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( Fluxograma de abate bovino )Definição: processo intencional que provoque a morte do animal no hábito do estabelecimento regularizado pelos serviços oficiais de inspeção cujos produtos são destinados ao consumo humano ou para outros fins comerciais Inspeção: SIF(serviço de inspeção federal),SIE(estadual),SIM(municipal) MANEJO PRE ABATE Conjunto das operações- embarque da propriedade de origem até a contenção para insensibilização Procedimentos humanitários de manejo pré abate Conjunto de operações baseadas em critérios técnicos que assegurem o bem estar dos animais desde o embarque na propriedade de origem ate o momento do abate, evitando dor e sofrimento desnecessários (PORTARIA 365 DE JUNLHO DE 2021) TRANSPORTE DOS ANIMAIS Não deve ser realizado em condições desfavoráveis ao animal de forma tranqüila, nas horas mais frescas do dia, evitar mais estresse. Entrada no caminhão deve ser cautelosa para que eles não se machuquem Deve conter espaço suficiente para livre movimentação e para deitar ao mesmo tempo, sem ficar uns sobre os outros O piso dos veículos transportadores deve ser construído de maneira a evitar escorregões ou quedas Deve-se evitar contusões e lesões de pele, para prevenir o estresse do animal e também perda econômicas na hora do abate Observar o registro dos animais, perceber a distancia percorrida (pois há o período de jejum) DESEMBARQUE E RECEPÇÃO Devem ser descarregados logo após a chegada ao estabelecimento de bate Eles vão para um curral descansar, depois irão passar pela inspeção pré abate – a veterinária irá observar se há possibilidade do animal estar doente ou se estão com alguma lesão É proibido o uso de instrumentos pontiagudos ou chicotes para fazer com que eles descem do caminhão, podem ser utilizadas bandeiras ou tábuas de manejo (o funcionário apenas segura ela) Não deve haver mistura de lotes (se houver algo quer correlacione com uma enfermidade precisa saber de onde o animal veio) Descanso, dieta hídrica (fornecimento de água contínuo) e jejum (reduzir a quantidade de conteúdo gastro intestinal para evitar contaminações e rompimento dos órgãos), respeitando as particularidades de cada espécie CURRAIS DE ESPERA Local de sombra, fresco com água disponível e abundante para evitar disputa entre eles O limite máximo de jejum pré abate é de 24 horas – caso passe desse período os animais vão precisar ser alimentados e o jejum reiniciado O jejum mínimo pré abate é de 8 horas A contagem do tempo é desde quando ele para de se alimentar na fazenda antes do transporte e o momento que ele vai entrar na insensibilização – levando em consideração a distancia, o tempo de descanso, de inspeção pré abate até ele entrar para insensibilização BANHO DE ASPERSÃO Bem estar, refresca os animais e também reduz a contaminação da pele (contendo fugiástico), evitar que eles devem sujeiras para a parte do abate Ocorre antes da rampa de acesso e depois de entrar quando vai ate a seringa Água fria provoca vasoconstrição e favorece a sangria ACESSO AO BOX DE INSENSIBILIZAÇÃO Animais passam pele seringa- so passa um animal por vez Recebem o outro banho de aspersão CONTENÇÃO PARA INSENSIBILIZAÇÃO Deve ocorrer imediatamente a insensibilização Ocorre um animal por vez O animal precisa entrar em inconsciência até o momento da morte Segue para a sangria- perde sangue e morre de choque hipovolêmico O animal não pode se debater, ficar com a cabeça imóvel – deve ser precisa para garantir esse estado de inconsciência Uso da pistola de dado cativo INSENSIBILIZAÇÃO Processo ou procedimento aplicado intencionalmente ao animal para promover um estado de inconsciência e insensibilização, podendo ou não provocar morte instantânea Equipamentos devem estar regulados Art 41. Somente é permitido o abate de animais objeto desde a norma ao uso de métodos humanitários de insensibilização a exceção de animais destinados ao abate sob preceitos religiosos Art46.Os animais considerados insensíveis apresentam as seguintes respostas a estímulos ambientais · Ausência de respiração rítmica · Ausência de reflexo córneo/ piscar espontâneo · Ausência de intenção de restabelecer posição corporal- levantar · Presença de mandíbula relaxada – língua pendular · Ausência de bater coordenado de asas – aves · Ausência de vocalização Interferências : operador não realizou bem, pistola com defeito de funcionamento, animal se mexeu SANGRIA De forma imediata a insensibilização Corte dos grandes vasos para escoamento de sangue – objetivo de máximo escoamento de sangue Deve ocorrer pelo menos por 3 minutos para eliminar o máximo do sangue antes da esfola – pois pode prejudicar a qualidade da carne já que o sangue é um meio de cultura e favorece a deteriorização, evitando com que haja esse acúmulo de sangue na carcaça ESFOLA Logo após a sangria Retirada da pele, cabeça e oclusão(fecha para não haver extravasamento de conteúdo) do reto e esôfago Grande risco de contaminação Esfola área, o animal fica pendurado- elimina o contato do animal com o piso e reduz ainda mias a possibilidade de contaminação – além de ocupar menos espaço e o procedimento se torna mais rápido, sempre pelo membro posterior Cabeça é separada e serve para lavagem Corte da região perianal para oclusão do reto Oclusão da porção cranial do esôfago RETIRADA DAS PATAS Remoção da pele – manual e mecânica Marcação da numeração na cabeça e dos membros desarticulados para que saiba a qual carcaça eles pertencem EVISCERAÇÃO Retirada dos órgãos internos da carcaça A veterinária precisa fazer a inspeção da cavidade e dos órgãos – inspeção post mortem Os órgãos são colocados em bandejas para serem inspecionadas Precisa ocorrer de forma rápida- 30 a 50 minutos após a esfola para evitar o comprometimento da carcaça por penetração de bactérias Abertura das cavidades pélvica, abdominal e torácica RETIRADA DOS ÓRGÃOS PÉLVICOS Deslocamento do reto e retirada do tubo gastrointestinal Baço, fígado e pâncreas Pulmões e coração Mesa de inspeção Cuidado para evitar perfurações dos órgãos gastrintestinais PONTOS OU LINHAS DE INSPEÇÃO Linha A- exame dos pés/ mãos- Mocotós Linha B- exame do conjunto cabeça/ língua- glândula parótida, linfonodos, lábios e bochechas Linha C- cronologia dentária- facultativo, determina a idade dos animais Linha D- trato gastrointestinal Baço, pâncreas, bexiga e útero- exame dos órgãos intactos ou cortados quando necessário e linfonodos Linha E- exame do fígado são realizados incisões buscando lesões, degenerações, parasitoses e lesões nos linfonodos Linha F- exame dos pulmões e coração, linfonodos, musculatura cárdica, presença de resíduo ruminal ou sangue, parasitoses e outras alterações Linha G- exame dos rins, pesquisa a aparência, aspecto, volume e consistência Linha H- exame da parte caudal da meia- carcaça, análise das massas musculares e integridade das articulações. Exame dos linfonodos inguinais, sub-ilíacos, ilíacos e isquiáticos Linha I- exame da parte cranial da meia carcaça, semelhante a Linha H, além do ligamento cervical e exame dos linfonodos pré-peitorais e cervicais superficiais Linha J- carimbagem das meias carcaças, marca elíptica PREPARO DAS MEIAS CARCAÇAS Serragem ao meio Toalete – retirada das aparas e de gordura Lavagem com água postagem Câmara de resfriamento – para depois ser transportada para comercialização Primeira imagem meia carcaça- segunda imagem uma carcaça inteira MATANÇA DE EMERGÊNCIA Animais em precárias condições de saúde- as vezes impossibilitados de chegar a sala de matança por seus próprios meios Animais que sofreram fratura no transporte por exemplo, animais que podem apresentar problemas de saúde Área destinada a isso no abatedouro, diferente do local de abate comum Matança imediata- não pode esperar, o animal está sofrendo Matança mediata – pode agüentar 2 a 3 dias em casos confirmados de doenças (tuberculoses, brucelose etc) hipo ou hipertermia – confirmação laboratorial Essas carcaças terão destino condicional – incineradas ou destinadas a graxaria,chifres, casco ou partes da carcaça que não sevem para o consumo humano. Pode ser processado para produção de gordura/ sabão
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