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ESTAGIO SUPERVISIONADO PEÇA Nº3 
Jair Bolsonaro cursava Direito na Universidade Federal de São Tomé das 
Letras - MG, autarquia federal, inconformado com a nota que lhe fora atribuída 
em uma disciplina, abordou o professor Luis Inácio Lula da Silva, servidor pública 
federal, com um canivete em punho e, em meio a ameaças, exigiu que 
modificasse sua nota. 
Nesse instante, o professor, que era faixa preta em artes marciais, com o 
propósito de repelir a iminente agressão, conseguiu desarmar e derrubar o aluno, 
que, na queda, quebrou um braço em dois lugares. 
Diante do ocorrido, foi instaurado Processo Administrativo Disciplinar 
(PAD), para apurar eventual responsabilidade do professor. Ao mesmo tempo, 
foi denunciado pelo crime de lesão corporal. 
Na esfera criminal, Lula foi absolvido, vez que restou provado ter agido 
em legítima defesa, em decisão que transitou em julgado. O processo 
administrativo, entretanto, prosseguiu, sem a citação do servidor, pois a 
Comissão nomeada entendeu que o professor já tomara ciência da instauração 
do procedimento por meio da imprensa e de outros servidores. Ao final, a 
Comissão apresentou relatório pugnando pela condenação do professor à pena 
de demissão. 
O PAD foi encaminhado à autoridade competente para a decisão final, 
que, sob o fundamento de vinculação ao parecer emitido pela Comissão, aplicou 
a pena de demissão, afirmando, ainda, que a esfera administrativa é autônoma 
em relação à criminal. Em 10/01/2020, o servidor foi cientificado de sua 
demissão, por meio de publicação em Diário Oficial, ocasião em que foi afastado 
de suas funções, e, em 10/11/2020, procurou seu escritório para tomar as 
medidas judiciais cabíveis, pois pretende que deve ser reintegrado, informando, 
ainda, que, desde o afastamento, está com sérias dificuldades financeiras, que 
a impedem, inclusive, de suportar os custos do ajuizamento de uma demanda. 
Como advogado(a) de Luis Inácio Lula da Silva, elabore a peça 
processual adequada para amparar a pretensão de sua cliente, analisando todos 
os aspectos jurídicos apresentados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA SEÇÃO 
JUDICIÁRIA COMPETENTE. 
 
 
 
 
LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA, (nacionalidade), (estado civil), (profissão), 
portador do documento de identidade RG. (número) e inscrito no CPF sob o 
(número), domiciliado nesta Comarca de xx onde reside na rua (endereço 
completo), vem, por seu procurador (instrumento de mandato incluso – doc. n.º), 
propor a presente 
 
AÇÃO PELO PROCEDIMENTO ORDINÁRIO com PEDIDO DE 
TUTELA ANTECIPADA 
 
Em face da UNIVERDIDADE FEDERAL DE SÃO TOMÉ DAS LETRAS, 
sociedade inscrita no CNPF sob o n.º (número), com sede na Comarca xx, rua 
(endereço completo), pelos motivos de fato e de direito a seguir expostos. 
 
 
 DA JUSTIÇA GRATUITA 
 
Afirma a parte autora se pessoa hipossuficiente, não podendo custear as 
despesas advindas do presente processo sem por em risco a subsistência sua 
e de sua família, razão pela qual requer o deferimento da gratuidade de justiça, 
conforme arts. 98 e seguintes do Código de Processo Civil. 
Assim, requer a concessão do benefício da gratuidade judiciária, também 
chamada de benefício da justiça gratuita, com base nos arts. 98 e seguintes do 
CPC (Lei nº 13.105/15) e no art. 5º, XXXV, LV e LXXIV da Constituição Federal. 
 
 
DOS FATOS 
 
O Senhor Jair Bolsonaro cursava Direito na Universidade Federal de São 
Tomé das Letras - MG, o mesmo ficou inconformado com a nota que lhe fora 
atribuída em uma disciplina, abordou o professor Luis Inácio Lula da Silva, 
servidor pública federal, com um canivete em punho e, em meio a ameaças, 
exigiu que modificasse sua nota. 
No mesmo momento, o professor, que era faixa preta em artes marciais, 
com o propósito de repelir a iminente agressão, conseguiu desarmar e derrubar 
o aluno, que, na queda, quebrou um braço em dois lugares. 
Diante do ocorrido, foi instaurado Processo Administrativo Disciplinar 
(PAD), para apurar eventual responsabilidade do professor. Ao mesmo tempo, 
foi denunciado pelo crime de lesão corporal. 
Na esfera criminal, Lula foi absolvido, vez que restou provado ter agido 
em legítima defesa, em decisão que transitou em julgado. O processo 
administrativo, entretanto, prosseguiu, sem a citação do servidor, pois a 
Comissão nomeada entendeu que o professor já tomara ciência da instauração 
do procedimento por meio da imprensa e de outros servidores. 
Ao final, a Comissão apresentou relatório pugnando pela condenação do 
professor à pena de demissão. 
O PAD foi encaminhado à autoridade competente para a decisão final, 
que, sob o fundamento de vinculação ao parecer emitido pela Comissão, aplicou 
a pena de demissão, afirmando, ainda, que a esfera administrativa é autônoma 
em relação à criminal. Em 10/01/2020, o servidor foi cientificado de sua 
demissão, por meio de publicação em Diário Oficial, ocasião em que foi afastado 
de suas funções, e, em 10/11/2020, procurou seu escritório para tomar as 
medidas judiciais cabíveis, pois pretende que deve ser reintegrado, informando, 
ainda, que, desde o afastamento, está com sérias dificuldades financeiras, que 
a impedem, inclusive, de suportar os custos do ajuizamento de uma demanda. 
 
 
 
DO DIREITO 
 
Notamos que ouve a violação ao contraditório e à ampla defesa do meu 
cliente Luiz Inácio, quando o processo administrativo prossegui sem que ele 
fosse citado, pois a Comissão nomeada entendeu que ele já teria tomado ciência 
das instaurações dos procedimentos por meio da impressa e de outros 
servidores. O que não ocorreu, sendo assim, fica carro a violação dos direitos de 
ampla defesa do meu cliente. De acordo com Artigo 143 da Lei nº 8.112 de 11 
de dezembro de 1990 que diz: 
 A autoridade que tiver ciência de irregularidade no serviço público é 
obrigada a promover a sua apuração imediata, mediante sindicância ou processo 
administrativo disciplinar, assegurada ao acusado ampla defesa. 
O que não ocorreu, pois ao final de todo esses acontecimentos a 
comissão apresentou um relatório pugnando pela condenação do senhor Luiz 
início á pena de demissão, sem ao menos meu cliente ter o direito de se 
defender, quais uma vez ficando claro que foram feridos direitos constitucionais, 
de acordo com o Inciso LV do Artigo 5 da Constituição Federal de 1988 que diz: 
LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados 
em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e 
recursos a ela inerentes; 
O que não foi assegurado ao meu cliente, uma vez que foi demitido sem 
qualquer chance de ser defender. Sendo assim, pelo a consequente nulidade do 
processo administrativo. 
Diante dos fatos apresentados, O Luiz Inácio foi absolvido na esfera 
criminal, já que foi comprovado que ele agiu em legitima defesa. Dessa forma, 
de acordo o Artigo 126 da Lei nº 8.112 que diz que: a responsabilidade 
administrativa do servidor será afastada no caso de absolvição criminal que 
negue a existência do fato ou sua autoria. 
Sendo assim, meu cliente não deveria ter sofrido nenhuma penalidade, 
muito menos ter sido demitido. Uma vez que ele foi absolvido criminalmente, não 
tem motivos legais para que tenha novamente a reabertura da do caso no âmbito 
cível no caso do meu cliente. 
Além de tudo, meu cliente saiu com um prejuízo patrimonial, pois perdeu 
seu emprego e ficou com problemas financeiro desde seu afastamento que 
aconteceu de forma injusta, causando sérios problemas pra ele. 
 
 
DA TUTELA ANTECIPADA 
 
Dessa forma, peço a reintegração do servidor ao suas funções, já que 
no presente caso, os requisitos para a concessão da antecipação dos efeitos 
da tutela estão presentes; 
 
Periculum in Mora – perigo da demora 
Meu cliente está sofrendo grandes dificuldades financeiras por toda essa 
situação, e caso não seja efetuada a tutela antecipada creio queele terá dano 
irreparável (periculum in mora). 
Fumus Boni Iuris - Fumus Boni Iuris 
Portanto, Douto Juiz, é certo de que há a fumaça do bom direito no caso 
em tela, quando foi violado o direito ao contraditório, uma vez que meu cliente 
não foi citado e por ele ter sofrido uma demissão indevida mesmo sendo 
absolvido na esfera penal, sendo provado que ele agiu em legitima defesa. 
 
 
 
 
 
 
DOS PEDIDOS 
Diante o exposto, requer: 
 
I. a concessão da justiça gratuita, por ser o autor pessoa pobre na 
acepção jurídica do termo, conforme declaração e documentos anexos, 
com fulcro nos arts. 98 e seguintes do CPC (Lei nº 13.105/15) e no art. 
5º, XXXV, LV e LXXIV da Constituição Federal. 
 
II. Que seja anulado o ato demissional e que meu cliente seja reintegrado 
 
III. requer a Vossa Excelência que se digne de não só conservar a eficácia 
da tutela antecipada requerida em caráter antecedente 
 
IV. Protesta provar o alegado por todos os meios de prova admitidos em 
direito 
 
V. Condenação da ré ao pagamento de custas processuais e honorários 
advocatícios, conforme propõem os arts. 82 e 85 do CPC. 
 
VI. Que ao final, seja julgada procedente a ação; 
 
 
 
DO VALOR DA CAUSA 
Dá-se a causa o valor de R$ xxx 
 
 
Nestes termos, pede deferimento. 
Local e data 
Advogado 
OAB/UF

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