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Hipertireoidismo e Hipotireoidismo

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Hipertireoidismo e Hipotireoidismo 
Glândula Tireoide 
Glândula em formato de borboleta, localizada na região do pescoço abaixo da traquéia
Uma área fina de tecido em meio da glândula, o istmo, une os dois lóbulos da tireoide de cada lado. 
A tireoide utiliza iodo para produzir os hormônios vitais, sendo os principais tiroxina(T4) e Triiodotironina (T3) associada ao metabolismo. Esses hormônios são responsáveis pelo metabolismo basal, estimulam as células a trabalharem.
A glândula tireoide é regulada por um mecanismo de auto controle que envolve o cérebro 
A secreção de T3 e T4 é controlada pelo TSH (Hormônio estimulante da tireoide).
A tireoide também secreta um hormônio chamado calcitonina, que é importante para o metabolismo do cálcio. 
Ela age na função de órgãos importantes como o coração , cérebro ,fígado e rins. Interfere também no crescimento e desenvolvimento de crianças e adolescentes, na regulação de ciclos menstruais, fertilidade, peso, memória ,concentração ,humor, e no controle emocional.
Na presença dos hormônios ocorre o aumento da respiração celular de todas as células, por consequência o aumento geral da atividade do organismo.
Hipertireoidismo
Problema na qual a glândula tireoide produz hormônios em excesso, o que impacta diversas funções do organismo.
No hipertireodismo a glândula produz grandes quantidades de T3 e T4 em um período curto (agudo) ou longo (crônico) de tempo.
Várias doenças e distúrbios podem causar esse problema, incluindo:
Ingestão excessiva de iodo
Doença de Graves (Bócio)
Inflamação da tireoide (tireoidite) devido a infecções virais ou outros motivos como a tireoidite após o parto
Tumores não cancerígenos da tireoide ou da glândula pituitária 
Superdosagem de hormônio da tireoide
Tumores nos testículos ou ovários 
Sintomas
Devido ao excesso na produção de hormônios, o organismo começa a trabalhar de forma acelerada causando:
Agitação
Tremores
Ansiedade, irritabilidade, nervosismo
Taquicardia (100 batimentos cardíacos por minuto)
Perda de peso devido a aceleração do metabolismo
Suor excessivo 
Mudanças na menstruação
Intolerância ao calor
Mudanças no funcionamento do intestino, com evacuações frequentes
Bócio ou nódulos na tireoide
Fadiga e fraqueza muscular
Afilamento da pele
Cabelo quebradiço ou perda de cabelo
Inquietação
Outros sintomas que podem ocorrer
Desenvolvimento da mama em homens
Pele fria e úmida
Diarreia
Pressão alta
Coceira geral
Náuseas e vômitos
Pulso rápido e irregular
Olhos saltados (Exoftalmia)
Ruborização da pele
Tratamento
Medicamentos antitireoidianos: Essas drogas diminuem a quantidade de hormônio produzido pela tireoide. Metimazol para grávidas ou lactantes, Propiltiouracil gera efeitos secundários, ele não é utilizado fora da gravidez. Ambas as drogas controlam, mas não podem curar o hipertireoidismo.
Ingestão de iodo radioativo: Esse tratamento cura o problema da tireoide, mas geralmente leva a destruição permanente, o paciente tomará comprimidos para o resto da vida para manter os níveis hormonais normais.
Hipotireoidismo
É um problema no qual a glândula tireoide não produz hormônios suficientes para a necessidade do organismo.
O hipotireoidismo acontece quando os níveis de T3 T4 estão baixos, o indivíduo sente os seguintes sintomas:
Sonolência
Dificuldade de perda de peso
Cabelos e unhas secos e quebradiços
Raciocínio lento
A forma mais comum de hipertireoidismo é o hipotireoidismo primário, que é uma deficiência hormonal causada devido à incapacidade parcial ou total da glândula de produzir os hormônios tireoidianos.
O hiportireoidismo pode se apresentar de outras maneiras como: hipotireoidismo congênito, central e subclínico.
Hipotireoidismo Congênito(HC): É decorrente de defeitos na formação glândular durante a embriogênese e evidências sugerem que mutações nos fatores de transcrição muitas vezes são os responsáveis pela doença. É a causa mais comum de retardo mental passível de prevenção, ele resulta da deficiência dos hormônios tireoidianos fundamentais na organogênese do sistema nervoso central até os dois anos de vida, quando estimulam o crescimento dos dendritos e axônios. 
Ocorre geralmente por dishormogênese da glândula tireoide, por defeito no transportador de iodeto na membrana basal e/ou apical, defeitos na síntese de TG ou defeitos na organização do iodeto.
Mulher de 31 anos presa no corpo e na mente de um bebê.
Caso grave de hipotireoidismo congênito, ela nasceu com poucos ou nenhum hormônio da tireoide.
Como os hormônios da tireoide são responsáveis pelo metabolismo, sem nenhum hormônio o corpo entra em “hibernação”, não ocorre crescimento nem desenvolvimento mental.
Hipotireoidismo Subclínico (HS): É a elevação do nível sérico do TSH, acima do limite superior da normalidade, associada a níveis normais de tiroxina livre. Outro trabalho relata que o hipotireoidismo subclínico é uma disfunção caracterizada por valor sérico aumentado do TSH com concentrações normais de T4 e T3, na ausência de sintomas clínicos manifestos.
O hipotireoidismo subclínico parece ser o primeiro sinal de disfunção da tireoide e parece estar relacionado com eventos cardiovasculares, mortalidade, dislipedmia, depressão e déficit cognitivo.
Estudos recentes sugerem, porém, que esta seja uma possível condição inerente ao envelhecimento atuando como uma adaptação fisiológica de proteção às exigências de consumo exagerado ou catabolismo.
Hipotereoidismo central: O hipotireoidismo central resulta normalmente de defeitos na produção do TSH e costuma fazer parte de uma desordem causadora de hipopituitarismo congénito ,no qual os sinais clínicos podem também incluir displasia septo-óptica ou fenda palatina e/ou lábio leporino, bem como outros sinais de hipopituitarismo, ou parte de uma síndrome genética maior como a síndrome da interrupção do pedúnculo da pituitária. As mutações nos genes que regulam o desenvolvimento da glândula pituitária incluindo os genes HESX1, LHX3, LHX4, POU1F1 e PROP1 (3p21.2-p21.1, 9q34.3, 1q25, 3p11 e 5q) podem também causar hipotireoidismo central. O hipotireoidismo central pode também resultar da deficiência isolada do TSH ,que é transmitida de forma autossómica recessiva e é causada por mutações na subunidade do gene TSHB (1p13), ou pela resistência ao TRH causado por mutações no gene do receptor do TRH (TRHR; 8q23).
As manifestações clínicas são normalmente subtis, provavelmente como resultado da passagem transplacentária de alguma quantidade de hormona tireóidea materna ou ao fato de que muitos lactentes têm alguma produção tireóidea própria. Os restantes sintomas e sinais específicos não se desenvolvem até após vários meses de idade. As características clinicas e os sinais comuns incluem atividade diminuída e sono aumentado, dificuldades de alimentação e obstipação, icterícia prolongada, fácies mixedematosa, fontanelas grandes (especialmente a posterior), macroglossia, abdómen distendido com hérnia umbilical, e hipotonia. O bócio está sempre ausente. O crescimento linear lento e o atraso do desenvolvimento são normalmente aparentes em torno dos 4-6 meses de vida. Sem tratamento, o hipotireoidismo central resulta em atraso mental e baixa estatura.
O quadro pode ocorrer por um período curto (agudo) ou longo (crônico). Vários fatores podem desencadear nesse problema como:
Doenças autoimunes: Acontecem quando o sistema imunológico ataca e destrói tecidos saudáveis, no caso da tireoide a causa é desconhecida, muitos cientistas acreditam que vírus, bactérias e genética possam estar envolvidos.
Doença congênita: Mal desenvolvimento da tireoide que aconteceu via intra-útero, chamado hipotireoidismo congênito.
Distúrbio pituitário: Uma das causas mais raras é redução da produção do hormônio TSH pela hipófise, a glândula-mãe do sistema endócrino. Existem defeitos na linha de produção do TSH na hipófise que podem ocasionar o quadro, que neste caso chamamos de hipotireoidismo central. Também são causas de hipotireoidismo central: tumores na hipófise, lesões cerebraise doenças autoimunes da hipófise. 
Gravidez: Algumas mulheres podem desenvolver hipotireoidismo durante ou após a gestação. Elas produzem anticorpos voltados para a própria tireoide o que afetaria a produção dos hormônios.
Sem o tratamento adequado, aumenta o risco do bebê nascer prematuro e também de pré-eclâmpsia (uma condição em que a pressão sanguínea da mulher aumenta consideravelmente durante os últimos três meses de gravidez).
Deficiência de iodo: A deficiência de iodo pode prejudicar a produção de tiroxina e triiodotironina, geralmente esse problema não ocorre no Brasil porque o sal é iodado por lei, já em outros países pessoas que sofrem com as baixas quantidades de iodo na alimentação tem risco de desenvolver hipotireoidismo.
Fatores de Risco
Qualquer pessoa pode desenvolver hipotireoidismo, alguns fatores são considerados de risco para contrair a doença:
Ser mulher
Ter 60 anos ou mais
Ser portador de doença autoimune
Ter histórico familiar de doença autoimune
Fazer uso de medicamentos que possam afetar a produção dos hormônios da tireoide 
Passar por sessões de radioterapia
Já ter feito uma cirurgia de tireoide
Estar grávida ou ter dado à luz nos últimos seis meses 
Criado por Alana Canha (autista)

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