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Cisticercose: Causas, Sintomas e Tratamentos

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Kalila Martins Ferraz Lebrão
INSTRUÇÕES
Essa atividade deve ser postada no Portfólio no moodle até a véspera da próxima aula
síncrona. Em todas as atividades propostas serão avaliados os seguintes critérios:
cumprimento de prazo, qualidade da atividade e ausência de cópias/plágio. Todas as
atividades serão discutidas nas aulas subsequentes. A participação nas discussões também
será avaliada.
1. Levando em conta as informações descritas no caso, sugira hipóteses de como esta criança
pode ter se infectado
É mencionado na descrição de caso da criança que essa ingeria, constantemente, frutas
e vegetais folhosos, cultivos locais, possivelmente infectados pelos ovos da Taenia Solium.
2. A criança pode transmitir essa parasitose para outro habitante de sua residência?
Sim, pessoas infectadas e que têm a Taenia Solium em seu intestino podem liberar ovos nas
fezes que podem contaminar frutas e vegetais, contaminando outras pessoas, inclusive
membros da própria família.
3. Quais exames podem ser utilizados para confirmar a cisticercose humana?
A Cisticercose, diferente da Teníase, não pode ser diagnosticada através de exames de fezes,
por exemplo. O seu diagnóstico só é possível através de outros tipos de exames, como
radiografias, tomografias, ultrassom ou ressonância magnética, assim como com o exame do
líquido cefalorraquidiano no cérebro ou exames de sangue.
4. Em relação a esta doença parasitária, quais as suas formas clínicas mais graves?
A cisticercose pode não apresentar sintomas por décadas, mas, com o passar do tempo,
acarreta quadros de hidrocefalia, meningite, demência, convulsões, estado mental alterado,
hipertensão intracraniana, etc.
5. O que é neurocisticercose inativa e quais as opções de tratamento possíveis para este caso?
A neurocisticercose é caracterizada pela presença de cisticercos no sistema nervoso central. É
uma forma grave da doença que pode causar problemas graves, como, hidrocefalia,
meningite. Geralmente, o cisticerco evolui para uma forma inativa, mineralizada, restando
um grânulo envolto por uma cápsula de tecido conjuntivo denso. Casos graves da
neurocisticercose inativa podem levar a quadros de epilepsia secundária. Em casos de
epilepsia secundária causada por lesões calcificadas, pode ser considerada remoção cirúrgica
das mesmas, assim como em outros casos, como quando desenvolve-se hidrocefalia
obstrutiva.

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