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Introdução à Geomorfologia 
1. Introdução ao estudo da geomorfologia 
 
 1.1. A natureza da geomorfologia 
 
 1.2. A geomorfologia no contexto da Geografia 
 
 1.3. Síntese Evolutiva dos Postulados geomorfológicos 
 
 1.4. Sistemas de referência em geomorfologia 
 
 1.4.1. O sistema de William M. Davis 
 
 1.4.2. O sistema de Walther Penck 
 
 1.4.3. O sistema de Lester C. King 
 
 1.4.4. O sistema de John T. Hack 
 
 1.5. Algumas evidências quanto à velocidade da denudação 
 
 1.6. Os níveis metodológicos em geomorfologia 
 
1. Introdução ao estudo da geomorfologia 
O que é e para que serve a Geomorfologia: 
Mostrar a importância do estudo do relevo para os diferentes campos do conhecimento (planejamento urbano e 
regional, análise ambiental...), evidenciando a estreita relação com a Geografia. 
As grandes correntes geomorfológicas e a situação atual: 
Evidenciar as duas grandes linhagens epistemológicas (escola anglo-americana e germânica), com respectivas 
filiações, apresentando um panorama da situação atual (tendência holística, fundamentada na perspectiva 
germânica). 
Os níveis metodológicos em geomorfologia 
Mostrar a importância dos três níveis de abordagem sistematizados por Ab’Sáber (1969) para o estudo da 
geomorfologia. Resgatar a importância das unidades taxonômicas para o estudo do relevo (apresentar alguns 
conceitos básicos, como processos morfoclimáticos, morfogenéticos e morfodinâmicos, considerando as 
relações têmporo-espaciais). 
1.1. A natureza da geomorfologia 
A geomorfologia é um conhecimento específico, sistematizado, que tem por objetivo analisar as formas do 
relevo, buscando compreender os processos pretéritos e atuais. Como componente disciplinar da temática 
geográfica, a geomorfologia constitui importante subsídio para a apropriação racional do relevo, como recurso 
ou suporte, considerando a conversão das propriedades geoecológicas em sócio-reprodutoras (Kügler, 1976, 
caracteriza as funções sócio-reprodutoras em suporte e recurso do homem). Seu objeto de estudo é a superfície 
da crosta terrestre, apresentando uma forma específica de análise que se refere ao relevo. A análise incorpora o 
necessário conhecimento do jogo de forças antagônicas, sistematizadas pelas atividades tectogenéticas 
(endógenas) e mecanismos morfoclimáticos (exógenos), responsáveis pelas formas resultantes. 
Partindo do princípio de que tanto os fatores endógenos, como os exógenos, são “forças vivas'', cujas 
evidências demonstram grandes transformações ao longo do tempo geológico, necessário se faz entender que 
o relevo terrestre não foi sempre o mesmo e que continuará evoluindo. Portanto, a análise geomorfológica de 
uma determinada área implica obrigatoriamente o conhecimento da evolução que o relevo apresenta, o que é 
possível se obter através do estudo das formas e das sucessivas deposições de materiais preservadas, 
resultantes dos diferentes processos morfogenéticos a que foi submetido.

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