Buscar

Princípios Administrativos e Judiciais

Prévia do material em texto

Princípios inerentes aos processos administrativo e judicial
→ Devido processo legal
O cidadão tem direito à existência de um processo administrativo de controle da legalidade dos atos do
poder público, processo este que há de ser útil, ou seja, a sua instauração deve ensejar a suspensão dos
efeitos do ato nele impugnado. Tem direito, ainda, a que esse processo desenvolva-se de maneira
equilibrada e razoável.
→Ampla defesa e contraditório
Um auto de infração, por exemplo, deve conter detalhadamente a descrição do fato imputado ao sujeito
passivo, gerador do dever de pagar o tributo ou a multa então lançados, bem como dos dispositivos legais
que a Administração entende aplicáveis. A falta desses requisitos, porque dificulta ou até inviabiliza a
defesa do sujeito passivo, é causa para a nulidade da autuação. Não supre a exigência de fundamentação
a mera referência lacunosa a uma “diferença de imposto apurada”, ou outras frases igualmente vagas,
que se enquadrariam a qualquer autuação, e por isso mesmo não fundamentam validamente nenhuma.
→ Instrumentalidade e economia processuais
Tanto no processo judicial, como no administrativo, o cumprimento de qualquer formalidade só será
exigível quando, além de previsto em lei, e compatível com os demais princípios jurídicos, for adequado,
necessário e proporcional ao atendimento das finalidades às quais citados processos se destinam. O
princípio da economia processual enseja a adoção, no decorrer do processo, de meios menos onerosos e
mais simples, a fim de que com o menor esforço se obtenha o mais proveitoso resultado.

Mais conteúdos dessa disciplina