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Blue prints No Design Thinking Fatec São José dos Campos Tecnologia em manufatura avançada Inovação & metodologias de design Professora: Viviane Ribeiro de Siqueira Aluno: Peterson dos Santos Maurício Esta apresentação é um oferecimento de: Blue prints, de onde vieram, para onde vão? Nasceram nos primórdios dos desenhos de vistas ortogonais como uma forma de confecção que pudesse evitar deformações e distorções por conta de contração do material, já que os primeiros desenhos eram “impressos” em fibras de linho e não em papel propriamente dito Consiste em um fundo azul com linhas brancas, que permitiam uma boa visualização dos detalhes do desenho, como também permitiam um bom conforto visual para os projetistas Ao longo dos anos com a evolução do uso dos papeis de celulose, a tipografia e as impressões por plotter passaram a se chamar “White prints”. Blue prints, de onde vieram, para onde vão? Com isso o termo passou a ser empregado também como forma de se referir aos desenhos finais e a documentação de um projeto que se encontra em fase produtiva ou que será enviado para arquivamento ao final deste, onde podemos encontrar as medidas, tolerâncias e demais informações seja do processo ou do produto em si. Exemplo de aquisição de blueprint Ford produziu os Mustangs clássicos de 1964 à 1973 É de longe a geração mais cobiçada entre os colecionadores Várias empresas já produziam peças “paralelas” para os Mustangs Devido ao grande número de “projetos” de restauração, os preços desse tipo de carro sobem a cada dia, mesmo que o carro original esteja em péssimas condições A fim de atender uma demanda reprimida por carro em melhores condições e sem necessidade de grandes reparos, uma empresa decidiu ir além da produção de peças e passou a reproduzir o carro clássico inteiro, seguindo inclusive a numeração de chassi dos carros da época! Não apenas fornecer um carro clássico “0km”, mas também totalmente atualizado em termos de segurança, conforto e confiabilidade mecânica Mas o que isso tem a ver com o Desing Thinking??? Calma que já estamos chegando lá!! “ ” Tudo e nada ao mesmo tempo!! Agora vamos ver como essa ferramenta se relaciona com o design thinking! Blueprint, uma ferramenta para o Desingn Thinking Mas o que os BP tem a ver com o DT? No design thinking o termo se refere a uma ferramenta de representação da interação de um cliente durante o uso de algum serviço prestado pela sua empresa ou departamento. Serve como base para que possam ser encontrados pontos de melhoria, inovação, falhas, superposições ou erros de etapas Ou seja o foco do blueprint é a experiência do funcionário na função. Mas o que os BP tem a ver com o DT? Também pode ajudar a entender como seu concorrente trabalha e estudar suas falhas e fornecer táticas de conquista de mercado Esta ferramenta nasceu em 1984 na Harvard Business Scholl pelas mãos da executiva bancária G.Lynn Shostack como uma forma de tornar visível o que era invisível, o “serviço”! Pois com ele podemos ver todas as interações complexas entre clientes, colaboradores, processos que muitas vezes passam despercebida e se chocam, podendo causar perdas financeiras ou temporais. Mas o que os BP tem a ver com o DT? Essa é a Criadora do Blueprint de serviço! Na foto também vemos o primeiro publicado por ela em seu liro Ela se tornou multimilionária com essa ferramenta Sua ideia foi unir o melhor dos dois mundos, o fluxograma e um desenho de projeto. Como funciona os BP no DT? Ele veio como uma ferramenta para substituir o uso de fluxogramas durante a etapa de planejamento de um processo Sua visão é voltada para a interação do serviço ou produto com o cliente Podemos estrutura-lo em 3 etapas principais Ações de frente ou de momento Canais, ou pontos de contato Bastidores Essas etapas serão melhor descritas a frente. Ações de frente ou de momento É a principal linha de ação deste esquema Aqui se encontram as principais interações e decisões do serviço analisado As ações podem ou não envolver um colaborador, a interface pode ser um sistema, formulário... Colocamos os temas em uma reta e agrupamos os principais serivços, para analise. Canais ou pontos de contato A esquerda temos uma coluna indicando os canais principais A direita temos os cruzamentos entre as ações de frente e as de bastidores Através destes cruzamentos podemos definir os caminhos que um cliente terá durante a utilização do serviço Não necessariamente existe um caminho padrão, cada cliente é único e seu caminho também Bastidores É onde muito da ação acontece, mas não se vê Muito do que for necessário para que o serviço se torne funcional ou real ocorre aqui Podemos mapear várias as etapas envolvidas na ação para o serviço ser real Podemos ou não especificar aqui, cargos, funções, ações, processos... Informações adicionais Não existe um método padrão! Cada blueprint é único, pois você o fará de acordo com o serviço prestado Processos de suporte São etapas internas que não estão diretamente ligadas a relação com o cliente, mas sim a ajudar o colaborador a executar o serviço Subdivisões Você pode subdividir o blueprint em linhas e colunas caso tenha muitas informações e atribuir códigos que podem se relacionar a uma planilha a parte Evidências Podemos dizer que é a última camada do blue print, diz respeito aos objetos, lugares e ferramentas dispostos no plano de ação onde o serviço irá ocorrer Detalhando ainda mais o Blue print Setas ou flexas Podemos chamar de elementos chave, pois mostram relacionamento, e principalmente, dependências entre etapas Se forem unidirecionais sugerem uma troca linear Se forem bidirecionais indicam acordo ou interdependência Tempo Este pode ser uma variável primária do serviço, cada ação despende um tempo e deve ser representada Regulamentos e/ou política Todas as regras que determinam o curso e a conclusão do processo podem ser colocadas no projeto para torna-lo mais claro Emoções Assim como no mapa de jornada do cliente podemos representar o emocional do funcionário, identificando onde temos pontos de insatisfação, motivação e que podem ser trabalhados, melhorados e mantidos. Métricas Medições de tempo, gastos e afins relacionados a uma etapa, ajudarão a empresa a mapear as perdas e falhas. Detalhando ainda mais o Blue print Linha de interação Descreve onde acontecem diretamente as ações cliente/empresa Linha de visualização Separa todas as atividades visíveis dos serviços ao cliente do que não é visível a ele Tudo que for visível, fica acima dela Tudo que não for visível, ficará abaixo desta Linha de interação interna Separamos aqui os colaboradores entre aqueles que tem contato com o cliente com os que não tem, mas que estão ligados a execução do serviço Mas como criamos um Blue Print? Foco no suporte Ter uma equipe focada nas partes necessárias do projeto, gerentes, executivos ou clientes suportam Objetivos definidos Com o escopo definido, alinhe seus objetivos com o que será feito no blueprint União das pesquisas Pesquise junto a clientes, faça entrevistas e mostre os resultados para os envolvidos Mapeamento Faça interações com foco na solução, mostre bases de ações, forneça informações para a linha de frente e para a retaguarda Refinamento & Distribuição Coloque as informações extras como tempo, evidências, métricas... Criando assim saídas de alta qualidade para o processo. Podemos citar estes cinco passos como fundamentais na hora de você criar seu blueprint Lembrando que o foco do blueprint é a experiência do funcionário naquela função e não o cliente, pois aqui se trabalham as melhorias para que o funcionário ou processo possam render da melhor maneira possível. Agora veremos um vídeo com um resumo do que é o blueprint como ferramenta. Vídeo extraído do youtube em 5 de junho de 2021 Considerações finais Saber como seu colaborador trabalha não é apenas um ato de observação, mas de ação, pois se este está bem na sua função seu cliente certamente sairá mais satisfeito após sua experiência. Garantir umaboa experiência pode ajudar a fidelizar seu cliente e também seu produto ou serviço um sucesso e consequentemente farão com que você e sua empresa possam ir além. Ferramentas como essa podem ser muito úteis para você entender os dois pontos de vista de um negócio e assim criar uma terceira visão que pode ser útil além do seu próprio negócio. Muito obrigado por sua atenção!! Mantenha-se vivo, cuide-se!! Bônus Bibliografia https://tudosobrestartups.com.br/o-que-e-blueprint/, acessado em 05 de junho de 2021 às 13:00 https://liveworkstudio.com.br/ferramenta-blueprint-de-servico/, acessado em 05 de juho de 2021 às 13:30 https://vidadeproduto.com.br/blueprint-de-servico/, acessado em 05 de junho de 2021 às 13:50 https://fabianodefreitas.com.br/o-que-e-blueprint-conheca-essa-ferramenta-de-design-thinking/, acessado em 05 de junho de 2021 às 15:00 https://www.digitalhouse.com/br/blog/blueprint-de-servico-como-fazer-ux, acessado em 05 de junho de 2021 às 16:00 https://medium.com/aela/service-blueprint-como-utilizar-essa-ferramenta-de-service-design-9e9eb06471b1, acessado em 05 de junho de 2021 às 17:15 https://www.youtube.com/watch?v=1w9E5bEBZNc, acessado em 05 de junho de 2021 às 18:00 https://pt.wikipedia.org/wiki/Ford_Mustang, acessado em 06 de junho de 2021 às 14:30 https://revologycars.com, acessado em 06 de junho de 2021 às 15:00
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