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Hipertireoidismo, hipotireoidismo e cretinismo. Disciplina: Fisiologia Humana Tireoide É uma glândula em forma de borboleta, que fica na base do pescoço, produz hormônios que controlam os batimentos cardíacos, a temperatura e várias outras funções corporais. A produção dos hormônios levar ao hipertireoidismo ou ao hipotireoidismo, doenças essas que acomete mais mulheres que homens. Funções O objetivo dessa glândula é produzir hormônios tireoidianos, que são responsáveis pelo controle do funcionamento normal do organismo, ou seja, do metabolismo. Essa produção depende da presença de um específico elemento químico: o iodo. A tireoide secreta a tiroxina (T4), em resposta ao Hormônio Estimulante da Tireioide, o TSH —originário da glândula pituitária. Por meio de determinadas enzimas, o T4 se converte em tri-iodotironina (T3), uma forma hormonal mais ativa. Juntos, esses hormônios influenciam as funções vitais, como a frequência dos batimentos cardíacos, a respiração, o consumo de calorias, o crescimento, a manutenção da pele, do cabelo e da temperatura, entre outros. Hipertireoidismo É caracterizada pela hiperatividade da tireoide( produção em excesso da tiroxina), desequilíbrio que eleva a concentração dos hormônios e aumenta a velocidade do metabolismo orgânico. Em mais de 70% dos casos de hipertireoidismo, a causa é a doença de Graves. Trata-se de uma enfermidade autoimune (o organismo volta-se contra si mesmo) que promove a hiperatividade da tireoide. Outras possíveis causas: Tireoidite viral - inflamação da tireoide causada por vírus Adenoma - nódulos que produzem hormônios Uso de suplementos - como a Solução de Lugol. O hipertireoidismo gera um quadro de emagrecimento severo devido a perda de apetite. Nas mulheres o pode afetar a fertilidade de modo que dificulte a gestação, há também uma severa perde de cálcio no corpo podendo ocasionar fraturas. Sinais e sintomas Sinais e sintomas de hipertireoidismo sensação de calor batimento cárdico acelerado Irritabilidade e ansiedade Perda de peso Cansaço / fadiga Os tratamentos disponíveis medicamentos antitireoidianos. Cirurgia iodo radioativo. Beta-bloqueadores Hipotireoidismo No hipotireoidismo, ocorre uma diminuição da quantidade T3 e T4 que vai para a corrente sanguínea. Uma das causas da pane é a tireoidite de Hashimoto, doença autoimune em que o próprio sistema de defesa cria anticorpos para atacar as células da tireoide. O hipotireoidismo costuma ser associado a um leve ganho de peso (eminentemente por acúmulo de líquidos) e uma dificuldade para se livrar de quilos extras. Mas essas são apenas as consequências mais visíveis da crise. Hipotireoidismo No déficit de T3 e T4, o coração diminui o bombeamento de sangue e pode sofrer com uma insuficiência cardíaca. Os rins não conseguem filtrar o líquido vermelho direito. O intestino fica mais lento e a pele resseca. Crianças não estão livres de uma tireoide em marcha lenta. A falta dos hormônios prejudica o crescimento e pode levar à deficiência intelectual. Como nas primeiras semanas de vida é difícil perceber qualquer sinal do problema, o famoso teste do pezinho, feito em até 48 horas após o parto, é um grande aliado, pois consegue detectar o mau funcionamento da glândula do pescoço. Aí é possível iniciar o tratamento quanto antes para afastar o risco de danos neurológicos. Sinais e sintomas do hipotireoidismo Sonolência Ganho de peso Cansaço Alterações de humor Perda de memória Pele seca Prisão de ventre Unhas fracas Queda de cabelo Pés e mãos gelados Sensação de frio excessivo Anemia Alteração na libido Colesterol alto Fatores de risco Mulheres com mais de 30 Idade superior a 60 anos Predisposição genética Menopausa Diabetes Gravidez período pós-parto Poluição Excesso de iodo na alimentação. Prevenção O fator mais importante para a formação de hormônios T3 e T4 é a ingestão adequada de iodo. Cerca de 150 microgramas do mineral é a quantidade perfeita para resguardar a tireoide. O composto está presente no sal de cozinha, nos frutos do mar e em peixes como cavala, salmão, pescada e bacalhau. Por outro lado exagerar no uso do saleiro - fato bem comum entre os brasileiros - impacta a glândula e pode desencadear o hipotireoidismo. O mesmo vale pra quem acredita, levando por falsas promessas, toma lugol sem prescrição médica. Para quem já sofre com os efeitos do descontrole hormonal, a recomendação na alimentação é maneirar em vegetais como couve, repolho e nabo. Eles contêm uma substância chamada de tiocianato, que pode inibir o trabalho da tireoide. Há suspeitas também sobre a soja. Diagnóstico Mesmo na ausência de sintomas do hipotireoidismo, é importante informar ao médico se há casos da doença em parentes próximos. Também vale relatar qualquer cirurgia ou radioterapia realizada na região do pescoço. Todas essas informações são valiosas para flagrar uma possível falha no fornecimento de T3 e T4 para o organismo. No exame clínico, o endocrinologista apalpa o pescoço para ver se há alguma alteração na tireóide. Porém para confirmar se a glândula está trabalhando lentamente, é preciso fazer exame de sangue. O teste consegue medir as dosagens de T3 e T4. Se a dupla estiver lá embaixo, há suspeita de hipotireoidismo. Acontece que as quedas hormonais não são perceptíveis no início do quadro. O tira-dúvidas é a medição do TSH, o hormônio da hipófise. Se ele estiver muito elevado, é sinal de problema. O uso do ultrassom pode ser indicado para continuar a investigação. Num quadro de hipotireoidismo, a glândula tende a ficar atrofiada. Se o médico suspeitar de um tumor, um exame chamado de cintilografia pode ser prescrito. Com exceção do teste do pezinho, que denuncia o hipotireoidismo congênito no recém-nascido, o ultrassom do pescoço e os exames que calculam os hormônios TSH, T3 e T4não precisam ser feitos com frequência em sujeitos mais jovens, a não ser quando existir algum sintoma ou histórico de doenças da tireoide na família. Fora isso, o checkup deve ser solicitado somente para indivíduos acima dos 40 anos, especialmente as mulheres, que costumam apresentar mais doenças ali. O tratamento quando a produção da tireoide está baixa, a saída é fazer a reposição com uma versão sintética do hormônio T4. No organismo, ele é convertido em T3 para agir nas células. Para reproduzir esse funcionamento ideal da tireoide, é preciso tomar o remédio todos os dias e a dose vai depender do grau de desequilíbrio na glândula. O ajuste fino não é fácil – até por isso não se pode usar o medicamento sem a indicação do endocrinologista. Cretinismo É uma perturbação grave, devido a uma diminuição congênita da atividade tireoidiana. Hipotireoidismo congênito Impossibilita a glândula tireoide do recém-nascido de gerar o hormônio tireoidiano T4. Geralmente, é decorrente de um defeito na formação da glândula, mas pode ser devido à deficiência enzimática na síntese do hormônio tireoidiano. Tipos: Cretinismo esporádico: defeito no desenvolvimento embriogênico da glândula tireoide. Cretinismo endêmico - Neurológico - Mixedematoso Causas Deficiência do iodo na dieta. Uso de medicamentos como o lítio. Hipotireoidismo não tratado em gestantes. SINTOMAS/CARACTERÍSTICAS Crescimento em altura é pobre Lentidão dos movimentos Desenvolvimento mental deficiente Em adultos: - Inchaço da pele - Perda de água e cabelo - Puberdade severamente atrasada PREVENÇÃO Consumo de sal iodado Prevenir e tratar doenças da tireoide Diagnóstico Evolução Retardo mental Nanismo Insuficiência da tireoide Subdesenvolvimento dos órgãos genitais Tratamento Reposição de hormônios. A tiroxina deve ser apenas administrada em comprimido. Observação com os indivíduos lactantes !Obrigada! Equipe: José Antônio Uchôa Neto, Paula Félix, Tuanny Medeiros, Maria Vitória Ribeiro Machado, Diana Katerine, Mary Katy Alves, Ana Carolina
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