidade inata e adaptativa incluem fagócitos (incluindo neutrófilos e macrófagos), APCs 
(incluindo macrófagos e células dendríticas) e linfócitos. 
 Neutrófilos, o leucócito sanguíneo mais abundante com um núcleo segmentado multilobado distinto e abundantes 
grânulos lisossomais citoplasmáticos, são rapidamente recrutados para os locais de infecção e tecidos lesionados, onde 
eles realizam funções fagocíticas. 
 Monócitos são os precursores circulantes dos macrófagos teciduais. Todos os tecidos contêm macrófagos residentes, 
que são células fagocíticas que ingerem e matam microrganismos e células mortas do hospedeiro e secretam citocinas 
e quimiocinas que promovem o recrutamento de leucócitos do sangue e iniciam o reparo dos tecidos danificados. 
 APCs funcionam para apresentar os antígenos para o reconhecimento pelos linfócitos e para promover a ativação dos 
linfócitos (dendríticas, fagócitos mononucleares e FDCs). 
 Linfócitos B e T expressam receptores de antígenos altamente diversos e específicos e são as células responsáveis 
pela especificidade e memória das respostas imunes adaptativas. Muitas moléculas de superfície são diferencialmente 
expressas em diferentes subgrupos de linfócitos (assim como em outros leucócitos), e estes são denominados de 
acordo com a nomenclatura CD. 
Obs: As células linfoides inatas (incluem as células NK) não expressam receptores de antígenos altamente diversos (pois sua 
ativação e expansão são conduzidas por sinais de citocinas do tecido) e clonalmente distribuídos, as quais realizam funções 
similares às células T CD4+ ou CD8+ efetoras 
 Ambos os linfócitos B e T => precursor comum na medula óssea 
 As célula B prossegue na medula óssea => circulação => órgãos linfoides periféricos. 
 As célula T migram e amadurecem no timo => circulação => órgãos linfoides periféricos. 
 
As células B e T imaturas são linfócitos maduros que não foram estimulados pelo Antígeno =>proliferam e se diferenciam em: 
Linfócitos efetores: 
 Os linfócitos B efetores => plasmócitos (secretores de anticorpo). 
 As células T efetoras=> as células T CD4+ (secretoras de citocina e os linfócitos T citotóxicos CD8+). 
Células de memória (que sobrevivem por longos períodos em um estado quiescente) 
 
 
 GIULIA GABRIELLY 
 
4 células e tecidos do sistema imune: 
Os órgãos do sistema imune : 
1. Órgãos linfoides geradores, ou primários (medula óssea e timo) => onde os linfócitos amadurecem processo de 
maturação 
2. Órgãos periféricos, ou secundários (linfonodos, baço e sistemas imunes mucosos e cutâneos) => onde linfócitos 
imaturos são ativados pelos antígenos. 
 A medula óssea contém as células-tronco para todas as células sanguíneas, incluindo linfócitos, e é o local de amadurecimento 
de todos esses tipos celulares, exceto as células T, que amadurecem no timo. 
 
O fluido extracelular (linfa) => tecidos, através dos vasos Linfáticos => linfonodos e, eventualmente, para o sangue. Os antígenos 
microbianos são carreados em forma solúvel e dentro das células dendríticas na linfa para os linfonodos, onde eles são 
reconhecidos pelos linfócitos. 
Linfonodos são os órgãos linfoides secundários encapsulados, localizados por todo o corpo ao longo dos linfáticos 
 Células B e T imaturas respondem aos antígenos que são coletados pela linfa oriundos dos tecidos periféricos. 
Baço é um órgão encapsulado na cavidade abdominal 
 Células sanguíneas senescentes ou opsonizadas são removidas da circulação, e no qual os linfócitos respondem aos 
antígenos originados do sangue. 
Regionalização: 
O linfonodo e a polpa branca do baço são organizados em zonas de célula B (os folículos) e zonas de célula T: 
 As áreas de célula T também são locais de residência das células dendríticas maduras, que são APCs especializadas 
para a ativação das células T imaturas. 
 As FDCs (céls dendríticas foliculares) residem nas áreas de células B e servem para ativar as células B durante as 
respostas imunes humorais aos antígenos proteicos. 
Obs: O desenvolvimento dos tecidos linfoides secundários depende de citocinas e células indutoras de tecido linfoide. 
FAGÓCITOS : 
Recrutamento, reconhecimento e ativação pelos microrganismos, ingestão 
dos microrganismos por processo de fagocitose e destruição dos 
microrganismos ingeridos 
Neutrófilos 
 Os neutrófilos, (leucócitos polimorfonucleares), medeiam as fases 
iniciais das reações inflamatórias citoplasma contém grânulos de dois 
tipos (estes grânulos não coram fortemente) 
 Os neutrófilos são produzidos na medula óssea dos mesmos 
precursores dos fagócitos mononucleares 
 são cheios de histamina e outros mediadores que agem nos vasos 
sanguíneos adjacentes 
Fagócitos Mononucleares 
Células circulantes denominadas monócitos e células residentes teciduais 
denominadas macrófagos 
ex: células de Kupffer (sinusoides no fígado), macrófagos sinusoides no baço, macrófagos, alveolares nos pulmões e células da 
microglia no cérebro 
Maturação: 
 Macrófagos residentes teciduais, que se diferenciam em formas 
especializadas em órgãos particulares, são derivados de precursores no 
saco vitelino e fígado fetal durante a vida fetal. 
 Os monócitos se originam de uma célula precursora de linhagem 
mieloide na medula óssea, circulam no sangue e são recrutados para os 
tecidos em reações inflamatórias, onde eles amadurecem em 
macrófagos. 
 
 
1. Funções monócitos: inflamatórias ou reparadoras distintas. Em 
humanos, esses monócitos são identificáveis pela alta expressão na superfície celular de CD14 e não têm a expressão 
de CD16, no reparo tecidual após a lesão e são conhecidas por rolar ao longo das superfícies endoteliais- sentinelas. 
 
 GIULIA GABRIELLY 
 
5 células e tecidos do sistema imune: 
2. Funções macrófagos: incluem a geração enzimática de espécies reativas de oxigênio e nitrogênio que são tóxicas aos 
microrganismos e digestão proteolítica, reconhecem e engolfam céls apoptóticas antes que as células mortas possam 
liberar seus conteúdos e induzir e respostas inflamatórias (células mortas são eliminadas pelos macrófagos). 
• Macrófagos ativados secretam várias => os vasos sanguíneos => ↑recrutamento de mais monócitos e outros leucócitosdo 
sangue para os locais de infecções. 
• Servem como APCs que apresentam antígenos e ativam os linfócitos T. 
• Reparo de tecidos => ↑ crescimento de novos vasos sanguíneos (angiogênese) e síntese de matriz extracelular rica em 
colágeno (fibrose). 
Ativação: 
 Estas funções são mediadas por citocinas moléculas ativadoras se ligam a receptores de sinalização específicos 
localizados na superfície ou dentro do macrófago (ex: receptores tipo toll) 
 também são ativados quando receptores em suas membranas plasmáticas ligam a opsoninas na superfície dos 
microrganismos (ex: receptores para opsoninas são os receptores do complemento e os receptores para anticorpo FC) 
Algumas destas citocinas ativam... 
Ativação clássica: eficientes em matar microrganismos. 
Ativação Alternativa: o remodelamento e reparo tecidual. 
 
Obs: Diferentemente dos neutrófilos, os macrófagos não são terminalmente diferenciados e podem sofrer divisão celular nos 
locais de inflamação. Dessa maneira, os macrófagos são as células efetoras dominantes dos estágios finais na resposta imune 
inata, vários dias após uma infecção se iniciar 
 
Mastócitos, Basófilos e Eosinófilos 
 Grânulos citoplasmáticos contendo vários mediadores inflamatórios e antimicrobianos. 
 Respostas imunes que protegem contra helmintos e reações que causam doenças alérgicas 
Mastócitos: 
 Grânulos citoplasmáticos cheios de histamina e outros mediadores. Presentes nos tecidos, em geral adjacentes a 
pequenos vasos sanguíneos e nervos 
 grânulos ligados à membrana, cheios de proteoglicanos acídicos que se ligam a corantes básicos. 
 Receptores de alta afinidade na membrana plasmática para um tipo de anticorpo denominado IgE e se ligam ao antígeno, 
 Eventos de sinalização são induzidos e levam à liberação dos conteúdos dos grânulos => mudanças nos vasos sanguíneos 
que causam inflamação. 
Basófilos: 
 Circulam no sangue tecidos- podem ser recrutados. 
 Grânulos que se ligam a corantes básicos (expressam receptores para IgE) 
Eosinófilos 
 Grânulos citoplasmáticos contendo enzimas que são danosas às paredes celulares de parasitas, mas também podem 
danificar os tecidos do hospedeiro => Proteínas básicas que ligam corantes acídicos t 
 As citocinas GM-CSF, IL-3 e IL-5 promovem a maturação do eosinófilo 
 Presentes nos tecidos periféricos, especialmente nas coberturas mucosas dos tratos respiratório, gastrintestinal e 
geniturinário 
 
APC - Células dendríticas: podem se diferenciar em monócitos, mas não em granulócitos 
 reconhecem moléculas tipicamente produzidas pelos microrganismos e não células de mamíferos, e elas respondem aos 
microrganismos com a secreção de citocinas 
 
 
 GIULIA GABRIELLY 
 
6 células e tecidos do sistema imune: 
 Maturação: 
surgem de uma célula precursora comum de linhagem mieloide na medula 
óssea e se diferenciam em subgrupos, o principal sendo células 
dendríticas clássicas e células dendríticas plasmocitoides. As células 
dendríticas inflamatórias podem surgir como monócitos em tecidos 
inflamados; e algumas células dendríticas residentes em tecidos, tais 
como células de Langerhans na pele, podem se desenvolver a partir de 
precursores embrionários células dendríticas clássicas (ou 
convencionais), responde aos microrganismos migrando para os 
linfonodos, onde elas apresentam antígenos proteicos microbianos aos 
linfócitos T. As células dendríticas plasmocitoides, consiste em 
respondedores celulares precoces à infecção viral reconhecem ácidos 
nucleicos de vírus intracelular e produzem proteínas solúveis chamadas de interferons tipo I, que têm potentes atividades 
antivirais. 
 Macrófagos e linfócitos B são importantes células apresentadoras de antígenos para as células T auxiliares CD4+. As 
células T auxiliares aumentam grandemente as atividades microbianas dos macrófagos. As células B apresentam 
antígenos às células T auxiliares, o que é um passo importante na cooperação das células T auxiliares com as células B 
para as respostas de anticorpos aos antígenos proteicos (recíproco) 
 
Obs1: Os linfócitos T citotóxicos (CTLs) são células T CD8+ efetoras que podem reconhecer antígenos de qualquer tipo de 
célula nucleada e se tornar ativados para matar a célula. Todas as células nucleadas são potencialmente APCs para CTLs. 
 FDCs ligam e apresentam antígenos proteicos em suas superfícies para o reconhecimento pelos linfócitos B. e são 
ativadas nos folículos linfoides de linfonodos, baço e tecidos linfoides mucosos 
Linfócitos 
 São as células exclusivas no corpo que expressam receptores de antígenos clonalmente expressos, cada um específico 
para um determinante antigênico diferente. 
Os linfócitos B > medula óssea. 
Os linfócitos T > medula óssea e migram para e amadurecem no timo 
 
Os principais subgrupo: 
 Células B = células B foliculares, as células B da zona marginal e as células B-1, 
 Anticorpos monoclonais (puros), são produzidos por diversas maneiras cada qual marcado por indicadores 
diferentes –moléculas de CD (p. ex., CD1, CD2) encontrados em todos os tipos celulares 
 Célula T = linfócitos T auxiliares CD4+ e os CTLs CD8+, que expressam receptores para antígenos denominados receptores 
αβ de célula T (TCRs) e agem como mediadores da imunidade celular. 
 Células T auxiliares = CD4 
CTLs (citotóxico) expressa uma proteína = CD8. 
Efetoras: 
 As células T auxiliares, que normalmente são CD4+, expressam moléculas de superfície, tais como ligante CD40 
(CD154), e secretam citocinas que se ligam aos receptores nos macrófagos e linfócitos B, levando à sua ativação. 
 Os CTLs possuem grânulos citoplasmáticos cheios de proteínas que, quando liberadas, matam as células que 
normalmente são infectadas com vírus ou células tumorais normalmente expressam proteínas de superfície 
indicativas de ativação recente, incluindo CD25 e padrões alterados de moléculas de adesão (selectinas e 
integrinas) 
De memória: 
 Elas podem ser identificadas pela expressão de proteínas de superfície que as distinguem dos linfócitos imaturos e 
dos linfócitos efetores recentemente ativados 
 Os linfócitos B de memória podem expressar certas classes (isotipos) de Ig de membrana, tais como IgG, 
IgE ou IgA 
 
Os linfócitos imaturos são funcionalmente quiescentes, mas, após ativação pelo antígeno, eles proliferam e sofrem dramáticas 
alterações na atividade fenotípica e funcional. 
 
 GIULIA GABRIELLY 
 
7 células e tecidos do sistema imune: 
 Maturação: 
Os linfócitos se desenvolvem a partir de células-tronco 
da medula óssea, amadurecem nos órgãos linfoides 
geradores e, então, circulam através do sangue aos 
órgãos linfoides secundários (linfonodos, baço e tecidos 
linfoides regionais, tais como tecidos linfoides 
associados à mucosa). As células T completamente 
maduras deixam o timo, mas as células B imaturas 
deixam a medula óssea e completam seu amadurecimento 
nos órgãos linfoides secundários. 
 
 Os linfócitos imaturos nos tecidos linfoides secundários são ativados pelos antígenos para proliferar e se 
diferenciar em células efetoras e de memória, algumas das quais então migram para os tecidos periféricos. 
(Processo concomitante a expansão clonal...) ou ainda inativos podem retornar pela drenagem linfática ao sangue 
e recircular através de outros órgãos linfoides secundários. 
A ativação dos linfócitos => a síntese de novas proteínas, tais como receptores de citocinas e citocinas, que são necessárias 
para muitas das alterações subsequentes. 
 
Curiosidade... Os números de células T infectadas pelo microrganismo pode aumentar mais de 50 mil vezes, e o número de 
células B específicas pode aumentar até 5 mil vezes. 
 
 
RESUMINDO... 
 Nos órgãos secundários linfoides, incluindo linfonodos e baço > as células 
B completam sua maturação; células B e T imaturas ativadas pelos antígenos 
> linfócitos efetores e de memória. Alguns linfócitos efetores e de memóriamigram para tecidos periféricos (locais de infecção). Anticorpos secretados 
pelas células B efetoras nos linfonodos, no baço e na medula óssea entram no 
sangue e são distribuídos aos locais de infecção. 
 
 As citocinas são essenciais para a sobrevivência de linfócitos imaturos: 
o A interleucina-7 (IL-7), que promove a sobrevivência e, talvez, baixo nível 
de ciclagem das células T 
o O fator de ativação da célula B (BAFF), uma citocina pertencente à família 
do TNF, que é necessária para a sobrevivência de células B imaturas. 
 
Ex: transplante de célula-tronco hematopoiética– o fraco reconhecimento 
dos próprios antígenos e citocinas, principalmente IL-7 – que são necessários 
para a manutenção dos linfócitos imaturo. 
 
Órgãos geradores X e órgãos periféricos/ órgãos linfoides secundários 
-Quando a medula óssea é danificada ou quando uma demanda excepcional para a produção de novas células sanguíneas ocorre, 
o fígado e baço frequentemente se tornam locais de hematopoese extramedular. 
 
Timo: tem um rico suprimento vascular e vasos linfáticos eferentes que drenam para os linfonodos mediastinais 
 O córtex :Contém uma densa coleção de linfócitos T 
 Medula: Linfócitos. Células dendríticas, macrófagos e precursores de linfócitos são provenientes da medula óssea. 
Os linfócitos no timo, também chamados de timócitos, são linfócitos T em vários estágios de maturação. A maioria das células 
imaturas entra no timo, e sua maturação se inicia no córtex. À medida que os timócitos amadurecem, eles migram em direção 
à medula, de tal forma que esta contém primordialmente células T maduras. Somente células T virgens maduras existem no 
timo e entram no sangue e tecidos linfoides periféricos. 
Os linfonodos: 
 São interpostos ao longo dos vasos linfáticos e agem como filtros que coletam os antígenos solúveis e associados às células 
dendríticas nos linfonodos antes de eles alcançarem o sangue. Os antígenos capturados podem, então, ser localizados pelas 
células do sistema imune adaptativo. 
 
 
 GIULIA GABRIELLY 
 
8 Circulação de Leucócitos e Migração para os Tecidos: 
- O córtex externo contém agregados de células denominadas folículos. Alguns folículos possuem áreas centrais chamadas de 
centros germinativos; 
- Folículos sem centros germinativos são chamados de folículos primários, e aqueles com centros germinativos são denominados 
folículos secundários. 
- O córtex em volta dos folículos é denominado córtex parafolicular ou paracórtex e está organizado em cordas, que são 
regiões com uma complexa microanatomia de proteínas da matriz, fibras, linfócitos, células dendríticas e fagócitos 
mononucleares. 
(Cada centro germinativo consiste em uma zona escura com células B em proliferação denominadas centroblastos e uma zona 
clara contendo células chamadas de centrócitos que interromperam a proliferação e estão sendo selecionadas para sobreviver 
e se diferenciar) 
 
 Os folículos são as zonas de célula B. Eles estão localizados no córtex do linfonodo. 
Os folículos primários contêm principalmente linfócitos B virgens maduros. 
 Os centros germinativos se desenvolvem em resposta à estimulação antigênica. Eles 
são locais de grande proliferação de célula B, seleção de células B produtoras de 
anticorpos de alta afinidade e geração de células B de memória e plasmócitos de vida longa 
as populações de linfócitos B e T são mantidas separadas até que seja o momento de 
interagirem de maneira funcional. 
As células T ativadas migram em direção aos folículos para auxiliar as células B ou saem do 
nódulo e entram na circulação. As células B ativadas migram em direção dos centros 
germinativos e, após diferenciação em plasmócitos, podem se dirigir para a medula óssea. 
 As substâncias que se originam na linfa que entram no sino subcapsular do linfonodo 
são separadas por tamanho molecular e distribuídas para diferentes tipos celulares para iniciar várias 
respostas imunes 
 Microrganismos e antígenos de alto peso molecular são presos pelos macrófagos do sino e apresentados aos 
linfócitos B 
 Antígenos solúveis de baixo peso molecular são transportados para fora do sino através dos conduítes FRC > 
células dendríticas corticais residentes localizadas ao lado dos conduítes que capturam e fazem pinocitose 
dos antígenos solúveis dentro dos conduítes. A contribuição desta via de distribuição de antígeno pode ser 
importante para o início das respostas imunes da célula T a alguns antígenos microbianos 
 Baço: 
 É um órgão altamente vascularizado, cujas principais funções são remover células sanguíneas velhas e danificadas e partículas 
(tais como imunocomplexos e microrganismos opsonizados) da circulação e iniciar as respostas imunes adaptativas aos antígenos 
originados no sangue. 
Polpa vermelha = sinusoides vasculares cheios de sanguE 
Polpa branca = rica em linfócitos, com zonas de célula T e B segregadas 
 Uma região de células especializadas circundando o sino marginal, chamada de zona marginal, forma uma fronteira 
entre a polpa vermelha e a polpa branca. 
 Os morfologistas chamam estas zonas de célula T de bainhas linfoides periarteriolares. 
 Os folículos ricos em célula B ocupam o espaço entre o sino marginal e a bainha periarteriolar contêm uma rede de 
complexos conduítes composta de proteínas da matriz recobertas por células do tipo FRC. 
 A zona marginal logo do lado de fora do sino marginal é uma região distinta e povoada por células B e macrófagos 
especializados. As células B da zona marginal são funcionalmente distintas das células B foliculares e apresentam um 
repertório limitado de especificidades de antígenos. 
Antígenos no sangue > sino marginal (pelas células dendríticas circulantes ou são amostrados pelos macrófagos na zona marginal) 
CIRCULAÇÃO DE LEUCÓCITOS E MIGRAÇÃO PARA OS TECIDOS: 
VISÃO GERAL 
A migração de leucócitos do sangue para os tecidos ocorre através das vênulas pós-capilares e depende de moléculas de 
adesão expressas nos leucócitos e células endoteliais vasculares, bem como quimiocinas. 
 As selectinas são as moléculas de adesão de ligação de carboidrato que medeiam a interação de baixa afinidade dos 
leucócitos com as células endoteliais, o primeiro passo na migração de leucócitos do sangue para os tecidos. E-
 
 GIULIA GABRIELLY 
 
9 Circulação de Leucócitos e Migração para os Tecidos: 
selectina e Pselectina são expressas nas células endoteliais ativadas por citocinas e se ligam aos ligantes de 
selectina nos leucócitos, e a L-selectina é expressa em leucócitos e se liga aos ligantes nas células endoteliais. 
 As integrinas constituem uma grande família de moléculas de adesão, algumas das quais medeiam a firme adesão dos 
leucócitos com endotélio ativado, um passo crucial na migração do leucócito do sangue para os tecidos. As integrinas 
importantes dos leucócitos incluem LFA-1 e VLA-4, que se ligam a ICAM-1 e VCAM-1, respectivamente, nas células 
endoteliais. 
 
As quimiocinas e outros sinais nos locais de infecção aumentam a afinidade das integrinas nos leucócitos, e várias citocinas 
(TNF, IL-1) aumentam a expressão dos ligantes de integrina no endotélio. 
 
A migração de leucócitos do sangue para os tecidos : 
 A ligação de baixa afinidade do leucócito e rolamento deste ao longo da superfície da célula endotelial (mediada 
pelas selectinas e ligantes de selectinas) > ligação aos ligantes da superfamília de Ig no endotélio (interações das 
integrinas dos leucócitos) 
 
A recirculação de linfócitos: 
É um processo pelo qual os linfócitos naïve migram continuamente do sangue para os órgãos linfoides secundários através das 
HEVs, de volta ao sangue através dos linfáticos e para outros órgãos linfoides secundários. Este processo maximiza a chance 
da célula naïve se encontrar com o antígeno que ela reconhece e é crítico para o início das respostas imunes. 
 
-As células B e T naïve migram preferencialmente para os linfonodos. Esteprocesso é mediado pela ligação da L-selectina nos 
linfócitos à adressina de linfonodos periféricos, em HEVs em linfonodos e pela ligação do receptor CCR7 nos linfócitos às 
quimiocinas CCL19 e CCL21, que são produzidas nos linfonodos. 
 
Os linfócitos efetores e de memória que são gerados pela estimulação antigênica das células naïve saem do linfonodo por um 
processo dependente do receptor de esfingosina-1 fosfato nos linfócitos e um gradiente de esfingosina-1 fosfato. 
 As células T efetoras têm expressão reduzida de L-selectina e CCR7 
 E expressão aumentada de integrinas e ligantes de E-selectina e P-selectina, e estas moléculas medeiam a ligação ao 
endotélio nos locais inflamatórios periféricos. 
Obs: Os linfócitos efetores e de memória também expressam receptores para quimiocinas que são produzidos em tecidos 
periféricos infectados. 
 
Recrutamento de leucócitos e proteínas plasmáticas do sangue para locais 
de infecção e lesão tecidual é a parte principal do processo chamado de 
inflamação 
A adesão e o recrutamento de leucócitos necessitam de adesão temporária 
do leucócito à cobertura endotelial dos vasos sanguíneos, um processo que 
envolve moléculas nas superfícies de ambos os leucócitos (receptores de 
adesão e receptores de quimiocinas) e células endoteliais (adressinas e 
quimiocinas) 
As células endoteliais nos locais de infecção e tecidos danificados são 
ativadas pelas citocinas secretadas pelos macrófagos e outras células 
teciduais nestes locais, resultando em expressão aumentada das moléculas 
de adesão e quimiocinas. 
 A adesão de leucócitos circulantes às células endoteliais vasculares é mediada por duas classes de moléculas, 
denominadas selectinas e integrinas. 
Uma característica importante das integrinas é sua habilidade de responder a sinais intracelulares com aumento rápido em 
suas afinidades por seus ligantes 
 
Resumindo... As integrinas nos leucócitos sanguíneos normalmente encontram-se em um estado de baixa afinidade. Quando o 
leucócito se aproxima das células endoteliais, como quando ocorre o rolamento de leucócitos dependente de selectina, então 
as quimiocinas apresentadas na superfície endotelial podem se ligar aos receptores de quimiocinas no leucócito > a sinalização 
do receptor de quimiocina (ativa as integrinas do leucócito), aumentando sua afinidade pelos ligantes nas células endoteliais 
 Os receptores para quimiocinas pertencem à superfamília de receptores de sete domínios transmembranares 
acoplados à proteína G e ligados ao trifosfato de guanosina (GTP) 
Diferentes combinações de receptores de quimiocinas são expressas em diferentes tipos de leucócitos: 
 Em resposta a estímulos externos e estão envolvidas em reações inflamatórias 
 Outras quimiocinas são produzidas constitutivamente em tecidos e têm papel na organização tecidual. 
 
 GIULIA GABRIELLY 
 
10 Circulação de Leucócitos e Migração para os Tecidos: 
 
As principais ações: 
 São adesão aumentada dos leucócitos circulantes ao endotélio através da ativação da integrina e estimulação direta 
do movimento dos leucócitos nos tecidos, pela quimioatração 
 Desenvolvimento dos órgãos linfoides e regulam o tráfego dos linfócitos e outros leucócitos através das diferentes 
regiões dos tecidos linfoides periféricos. 
 Migração das células dendríticas dos locais de infecção para a drenagem dos linfonodos. 
 
 Leucócitos migram em direção às células infectadas e danificadas nos tecidos por meio de um processo denominado 
quimiocinese. 
Os leucócitos passam, então, pelas junções entre as células endoteliais e migram através da parede venular. 
Neutrófilos, monócitos e linfócitos T utilizam essencialmente os mesmos mecanismos para migrar para fora do sangue. 
 
 Mais frequentemente, os leucócitos transmigram entre as bordas das células endoteliais, um processo chamado de 
transmigração paracelular, para alcançar os tecidos extravasculares. Este processo necessita de um rompimento 
transiente e reversível das proteínas das junções aderentes, primariamente o complexo VE-caderina, que mantém as 
células endoteliais juntas. 
 Menos frequente, foi observado o movimento dos leucócitos através das células endoteliais em vez de entre elas, 
por um processo pouco compreendido e chamado de migração transcelular. 
 
Os linfócitos estão continuamente se movendo através do sangue, vasos linfáticos 
Se a célula T não reconhecer o antígeno nestes locais, ela permanece naïve e deixa os 
nodos ou tecidos mucosos através dos linfáticos e, eventualmente, drena de volta para 
a corrente sanguínea. Uma vez de volta ao sangue, a célula T naïve repete seu ciclo de 
chegada nos tecidos linfoides secundários. Este padrão dos linfócitos naïve, chamado 
de recirculação de linfócito, maximiza as chances de que pequeno número de linfócitos 
naïve que são específicos para um antígeno estranho em particular irá encontrar aquele 
antígeno se ele for apresentado em qualquer local do corpo. Se as células T 
reconhecerem o antígeno, elas se tornam ativadas e retornam para a circulação através 
dos linfáticos eferentes e ducto torácico, que termina na veia cava superior, 
posteriormente no coração e, finalmente, na circulação arterial. As células T efetoras 
e de memória preferencialmente deixam o sangue e entram nos tecidos periféricos 
através das vênulas dos locais com inflamação. 
. 
 
 A migração da célula T para o baço não é finamente regulada como o é a 
chegada aos linfonodos. O baço não contém HEVs e parece que as células T 
naïve são distribuídas na zona marginal e sinus da polpa vermelha por 
mecanismos que não envolvem selectinas, integrinas ou quimiocinas. Entretanto, 
as quimiocinas que se ligam a CCR7 participam no direcionamento das células T 
naïve para a polpa branca (a taxa de linfócitos que passam através do baço é 
muito alta) 
 As células T efetoras chegam preferencialmente aos locais de infecção 
no tecido periférico em vez de tecidos linfoides, por causa de uma alteração na 
molécula de adesão e na expressão do receptor de quimiocina. Em 
contrapartida, as duas moléculas necessárias para a entrada seletiva das 
células T naïve nos órgãos linfoides secundários através da HEV (CCR7 e L-
selectina) são reduzidas nas células T efetoras; desse modo, essas células não 
reentram prontamente nos tecidos linfoides. 
 
 Relembrando... Esta interação das quimiocinas com o CCR7 garante que as 
células T aumentem a avidez pela integrina e sejam capazes de aderir 
firmemente às HEVs. Lembre-se de que o CCR7 também controla a migração da 
célula dendrítica pelos linfáticos em direção aos linfonodos. 
Dois subgrupos de células T de memória, chamados de células T de memória central e de memória efetora, foram 
inicialmente identificados com base nas diferenças na expressão de CCR7 e L-selectina. Em geral, as células T de memória 
efetoras que migram para o tecido periférico respondem à estimulação antigênica com uma rápida produção de citocinas, ao 
 
 GIULIA GABRIELLY 
 
11 imunidade inata: 
passo que as células de memória central baseadas no tecido linfoide tendem a se proliferar mais, fornecendo um conjunto de 
células para respostas repetidas. – 
 
-As células B naïve utilizam os mesmos mecanismos básicos que as células T naïve para migrarem para os tecidos linfoides 
secundários de todo o corpo, o que garante sua probabilidade de responder aos antígenos microbianos em locais diferentes 
 
 
IMUNIDADE INATA: 
VISÃO GERAL 
Primeira linha de defesa contra microrganismos. 
Os mecanismos da imunidade inata existem antes da exposição aos microrganismos. 
Os componentes: barreiras epiteliais, leucócitos, neutrófilos, macrófagos, células NK, linfócitos com receptores de antígeno 
invariáveis e mastócitos. 
Utiliza receptores de reconhecimento de padrão associados à célula, presentes no plasma e em membranas endossomais e no 
citosol, para reconhecer: 
 Estruturas chamadas de padrõesmoleculares associados ao patógeno (PAMPs), que são compartilhadas por 
microrganismos, não estão presentes nas células de mamíferos e são frequentemente essenciais para a 
sobrevivência dos microrganismos, limitando, assim, a capacidade dos microrganismos de evadir à detecção com 
mutação ou perda da expressão destas moléculas. 
 Além disso, esses receptores reconhecem moléculas produzidas pelo hospedeiro, mas cuja expressão ou 
localização indicam dano celular; eles são denominados padrões de moleculares associados ao dano (DAMPs). 
 
Os TLRs, presentes na superfície da célula e nos endossomas, são as famílias de receptores de reconhecimento de padrão 
mais importantes, reconhecendo uma grande variedade de ligantes, incluindo componentes da parede celular bacteriana e 
ácidos nucleicos microbianos. 
Os receptores de reconhecimento de padrão citosólicos existem para reconhecer moléculas microbianas. Esses receptores 
abrangem: receptores do tipo RIG (RLRs), que reconhecem RNA viral, sensores de DNA citosólico (CDSs) e receptores do 
tipo NOD (NLRs), que reconhecem constituintes da parede celular bacteriana e também detectam cristais intracelulares, 
espécies reativas de oxigênio e vários outros indicadores de infecção ou lesão celular. 
 Os receptores de reconhecimento de padrão, incluindo TLRs e RLRs, sinalizam para ativar os fatores de transcrição 
NF-κB e AP-1, que promovem a expressão de genes inflamatórios, e os fatores de transcrição IRF, que estimulam a 
expressão dos genes antivirais interferon tipo I. 
O inflamassoma, que se forma em resposta aos PAMPs e DAMPs, é composto de um receptor do tipo NOD, um adaptador e a 
enzima caspase-1, cuja principal função é produzir formas ativas das citocinas inflamatórias IL-1 e IL-18. 
As moléculas de reconhecimento de padrão solúveis e efetoras são encontradas no plasma, incluindo as pentraxinas (p. ex., 
CRP), colectinas (p. ex., MBL) e ficolinas. 
 
Essas moléculas se ligam aos ligantes microbianos e aumentam a eliminação por mecanismos dependentes e independentes do 
complemento. As células NK são uma de vários tipos de células linfoides inatas que têm funções efetoras compartilhadas 
pelos linfócitos T, mas não expressam receptores de células T para antígeno. As células NK defendem contra microrganismos 
intracelulares com a morte das células infectadas e fornecem uma fonte da citocina ativadora de macrófago, a IFN-γ. O 
reconhecimento das células infectadas pela célula NK é regulado por uma combinação de receptores ativadores e inibidores. 
 Receptores inibitórios reconhecem as moléculas de MHC de classe I, porque as células NK não matam células 
normais do hospedeiro, mas matam células nas quais a expressão do MHC de classe I está reduzida, tais como em 
células infectadas por vírus. 
O sistema complemento inclui várias proteínas plasmáticas que se tornam ativadas em sequência por clivagem proteolítica 
para gerar fragmentos das proteínas C3 e C5, que promovem inflamação, ou opsonizam e promovem a fagocitose de 
microrganismos => A ativação do complemento também gera poros na membrana que matam alguns tipos de bactérias. 
O sistema complemento é ativado nas superfícies microbianas e não em célula normais do hospedeiro, porque os 
microrganismos não têm proteínas regulatórias que inibem o complemento. Nas respostas imunes inatas, o complemento é 
ativado principalmente de maneira espontânea nas superfícies da célula microbiana e por lectina ligante de manose para 
iniciar as vias alternativa e da lectina, respectivamente. 
As duas principais funções da imunidade inata são induzir a inflamação: 
1. Envolve a distribuição de leucócitos que matam microrganismos e moléculas efetoras solúveis do sangue para os 
tecidos, 
 
 GIULIA GABRIELLY 
 
12 imunidade inata: 
2. Bloquear a infecção viral das células pelas ações antivirais dos interferons tipo I. 
 
 Ambos os tipos de mecanismos efetores são induzidos por PAMPs e DAMPs, que iniciam vias de sinalização nas células 
teciduais, e leucócitos, que ativam fatores de transcrição e levam à expressão de citocinas e outros mediadores 
inflamatórios. 
Várias citocinas produzidas principalmente pelos macrófagos ativados medeiam a inflamação. 
 TNF e IL-1 ativam células endoteliais, estimulam a produção de quimiocina e aumentam a produção de neutrófilos 
pela medula óssea. 
 IL-1 e TNF induzem a produção de IL-6, e todas as três citocinas medeiam efeitos sistêmicos, incluindo febre e 
síntese de proteínas de fase aguda pelo fígado. 
 IL-12 e IL-18 estimulam a produção da citocina ativadora de macrófago IFN-γ pelas células NK e células T. 
Essas citocinas agem nas respostas imunes inatas para diferentes classes de microrganismos, e algumas (IL-1, IL-6, IL-12, 
IL-18) modificam as respostas imunes adaptativas que se seguem à resposta imune inata. 
 
 Revisão geral: 
Neutrófilos e monócitos (os precursores dos macrófagos teciduais) migram do sangue para os locais inflamatórios durante as 
respostas imunes inatas por causa dos efeitos de citocinas e quimiocinas produzidas pelas células teciduais estimuladas por 
PAMP e DAMP. 
Neutrófilos e macrófagos fagocitam microrganismos e os matam através da produção de ROS, óxido nítrico e enzimas nos 
fagolissossomas. Os macrófagos também produzem citocinas que estimulam a inflamação e promovem o remodelamento 
tecidual nos locais de infecção. 
Os fagócitos reconhecem e respondem aos produtos microbianos por diferentes tipos de receptores, incluindo TLRs, lectinas 
de tipo C, receptores scavenger e receptores N-formil met-leu-phe. 
 As células dendríticas ativadas pelos microrganismos produzem citocinas e coestimuladores que aumentam a ativação da 
célula T e a diferenciação em células T efetoras. Os fragmentos do complemento gerados pela via alternativa fornecem 
sinais secundários para a ativação da célula B e produção de anticorpo. 
As respostas imunes inatas são reguladas por mecanismos de retroalimentação negativos que limitam o potencial dano aos 
tecidos. 
 A secreção de citocinas inflamatórias é regulada por produtos de gene de autofagia. Vias de sinalização negativa bloqueiam 
os sinais de ativação gerados por receptores de reconhecimento e citocinas inflamatórias.

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