Buscar

Relatório Prática 2 - Corpo Humano I

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 5 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Relatório Aula Prática
NOME: Drielle Rocha Leite POLO: Nova Friburgo
INTRODUÇÃO
	O Sistema Cardiovascular tem como principal função transportar substâncias e energia por todo o corpo, participando do transporte de gases respiratórios, nutrientes, hormônios, células de defesa e produtos do metabolismo celular. Além disso também está envolvido na regulação da temperatura corporal e da integração e coordenação de outras funções do corpo, ao atuar junto com o sistema nervoso e o endócrino.
Este sistema é formado pelo coração, que funciona como uma bomba que impulsiona o sangue por todo o corpo, e uma rede, que distribui e coleta esse sangue, que é formada por vasos sanguíneos, que variam em diâmetro e espessura da parede, bem como da sua composição, de acordo com suas funções, podendo ser do tipo: aorta, artéria, arteríola, capilar, vênula, veia e veia cava.
	
OBJETIVOS
Debater como os sistemas nervosos simpáticos e parassimpáticos estão relacionados à frequência cardíaca, no débito cardíaco e na pressão arterial, e como os ajustes destes são importantes para o metabolismo do organismo.
MATERIAIS UTILIZADOS
Atividade 5:
- Garrafa pet com tampa;
- 2 bolas de aniversário de tamanhos distintos;
- Tubo de caneta bic;
- Barbante;
- Vela.
MÉTODOS
Atividade 1: Coloquei a ponta dos dedos indicador e médio sobre o pulso, abaixo da base do dedo polegar, pressionando levemente até sentir a pulsação. Usei o cronômetro do celular para contar 1 (um) minuto enquanto contava os batimentos.
Atividade 2: Saltei 20 (vinte) vezes e, logo em seguida, medi minha freqüência cardíaca (conforme a atividade 1). Após 5 (cinco) minutos de repouso, medi novamente a freqüência cardíaca e comparei os resultados.
Atividade 3: Sentada, deixei meu braço apoiado na minha perna por cerca de 5 (cinco) minutos, escolhi a veia que mais se destacava no dorso da minha mão e a prendi com o dedo indicador e o polegar, a fim de conter o fluxo sanguíneo. Logo em seguida empurrei o sangue desta veia para cima, em direção ao braço e observei.
Atividade 4: Fiquei em pé e medi minha frequência cardíaca (conforme a atividade 1) e a anotei. Em seguida, me deitei e esperei cerca de 5 (cinco) minutos para que minha frequência fosse estabilizada e, ao passar esse tempo, medi novamente a frequência cardíaca, anotei e comparei as duas frequências.
Atividade 5: Cortei o fundo da garrafa pet com o auxílio de uma faca. Esquentei um prego no fogão e furei a tampa da garrafa, deixando um espaço considerável para que o tubo da caneta pudesse passar pelo buraco. Coloquei o tubo da caneta no buraco e vedei a tampa com a parafina da vela acesa. Prendi uma bola pequena com barbante no outro lado do tubo da caneta (na parte debaixo, onde a tampa fecha a garrafa). Por fim, cortei a outra bola, a maior, na base e a coloquei no fundo da garrafa, deixando a parte de encher da bola para baixo. 
RESULTADOS
Frequência cardíaca: foi discutido que a frequência cardíaca varia de acordo com a situação em que o organismo se encontra, de modo que em repouso o coração costuma bater em torno de 60 vezes por minuto, enquanto que logo após uma atividade física os batimentos por minuto podem chegar a dobrar, dependendo do condicionamento físico do indivíduo. A frequência cardíaca é controlada pelo ritmo do marca-passo e este ritmo é controlado pelo sistema nervoso autônomo simpático, que age liberando noradrenalina e acelerando o ritmo do marca-passo e aumentando a FC, e pelo parassimpático, que libera acetilcolina e gera a ação de diminuir o ritmo do marca-passo e assim reduzir a frequência cardíaca. 
Na atividade 1, obtive o resultado da aferição da frequência cardíaca de 80 bpm. Na atividade 2, após pular 20 (vinte) vezes, obtive 98 bpm e, 5 (cinco) minutos depois, em repouso, a frequência cardíaca baixou para 82 bpm. 
Débito Cardíaco: o débito cardíaco representa a quantidade de sangue que o coração consegue bombear por minuto, sendo igual a frequência cardíaca multiplicada pelo volume sistólico. Sendo assim o débito cardíaco varia de acordo com a variação da FC, que pode ser influenciada por situações externas como uma atividade física, sendo controlada pelo sistema nervoso simpático e parassimpático como dito anteriormente, ou então pelo cronotropismo, que é o efeito de substâncias sob o ritmo cardíaco fazendo com que ele acelere; e também com a variação do volume sistólico, que é influenciado pela força da contração, que leva ao bombeamento de sangue para o corpo; pelo relaxamento, que permite que o coração se encha de sangue para ser bombeado; pela pós-carga, que é a pressão arterial contra a qual o sangue é ejetado de modo que resistência vascular periférica aumenta o volume sistólico diminui; e por fim a pré-carga, que é a tensão aplicada na parede ventricular após a contração atrial, sendo dependente do retorno venoso que ao aumentar gera aumento no volume diastólico final, que afeta a pré-carga, e gera um aumento do volume sistólico.
Retorno Venoso: é o mecanismo pelo qual o sangue desoxigenado retorna ao coração, que acontece através das veias, que são semelhantes as artérias em relação a estrutura da sua parede, tendo porém uma quantidade menor de tecido elástico e músculo liso, e tem uma complacência 24 vezes maior que a suas artérias correspondentes. Em alguns pontos das veias são encontradas as válvulas venosas, que contribuem para a retenção do sangue conforme ele vai subindo ao longo do corpo em direção ao átrio direito, impedindo que ele retorne. A pressão venosa também contribui para o retorno do sangue, de modo que quanto menor essa pressão melhor o retorno do sangue, e essa pressão é influência pela gravidade sendo mais alta quando o indivíduo se encontra de pé em comparação a quando ele está deitado. A respiração também influencia o retorno venoso, pois os movimentos respiratórios modificam a pressão na caixa torácica que consequentemente altera a pressão no átrio e no ventrículo direito, de modo que durante a inspiração o retorno venoso é mais fácil devido à menor pressão no átrio e no ventrículo direito.
Na atividade 3, ao prender o fluxo sanguíneo da minha veia e empurrá-lo para cima (em direção ao braço), o sangue não voltou.
Pressão Arterial: é a força que o sangue exerce contra a parede das artérias, sendo encontradas pressões diferentes nas diferentes cavidades, de modo que a pressão sistólica, que representa a pressão do sangue quando ele é bombeado para o corpo é maior que a pressão diastólica, que representa a pressão do sangue no momento em que o coração relaxa entre os batimentos, momento em que o coração se enche com o sangue desoxigenado. Existem diferentes maneiras de medir a pressão arterial, e uma delas é através do esfigmomanômetro, um sistema que comprime a artéria branquial e com a ajuda de um estetoscópio para a ausculta permite verificar a pressão sistólica e diastólica. Ao medir a pressão arterial no braço e no tornozelo são encontrados valores diferentes, sendo maior a pressão no tornozelo, principalmente quando a pessoa estiver em pé, devido a influência da resistência vascular periférica para vencer a gravidade, o que não acontece com a pessoa deitada.
Na atividade 4, ao aferir a freqüência, obtive, assim como na atividade 1, 80 bpm, logo em seguida, ao permanecer deitada por cerca de 5 (cinco) minutos, minha frequência cardíaca estava em 75 bpm.
Modelo de Sistema Respiratório: Na atividade 5, ao realizar a montagem de um sistema respiratório utilizando garrafa pet, tubo de caneca, bolas, vela e um barbante, foi possível observar que tal prática é fácil de ser realizada com os alunos e permite uma melhor compreensão do funcionamento desse sistema. É possível reconhecer os órgãos envolvidos na respiração, sendo eles o nariz, boca, faringe, laringe, traqueia e os pulmões. Abaixo dos pulmões encontramos o diafragma, musculo responsável pelos movimentos respiratórios, que se contrai na inspiração permitindo que o ar entre nos pulmões, e durante a expiração ele se relaxa e força o ar para fora dos pulmões.
DISCUSSÃOAtravés da realização das práticas e discussões com os colegas, foi possível observar como tudo se encontra intimamente relacionado no funcionamento do sistema cardiovascular, de modo que outros sistemas influenciam no funcionamento dele, como é o caso do sistema respiratório que facilita o retorno venoso durante a inspiração, e do sistema nervoso que controla o ritmo do marca-passo aumento ou diminuindo a frequência cardíaca de acordo com a situação em que o organismo se encontra.
CONCLUSÕES
Através da aula prática foi possível entender melhor sobre o sistema cardiovascular e sua interação com os fatores internos do organismos, e os fatores externos exercidos pelo ambiente.

Continue navegando