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LAUDO PERICIAL 001/2018 Contratante - JUSSARA FONTENELLE MÁRJORE SCANAGATTA HOWE, pós graduando(a) em Engenharia de Avaliações e Perícias, Perito(a) contratado(a) pela parte interessada supracitada, vem apresentar as conclusões que chegou através deste Laudo Pericial. Márjore Scanagatta Howe CREA/PR 159.396/D Cascavel, 2018 Sumário 1. IDENTIFICAÇÃO ..................................................................................................................................... 3 1.1. Identificação do Autor ....................................................................................................................... 3 1.2. Identificação dos Peritos nomeados .............................................................................................. 3 1.3. Identificação do local ......................................................................................................................... 3 1.4. Data da inspeção .................................................................................................................................. 3 2. OBJETIVO DA PERÍCIA ...................................................................................................................... 4 3. PRELIMINARES ....................................................................................................................................... 4 4. CARACTERIZAÇÃO DA REGIÃO ................................................................................................. 4 5. INSPEÇÃO .................................................................................................................................................... 5 5.1. Descrição do imóvel ........................................................................................................................... 5 6. METODOLOGIA....................................................................................................................................... 6 7. CONSTATAÇÃO DOS DANOS .......................................................................................................... 6 7.1. Umidade ................................................................................................................................................. 6 7.1.1. Umidade Ascencional............................................................................................................... 6 7.1.2. Mofo/Bolor .................................................................................................................................. 7 7.2. Trincas e fissuras ................................................................................................................................. 8 7.2.1. Áreas de enfraquecimento ....................................................................................................... 8 7.2.2. Laje ................................................................................................................................................. 8 7.2.3. Alvenaria ...................................................................................................................................... 9 7.2.3.1. Fissuras horizontais .............................................................................................................. 9 7.2.3.2. Fissuras inclinadas ................................................................................................................ 9 7.3. Fissuras no revestimento argamassado ....................................................................................... 10 7.3.1. Vesícula ...................................................................................................................................... 10 7.3.2. Deslocamento ............................................................................................................................ 11 8. RELATÓRIO FOTOGRÁFICO ....................................................................................................... 13 9. CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................................................... 24 10. PROPOSTA DE HONORÁRIOS ................................................................................................. 25 1. IDENTIFICAÇÃO 1.1. Identificação do Autor Jussara Fontenelle, brasileira, casada, auxiliar administrativa, portador do R.G. nº 5.424.1607-2, inscrito no C.P.F. sob nº 713.088.460-45, residente na Rua João Maria Correia, 498, Residencial Princesa D’Oeste, apartamento 08, Santo Inácio, Cascavel – PR. 1.2. Identificação dos Peritos nomeados Márjore Scanagatta Howe, brasileira, solteira, engenheira civil, portadora do R.G. nº 10.68.606-8, inscrita no C.P.F. sob nº 092.486.109-60, com cadastro no CREA/PR nº 159.396/D, residente na Rua Presidente Kennedy, 2338, sala 34, Cascavel- PR. 1.3. Identificação do local Trata-se de edificação multifamiliar, com tipologia de casa sobreposta, sem equipamentos, localizada na Rua João Maria Correia, 498, Residencial Princesa D’Oeste, apartamento 08, Santo Inácio, Cascavel – PR. 1.4. Data da inspeção A vistoria técnica na residência da Sra. Jussara foi realizada no dia 25 de agosto de 2018, no turno vespertino, acompanhada pela proprietária. 2. OBJETIVO DA PERÍCIA Através da inspeção do local, a perícia consiste em verificar as conformidades técnicas e funcionais, e ainda, de conservação dos componentes construtivos visando o diagnóstico de patologias (vícios construtivos) e o nexo causal entre estes e /ou uso posterior. 3. PRELIMINARES O Autor alega que, passados alguns anos da aquisição do seu imóvel por meio de financiamento, verificaram-se a existência de sinistros, como defeitos nas estruturas, infiltrações, trincas e defeito nas esquadrias. Em seus argumentos o Autor afirma que os danos encontrados no imóvel são de natureza progressiva e contínua e, este fato, associado à péssima qualidade do material empregado e técnica construtiva, estariam causando grande incomodo ao mesmo. Revelam que realizaram várias solicitações verbais e reclamações a construtora e agente financeiro, e que por terem resultado infrutífero, contrataram perícia técnica para posteriormente tomarem as medidas cabíveis. 4. CARACTERIZAÇÃO DA REGIÃO Trata-se de região urbana com predominância de habitações residenciais multifamiliares, por estar próximo a um centro universitário. O clima é ameno, com padrão socioeconômico e cultural variável, com solo predominantemente argiloso, mais precisamente latossolo e topografia em nível. A infraestrutura da região possui serviços de coleta de lixo, transporte público, redes de telefonia, energia elétrica, água potável e viária. Figura 1- Região do imóvel inspecionado 5. INSPEÇÃO A inspeção ocorreu no dia 25/08/2018; a tipologia do imóvel é residencial em casas sobrepostas, composta por um pavimento, com idade real média de aproximadamente 5 anos, isentos de complexidade de sistema construtivo o qual possui padrão normal/baixo. A casa vistoriada é de alvenaria com pé direito de 2,80m, padrão construtivo Normal/Baixo, constituída de 2 dormitórios, sala, cozinha e banheiro, com 68,10m² de área construída. A residência não sofreu nenhum tipo de ampliação. Apresenta-se em bom estado de conservação. 5.1. Descrição do imóvel O terreno está localizado na Quadra 37, Lote 08, possuindo 525m² de área. Confrontações: Ao Norte medindo 15m, confronta com o lote 14; A Leste medindo 35m, confronta com o lote 09; Ao Sul medindo 15m, confronta com a Rua João Maria Correia, onde possui logradouro; A Oeste medindo 35m, confronta com o lote 07. Apresenta uma geometria regular com relevo plano, contendo um solo argiloso, mais precisamente, classificadocomo latossolo. Toda a residência apresenta cerâmica comercial de pavimentação interior, e acesso em pedra brita. As paredes são de alvenaria comum, com espessura de 14cm, revestidas com textura e tinta PVA nas áreas externas, tinta PVA nas áreas internas secas e cerâmica comercial com 1,50m de altura nas áreas internas molhadas, sendo o banheiro com revestimento em textura e tinta PVA na altura da parede sem cerâmica. A cobertura da edificação é constituída por estrutura de sustentação de madeira (tesouras) e telhas de fibrocimento, sendo as dependências superiores com forro em madeira e as inferiores em laje. As esquadrias das janelas e porta externa são de aço e as das portas internas são de madeira do tipo semi-oca. 6. METODOLOGIA Para o presente laudo pericial atendeu-se aos requisitos estabelecidos pela NBR 13752/96 – Perícias de engenharia na construção civil, norma que fixa diretrizes básicas, critérios e procedimentos relativos às perícias de engenharia na construção civil. A perícia constituiu-se em: 1. Estudo dos fatos apresentados nos autos. 2. Inspeção do imóvel. 3. Elaboração do Laudo Pericial. 7. CONSTATAÇÃO DOS DANOS 7.1. Umidade 7.1.1. Umidade Ascencional Verificou-se a existência de manchas de infiltração em algumas paredes próximo ao piso, decorrentes de movimentações higroscópicas causadas pela ascensão de umidade por capilaridade. Isso ocorre em função da ausência ou deficiência de impermeabilização nas fundações. A umidade por capilaridade é a umidade que ascende do solo úmido (umidade ascensional), ocorrendo nas vigas baldrames das edificações. A água encontra passagem pelos canais capilares dos materiais constituintes das estruturas, vindo a aflorar no interior das edificações. Ao passar pela alvenaria, essa umidade capilar irá dissolver alguns sais presentes no próprio material da construção e assim, quando essa solução migrar para a superfície do material, a água irá evaporar, mas os sais se depositam na superfície. Essa manifestação patológica é denominada eflorescência (VERÇOZA, 1991). Segundo Verçoza (1991), a superfície na qual a eflorescência se deposita pode sofrer alterações em sua aparência, o que normalmente resulta apenas em mau aspecto. Porém em casos mais graves, pode causar o descolamento dos revestimentos ou pinturas, desagregação das paredes e até queda de elementos construtivos. Outro problema que se manifesta pela ascensão da umidade capilar são fissuras horizontais na base das paredes. Essas fissuras são causadas pelo processo de movimentação higrotérmica do material da construção, onde a movimentação diferenciada entre o material úmido (próximo ao solo) e o material superior, que se encontra mais seco e sujeito a maior insolação, geram tensões que resultam nas fissuras. (THOMAZ, 1989). A chuva é o agente mais comum para gerar umidade, porém, este tipo de umidade pode surgir ou não com as chuvas. O simples fato de chover, não provoca patologias de umidades com esta causa. Para impedir que esse fenômeno ocorra, deve-se fazer a impermeabilização entre a baldrame e a edificação, pois ela é a responsável por impedir a progressão da umidade. 7.1.2. Mofo/Bolor Esta umidade ascensional pode ainda causar patologias como manchas de umidade, acompanhada ou não pela formação de mofo, bolor e/ou vesículas. A infiltração constante da água provoca a desagregação do revestimento, com pulverulência, a argamassa descolando inteiramente da alvenaria, em placas compactas, ou ainda, formação de bolor, principalmente em pontos onde não há incidência de sol. O mofo é a manifestação de um tipo de microrganismo pertencente ao grupo dos fungos. Sua morfologia pode ser observada, devido à grande quantidade, macroscopicamente na superfície de diferentes materiais (YAZIGI, 2009). Apresenta-se através de manchas que normalmente possuem coloração preta (Figura 3) ou ainda variada, conforme a cor do fungo. (VERÇOZA, 1991). A umidade favorece para que sejam alcançadas as condições ideais para a proliferação do mofo, pois os fungos têm preferência por bases orgânicas, ambientes com umidade acima de 75% e temperaturas entre 10 e 35° C (VERÇOZA, 1991). 7.2. Trincas e fissuras 7.2.1. Áreas de enfraquecimento As alvenarias são resistentes às solicitações de compressão axial, mas não ocorre o mesmo para as solicitações de tração e cisalhamento, sendo de suma importância a prevenção contra as concentrações de tensões nas aberturas de portas e janelas com a execução de vergas e contravergas. A ausência ou o subdimensionamento de vergas e contravergas nas aberturas originam tensões concentradas excessivas nos vértices (áreas de enfraquecimento), e consequentemente, provocam o aparecimento de trincas e consequentes infiltrações nas arestas. Com agravantes se, estas anomalias se combinam com recalques diferenciais. As trincas também podem ser provocadas ou intensificadas pela movimentação higrotérmica (dilatações e retrações na alvenaria), ocasionadas pela variação da umidade no painel em função dos ganhos e perdas de água. A alvenaria constitui um elemento rígido, no sentido da maior inércia, sendo concebida para não aceitar deformações. A variação da umidade provoca uma deformação volumétrica, aumentando ou diminuindo a peça, e por consequência, causando o aparecimento das fissuras. 7.2.2. Laje Constatou-se fissuras na face inferior da laje de um dos ambientes da edificação, e segundo a morfologia apresentada por essa manifestação patológica, a origem do problema é a espessura insuficiente da laje, ou seja, a carga resistente dessa estrutura é menor do que a carga solicitada, apontando para sobrecargas nessa laje. As fissuras são formadas pelo processo de esmagamento do concreto. A morfologia desse caso pode ser observada na Figura 5. 7.2.3. Alvenaria 7.2.3.1. Fissuras horizontais As trincas horizontais observadas na alvenaria da presente edificação foram causadas por sobrecargas, sendo que essas, possivelmente não foram consideradas no projeto estrutural, ou até mesmo, são provenientes de falhas na execução das alvenarias. Entre as possibilidades levantadas para a causa que desencadeou a fissura, citamos a ruptura por compressão dos componentes de alvenaria ou da própria argamassa de assentamento, ou ainda de solicitações de flexocompressão da parede. Conclui-se que a parede está recebendo cargas para as quais ela não foi concebida, sendo que em uma situação ideal para alvenaria convencional, essas cargas deveriam estar sendo suportadas pela estrutura da edificação (vigas e pilares). 7.2.3.2. Fissuras inclinadas A fundação descarrega no solo a carga por ela recebida dos pilares, ao se deformar, o solo leva consigo a fundação, gerando o recalque. Para Verçoza (1991), a amplitude do recalque depende da carga aplicada e da resistência do solo. Quando essas grandezas atuam de forma variada ao longo do plano das fundações, formam-se recalques diferenciados, sendo esses, responsáveis por causar tensões na estrutura, e consequente desenvolvimento de trincas (THOMAZ, 1989). Geralmente, as fissuras causadas por recalques diferenciais são inclinadas, apresentando aberturas maiores em direção ao ponto onde ocorreu o maior recalque. Podem apresentar também, esmagamentos localizados, em forma de escamas, dando indícios de tensão de cisalhamento que as provocaram (THOMAZ, 1989). Os recalques diferenciais são provenientes de fatores como, as falhas de projeto, o rebaixamento do lençol, a falta de homogeneidade do solo ao longo da construção, aos aterros mal compactados e a influência da fundação vizinha (THOMAZ, 1989). Nota-se, pela morfologia das fissuras inclinadas (45°) encontradas nas paredes da edificação analisada no presente processo, que elas têm sua gênese ligada a recalques diferenciados. É possívelchegar a essa conclusão pela observação da semelhança das manifestações patológicas reais com a apresentada por bibliografia (Figura 7), porém, para apontar com precisão a causa do recalque, seria necessário um estudo aprofundado com disponibilidade de ensaios destrutivos e analises do solo, quesitos não acessíveis para esse caso. 7.3. Fissuras no revestimento argamassado Constatou-se ainda patologias no revestimento argamassado, como a argamassa descolando inteiramente da alvenaria, em placas compactas ou por desagregação completa; a superfície do revestimento apresentando fissuras de conformações variada; a superfície do revestimento apresenta vesículas com deslocamento da pintura; o reboco endurecido empola progressivamente, deslocando do emboço. Estes fenômenos podem se apresentar como resultados de uma ou mais causas, atuando sobre a argamassa de revestimento, tais como o tipo e qualidade dos materiais utilizados no preparo da argamassa de revestimento, má dosagem dos materiais para preparação da argamassa; aplicação inadequada do revestimento e fatores externos ao revestimento, como a umidade. 7.3.1. Vesícula As vesículas são deslocamentos pontuais isolados no reboco (Figura 7) e sua causa está ligada a um dos materiais constituintes da argamassa, o Cal. O inconveniente é o aumento de volume que acompanha a reação de hidratação. Este agregado, se utilizada logo após a fabricação, o aumento de volume causa danos ao revestimento, mais propriamente na camada de reboco, com efeitos diferentes. Existindo óxido de cálcio livre, na forma de grãos grossos, a expansão não pode ser absorvida pelos vazios da argamassa e o efeito é o de formação de vesículas, observáveis nos primeiros meses de aplicação do reboco. O revestimento endurecido empola gradativamente deslocando-se do emboço. Aspecto típico do deslocamento da argamassa de cal do revestimento interno. Observar- se que o empolamento e mais localizado em regiões onde há maior incidência do sol ou de aquecimento por fontes quaisquer. Causas decorrentes do tipo de pintura, por exemplo, as tintas a óleo ou à base de borracha clorada e epóxi promovem uma camada impermeável que dificulta a difusão do ar atmosférico através da argamassa de revestimento. Se a pintura for aplicada prematuramente, o grau de carbonatação atingido não é suficiente para conferir à camada de reboco a resistência suficiente e este acaba por deslocar-se do emboço com desagregação. 7.3.2. Deslocamento Os deslocamentos são caracterizados pela formação de um bolsão localizado sob o revestimento argamassado, apresentando som cavo ao se bater nele. Conforme o desenvolvimento do deslocamento vão surgindo fissuras, que são seguidas pelo desprendimento e queda do revestimento (VERÇOZA, 1991). Esse problema patológico pode ter sua origem relacionada a diversos fatores, porém, para a presente edificação, conclui-se que foi oriundo, principalmente, das infiltrações da umidade. Entretanto, outras causas podem estar simultaneamente relacionadas. Por esse fenômeno se manifestar paralelamente a outros também derivados da umidade, acredita-se que ela seja o fator predominante da causa. Nesse processo, a água exerce uma pressão contra o revestimento, provocando seu descolamento. Os outros fatores plausíveis para a gênese do problema são, a falta de aglomerantes na argamassa, a superfície muito fechada e lisa dos tijolos, a falta de chapisco, ou a falta de molhagem da parede antes da aplicação do revestimento, sendo esses aspectos fortes responsáveis pela ancoragem do revestimento na base. Para a devida conclusão dos fatores contribuintes, se faz necessária a realização de ensaios destrutivos e de resistência da argamassa, porém, essas medidas são inviáveis para o presente processo. 8. RELATÓRIO FOTOGRÁFICO Fotos pelo autor. 9. CONSIDERAÇÕES FINAIS As peritas designadas para elaboração do Laudo Pericial pessoalmente inspecionaram, fotografaram e elaboraram o mesmo, inexistindo interesse de nenhuma natureza no imóvel e tampouco no resultado deste Laudo. Os trabalhos desenvolvidos são baseados em análises, avaliações, diligências, pesquisas e conclusões. O objeto da perícia, o qual se refere este Laudo Técnico emitido posteriormente a análise e investigação dos itens destacados acima, definem um documento com parecer técnico no setor da Engenharia Civil em forma de atestado legal perante aos órgãos competentes ou a quem possa interessar. Constatações: - Existência de umidade ascensional: Aparecimento de manchas e fissuras causadas pela ausência ou falha no processo de impermeabilização das vigas baldrames; - Existência de trincas e fissuras: Podendo ser causadas por dois fatores: ausência ou subdimensionamento de vergas e contravergas, gerando tensões excessivas nos vértices; movimentação higrotérmica, causada pela variação de umidade; - Fissuras na laje: Causadas pelo subdimensionamento ou execução de uma camada muito estreita de laje; - Fissuras na alvenaria: Horizontais, que são causadas pela sobrecarga, ou seja, subdimensionamento estrutural ou falha na execução; Inclinadas, causadas por recalques diferenciais, rebaixamento do lençol freático, heterogeneidade do solo, compactação do aterro ou influência da fundação vizinha. Assim, através da Perícia, efetuada no apartamento do Residencial Princesa D’Oeste, informamos sob forma de responsabilidade técnica, que todos os itens levantados in loco, os quais se referem aos processos executivos, às condições, características e métodos de aplicação de materiais, bem como ao dimensionamento da estrutura, apresentam incoerências e falhas, não havendo o total cumprimento das normas e manuais técnicos. _______________________________________________ Márjore Scanagatta Howe - CREA/PR nº 159380/D 14 de setembro de 2018, Cascavel - Paraná 10. PROPOSTA DE HONORÁRIOS Conforme orientações apresent-se a proposta de honorários para o referido trabalho: Atividades Desempenhadas na Perícia Horas Técnicas (h) Retirada e entrega dos autos 1,5 Leitura e interpretação do processo 3,5 Deslocamentos até o imóvel 2 Realização da inspeção 4 Pesquisa e estudo em livros e documentos técnicos 2 Preparação de anexos e montagem do laudo 6 Total de Horas Técnicas da Perícia 19 Horas Técnicas De acordo com IBAPE-PR o valor da Hora Técnica das perícias é equivalente a 8% do salário piso, ou seja, R$ 422,40/h. Considerando parcelas relativas às despesas e parcelas relativas à renumeração. Valor da Hora Técnica = Salário Mínimo Nacional x 6 Salários x 8% Valor da Hora Técnica = R$ 422,40 Portanto, estabeleceu-se o seguinte valor como proposto de honorário, de acordo com as Horas Técnicas trabalhadas pelas peritas: 19h x R$ 422,40 = R$ 8.025,60
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