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Slides de Aula - Unidade II MOVIMENTAÇAO E ARMAZENAMENTO

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Prof. Dr. Rogério Traballi
UNIDADE II
Movimentação
e Armazenagem
 O papel da movimentação e da armazenagem;
 Sua importância estratégica;
 A administração em função do tempo e do espaço;
 Os critérios de um gerenciamento eficaz;
 Os princípios da armazenagem;
 Os pontos importantes de estocagem;
 Etapas de um projeto de armazenagem;
 Os parâmetros na localização física;
 Técnicas de localização e definições de estrutura.
Movimentação e Armazenagem
Fonte: https://www.longa.com.br/armazenagem/movimentacao-de-
materiais-e-estruturas-de-armazenagem
 O papel da movimentação e da armazenagem.
 A movimentação de materiais está relacionada a qualquer movimento de produtos em um 
determinado local, em especial no chão de uma fábrica, armazém ou centro de distribuição.
 Trata-se de um processo que envolve diversos fatores, como o deslocamento, a 
armazenagem, as técnicas de proteção à carga e o controle de materiais em todas as etapas 
da cadeia produtiva.
 Por meio do processo de armazenagem, a companhia consegue definir locais para a 
movimentação de mercadorias, otimizando todo o fluxo.
Movimentação e Armazenagem
Fonte: 
https://www.longa.com.br/arm
azenagem/movimentacao-
de-materiais-e-estruturas-de-
armazenagem
O papel da movimentação e da armazenagem e sua importância estratégica:
 Rápido atendimento da demanda
 Redução de custo
 Gestão facilitada
 Diminuição da perda de produtos
Movimentação e Armazenagem
A administração em função do tempo e do espaço:
 As limitações de espaço e tempo (base econômica).
 Um armazém tem um limite de espaço para o armazenamento de produtos e, se não for bem 
controlado, corre-se o risco de inviabilizar o negócio por falta de planejamento.
 A partir do espaço físico existente, a gestão de logística precisa controlar a movimentação 
das mercadorias para evitar uma sobrecarga de produtos.
 O “segredo” é não deixar faltar e fazer girar a mercadoria estocada.
 Essa estratégia envolve diretamente as áreas de vendas e de compras, pois produtos 
armazenados há muito tempo são sinônimos de prejuízo.
 Por outro lado, depósito vazio é sinônimo de parada de vendas 
e produção, o que também não pode acontecer.
 Esse equilíbrio precisa ser muito bem gerenciado, sob pena de 
sérios prejuízos ao negócio.
Movimentação e Armazenagem
Os critérios de um gerenciamento:
 Tenha um sistema de gerenciamento eficaz. A utilização de um sistema especializado pode 
ajudar de forma significativa na redução dos custos e na melhoria do nível de serviços aos 
clientes, pois conta com recursos exclusivos para coletar, processar e fornecer dados 
gerenciais que facilitam no planejamento, performance, monitoramento e acompanhamento 
das atividades.
 Revise e controle os processos. Uma atuação focada ajuda a lidar com todas as rotinas 
operacionais da empresa. Além da utilização de um sistema, que contribui para a agilidade 
no fluxo de informações, é preciso planejar e revisar todos os processos, definindo quais 
critérios avaliar dos parceiros de transporte e criando regras para negociação de novos 
prestadores desse serviço.
 Faça a análise de indicadores. A infinidade de informações 
envolvidas na atividade logística precisa ser corretamente 
organizada, medida e gerenciada. Administrar inúmeros 
processos não é tarefa fácil, por isso, seja proativo, busque 
novas tecnologias e consulte referências.
Movimentação e Armazenagem
Os princípios da armazenagem:
Movimentação e Armazenagem
1 – Planejamento
2 – Flexibilidade operacional
3 – Simplificação
4 – Integração
5 – Otimizar Espaço
6 – Otimizar MDO e Equipamento
7 – Verticalização
8 – Controle
9 – Mecanização
10 – Segurança
11 – Custo
Os pontos importantes de estocagem:
Funcionalidades do sistema de estocagem:
 se inicia na adequada análise funcional de cada sistema ou combinação de diferentes 
sistemas de estocagem e classificá-lo como um possível candidato a participar de uma 
análise de viabilidade técnica e econômica.
Estratégias de estocagem:
 aquelas que classificam os diversos itens, fluxos de materiais e áreas de estocagem, além da 
segmentação das áreas de estocagem em função de giro dos produtos, peso deles e 
critérios de separação, entre outros.
Ocupação de espaço vs. seletividade:
 A adequada utilização cúbica da área de estocagem não 
propicia apenas uma economia em relação ao custo do 
espaço, mas, sim, em relação a todos os custos
indiretos gerados.
 Sistemas de estocagem (software, armários, esteiras...).
Movimentação e Armazenagem
 Etapas de um projeto de armazenagem;
Exemplo:
 1º passo: junte todos os dados e suas necessidades
 2º passo: faça o esboço geral de seu armazém
 3º passo: desenhe a planta exata de seu armazém
Movimentação e Armazenagem
Planta exata de seu armazém, analise os seguintes fatores:
 As dimensões de suas estantes e a solução de armazenagem adequada para seu caso.
 Convém pensar grande, pois se futuramente vai precisar aumentar o espaço de 
armazenamento, comece já a considerar tais fatores para que a operação seja realizada da 
melhor forma possível.
 Pense na fluidez de seus corredores, áreas de trânsito e docas de carga e descarga. A 
obstrução aumenta o tempo necessário para realizar operações logísticas e, 
consequentemente, isso acarretará uma perda econômica.
A automatização de seu armazém: um armazém automático 
poderia satisfazer todas as suas necessidades atuais e futuras?
Seu Sistema de Gestão de Armazéns?
 O que pensam seus funcionários nesse sentido? Considerar 
as ideias de seus funcionários.
Movimentação e Armazenagem
Os parâmetros na localização física:
Movimentação e Armazenagem
PREVISÕES
DE VENDA
CÁLCULO DE
NECESSIDADES
COMPRAS
FABRICAÇÃO ARMAZÉM MP TRANSPORTE MP
ARMAZÉM PA
NA FÁBRICA
ABASTECIMENTO
DE DEPÓSITOS
TRANSPORTE
PROD. ACAB.
ENTREGA
CLIENTE
DISTRIBUIÇÃO
LOCAL
ARMAZÉNS CP
PROD. ACAB.
NOS DEPÓSITOSCUSTOS
CHEGADA
SAÍDA
TRANSPORTE
CONTABILIDADE
DE ARMAZÉNS
ESTOQUES
*MP: Matéria-Prima PA: Produto Acabado CP: Centros de Produção
Fonte: Adaptado de: 
https://www.mecalux.
com.br/manual-de-
armazenagem/armaz
em/localizacao-
armazem
 Técnicas de localização
e definições de estrutura.
Movimentação e Armazenagem
Fonte: Adaptado de: 
https://www.ilos.com.br/web/consider
acoes-sobre-o-estudo-de-localizacao-
de-instalacoes-2/
Características desejáveis dos softwares de localização
Capacidade
de modelagem
O software deve permitir a modelagem de características específicas 
de cada sistema sob análise, desde que sejam relevantes. Alguns 
softwares têm modelos prontos, não permitindo qualquer adaptação. 
Outros são totalmente abertos, permitindo praticamente qualquer tipo 
de modelagem. Esses últimos exigem, no entanto, uma expertise 
muito maior na preparação do modelo.
Metodologia
de solução
Preferencialmente os que utilizam algoritmos otimizantes;
programação linear ou programação inteira mista, pois permitem 
uma avaliação rigorosa das alternativas operacionais.
Facilidade no
manuseio de dados
Os problemas de localização invariavelmente lidam com uma massa 
de dados muito grande, sendo fundamental manuseá-la de forma 
eficiente. São características desejáveis a conectividade com os 
sistemas existentes na empresa, além de permitir troca de dados 
com aplicativos como planilhas eletrônicas e softwares de 
gerenciamento de banco de dados.
Visualização
dos resultados
A apresentação dos resultados através de mapas é um excelente 
instrumento para comunicação dos resultados e análises ao pessoal 
não técnico.
Facilidade
de utilização
Os softwares devem permitir a realização de análises de cenários e 
análises paramétricas de forma rápida e fácil, já que não basta rodar 
o modelo apenas uma vez e obter “a resposta”.
 Meios de armazenagem para melhor aproveitar o pé-direito, equipamentos que facilitem 
movimentação em armazenagem de grandes alturas, dentreoutros assuntos.
 A medida chamada de pé-direito corresponde à distância entre o pavimento inferior, o piso, 
até o teto. Se um galpão tem um pé-direito alto, terá boa ventilação, já se o local for mais 
baixo, oferecerá uma dispersão térmica muito fraca, tornando-se muito abafado e quente.
 O ideal é que um galpão para armazenamento tenha um pé-
direito de 10 a 15 metros livres, de modo que atenda bem a 
acomodação das mercadorias empilhadas. Uma altura desse 
porte possibilita a boa disposição dos porta-palete, permitindo 
uma boa verticalização do espaço para armazenar vários tipos 
de carga, facilitando o rápido acesso por parte dos 
funcionários e das empilhadeiras.
Movimentação e Armazenagem​
 É uma forma de ampliar a capacidade de armazenagem.
 Sem aquisições de espaços.
 Sem aquisição de novas plantas.
 Aproveita a estrutura atual, ampliando a utilização das alturas disponíveis.
Verticalização 
Projeto de verticalização requer:
 equipamentos adequados aos materiais armazenados;
 equipamentos adequados ao volume movimentado;
 sistemas de gestão de armazém;
 espaços adequados para movimentação.
Verticalização 
Principais problemas na verticalização: 
 Equipamentos de elevação inadequados à movimentação das mercadorias recebidas 
diariamente pelo armazém.
 Equipamentos de elevação em más condições de uso e, por isso, baixa capacidade
de elevação.
 Equipamentos em bom estado de conservação, mas com capacidade de elevação abaixo da 
capacidade de alguns volumes recebidos.
Verticalização 
Equipamento de verticalização 
Fonte: http://apoiologistica.com.br/como-escolher-o-melhor-layout-de-armazenagem/
Outros pontos importantes: 
 A característica da carga a ser estocada, pois a fragilidade da carga ou da embalagem pode 
gerar esmagamento das mercadorias pelo empilhamento.
 Os equipamentos de empilhamento disponíveis, pois a sua altura máxima de elevação pode 
ser limitada.
 Possibilidade de queda das pilhas por deslizamento das embalagens.
Verticalização
Considerando as situações de armazenagem: espaço para armazenagem de 3.356 m2;
empilhamento em 5 m de altura; dimensões do produto: TV 42” = A 0,75 x L 1,32 x P 0,25; 
conforme exemplo em aula, qual a capacidade de armazenagem?
a) 50.845 unidades.
b) 55.000 unidades.
c) 61.014 unidades.
d) 65.500 unidades.
e) 70.015 unidades.
Interatividade
Considerando as situações de armazenagem: espaço para armazenagem de 3.356 m2; 
empilhamento em 5 m de altura; dimensões do produto: TV 42” = A 0,75 x L 1,32 x P 0,25; 
conforme exemplo em aula, qual a capacidade de armazenagem?
a) 50.845 unidades.
b) 55.000 unidades.
c) 61.014 unidades.
d) 65.500 unidades.
e) 70.015 unidades.
 Metragem quadrada: 3.356 m2
 Metragem quadrada da embalagem:
 1,32 de largura x 0,25 = 0,33 m2
 3.356 / 0,33 = 10.169 x 5 = 50.845 unidades
 Alternativa “a”
Resposta
 Supor um espaço para armazenagem de 3.356 m2.
Para armazenar os itens no local, vamos aceitar duas possibilidades:
a) Empilhamento em 4 metros de altura.
b) Empilhamento em 5 metros de altura.
Vejamos:
 3.356 x 4 = 13.424 m3 de estocagem.
 3.356 x 5 = 16.780 m3 de estocagem.
Exemplo
Vamos imaginar agora um produto real:
 Televisores de 42 polegadas:
 L – Largura / A – Altura / P – Profundidade
 Dimensões: (L x A x P): 132,0 x 75,0 x 25,0 cm
Exemplo
L 132,0 CM
A 75,0 CM
P 25,0 CM
TV LCD 42 “
Empilhar
Metro quadrado:
 É a medida de superfície.
Metro cúbico:
 É a medida de volume.
Exemplo
 Precisamos transformar as dimensões da TV em m3.
 TV 42” = 0,75 x 1,32 x 0,25 = 0,2475 m3
Exemplo
L 132,0 CM
A 75,0 CM
P 25,0 CM
TV LCD 42 “
Empilhar
 13.424 / 0,2475 = 54.238 unidades de TVs
 É a capacidade estática do armazém, mas aproveitando todos os espaços até atingir 4,0 
metros de altura.
Mas devemos considerar as restrições de tamanho das embalagens:
 Altura: 75 cm 
Quantas caixas devemos empilhar até atingir 4 metros?
 6 x 0,75 = 4,5 m
 5 x 0,75 = 3,75 m
Exemplo
 Capacidade de metragem quadrada: 1,32 de largura x 0,25 = 0,33 m2: área da caixa.
 Área do armazém em m2: 3.356.
 Então, 3.356/0,33 = 10.169 unidades na base. 
Empilhar 5 níveis:
 10.169 x 5 = 50.845 unidades estocadas.
Exemplo
 É o espaço ocupado por uma tonelada de uma determinada mercadoria, expresso em
m3 por tonelada.
 É uma maneira de planejar a necessidade de espaço para itens diferentes.
Fator de estiva
 Fator de estiva é o volume em metros cúbicos ocupados por uma tonelada métrica de 
mercadoria embalada para embarque. Ou seja, precisamos saber a quantidade de 
mercadoria que podemos colocar em um metro cúbico.
Exemplo de fator estiva médio:
 Item A = 2,5 m3/t
 Item B = 2,0 m3/t
 Item C = 3,0 m3/t
 Então: 7,5 m3/t / 3 = 2,5 m3/t – média
Essa informação é lida da seguinte forma:
 Para cada tonelada, precisamos de 2,5 m3 para estocá-las.
Fator de estiva
 TV de 42” – Peso 40 kg por unidade.
Quantas TVs – 1 tonelada?
 1.000/40 = 25. Então, 25 TVs pesariam uma tonelada ou 1.000 kg.
25 TVs ocupariam qual volume cúbico?
 Uma TV tem 0,2475 m3 (0,75 x 1,32 x 0,25). 
 Então, 0,2475 x 25 = 6,18 m3/t.
 Cada tonelada desse produto consome 6,18 m3 de espaço e são 25 unidades.
Fator de estiva
 No modal rodoviário, usa-se na maioria das vezes o fator 300, isso significa 300 kg por metro 
cúbico. Uma carreta normal tem capacidade para 90 metros cúbicos, portanto, se 
multiplicarmos 300 kg por 90 metros, temos uma capacidade para carregamento de 
27.000 kg que é o payload (carga útil) transportado.
Fator de estiva
Fonte: 
http://universodalogistica.blogspot.
com/2008/09/fator-de-estiva.html
 Quebra de espaço são todos os espaços perdidos para a armazenagem existente entre e ao 
redor dos lotes de carga armazenada.
 Não há regras para calcular a quebra de espaço, devemos levar em consideração o tipo de 
produto e o volume ocupado.
Quebra de espaço
Por quê?
 Espaço reservado à separação e ao acesso entre os lotes.
 Espaços perdidos devido a cargas irregulares, que não podem ficar juntas nas pilhas.
 Espaço ocupado por materiais de separação colocados entre os lotes.
 Espaço ocupado pelos paletes onde a carga é empilhada.
Quebra de espaço
Fonte: https://www.infovarejo.com.br/10-
causas-de-problemas-no-seu-estoque/
 Lote de sacaria de café armazenado: 80 t. 
 Espaço ocupado: 7,2 m de comprimento e 5,6 metros de largura e empilhado a uma altura 
de 4 metros. 
 Como temos corredores de 1,0 m na base de 7,2 m e 5,6 m; vamos considerar mais 0,5 m; 
pois, visto que há outras mercadorias ao lado, o espaço de 1,0 m será dividido por 2.
Exemplo
5,6
7,2
 7,2 largura / 5,6 altura 
 0,5 perda de espaço / 4 empilhamento 
 80 tonelada
Assim:
 (7,2 + 0,5) x (5,6 + 0,5) X 4
 7,7 x 6,1 x 4 = 187,8 m3
Divide-se metragem cúbica pelo peso: 
 187,88 / 80 = aproximadamente 2,35 m3
Exemplo
 O fator de estiva de sacaria de café é de 2,2 m3/t e considerando o índice de empilhamento 
calculado de 2,35m3/t, o acréscimo é de: 2,35 – 2,2 = 0,15, esse é o valor perdido nos 
corredores na estocagem desse item.
Portanto, a quebra de espaço é de:
Exemplo
0,15
2,2
x 100 = 6,8%
 O tempo médio de permanência se refere ao giro da área, temos que considerar que o 
processo de armazenagem está sempre em plena movimentação, sempre há produtos 
entrando e saindo. 
 Com esse conceito, nossa preocupação será saber a quantidade de carga que pode ser 
movimentada no armazém no decorrer de um determinado período.
Tempo de permanência no armazém
Exemplo: um estoque que tenha um giro médio de 12 vezes no ano fica em média quantos dias 
parado no estoque?
 360/12 = 30 dias parado no estoque.
Mas como encontrar esse giro dos itens no estoque?
1. Devemos saber os estoques iniciais.
2. Saber as entradas e as saídas.
3. Saber os saldos de estoque.
Tempo de permanência no armazém
 Para simplificar, vamos supor que o mesmoocorra nos meses seguintes; assim, o estoque 
médio mensal seria 1.100 unidades.
Tempo de permanência no armazém
Fonte: Adaptado de: livro-texto 
EI Entrada Saída Saldo EM
Jan. 1.000 1.000 800 1.200 1.100
Fev. 1.200 800 800 1.200 1.100
Mar. 1.200 800 800 1.200 1.100
Abr. 1.200 800 800 1.200 1.100
Mai. 1.200 800 800 1.200 1.100
Jun. 1.200 800 800 1.200 1.100
Total 5.000 4.800 6.600
Então, qual o giro desse estoque?
Uma fórmula a ser seguida é:
 Saída/ EMm
 4.800/1.100 = 4,36 vezes no período.
 Assim, o tempo de permanência seria: 180 dias do semestre.
 Divididos pelo giro: 180 / 4,36 = 41,8 dias.
Tempo de permanência no armazém
EI Entrada Saída Saldo EM
Jan. 1.000 1.000 800 1.200 1.100
Fev. 1.200 800 800 1.200 1.100
Mar. 1.200 800 800 1.200 1.100
Abr. 1.200 800 800 1.200 1.100
Mai. 1.200 800 800 1.200 1.100
Jun. 1.200 800 800 1.200 1.100
Total 5.000 4.800 6.600
Fonte: Adaptado de: livro-texto 
 O cross-docking é uma operação alternativa à distribuição de produtos, em que as 
mercadorias literalmente cruzam as docas e não ficam armazenadas.
 Basicamente, o cliente faz um pedido, o pedido é transportado para um centro de distribuição 
ou armazém, onde é separado e remanejado para outro veículo, que fará a entrega para o 
seu destino final.
O que é cross-docking?
 A ideia do cross-docking é concentrar os pedidos de uma empresa em um local só, podendo 
ser de diversos fornecedores ou não, e trabalhar com carretas FLT (full truck load ou 
caminhão cheio/completo), sem a necessidade de estoque.
 O pedido chega ao CD, é separado e transferido da área de recebimento para a área de 
expedição e, muitas vezes, carregado em veículos menores para entrega final, no chamado 
last mile.
O que é cross-docking?
 A diferença entre cross-docking e armazenagem está em não precisar imobilizar os produtos 
em estoque. 
 Ou seja, no cross-docking há um fluxo contínuo de expedição e na armazenagem há 
formação de estoque.
Qual a diferença entre cross-docking e armazenagem?
Qual o tempo máximo de permanência da mercadoria para se considerar uma operação de 
cross-docking?
 O tempo máximo de permanência de uma mercadoria em um centro de distribuição ou 
armazém para se considerar uma operação de cross-docking é de 24 horas.
 Entretanto, há operadores logísticos no mercado que estendem esse prazo para até 3 dias, 
sem cobrar taxas de armazenagem.
Cross-docking
 O tempo máximo de permanência de uma mercadoria em um centro de distribuição ou 
armazém para se considerar uma operação de cross-docking é de 24 horas.
Cross-docking
ENTREGA DOS
FORNECEDORES
ENTREGA 
PARA CLIENTES
DOCA 1
DOCA 2
DOCA 3
CLIENTE 1
CLIENTE 2
CLIENTE 3
SEPARAÇÃO
RECEBIMENTO EXPEDIÇÃO
1
1
1
1
2
3
2
2
2
2
3
1
3
3
3
3
2
1
Fonte: Adaptado de: 
https://www.datamex.com.br/blog/o-que-e-
cross-docking-entenda-como-funciona-e-
como-implementar-na-sua-empresa/
O cross-docking pode ser subdividido pelo tipo de movimentação das mercadorias e é feito de 
três formas. São elas:
 Movimentação contínua: a mercadoria flui diretamente do ponto de recepção ao local de 
despacho, o mais rápido possível. É o modelo tradicional de cross-docking;
 Movimentação consolidada ou híbrida: as mercadorias recebidas são separadas e parte 
delas é despachada imediatamente, enquanto outras podem ir para estoque, esperando 
formar outro pedido completo;
 Movimento de distribuição: os pedidos recebidos são 
separados, reorganizados entre si e distribuídos em cargas 
completas para serem enviados aos clientes.
Tipos de cross-docking
 Redução de custos: há redução nos custos de armazenagem, seguros, avarias, excesso de 
estoque e de distribuição, já que os caminhões devem sair cheios/completos (FLT);
 Redução do risco de perdas e avarias pelo manuseio e o tempo parado em estoque;
 Redução do tempo de entrega, já que o centro de distribuição tem a função de separar e 
enviar o seu pedido o mais rápido possível para o comprador;
 Redução da área física do centro de distribuição, com consequente redução da área
de armazenagem;
 Os produtos de diversos fornecedores podem ser entregues em um único caminhão;
 Aumento do turnover no centro de distribuição, com entregas 
mais frequentes e em pedidos menores;
 Melhora na ocupação dos veículos de carga;
 Suporte a estratégias just in time: não há falta de estoque,
na medida em que o fornecedor envia os pedidos somente
sob demanda.
Vantagens de cross-docking
 Complexidade do processo: exige experiência do fornecedor na operação de cross-docking e 
implementação de uma plataforma de gestão sólida que permita a integração e a sincronia 
dos processos, para evitar falhas na comunicação e não haver atrasos na entrega;
 Requer sincronização dos fornecedores com a demanda;
 Necessidade constante da avaliação no fluxo de informações e capacitação dos funcionários 
para evitar falhas na cadeia, o que também pode gerar atrasos na entrega ou formação de 
estoque não previsto;
 Custo de implementação e treinamento para que todos na 
cadeia estejam sincronizados com as mesmas informações;
 Resistência dos fornecedores quanto à eficiência da operação 
e aos custos para sua implementação.
Desvantagens de cross-docking
 A principal função do cross-docking é eliminar os custos de estoque e armazenagem e tornar 
mais ágil a entrega ao cliente.
Cross-docking
Fonte: Adaptado de: 
https://www.mecalux.com.br/blog/cro
ss-docking-vantagens-desvantagens
ARMAZÉM
FORNECEDORES
RECEPÇÃO
EXPEDIÇÕES
ÁREA DE PREPARAÇÃO DE PEDIDOS
CROSS DOCKING
ANTES DE ADOTAR O CROSS DOCKING
FORNECEDORES
TRANSPORTADORAS
CLIENTES
DEPOIS DE ADOTAR O CROSS DOCKING
FORNECEDORES
TRANSPORTADORAS
CLIENTES
ARMAZÉM COM
CROSS DOCKING
TRANSPORTADORAS
CLIENTES
 Como o cross-docking é uma operação complexa, que exige uma profunda integração entre 
empresa, diversos fornecedores/produtores, transportadores e um centro de distribuição ou 
operador logístico, é importante que seja implementado um sistema sólido e efetivo para que 
suas vantagens sejam percebidas.
Cross-docking
Armazém em que os itens fiquem muito tempo parados em estoque ocasiona:
a) Aumento da capacidade de armazenagem.
b) Diminuição da capacidade de armazenagem.
c) Não interfere na capacidade de armazenagem.
d) Redução dos custos de armazenagem.
e) Nenhuma alternativa anterior está correta.
Interatividade
Armazém em que os itens fiquem muito tempo parados em estoque ocasiona:
a) Aumento da capacidade de armazenagem.
b) Diminuição da capacidade de armazenagem.
c) Não interfere na capacidade de armazenagem.
d) Redução dos custos de armazenagem.
e) Nenhuma alternativa anterior está correta.
Resposta
 A escolha da localização da estrutura será a chave para a decisão do seu negócio.
 Ao escolher uma estrutura para a armazenagem — seja compra, construção ou aluguel —, 
uma série de fatores devem ser avaliados para a construção de um processo
logístico eficiente.
 Para se ter uma ideia da importância do assunto, uma matéria do site Inbound Logistics 
afirma que falhas nos fluxos de logística e supply chain de uma empresa podem diminuir seu 
valor em mais de 20% em apenas seis meses.
Localização
 Recebimento é o ponto inicial das operações de um armazém. 
Devemos pensar em:
 localização dos acessos;
 dimensão das áreas de recebimento;
 equipamentos de nivelamento.
As operações de armazenagem
 Recebimento é o ponto inicial das operações de um armazém.
 Localização dos acessos.
 Sempre deve beneficiar o trânsito dos meios de transporte.
As operações de armazenagem
Fonte: 
https://revistamun
dologistica.com.br/
glossario/armazen
agem-e-logistica
 Recebimento é o ponto inicial das operações de um armazém.
 Dimensão das áreas de recebimento.
 A área dimensionada para o recebimento deve ser aquela exatamente necessária e 
suficiente para atender às intensidades de fluxos de materiais,bem como possuir espaço 
para os recursos operacionais (equipamentos, pessoas, apoio, esperas etc.).
 O equipamento certo. Sua escolha de equipamentos de doca e 
de movimentação terá um forte impacto na eficiência e na 
segurança de suas operações de recebimento.
As operações de armazenagem
 Recebimento é o ponto inicial das operações de um armazém. 
Evitar:
As operações de armazenagem
 Dimensionam grandes áreas para recebimento esporádico 
de grandes quantidades;
 Não utilizam adequadamente o espaço vertical;
 Não avaliam e desenvolvem um adequado arranjo físico 
(layout), gerando, como consequência, áreas “mortas”;
 Superdimensionam áreas para os recursos operacionais;
 Subdimensionam áreas, o que implica prejuízo.
 Recebimento é o ponto inicial das operações de um armazém.
 Equipamentos de nivelamento.
As operações de armazenagem
Fonte: Livro-texto
Fonte: https://www.nivelartec.com.br/niveladora-doca-portatil#group1-3
 O recebimento de mercadorias eficiente participa de uma cadeia de procedimentos que visa 
ao controle de determinados processos-chave para a empresa.
 Por isso, ele exige treinamento e deve ser feito com profissionalismo, sob pena de acarretar 
uma série de erros que provocam perdas significativas.
Recebimento
Fatores que devem ser avaliados no recebimento:
 Conferência da data de entrega;
 Identificação do item;
 Verificação de notas fiscais e documentos relevantes;
 Checagem da data de validade do produto (se for o caso);
 Conferência do estado da mercadoria;
 Identificação correta do fornecedor e da transportadora;
 Armazenamento em área apropriada do depósito;
 Controle eficaz e uma checklist de recebimento de
mercadorias rigorosa.
Recebimento
 Um recebimento deve ser previamente informado à recepção de mercadorias.
 Deve-se avaliar de forma real as suas disponibilidades de espaço, equipes e equipamentos 
para receber cargas em um dia de trabalho, estabelecendo locais para estacionamento, 
pontos de recebimento, fluxos, equipamentos e mão de obra necessária.
 Deve-se, ainda, planejar o escalonamento das chegadas de caminhões e os
intervalos necessários.
Principais cuidados no recebimento
 Sempre que possível, manter em zonas separadas as cargas a serem recebidas e as cargas 
expedidas, para que os fluxos não se misturem.
 É importante orientar os veículos para as docas de recebimento.
 O descarregamento deve ser feito por pessoas e equipamentos adequados.
Principais cuidados no recebimento
 O descarregamento deve ser realizado com rapidez e segurança, pois o recebimento ágil 
dará maior eficiência ao giro de produtos, disponibilizando os itens mais rapidamente para 
conferência e liberação.
 Os documentos devem ser conferidos antes de descarregar os veículos.
Principais cuidados no recebimento
Conferências físicas devem ser realizadas para evitar perdas:
 conferência da validade;
 estado da embalagem;
 vazamento de líquidos;
 mudança de cor, odor ou textura;
 checagem de avarias. 
Conferência
 A conferência dos itens deve garantir que os itens recebidos sejam exatamente aquilo que 
deveria ter sido recebido, em características técnicas, qualitativas e quantitativas. 
 A movimentação deve garantir, antes de tudo, a integridade dos itens e que todas as 
operações de recebimento, estocagem e expedição ocorram sem contratempo
e com muita eficiência.
Conferência, movimentação e estocagem
 Depois de conferir, identificar e endereçar os itens recebidos, eles partem para o local onde 
serão armazenados. Depois de armazenados, esses produtos passam a fazer parte do saldo 
de estoque e, se movimentados, devem ser registrados em seu novo endereço, para não 
causar problemas nas etapas posteriores.
 Há diferentes tipos de estruturas e maquinário para realizar a 
movimentação e alocação de materiais, além de diferentes 
teorias para gerir e organizar a disposição dos itens em um 
armazém. Tudo depende do tipo de produto que será 
armazenado, suas características físicas e o seu tipo de 
demanda. Cabe ao gestor do armazém conhecer o seu 
estoque e estudar as melhores estratégias para otimizar o 
espaço e agilizar a movimentação das mercadorias.
Guarda dos produtos 
 É durante essa etapa que ocorre também o controle do inventário, que é, basicamente, uma 
listagem de todos os produtos armazenados e que deve ser feita de tempos em tempos, a 
fim de verificar se as informações que constam no sistema são as mesmas presentes no 
espaço físico. Esse processo visa controlar com maior precisão o estoque, averiguar 
inconsistências de cadastro, possíveis avarias e até furtos que podem ocorrer durante o 
período de armazenagem.
Guarda dos produtos 
 A guarda dos produtos deve ocorrer respeitando os endereçamentos, os critérios de 
vencimentos (PEPS) e, ao mesmo tempo, proporcionar seletividade, que é o fácil acesso
aos itens e a facilidade na localização, que completa as necessidades de estocagem
dos produtos.
 PEPS é a sigla para “Primeiro que entra, Primeiro que sai”, que vem do termo em inglês 
FIFO – “First in, First out”. Ou seja, os produtos que entraram primeiro no estoque serão os 
primeiros a saírem da empresa. Nessa técnica, o custo/preço de venda da mercadoria é 
calculado de acordo com o custo do estoque mais antigo.
Guarda dos produtos 
 A etapa de separação de pedidos, também conhecida por seu termo em inglês, picking, é a 
que envolve o início da preparação dos produtos para serem enviados para o seu destino 
final. Normalmente, os itens são identificados no sistema, localizados no armazém e levados 
até a área de separação, que comumente se difere da área de armazenagem.
 Parece simples, porém, se essa etapa for mal gerida ou apresentar falhas, pode atrasar a 
entrega e até afetar a cadeia de produção de uma indústria.
Separação de pedidos
 Existem diversos sistemas que agilizam e otimizam a separação de pedidos, como o flow
rack ou o mini porta pallet. Entretanto, mais uma vez, como são diversos e dependem da 
categoria dos produtos armazenados, cabe ao gestor conhecer o seu estoque e entender 
qual é o método mais eficaz para o seu negócio.
Separação de pedidos
Fonte: https://www.trilogiq.com/pt-br/p/55-A
 Mini porta pallet.
Separação de pedidos
Fonte: https://www.longa.com.br/sistemas-de-picking/mini-porta-pallet/
Envolve as seguintes operações:
 localização dos produtos no armazém;
 coleta dos produtos;
 contagem e documentação;
 movimentação para localização e formação do pedido.
 Pode ser das mais variadas formas.
Separação de pedidos – picking 
 A etapa de embalagem, ou packing, não se aplica a todos os tipos de produtos, pois alguns 
já vêm com a sua própria embalagem e fracionados para consumo. Nesse caso, eles vão da 
separação (picking) direto para a expedição, ou podem ser diretamente encaminhados para 
a área de produção industrial.
 Logo, essa etapa só é necessária quando a mercadoria não vem devidamente embalada 
para a forma que será consumida.
 O tipo de embalagem dependerá do produto que será 
comercializado e da forma como será transportado, devendo 
sempre prezar pela integridade e segurança do material.
Embalagem
Proteção física:
 Um conjunto de operações destinadas ao acondicionamento, à proteção, à conservação, ao 
transporte e à armazenagem de produtos por toda a cadeia de suprimento.
Embalagem
Embalagem de contenção:
 Embalagem que fica em contato direto com o produto e, portanto, deve haver 
compatibilidade entre os materiais do produto e da embalagem.
Embalagem de apresentação:
 Embalagem que envolve a embalagem de contenção, e com a qual o produto se apresenta 
ao usuário no ponto de venda. 
Embalagem de comercialização:
 Embalagem que contém um múltiplo da embalagem
de apresentação: constitui a unidade para a extração
de pedido e, por sua vez, é um submúltiplo da embalagem
de movimentação.
Embalagem de movimentação:
Múltiplo da embalagem para ser movimentada racionalmente, 
por equipamentos mecânicos.
Embalagens
Identificação da embalagem
Fonte: Adaptado de: Livro-texto
LARANJA
Produtor: Angelo Caminotto
Endereço: Fazenda Lar do Sertão Bairro: Bariri
Município: Cordeirópolis Estado: SP
Variedade:
Classe:
Coloração:
Categoria:
Peso líquido:
Embalado em:
Nº EAN de Artigo:
Baía
54 60 66 72 78 85 106
57 63 68 75 81 9889
93
X
X
C1 C2 C4C3X C5
Extra I II III IVX
15 kg
09/06/00
97898889990019
Aspecto de segurança
Fonte: Adaptado de: Livro-texto
Fabricante
da embalagem
Não pise
Marca de
movimentação
Paletização
Peso e conteúdo
Posição para empilhar
Fabricante do produto
 A expedição é a etapa final do processo de armazenagem, pois é quando ocorre o embarque 
dos produtos para o seu destino final: seja o ponto de consumo ou o processo de produção.
 É nessa etapa que as mercadorias devem ser devidamente preparadas, conferidas e 
despachadas para o transporte, seja ele feito por terceiros ou pelo próprio operador logístico 
dono do armazém.
 É na etapa de expedição que acontece a preparação burocrática para a saída dos produtos, 
tais como: documentações, notas fiscais, informações sobre o destino, entre outros.
 A atividade de conferência também se faz necessária no 
processo de expedição, pois evita problemas com o pedido e 
inconsistências no gerenciamento de estoque.
Expedição
 A unitização de cargas refere-se ao processo de reorganização e agrupamento de produtos 
para sua gestão unificada na armazenagem e transporte. 
 Trata-se de um fenômeno muito presente no setor logístico devido às vantagens que oferece 
quanto à redução de custos e melhoria da produtividade.
Unitização
O processo de unitização traz as seguintes vantagens:
I. Redução dos custos de contratação e otimização do tempo trabalhado.
II. Menos dispêndio na movimentação e controle de armazéns e áreas de estocagem, além 
de facilidades no controle de entradas e saídas e lançamento de volume e pedidos.
III. Agilidade no manuseio e estocagem de cargas.
Assim, podemos dizer que:
a) Somente a I está correta.
b) Somente a II está correta.
c) Somente a III está correta.
d) As alternativas I, II e III estão corretas.
e) Somente a I e a II estão corretas.
Interatividade
O processo de unitização traz as seguintes vantagens:
I. Redução dos custos de contratação e otimização do tempo trabalhado.
II. Menos dispêndio na movimentação e controle de armazéns e áreas de estocagem, além 
de facilidades no controle de entradas e saídas e lançamento de volume e pedidos.
III. Agilidade no manuseio e estocagem de cargas.
Assim, podemos dizer que:
a) Somente a I está correta.
b) Somente a II está correta.
c) Somente a III está correta.
d) As alternativas I, II e III estão corretas.
e) Somente a I e a II estão corretas.
Resposta
 A unitização de cargas refere-se ao processo de reorganização e agrupamento de produtos 
para sua gestão unificada na armazenagem e transporte. 
 Trata-se de um fenômeno muito presente no setor logístico devido às vantagens que oferece 
quanto à redução de custos e melhoria da produtividade.
Unitização
Pré-lingagem:
 A carga é condicionada em redes especiais de nylon ou corda, de forma a proporcionar
fácil manuseio por guindastes, permitindo o aumento da velocidade de carregamento
e descarregamento.
Tipos e sistemas de unitização
Fonte: Livro-texto
Lingagem com alças em polipropileno (Standbag):
 Alças para pré-lingagem em fitas de polipropileno, com alta resistência e tenacidade. Uma 
nova alternativa ao uso de pallets, com peso reduzidíssimo (aproximadamente 1.200 kg), 
não sendo agressivo à sacaria, pois não contém farpas, pregos, cantos e não deixa espaço 
vazio. Proporciona rapidez na carga e descarga de veículos e, com o auxílio de “gabaritos”, 
permite-se fazer carga ou descarga em uma única operação.
Tipos e sistemas de unitização
Fonte: Livro-texto
Lingagem com alças em polipropileno (Standbag):
 Pode ter a base em tecido para exportação portuária. Utilizada para sacarias de açúcar, sal, 
cimento, polipropileno e outros.
Tipos e sistemas de unitização
Fonte: Adaptado de: https://topack.com.br/standbag/ 
Fonte: Livro-texto
Standbag com base de alças Standbag com base de tecido
35 36
Pré-lingagem: Lingagem com alças em polipropileno:
Tipos e sistemas de unitização
Fonte: Livro-texto
 Pallet (do francês, palette) é um estrado de madeira, metal ou plástico que é utilizado para 
movimentação de cargas.
 A função do pallet é viabilizar a otimização do transporte de cargas através do uso
de empilhadeiras.
Paletização
Fonte: 
https://www.guacupack.com.br/o-
que-e-o-pallet-e-para-que-serve/
Vantagens:
 Redução do custo homem/hora;
 Menores custos de manutenção do inventário bem como melhor controle do mesmo;
 Rapidez na estocagem e movimentação das cargas;
 Racionalização do espaço de armazenagem, com melhor aproveitamento vertical da área
de estocagem;
 Diminuição das operações de movimentação;
 Redução de acidentes pessoais;
 Diminuição de danos aos produtos;
 Melhor aproveitamento dos equipamentos de movimentação;
 Uniformização do local de estocagem.
Paletização
Desvantagens:
 Espaços perdidos dentro da unidade de carga;
 Investimentos na aquisição de pallets, acessórios para a fixação da mercadoria à plataforma 
e equipamentos para a movimentação das unidades de carga;
 O peso do pallet e o seu volume podem aumentar o valor do frete.
Paletização
Paletização 
Arranjo
vazado
Arranjo fileira
interrompida
Arranjo
colmeia
Arranjo duplo
vazado
Palete padrão (PBR1)
1.20m 1.00m
Fonte: Adaptado de: Livro-texto
Cantoneiras:
Proteção de mercadorias (paletes) 
Fonte: 
https://www.cantoplex.com.br/
cantoneiras-paletes#group1-1
Filme “Strech”:
Proteção de mercadorias (paletes) 
Fonte: https://suprimentosglobal.com.br/artigo/voce-ja-conhece-o-filme-stretch
Expedição 
Fonte: Adaptado de: Livro-texto
Receber
pedidos
Consolidar
pedidos
Planejar e
programar
transporte
Estabelecer
rotas de
transporte
Selecionar
empresas de
transporte
Separar
produtos
Carregar
veículo
Gerar
documento
de transporte
Liberar
veículo
Transportar
Entregar
produto ao
cliente
Instalar
produto
S
e
r
v
i
ç
o
a
o
c
l
i
e
n
t
e
C
l
i
e
n
t
e
 Muitos armazéns sincronizam seus processos de recebimento e expedição, gerenciando o 
momento ideal para receber e expedir. 
 Assim, o cross-docking, que é uma espécie de estocagem rápida, em que o item chega, é 
processado de alguma maneira e rapidamente expedido, o item não fica estocado.
Expedição – cross-docking 
 Cross-docking: define-se como um método de distribuição, no qual a mercadoria recebida 
num armazém ou centro de distribuição não é estocada como seria prática comum até há 
pouco tempo, mas é preparada para o carregamento e distribuição ou expedição, a fim
de ser entregue ao cliente ou consumidor imediatamente, ou, pelo menos, o mais 
rapidamente possível.
Expedição – cross-docking 
Recebimento Espera
Fluxo de
cross-docking
Funções
de apoio
Estocagem
Expedição
Seleção e
acumulação
Separação
de pedido
Distribuição
física
Fonte: Adaptado de: 
https://blog.imam.com.br/projeto-
da-expedicao/
Expedição – armazenagem 
Recebimento Espera
Fluxo de
cross-docking
Funções
de apoio
Estocagem
Expedição
Seleção e
acumulação
Separação
de pedido
Distribuição
física
Fonte: Adaptado de: 
https://blog.imam.com.br/projeto-
da-expedicao/
 A documentação a acompanhar o veículo é uma exigência legal; devem-se tomar cuidados 
pertinentes quanto às diferentes exigências por federações do país quanto aos tributos.
 Como critério de segurança, a emissão de documentos deve acontecer quando o veículo 
estiver carregado e pronto para ser liberado, evitando, assim, muitos problemas.
Documentação 
 A Nota Fiscal é um dos exemplos dos documentoslogísticos obrigatórios para o 
funcionamento da empresa. Tem a função de registrar a venda dos produtos e identificar o 
vendedor e o recebedor da mercadoria. Pode ser feita de forma eletrônica, gerando um 
arquivo XML a ser enviado para o destinatário, tornando os processos mais rápidos
e eficientes.
 Para qualquer material a ser transportado se faz necessária a emissão de uma NF-E, mesmo 
que o produto seja uma amostra (sem valor a ser pago pelo recebedor), pois nela se 
encontrará a classificação fiscal, ligada diretamente à alíquota de imposto a ser pago por 
aquela mercadoria.
Documentação – Nota Fiscal Eletrônica (NF-E)
 O DANFE é a versão em papel da NF-E e é um documento logístico obrigatório para as 
transportadoras, uma vez que não é permitido legalmente que um material circule sem um 
documento que o acompanhe. 
 Portanto, a DANFE deve estar com o material desde o momento da sua saída até a sua 
chegada a seu destino.
Documentação – Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica (DANFE)
 O CT-E tem o objetivo de documentar fiscalmente um serviço de transporte prestado. Os 
fornecedores de fretes devem se inscrever no SeFaz, site da Secretaria da Fazenda, para 
conseguirem emitir o documento eletrônico. O CT-E pode também funcionar como um 
comprovante de cumprimento do serviço. Para isso, o entregador deve coletar a assinatura 
do destinatário ao entregar a mercadoria.
 Além disso, o documento eletrônico facilita as fiscalizações, visto que o código de barras ou 
o código de 44 dígitos pode ser verificado direto no site da Receita Federal, garantindo a 
autenticidade das informações.
Documentação – Conhecimento de Transporte Eletrônico (CT-E)
 O MDF-E é um documento logístico que tem como objetivo a minimização da burocracia 
fiscal e a otimização das obrigações fiscais, tanto dos transportadores quanto dos 
fornecedores que enviam o material.
 Deve ser utilizado para o transporte de cargas que tenham mais de uma NF-E e um CT-E, 
pois esse documento compila todas as informações e características da carga em apenas 
um documento. Além disso, o documento também permite a inclusão do seguro de RCTR, 
assim qualquer caso de acidente ou dano da carga estará coberto.
Documentação – Manifesto Eletrônico de Documentos Fiscais (MDF-E)
 Sendo todos os documentos logísticos gerados de forma eletrônica, não há mais 
necessidade de manter inúmeras cópias impressas, o que facilita o controle e a organização 
da documentação. Para empresas com um grande número de serviços prestados, para a 
organização eficiente dos documentos logísticos, o ideal é a implementação de um sistema 
de gestão de transporte que, entre outras funções específicas, oferece a gestão
de documentos.
 As empresas prestadoras de transporte devem estar muito 
atentas aos documentos logísticos obrigatórios, pois a 
legalidade de sua atuação no mercado depende da correta 
aplicação de tais fatores. Atuar com uma equipe especializada 
e adotar as práticas mais modernas para o controle da 
documentação se torna a cada dia um aspecto mais 
fundamental para o bom funcionamento da empresa.
Documentação 
 Facilitar a comunicação interna na empresa no que se refere a materiais e compras;
 Evitar a duplicidade de itens no estoque;
 Permitir as atividades de gestão de estoques e compras;
 Facilitar a padronização de materiais;
 Facilitar o controle contábil dos estoques.
Codificação de produtos
 Exemplo: 12 25 00256 1.
 12: grupo equipamentos de informática.
 25: família CPU.
 256: tipo Pentium IV 1G.
 1: origem importado.
Exemplo de codificação numérica
origem do produto
tipo do produto
família do produto
grupo do produto
Equipamentos de movimentação
Fonte: Livro-texto
Podemos dizer que o estoque cross-docking é:
a) Um estoque que tem baixo giro.
b) Um estoque que tem um tempo de estocagem entre curto e médio.
c) O item não fica estocado, é processado e encaminhado ao destino.
d) Um estoque de itens perecíveis.
e) Um processo de produtos líquidos.
Interatividade
Podemos dizer que o estoque cross-docking é:
a) Um estoque que tem baixo giro.
b) Um estoque que tem um tempo de estocagem entre curto e médio.
c) O item não fica estocado, é processado e encaminhado ao destino.
d) Um estoque de itens perecíveis.
e) Um processo de produtos líquidos.
Resposta
ATÉ A PRÓXIMA!

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