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Sumário 
CP 00 – Estrutura Conceitual ..................................................................................................................................................................................... 5 
Fundação Carlos Chagas (FCC) ................................................................................................................................................................................... 5 
Fundação Getúlio Vargas (FGV) ................................................................................................................................................................................. 7 
CESPE ....................................................................................................................................................................................................................... 10 
Outras Bancas .......................................................................................................................................................................................................... 12 
CPC 01 – Redução ao Valor Recuperável de Ativos ................................................................................................................................................. 18 
Fundação Carlos Chagas (FCC) ................................................................................................................................................................................. 18 
Fundação Getúlio Vargas (FGV) ............................................................................................................................................................................... 41 
CESPE ....................................................................................................................................................................................................................... 52 
Outras Bancas .......................................................................................................................................................................................................... 57 
CPC 02 – Efeitos das Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão de Demonstrações Contábeis ........................................................................ 64 
Fundação Carlos Chagas (FCC) ................................................................................................................................................................................. 64 
Fundação Getúlio Vargas (FGV) ............................................................................................................................................................................... 78 
CESPE ....................................................................................................................................................................................................................... 79 
Questões Inéditas .................................................................................................................................................................................................... 82 
Outras Bancas .......................................................................................................................................................................................................... 87 
CPC 04 – Ativo Intangível ......................................................................................................................................................................................... 90 
Fundação Carlos Chagas (FCC) ................................................................................................................................................................................. 90 
Fundação Getúlio Vargas (FGV) ............................................................................................................................................................................. 102 
CESPE ..................................................................................................................................................................................................................... 113 
Outras .................................................................................................................................................................................................................... 121 
CPC 06 – Operações de Arrendamento Mercantil ................................................................................................................................................. 124 
Fundação Carlos Chagas (FCC) ............................................................................................................................................................................... 124 
Questões Inéditas .................................................................................................................................................................................................. 129 
Outras Bancas ........................................................................................................................................................................................................ 130 
CPC 07- Subvenções .............................................................................................................................................................................................. 133 
Fundação Carlos Chagas (FCC) ............................................................................................................................................................................... 133 
Fundação Getúlio Vargas (FGV) ............................................................................................................................................................................. 143 
CESPE ..................................................................................................................................................................................................................... 147 
Questões Inéditas .................................................................................................................................................................................................. 148 
Outras Bancas ........................................................................................................................................................................................................ 151 
CPC 08 – Custos de Transação e Prêmios na Emissão de Títulos e Valores Mobiliários ........................................................................................ 154 
Fundação Carlos Chagas (FCC) ............................................................................................................................................................................... 154 
Fundação Getúlio Vargas (FGV) ............................................................................................................................................................................. 171 
Outras Bancas ........................................................................................................................................................................................................ 172 
Questões Inéditas .................................................................................................................................................................................................. 173 
CPC 12 – Ajuste a Valor Presente .......................................................................................................................................................................... 179 
Fundação Carlos Chagas ........................................................................................................................................................................................179 
Fundação Getúlio Vargas ....................................................................................................................................................................................... 197 
CESPE ..................................................................................................................................................................................................................... 200 
CESGRANRIO .......................................................................................................................................................................................................... 201 
CPC 15 - Fusão, Cisão e Incorporação de Empresas .............................................................................................................................................. 206 
Fundação Carlos Chagas (FCC) ............................................................................................................................................................................... 206 
CESPE ..................................................................................................................................................................................................................... 214 
Outras Bancas ........................................................................................................................................................................................................ 220 
CPC 16 – Estoques ................................................................................................................................................................................................. 224 
Fundação Carlos Chagas (FCC) ............................................................................................................................................................................... 224 
Fundação Getúlio Vargas (FGV) ............................................................................................................................................................................. 227 
CESPE ..................................................................................................................................................................................................................... 236 
Questões Inéditas .................................................................................................................................................................................................. 237 
Outras Bancas ........................................................................................................................................................................................................ 240 
CPC 18 – Investimento em Coligada e em Controlada .......................................................................................................................................... 241 
Fundação Carlos Chagas (FCC) ............................................................................................................................................................................... 241 
Fundação Getúlio Vargas (FGV) ............................................................................................................................................................................. 251 
CESPE ..................................................................................................................................................................................................................... 259 
Outras Bancas ........................................................................................................................................................................................................ 264 
CPC 20 – Custo de Empréstimos ............................................................................................................................................................................ 266 
Fundação Carlos Chagas (FCC) ............................................................................................................................................................................... 266 
Fundação Getúlio Vargas (FGV) ............................................................................................................................................................................. 267 
CESPE ..................................................................................................................................................................................................................... 270 
Questões Inéditas .................................................................................................................................................................................................. 270 
Outras Bancas ........................................................................................................................................................................................................ 276 
CPC 23 – Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro. ....................................................................................................... 279 
Fundação Carlos Chagas (FCC) ............................................................................................................................................................................... 279 
Fundação Getúlio Vargas (FGV) ............................................................................................................................................................................. 283 
CESPE ..................................................................................................................................................................................................................... 291 
Outras Bancas ........................................................................................................................................................................................................ 291 
CPC 24 – Eventos Subsequentes ............................................................................................................................................................................ 302 
Fundação Getúlio Vargas (FGV) ............................................................................................................................................................................. 302 
CESPE ..................................................................................................................................................................................................................... 308 
Questões Inéditas .................................................................................................................................................................................................. 309 
Outras Bancas ........................................................................................................................................................................................................ 310 
CPC 25 – Provisões, Passivo Contingente e Ativo Contingente. ............................................................................................................................ 312 
Fundação Carlos Chagas (FCC) ............................................................................................................................................................................... 312 
Fundação Getúlio Vargas (FGV) ............................................................................................................................................................................. 322 
CESPE .....................................................................................................................................................................................................................334 
CPC 26 – Apresentação das Demonstrações Contábeis ........................................................................................................................................ 349 
Fundação Getúlio Vargas (FGV) ............................................................................................................................................................................. 349 
CESPE ..................................................................................................................................................................................................................... 353 
Outras Bancas ........................................................................................................................................................................................................ 355 
CPC 27 – Ativo Imobilizado .................................................................................................................................................................................... 363 
Fundação Carlos Chagas (FCC) ............................................................................................................................................................................... 363 
Fundação Getúlio Vargas (FGV) ............................................................................................................................................................................. 376 
CESPE ..................................................................................................................................................................................................................... 389 
CPC 28 – Propriedade para Investimento .............................................................................................................................................................. 396 
Fundação Carlos Chagas (FCC) ............................................................................................................................................................................... 396 
Fundação Getúlio Vargas (FGV) ............................................................................................................................................................................. 399 
Questões Inéditas .................................................................................................................................................................................................. 408 
Outras Bancas ........................................................................................................................................................................................................ 410 
CPC 29 – Ativos Biológicos ..................................................................................................................................................................................... 414 
Fundação Carlos Chagas (FCC) ............................................................................................................................................................................... 414 
Fundação Getúlio Vargas (FGV) ............................................................................................................................................................................. 414 
CESPE ..................................................................................................................................................................................................................... 415 
Outras Bancas ........................................................................................................................................................................................................ 416 
CPC 31 – Ativo Não Circulante Mantido para Venda e Operação Descontinuada ................................................................................................. 419 
Fundação Carlos Chagas (FCC) ............................................................................................................................................................................... 419 
Fundação Getúlio Vargas (FGV) ............................................................................................................................................................................. 420 
CESPE ..................................................................................................................................................................................................................... 427 
Questões Inéditas .................................................................................................................................................................................................. 428 
Outras Bancas ........................................................................................................................................................................................................ 429 
CPC 32 – Tributos sobre o Lucro ............................................................................................................................................................................ 439 
Fundação Carlos Chagas (FCC) ............................................................................................................................................................................... 439 
Fundação Getúlio Vargas (FGV) ............................................................................................................................................................................. 441 
CESPE ..................................................................................................................................................................................................................... 444 
Questões Inéditas .................................................................................................................................................................................................. 444 
Outras Bancas ........................................................................................................................................................................................................ 445 
CPC 36 – Consolidação das Demonstrações Contábeis ......................................................................................................................................... 454 
Fundação Carlos Chagas (FCC) ............................................................................................................................................................................... 454 
Fundação Getúlio Vargas (FGV) ............................................................................................................................................................................. 466 
CESPE ..................................................................................................................................................................................................................... 469 
Outras Bancas ........................................................................................................................................................................................................ 474 
CPC 46 – Mensuração do Valor Justo .................................................................................................................................................................... 476 
Fundação Getúlio Vargas (FGV) ............................................................................................................................................................................. 476 
CESPE .....................................................................................................................................................................................................................476 
Outras Bancas ........................................................................................................................................................................................................ 487 
CPC 47 – Receita de Contrato de Clientes ............................................................................................................................................................. 489 
Fundação Getúlio Vargas (FGV) ............................................................................................................................................................................. 489 
Questões Inéditas .................................................................................................................................................................................................. 489 
Outras Questões .................................................................................................................................................................................................... 492 
CPC 48 – Instrumentos Financeiros ....................................................................................................................................................................... 493 
Fundação Carlos Chagas (FCC) ............................................................................................................................................................................... 493 
Fundação Getúlio Vargas (FGV) ............................................................................................................................................................................. 503 
CESPE ..................................................................................................................................................................................................................... 504 
GABARITO .............................................................................................................................................................................................................. 508 
 
 
CPC 00 – Estrutura Conceitual 
Fundação Carlos Chagas (FCC) 
 
1. (FCC/MANAUSPREV/Contabilidade/2015) Sobre as características qualitativas fundamentais da 
informação contábil-financeira, considere: 
I. Informação contábil-financeira relevante é aquela capaz de fazer diferença nas decisões que possam ser 
tomadas pelos usuários. 
II. Comparabilidade, verificabilidade, tempestividade e materialidade são características qualitativas que 
melhoram a utilidade da informação que é relevante e que é representada com fidedignidade. 
III. Comparabilidade refere-se ao uso dos mesmos métodos para os mesmos itens, tanto de um período 
para outro considerando a mesma entidade que reporta a informação, quanto para um único período 
entre entidades. 
IV. Verificabilidade significa que diferentes observadores, cônscios e independentes, podem chegar a um 
consenso, embora não cheguem necessariamente a um completo acordo, quanto ao retrato de uma 
realidade econômica em particular ser uma representação fidedigna. 
Está correto o que se afirma APENAS em 
A) I, III e IV. 
B) I e II. 
C) II e III. 
D) I e IV. 
E) III e IV. 
Comentários: 
Vamos analisar as assertivas: 
I – Certa. Cópia do CPC 00 (R1). 
II – Errada. O correto seria: Comparabilidade, verificabilidade, tempestividade e compreensibilidade são 
características qualitativas que melhoram a utilidade da informação que é relevante e que é representada 
com fidedignidade. A banca trocou “compreensibilidade” por “materialidade”. 
III – Errada. Essa é a definição de Consistência, confira: Consistência, embora esteja relacionada com a 
comparabilidade, não significa o mesmo. Consistência refere-se ao uso dos mesmos métodos para os 
mesmos itens, tanto de um período para outro considerando a mesma entidade que reporta a informação, 
quanto para um único período entre entidades. Comparabilidade é o objetivo; a consistência auxilia a 
alcançar esse objetivo. 
IV – Certa. Cópia do CPC 00 (R1). 
Gabarito  D 
2. (FCC/TCE GO/Contabilidade/2014) Os três atributos para que uma demonstração financeira seja 
considerada fidedigna são: 
A) Completa, neutra e livre de erro. 
B) Suficiente, prudente e livre de fraude. 
C) Limitada, suficiente e livre de erro. 
D) Integral, prudente e livre de fraude. 
E) Adequada, possível e livre de erro. 
Comentários: 
Para ser representação perfeitamente fidedigna, a realidade retratada precisa ter três atributos. 
Ela tem que ser completa, neutra e livre de erro. 
O gabarito é a letra A. Mas vamos ler um pouco mais: 
Para ser completa, a informação deve conter o necessário para que o usuário compreenda o fenômeno 
sendo retratado. 
Para ser neutra, deve estar livre de viés na seleção ou na apresentação, não podendo ser distorcida para 
mais ou para menos. 
Finalmente, ser livre de erros não significa total exatidão, mas sim que o processo para obtenção da 
informação tenha sido selecionado e aplicado livre de erros. No caso de estimativas, ela é considerada 
como tendo representação fidedigna se, além disso, o montante for claramente descrito como sendo 
estimativa e se a natureza e as limitações do processo forem devidamente revelados. 
Gabarito  A 
3. (FCC/MANAUSPREV/Contabilidade/2015) Sobre as características qualitativas fundamentais da 
informação contábil-financeira, considere: 
I. Informação contábil-financeira relevante é aquela capaz de fazer diferença nas decisões que possam ser 
tomadas pelos usuários. 
II. Comparabilidade, verificabilidade, tempestividade e materialidade são características qualitativas que 
melhoram a utilidade da informação que é relevante e que é representada com fidedignidade. 
III. Comparabilidade refere-se ao uso dos mesmos métodos para os mesmos itens, tanto de um período 
para outro considerando a mesma entidade que reporta a informação, quanto para um único período 
entre entidades. 
IV. Verificabilidade significa que diferentes observadores, cônscios e independentes, podem chegar a um 
consenso, embora não cheguem necessariamente a um completo acordo, quanto ao retrato de uma 
realidade econômica em particular ser uma representação fidedigna. 
Está correto o que se afirma APENAS em 
A) I, III e IV. 
B) I e II. 
C) II e III. 
D) I e IV. 
E) III e IV. 
Comentários: 
Vamos analisar as assertivas: 
I – Certa. Cópia do CPC 00 (R1). 
II – Errada. O correto seria: Comparabilidade, verificabilidade, tempestividade e compreensibilidade são 
características qualitativas que melhoram a utilidade da informação que é relevante e que é representada 
com fidedignidade. A banca trocou “compreensibilidade” por “materialidade”. 
III – Errada. Essa é a definição de Consistência, confira: Consistência, embora esteja relacionada com a 
comparabilidade, não significa o mesmo. Consistência refere-se ao uso dos mesmos métodos para os 
mesmos itens, tanto de um período para outro considerando a mesma entidade que reporta a informação, 
quanto para um único período entre entidades. Comparabilidade é o objetivo; a consistência auxilia a 
alcançar esse objetivo. 
IV – Certa. Cópia do CPC 00 (R1). 
Gabarito  D 
Fundação Getúlio Vargas (FGV) 
 
4. (FGV/Técnico Contábil/AL/BA/2014) Os investidores, credores por empréstimo e outros credores, 
existentes e em potencial, representam os usuários primários dos relatórios contábil‐financeiros de 
propósito geral. 
Neste sentido, assinale a afirmativa correta. 
a) Esses usuários individuais possuem as mesmas necessidades de informação. 
b) Esses usuários podem requerer que as entidades, que reportam a informação, prestem as informações 
de que necessitam, diretamente. 
c) Os relatórios contábil‐financeiros de propósito geral devem atender a todas as informações que esses 
usuários necessitam. 
d) Esses usuários precisam considerar informação pertinente de outras fontes, como condições 
econômicas gerais e expectativas,eventos políticos e clima político, e perspectivas e panorama para a 
indústria e para a entidade. 
e) Os relatórios contábil‐financeiros de propósito geral devem divulgar o valor da entidade que reporta a 
informação. 
Comentários; 
a) Esses usuários individuais possuem as mesmas necessidades de informação. 
Os investidores, credores por empréstimo e outros credores, existentes e em potencial possuem as 
mesmas necessidades? Não! Enquanto investidor, quero saber o quanto a empresa pode me retornar no 
capital investido. Enquanto credor, vou precisar de garantias, a fim de que possa realizar operações a prazo 
com segurança de que receberei o dinheiro emprestado novamente. Cada usuário pode ter uma 
necessidade distinta nas informações contábeis. 
b) Esses usuários podem requerer que as entidades, que reportam a informação, prestem as 
informações de que necessitam, diretamente. 
O item está incorreto. Alguns usuários até podem requerem informações diretamente para a entidade, 
como agências reguladoras, fiscos, etc. Todavia, esta regra não é absoluta. Eu, uma vez que adquiri 10 
ações preferenciais da Petrobras, não poderei requerer que a empresa reporte todas as suas 
demonstrações contábeis apenas para me atender. 
c) Os relatórios contábil‐financeiros de propósito geral devem atender a todas as informações que esses 
usuários necessitam. 
O item está incorreto. Nem sempre, todas as informações de que necessitamos estão nas demonstrações 
contábeis, dado que as necessidades podem variar demasiadamente, quer estejamos frente a um tipo de 
usuário da demonstração contábil, quer estejamos frente a um tipo de operação. 
Nesse sentido vai o CPC 00: 
Muitos investidores, credores por empréstimo e outros credores, existentes e em potencial, não podem 
requerer que as entidades que reportam a informação prestem a eles diretamente as informações de que 
necessitam, devendo desse modo confiar nos relatórios contábil-financeiros de propósito geral, para 
grande parte da informação contábil-financeira que buscam. Consequentemente, eles são os usuários 
primários para quem relatórios contábil-financeiros de propósito geral são direcionados. 
d) Esses usuários precisam considerar informação pertinente de outras fontes, como condições 
econômicas gerais e expectativas, eventos políticos e clima político, e perspectivas e panorama para a 
indústria e para a entidade. 
O item está correto. Ao fazer uma análise das demonstrações contábeis, devemos priorizar a análise 
sistêmica. Um exemplo hipotético, de nada adianta olhar para uma empresa de DVD extremamente 
lucrativa, se o mercado dos blue-rays tendem a sucumbir aquela indústria num período de 10 anos. 
Entretanto, relatórios contábil-financeiros de propósito geral não atendem e não podem atender a todas 
as informações de que investidores, credores por empréstimo e outros credores, existentes e em 
potencial, necessitam. Esses usuários precisam considerar informação pertinente de outras fontes, como, 
por exemplo, condições econômicas gerais e expectativas, eventos políticos e clima político, e perspectivas 
e panorama para a indústria e para a entidade. 
e) Os relatórios contábil‐financeiros de propósito geral devem divulgar o valor da entidade que reporta a 
informação. 
O item está incorreto. Segundo o CPC 00: 
Relatórios contábil-financeiros de propósito geral não são elaborados para se chegar ao valor da entidade 
que reporta a informação; a rigor, fornecem informação para auxiliar investidores, credores por 
empréstimo e outros credores, existentes e em potencial, a estimarem o valor da entidade que reporta a 
informação. 
Gabarito  D. 
5. (FGV/Analista/DPE MT/2015) Assinale a opção que não representa a liquidação de um passivo de uma 
entidade. 
a) Renúncia do credor. 
b) Prestação de serviços de valores já recebidos. 
c) Conversão da obrigação em item do patrimônio líquido. 
d) Transferência de outros ativos. 
e) Recebimento de mercadorias que haviam sido encomendadas. 
Comentários: 
Segundo o Pronunciamento Técnico CPC 00 (R1) - Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de 
Relatório Contábil-Financeiro: 
A liquidação de um passivo pode ocorrer de diversas maneiras, como, por exemplo, por meio de: 
(a) pagamento em caixa; 
(b) transferência de outros ativos; Letra D 
(c) prestação de serviços; Letra B 
(d) substituição da obrigação por outra; ou 
(e) conversão da obrigação em item do patrimônio líquido. Letra C 
A obrigação pode também ser extinta por outros meios, tais como pela renúncia do credor ou pela perda 
dos seus direitos. Letra A 
O recebimento de mercadorias que haviam sido encomendadas (letra E) não liquida um passivo; pelo 
contrário, dá origem a um passivo, se a operação foi feita A prazo. 
A contabilização fica assim: 
D – Mercadorias (Ativo) 
C – Fornecedores (Passivo) 
Gabarito  E. 
6. (FGV/Analista/ALE RO/2018) De acordo com o Pronunciamento Conceitual Básico (R1)- Estrutura 
Conceitual para elaboração e divulgação de relatório contábil- financeiro, as características qualitativas da 
informação contábil- financeira podem ser divididas em fundamentais e de melhoria. 
Assinale a opção que indica as características qualitativas fundamentais. 
a) Confiabilidade e materialidade. 
b) Relevância e representação fidedigna. 
c) Essência sobre a forma e neutralidade. 
d) Comparabilidade e tempestividade. 
e) Compreensibilidade e verificabilidade. 
Comentários: 
As características qualitativas fundamentais das demonstrações contábeis são relevância e representação 
fidedigna. 
Gabarito  B. 
7. (FGV/Analista/ALE RO/2018) De acordo com o Pronunciamento Conceitual Básico (R1)- Estrutura 
Conceitual para elaboração e divulgação de relatório contábil- financeiro, as características qualitativas da 
informação contábil- financeira podem ser divididas em fundamentais e de melhoria. 
Assinale a opção que indica as características qualitativas fundamentais. 
a) Confiabilidade e materialidade. 
b) Relevância e representação fidedigna. 
c) Essência sobre a forma e neutralidade. 
d) Comparabilidade e tempestividade. 
e) Compreensibilidade e verificabilidade. 
Comentários: 
As características qualitativas fundamentais das demonstrações contábeis são relevância e representação 
fidedigna. 
Gabarito  B. 
8. (FGV/Analista/ALE RO/2018) De acordo com o Pronunciamento Conceitual Básico (R1)- Estrutura 
Conceitual para elaboração e divulgação de relatório contábil- financeiro, as características qualitativas da 
informação contábil- financeira podem ser divididas em fundamentais e de melhoria. 
Assinale a opção que indica as características qualitativas fundamentais. 
a) Confiabilidade e materialidade. 
b) Relevância e representação fidedigna. 
c) Essência sobre a forma e neutralidade. 
d) Comparabilidade e tempestividade. 
e) Compreensibilidade e verificabilidade. 
Comentários: 
As características qualitativas fundamentais das demonstrações contábeis são relevância e representação 
fidedigna. 
Gabarito  B. 
CESPE 
9. (CESPE/Perito Criminal– Ciências Contábeis/PC/PE/2016) 
As decisões dos usuários da informação contábil implicam, muitas vezes, a escolha entre alternativas, 
como vender ou manter um investimento, ou, ainda, investir em uma entidade ou em outra. Conforme a 
NBC TG 1374/2011, essa necessidade dos usuários reforça, em especial, a importância da característica 
qualitativa de melhoria denominada 
a) comparabilidade. 
b) compreensibilidade. 
c) representação fidedigna. 
d) relevância. 
e) verificabilidade. 
Comentários: 
As características qualitativas foram divididas em dois grupos: 
1) Características qualitativas fundamentais 
1.1 - Relevância 
1.2 - Representação fidedigna 
2) Características qualitativas de melhoria 
2.1 - Comparabilidade 
2.2- Verificabilidade 
2.3 - Tempestividade 
2.4 – Compreensibilidade 
A questão fala de característica qualitativa de melhoria, assim sendo, já podemos descartar as alternativas“C” e “D”, pois referem-se a características qualitativas fundamentais. 
Segundo a NBC TG 1374/2011- Estrutura conceitual básica- “As decisões de usuários implicam escolhas 
entre alternativas, como, por exemplo, vender ou manter um investimento, ou investir em uma entidade 
ou noutra. Consequentemente, a informação acerca da entidade que reporta informação será mais útil 
caso possa ser COMPARADA com informação similar sobre outras entidades e com informação similar 
sobre a mesma entidade para outro período ou para outra data. 
Comparabilidade é a característica qualitativa que permite que os usuários identifiquem e compreendam 
similaridades dos itens e diferenças entre eles. Assim sendo, a alternativa correta é a opção “A”. 
Gabarito  A 
10. (CESPE/Auditor de Controle Externo/TCE/SC/2016) O público-alvo dos relatórios contábil-financeiros 
de propósito geral são, primariamente, os órgãos reguladores. 
Comentários: 
Item incorreto. O primeiro aspecto importante que devemos compreender é que as demonstrações 
contábeis são preparadas para usuários externos em geral. Embora alguns órgãos do governo, fiscos, 
entre outros, determinem o cumprimento de certas exigências, isso não tem o condão de retirar o público 
a quem se dirige as demonstrações contábeis preparadas sob a égide da Estrutura Conceitual Básica: 
usuários externos em geral. 
“Outras partes interessadas, como, por exemplo, órgãos reguladores e membros do público que não sejam 
investidores, credores por empréstimo e outros credores, podem do mesmo modo achar úteis relatórios 
contábil-financeiros de propósito geral. Contudo, esses relatórios não são direcionados primariamente a 
esses outros grupos”. 
Item incorreto. 
Gabarito  Errado. 
11. (CESPE/PF/Contabilidade/2014) Com relação aos pronunciamentos técnicos do Comitê de 
Pronunciamentos Contábeis (CPC), julgue o item a seguir. 
A intenção ou necessidade de uma entidade entrar em processo de liquidação não é condição suficiente 
para que suas demonstrações contábeis sejam elaboradas em bases distintas das utilizadas pelas entidades 
que têm a continuidade como premissa. 
Comentário: 
As demonstrações contábeis normalmente são elaboradas tendo como premissa que a entidade está em 
atividade (going concern assumption) e irá manter-se em operação por um futuro previsível. Desse modo, 
parte-se do pressuposto de que a entidade não tem a intenção, nem tampouco a necessidade, de entrar 
em processo de liquidação ou de reduzir materialmente a escala de suas operações. 
Por outro lado, se essa intenção ou necessidade existir, as demonstrações contábeis podem ter que ser 
elaboradas em bases diferentes e, nesse caso, a base de elaboração utilizada deve ser divulgada. 
Gabarito  Errado. 
12. (CESPE/MPU/Atuarial/2015) Julgue o item seguinte, acerca dos componentes patrimoniais, suas 
características e contabilização. 
Segundo a atual perspectiva contábil, o patrimônio líquido representa o valor justo econômico mínimo de 
uma empresa, caso os seus sócios desejem comercializá-la sem sofrer perda econômica. 
Comentários: 
Segundo o Pronunciamento CPC 00 – Estrutura básica Conceitual, o Patrimônio Líquido é o interesse 
residual nos ativos da entidade depois de deduzidos todos os seus passivos. 
Ou seja, o patrimônio líquido pode ser encontrado pela diferença entre o ativo e o passivo de uma 
entidade. O PL é nada mais que o capital próprio empregado nas atividades empresariais. 
Mas o PL é avaliado pelo valor contábil, e não pelo valor justo. Por exemplo, uma empresa pode ter um 
veículo com valor contábil de $10.000 e que vale, no mercado, $15.000. 
Nesse exemplo, o valor contábil de $10.000 é menor que o valor justo, de $15.000. 
Assim, está errada a afirmação de que o “patrimônio líquido representa o valor justo econômico mínimo 
de uma empresa”. 
Gabarito  Errado 
13. (CESPE/Auditor Federal de Controle Externo/TCU/2013) A característica qualitativa da 
comparabilidade é obtida quando são usados os mesmos métodos para os mesmos itens, pressupondo-se 
que as características qualitativas de melhoria tenham sido satisfeitas. 
Comentários: 
Segundo o CPC 00: 
Consistência, embora esteja relacionada com a comparabilidade, não significa o mesmo. Consistência 
refere-se ao uso dos mesmos métodos para os mesmos itens, tanto de um período para outro 
considerando a mesma entidade que reporta a informação, quanto para um único período entre 
entidades. Comparabilidade é o objetivo; a consistência auxilia a alcançar esse objetivo. 
Gabarito  Errado. 
Outras Bancas 
 
14. (CESGRANRIO/Auditor Júnior/Petrobras/2018) O entendimento da importância da elaboração das 
demonstrações contábeis em IFRS passa pelo pronunciamento da estrutura conceitual para a elaboração 
das demonstrações contábeis, conhecido na prática por CPC 00, correspondente ao framework, do IFRS. 
Nesse entendimento são reportadas, dentre os aspectos técnico-conceituais, características qualitativas 
das demonstrações contábeis. 
Nesse contexto das características qualitativas das demonstrações contábeis e de acordo com o IFRS 8, 
uma informação da empresa sobre seus segmentos operacionais, que permita a potenciais usuários 
identificar quais são suas áreas de atuação e negócios, é um exemplo prático da característica qualitativa 
da 
a) relevância 
b) materialidade 
c) verificabilidade 
d) comparabilidade 
e) compreensibilidade 
Comentários: 
Uma informação relevante é aquela capaz de fazer diferença nas decisões tomadas pelos usuários. 
Assim, quando vou tomar a decisão de investir ou não em um negócio, interessa-me saber qual o ramo de 
negócio em que ela atua. 
Gabarito  A. 
15. (CESGRANRIO/Transpetro/Contador/2018) A NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL – Estrutura Conceitual 
para Elaboração e Divulgação de Relatório Financeiro, aprovada pela Resolução CFC no 1.374/2011, tem 
como um de seus objetivos suportar e promover a harmonização das regulações, das normas contábeis e 
dos procedimentos relacionados à apresentação das demonstrações contábeis, visando a reduzir o número 
de tratamentos contábeis alternativos permitidos pelas normas, interpretações e comunicados técnicos. 
Nesse contexto, a norma apresenta as características qualitativas da informação contábil financeira útil, 
destacando, dentre elas, a característica da Verificabilidade, que ajuda a assegurar aos usuários que a 
informação 
(A) é classificada e apresentada de forma clara e concisa. 
(B) está disponível para os tomadores de decisão, a tempo de influenciar suas decisões. 
(C) possibilita fazer escolhas entre alternativas igualmente válidas. 
(D) representa, fidedignamente, o fenômeno econômico que se propõe representar. 
(E) tem capacidade para fazer diferença nas decisões que o usuário possa tomar (relevância). 
Comentários: 
Verificabilidade é uma das características qualitativas de melhoria previstas no CPC 00: 
A verificabilidade ajuda a assegurar aos usuários que a informação representa fidedignamente o 
fenômeno econômico que se propõe representar. 
A verificabilidade significa que diferentes observadores, cônscios e independentes, podem chegar a um 
consenso, embora não cheguem necessariamente a um completo acordo, quanto ao retrato de uma 
realidade econômica em particular ser uma representação fidedigna. 
Informação quantificável não necessita ser um único ponto estimado para ser verificável. Uma faixa de 
possíveis montantes com suas probabilidades respectivas pode também ser verificável. 
Gabarito  D 
16. (CESPE/CAGE-RS/Auditor do Estado/2018) Assinale a opção que apresenta a premissa subjacente 
para a elaboração das demonstrações contábeis, de acordo com a NBC TG Estrutura Conceitual. 
relevância 
tempestividade 
essência econômica sobre a forma jurídica 
representação fidedigna 
continuidade 
Comentários: 
As demonstrações contábeis normalmente são elaboradas tendo como premissa que a entidade está em 
atividade (going concern assumption) e irá manter-se em operação porum futuro previsível. 
Desse modo, parte-se do pressuposto de que a entidade não tem a intenção, nem tampouco a 
necessidade, de entrar em processo de liquidação ou de reduzir materialmente a escala de suas operações. 
Por outro lado, se essa intenção ou necessidade existir, as demonstrações contábeis podem ter que ser 
elaboradas em bases diferentes e, nesse caso, a base de elaboração utilizada deve ser divulgada 
GabaritoE 
17. (CONSULPLAN/Analista/TRF 2/2017) A Resolução CFC nº 1.374/2011 apresenta, entre outros, os 
conceitos das características qualitativas da informação contábil-financeira útil; uma destas características 
é a relevância. Sobre esta característica, a Resolução afirma que uma informação, para ser relevante, deve 
ter valor preditivo, valor confirmatório ou ambos. De acordo com a Resolução CFC nº 1.374/2011, a 
informação contábil-financeira tem valor preditivo se: 
a) Somente for uma predição ou uma projeção. 
b) For confirmada pela informação confirmatória. 
c) Retroalimentar – servir de feedback – avaliações prévias (confirmá-las ou alterá-las). 
d) Puder ser utilizada como dado de entrada em processos empregados pelos usuários para predizer 
futuros resultados. 
Comentários: 
A informação contábil-financeira é capaz de fazer diferença nas decisões se tiver valor preditivo, valor 
confirmatório ou ambos. 
A informação contábil-financeira tem valor preditivo se puder ser utilizada pelos usuários para predizer 
futuros resultados. A informação contábil-financeira não precisa ser uma predição ou uma projeção para 
que possua valor preditivo. A informação contábil-financeira com valor preditivo é empregada pelos 
usuários ao fazerem suas próprias predições. 
A informação contábil-financeira tem valor confirmatório se retro-alimentar – servir de feedback – 
avaliações prévias (confirmá-las ou alterá-las). 
Gabarito  D. 
18. (ESAF/Analista de Finanças e Controle/STN/2013) A empresa Patrimônio S.A. efetuou a depreciação 
utilizando os percentuais fiscais, ainda que soubesse que a vida econômica do bem era maior do que as 
taxas fiscais. A decisão foi tomada em função das dificuldades em controlar as duas depreciações, o que 
levaria a empresa a ter custos de controle não suportáveis pelo porte e situação financeira da empresa, 
inviabilizando o negócio. Referida situação 
a) afeta diretamente a neutralidade na apresentação de uma demonstração contábil fidedigna, não sendo 
possível considerar a demonstração fidedigna. 
b) altera a demonstração contábil de forma material, impedindo o reconhecimento como uma 
demonstração contábil fidedigna. 
c) permite considerar a demonstração contábil fidedigna, uma vez que o custo para geração de uma 
informação com melhor qualidade não justificaria o benefício. 
d) atende ao princípio da prudência, visto que a decisão de adotar a depreciação que atribui maior valor ao 
resultado permite a geração de uma demonstração conservadora mais fidedigna. 
e) distorce a possibilidade do usuário em analisar a demonstração contábil, sendo necessário o ajuste para 
considerá-la fidedigna. 
Comentários: 
Tais preceitos estão também estatuídos no CPC 00, a saber: 
O custo de gerar a informação é uma restrição sempre presente na entidade no processo de elaboração e 
divulgação de relatório contábil-financeiro. 
O processo de elaboração e divulgação de relatório contábil-financeiro impõe custos, sendo importante 
que ditos custos sejam justificados pelos benefícios gerados pela divulgação da informação. Existem 
variados tipos de custos e benefícios a considerar. 
Na aplicação da restrição do custo, avalia-se se os benefícios proporcionados pela elaboração e divulgação 
de informação em particular são provavelmente justificados pelos custos incorridos para fornecimento e 
uso dessa informação. 
Quando da aplicação da restrição do custo no desenvolvimento do padrão proposto de elaboração e 
divulgação, o órgão normatizador deve procurar se informar junto aos fornecedores da informação, 
usuários, auditores independentes, acadêmicos e outros agentes sobre a natureza e quantidade esperada 
de benefícios e custos desse padrão. 
Em grande parte dos casos, as avaliações são baseadas na combinação de informação quantitativa e 
qualitativa. 
Portanto, as informações, fazendo-se uma ponderação do custo-benefício, não deixaram de ser fidedignas, 
haja vista que a ponderação entre a informação e o custo para se gerar essa informação deve ser levado 
em conta. 
Gabarito  C. 
19. (ESAF/AFRFB/2012) Entre as características qualitativas de melhoria, a comparabilidade está entre as 
que os analistas de demonstrações contábeis mais buscam. Dessa forma, pode-se definir pela estrutura 
conceitual contábil que comparabilidade é a característica que: 
a) permite que os usuários identifiquem e compreendam similaridades dos itens e diferenças entre eles 
nas Demonstrações Contábeis. 
b) utiliza os mesmos métodos para os mesmos itens, tanto de um período para outro, considerando a 
mesma entidade que reporta a informação, quanto para um único período entre entidades. 
c) considera a uniformidade na aplicação dos procedimentos e normas contábeis, onde, para se obter a 
comparabilidade, as entidades precisam adotar os mesmos métodos de apuração e cálculo. 
d) garante que usuários diferentes concluam de forma completa e igual, quanto à condição econômica e 
financeira da empresa, sendo levados a um completo acordo. 
e) estabelece procedimentos para a padronização dos métodos e processos aplicados em demonstrações 
contábeis de mesmo segmento. 
Comentários: 
Comparabilidade 
As decisões de usuários implicam escolhas entre alternativas, como, por exemplo, vender ou manter um 
investimento, ou investir em uma entidade ou noutra. 
Consequentemente, a informação acerca da entidade que reporta informação será mais útil caso possa ser 
comparada com informação similar sobre outras entidades e com informação similar sobre a mesma 
entidade para outro período ou para outra data. 
Comparabilidade é a característica qualitativa que permite que os usuários identifiquem e compreendam 
similaridades dos itens e diferenças entre eles. 
Diferentemente de outras características qualitativas, a comparabilidade não está relacionada com um 
único item. A comparação requer no mínimo dois itens. 
Gabarito, pois, letra a. 
Gabarito  A. 
20. (FBC/Exame Suficiência/CFC/2016.2) Uma Sociedade Empresária mensura suas propriedades para 
investimento ao Valor Justo, tal como previsto pela NBC TG 28 (R3) – PROPRIEDADES PARA 
INVESTIMENTO, mas deixou de apresentar, em sua nota de conciliação dos valores contábeis da 
Propriedade de Investimento no início e no fim do período, o item “ganhos ou perdas líquidos 
provenientes de ajustes de valor justo”. 
Essa omissão restringiu a capacidade analítica do usuário e, entre outras perdas de qualidade, prejudicou o 
valor confirmatório. 
De acordo com o disposto pela NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL – ESTRUTURA CONCEITUAL PARA 
ELABORAÇÃO E DIVULGAÇÃO DE RELATÓRIO CONTÁBIL-FINANCEIRO, o valor confirmatório é uma das 
marcas da característica qualitativa da: 
a) Materialidade. 
b) Relevância. 
c) Representação Fidedigna. 
d) Tempestividade. 
Comentários: 
Conforme disposição da NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL, item QC5, as características qualitativas 
fundamentais são relevância e representação fidedigna. 
Por sua vez, de acordo com o item QC6, informação contábil-financeira relevante é aquela capaz de fazer 
diferença nas decisões que possam ser tomadas pelos usuários. 
E, finalmente, o item QC7 afirma que a informação contábil-financeira é capaz de fazer diferença nas 
decisões se tiver valor preditivo, VALOR CONFIRMATÓRIO ou ambos, o que nos leva à alternativa “B”. 
Gabarito B 
21. (FBC/Exame de Suficiência/2016.1) De acordo com a NBC TG Estrutura Conceitual – Estrutura 
Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro, é INCORRETO afirmar que: 
a) as características qualitativasfundamentais são comparabilidade, verificabilidade, tempestividade e 
compreensibilidade, pois tornam a informação útil. A utilidade da informação contábil-financeira é 
melhorada se ela for relevante e representar com fidedignidade o que se propõe a representar. Portanto, 
relevância e representação fidedigna são características qualitativas de melhoria. 
b) a informação contábil-financeira relevante é aquela capaz de fazer diferença nas decisões que possam 
ser tomadas pelos usuários. A informação pode ser capaz de fazer diferença em uma decisão mesmo no 
caso de alguns usuários decidirem não a levar em consideração, ou já tiverem tomado ciência de sua 
existência por outras fontes. 
c) as características qualitativas de melhoria podem também auxiliar a determinar qual de duas 
alternativas, que sejam consideradas equivalentes em termos de relevância e fidedignidade de 
representação, deve ser usada para retratar um fenômeno. 
d) a informação contábil-financeira é capaz de fazer diferença nas decisões se tiver valor preditivo, valor 
confirmatório ou ambos. A informação contábil financeira tem valor preditivo se puder ser utilizada como 
dado de entrada em processos empregados pelos usuários para predizer futuros resultados. 
Comentários: 
A alternativa incorreta é a “A”, porque inverteu os conceitos! As características qualitativas fundamentais 
são Relevância e Representação fidedigna. 
As Características qualitativas de melhoria são Comparabilidade, Verificabilidade, Tempestividade e 
Compreensibilidade. 
Gabarito A 
 
CPC 01 – Redução ao Valor Recuperável de Ativos 
Fundação Carlos Chagas (FCC) 
 
22. (FCC/Prefeitura do Recife/Analista/2019) A Cia. Incorpórea tinha registrado, em 31/12/17, um ativo 
intangível com vida útil indefinida (marca X), cujo valor contábil de R$ 520.000,00 era composto por: 
Custo de aquisição R$ 650.000,00. 
Perda por desvalorização (reconhecida em 2016) R$ 130.000,00. 
Nesta data, antes de elaborar as demonstrações contábeis, a Cia. realizou o teste de recuperabilidade do 
ativo intangível e obteve as seguintes informações: 
Valor em uso R$ 470.000,00. 
Valor justo líquido de despesas de venda R$ 670.000,00. 
Com base nas informações acima, a Cia. Incorpórea, em 31/12/17, 
(A) reconheceu um ganho no valor de R$ 150.000,00. 
(B) não fez nenhum registro contábil. 
(C) reconheceu um ganho no valor de R$ 130.000,00. 
(D) reconheceu uma perda por desvalorização no valor de R$ 50.000,00. 
(E) reconheceu uma perda por desvalorização no valor de R$ 180.000,00. 
Comentários: 
O valor contábil deve ser comparado com o valor recuperável, que é o maior entre o valor em uso e o valor 
justo líquido das despesas de venda: 
− Valor em uso da marca: R$ 470.000 
− Valor justo líquido das despesas de venda: R$ 670.000 
- Valor recuperável: R$ 670.000 
- Valor Contábil: 650.000 – 130.000 = 520.000 
O valor contábil é de 520.000, mas o valor recuperável é de R$ 670.000. Em condições normais, nenhum 
ajuste seria feito, mas a empresa possui perda por recuperabilidade registrada, nesse caso, ela deve 
reverter a perda de R$ 130.000, registrando um ganho nessa quantia. 
Lembrando que o limite para reversão é o valor original do ativo (R$ 650.000), subtraído de eventual 
depreciação, amortização ou exaustão. 
GabaritoC 
23. (FCC/ICMS-SC/Auditoria e Fiscalização/2018) Uma empresa adquiriu uma marca que poderá ser 
explorada pelo prazo de 10 anos, não podendo ser revendida no final deste prazo. O preço pago foi R$ 
5.000.000,00 e a aquisição ocorreu em 31/12/2016. Em 31/12/2017, antes do fechamento das 
Demonstrações Contábeis, a empresa realizou o teste de redução ao valor recuperável (teste de 
“impairment”) e obteve as seguintes informações sobre a marca adquirida: 
− Valor em uso da marca: R$ 4.200.000,00. 
− Valor justo líquido das despesas de venda: R$ 4.000.000,00. 
Com base nessas informações, no resultado de 2017 a empresa deveria ter reconhecido uma 
(A) despesa de amortização no valor de R$ 500.000,00, apenas. 
(B) perda por desvalorização no valor de R$ 1.000.000,00, apenas. 
(C) despesa de amortização no valor de R$ 500.000,00 e uma perda por desvalorização no valor de R$ 
500.000,00. 
(D) despesa de amortização no valor de R$ 500.000,00 e uma perda por desvalorização no valor de R$ 
300.000,00. 
(E) perda por desvalorização no valor de R$ 800.000,00, apenas. 
Comentários: 
Amortização anual: $5.000.000 / 10 anos = $ 500.000 / ano 
Em 31/12/2017, a Marca possui o seguinte valor contábil: 
Valor original $ 5.000.000 
(-) Amortização acumulada (500.000) 
Valor contábil $ 4.500.000 
O valor contábil deve ser comparado com o valor recuperável, que é o maior entre o valor em uso e o valor 
justo líquido das despesas de venda: 
− Valor em uso da marca: R$ 4.200.000,00. 
− Valor justo líquido das despesas de venda: R$ 4.000.000,00. 
Valor recuperável = $ 4.200.000. 
Como o valor contábil é maior que o valor recuperável, a empresa deve reconhecer uma perda por 
recuperabilidade. 
Perda por recuperabilidade = Valor contábil – valor recuperável 
Perda por recuperabilidade = $ 4.500.000 - $ 4.200.000 
Perda por recuperabilidade = $ 300.000 
Assim, a empresa reconhece uma amortização de $500.000 e uma perda por recuperabilidade de 
$300.000. 
Gabarito  D 
24. (FCC/ICMS-SC/Auditoria e Fiscalização/2018) Em 28/02/2017, a empresa Monta e Desmonta comprou 
uma nova máquina no valor de R$ 160.000,00, à vista, com vida útil econômica estimada de 5 anos e valor 
residual de R$ 10.000,00. Em 31/12/2017, após utilizar a máquina por 10 meses, a empresa Monta e 
Desmonta reavaliou a vida útil econômica remanescente da máquina em 40 meses e valor residual de R$ 
15.000,00. Em 31/10/2018, a empresa Monta e Desmonta decidiu vender esta máquina por R$ 130.000,00, 
à vista. Com base nessas informações, o resultado obtido pela empresa Monta e Desmonta com a venda 
da máquina foi, em reais, 
(A) 25.000,00, de ganho. 
(B) 28.000,00, de ganho. 
(C) 5.000,00, de prejuízo. 
(D) 5.000,00, de ganho. 
(E) 40.000,00, de ganho. 
Comentários: 
O CPC 27 – Ativo Imobilizado afirma que a o valor residual e a vida útil de um ativo são revisados pelo 
menos ao final de cada exercício e, se as expectativas diferirem das estimativas anteriores, a mudança 
deve ser contabilizada como mudança de estimativa contábil. Foi o que aconteceu nessa questão. A vida 
útil e o valor residual foram alterados. 
Valor Depreciável = 160.000 – 10.000 = 150.000 
Vida Útil = 5 anos 
Depreciação Anual = 150.000/5 = R$ 30.000 ou 30.000/12 = 2.500 por mês 
Tempo de uso até a reestimativa = 10 meses 
Depreciação Acumulada = 10 x 2.500 = R$ 25.000 
Valor Contábil 31.12.2017 = 160.000 – 25.000 = 135.000 
Agora, temos de calcular a depreciação, com a nova vida útil e o novo valor residual, mas usando o valor 
contábil atual: 135.000 
Valor Depreciável = 135.000 – 15.000 = 120.000 
Vida Útil = 40 meses ou Depreciação mensal = 120.000/40 = R$ 3.000 
Depreciação Acumulada 31.10.2018 = R$ 25.000 (inicial) + 30.000 = R$ 55.000 
Valor Contábil 31.10.2018 = 160.000 – 55.000= 105.000 
Como o bem foi vendido por 130.000, houve um ganho de 130.000 – 105.000 = 25.000,00 
GabaritoA 
25. (FCC/ICMS-SC/Auditoria e Fiscalização/2018) A Cia. das Tintas apresentava, em seu balanço 
patrimonial de 31/12/2017, um ágio derivado de expectativa de rentabilidade futura, cujo valor contábil 
era R$ 880.000,00 e composto por: 
Custo: R$ 990.000,00. 
Perda por desvalorização reconhecida (em 2016): R$ 110.000,00. 
Em 31/12/2017, a Cia. realizou o teste de recuperabilidade do ágio (teste de “impairment”) e obteve as 
seguintes informações: 
− Valor em uso: R$ 1.050.000,00. 
− Valor justo líquido de despesas de venda: R$ 830.000,00. 
Com base nessas informações, o valor que a Cia. das Tintas apresentou em seu Balanço Patrimonial de 
31/12/2017 para este ativo (ágio) foi, em reais, 
A) 1.050.000,00. 
B) 830.000,00.C) 990.000,00. 
D) 770.000,00. 
E) 880.000,00. 
Comentários: 
Quando a empresa já reconheceu uma perda por teste de recuperabilidade e um teste posterior indica que 
o valor recuperável está acima do valor contábil, a perda pode ser revertida. 
Exceto para o ágio por expectativa de rentabilidade futura (o Goodwill). A perda reconhecida no Goodwill 
não deve ser revertida, pois não dá para distinguir do Goodwil gerado internamente. E a empresa nunca 
deve contabilizar o Goodwill gerado internamente. 
Assim, voltando à questão, o Goodwill continua com valor de R$ 880.000. 
Gabarito  E 
26. (FCC/Prefeitura de São Luís /Auditor de Tributos Municipais/2018) Uma empresa adquiriu o direito 
sobre uma tecnologia e definiu que a vida útil esperada pela sua utilização será de 15 anos. O valor pago 
foi R$ 30.000.000,00 e, quando terminar o prazo de vida útil, o ativo não apresentará valor para 
negociação. O início de utilização do direito foi em 31/12/2014 e no final de 2015 a empresa realizou o 
teste de redução ao valor recuperável (teste de “impairment”), utilizando-se das seguintes informações: 
− Valor em uso da tecnologia R$ 25.700.000,00. 
− Valor justo líquido das despesas de venda da tecnologia R$ 24.000.000,00. 
Na demonstração do resultado do ano de 2015 a empresa 
(A) reconheceu uma despesa de amortização no valor de R$ 2.000.000,00 e uma perda por desvalorização 
no valor de R$ 2.300.000,00. 
(B) reconheceu uma despesa de amortização no valor de R$ 2.000.000,00 e uma perda por desvalorização 
no valor de R$ 4.000.000,00. 
(C) não reconheceu nenhuma despesa de amortização e reconheceu uma perda por desvalorização no 
valor de R$ 1.700.000,00. 
(D) reconheceu uma despesa de amortização no valor de R$ 2.000.000,00, apenas. 
(E) reconheceu uma perda por desvalorização no valor de R$ 4.300.000,00, apenas. 
Comentários: 
Aplicação direta do Teste de Recuperabilidade – CPC 01: 
Valor Contábil 31/12/2015 = 30.000.000 – Amortização Acumulada 
Despesa de Amortização 2015 = 30.000.000/15 = R$ 2.000.000 
Valor Contábil 31/12/2015 = 30.000.000 – 2.000.000 = R$ 28.000.000 
Agora vamos aplicar o Teste de Recuperabilidade: 
− Valor em uso da tecnologia R$ 25.700.000,00. 
− Valor justo líquido das despesas de venda da tecnologia R$ 24.000.000,00. 
 - Valor Recuperável (MAIOR) R$ 25.700.000,00. 
Percebam que o valor contábil da tecnologia é R$ 28.000.000, mas o valor Recuperável é R$ 25.700.000,00, 
portanto, a empresa deverá reconhecer uma perda por recuperabilidade de 28.000.000 – 25.700.000 = R$ 
2.300.000 
GabaritoA 
27. (FCC/AL-SE/Analista Legislativo/Contabilidade/2018) A Cia. Papa Legus possuía, em 31/12/2016, um 
ativo intangível com vida útil indefinida, cujo valor contábil de R$ 1.200.000,00 era composto dos seguintes 
valores em reais: 
Custo de Aquisição 1.500.000,00 
Perda por Desvalorização (300.000,00) 
Em dezembro de 2017, a Cia. realizou novamente o teste de recuperabilidade do ativo (Teste de 
Impairment) e obteve as seguintes informações, com valores em reais: 
Valor em uso 1.100.000,00 
Valor justo líquido das despesas de venda 1.600.000,00 
As evidências indicaram que a vida útil desse ativo continua indefinida. 
Com base nestas informações, a Cia. Papa Legus, em dezembro de 2017, 
(A) não fez nenhum registro. 
(B) reconheceu uma perda por desvalorização no valor de R$ 100.000,00. 
(C) reconheceu um ganho no valor de R$ 400.000,00. 
(D) reconheceu um ganho no valor de R$ 300.000,00. 
(E) reconheceu um ganho no valor de R$ 100.000,00 
Comentários: 
Atenção! Definições IMPORTANTES SOBRE TESTE DE RECUPERABILIDADE 
Valor recuperável de um ativo ou de uma unidade geradora de caixa é o maior (repita-se: maior) valor 
entre o valor justo líquido de venda de um ativo e seu valor em uso. 
 
Valor recuperável 
Valor justo líquido de 
despesa de venda 
Valor em uso 
Maior 
Valor em uso é o valor presente de fluxos de caixa futuros esperados que devem advir de um ativo ou de 
unidade geradora de caixa. 
Para achar o valor em uso, temos de conhecer as receitas que serão esperadas pela utilização do ativo. 
Desse valor subtraímos todos os custos que estejam relacionados às receitas. 
Por exemplo, uma máquina gerará, em sua vida útil, receitas de R$ 1.000.000,00, com custos esperados de 
R$ 400.000,00. O seu valor em uso será, grosso modo, no montante de R$ 600.000,00 (1 milhão – 
400.000,00). 
Valor justo é o preço que seria recebido pela venda de um ativo ou que seria pago pela transferência de 
um passivo em uma transação não forçada entre participantes do mercado na data de mensuração. (Ver 
CPC 46 – Mensuração do Valor Justo). (Alterada pela Revisão CPC 03). 
 
Perda por desvalorização é o montante pelo qual o valor contábil de um ativo ou de uma unidade 
geradora de caixa excede seu valor recuperável. 
 
A questão nos forneceu os seguintes dados: 
Valor em uso 1.100.000,00 
Valor justo líquido das despesas de venda 1.600.000,00 
Valor Recuperável 1.600.000,00 
 
Custo de Aquisição 1.500.000,00 
Perda por Desvalorização (300.000,00) 
Valor Contábil 1.200.000,00 
Percebam que o valor recuperável é maior do que o valor contábil, assim, por prudência, nenhum ajuste 
deveria ser feito! Mas, a questão tem um detalhe muito importante. O ativo já possui perda por 
recuperabilidade registrada, e como houve aumento do valor recuperável, a entidade deverá reverter a 
perda já registrada, conforme determina o CPC 01: 
110. A entidade deve avaliar, ao término de cada período de reporte, se há alguma indicação de que a 
perda por desvalorização reconhecida em períodos anteriores para um ativo, exceto o ágio por 
expectativa de rentabilidade futura (goodwill), possa não mais existir ou ter diminuído. Se existir alguma 
indicação, a entidade deve estimar o valor recuperável desse ativo. 
Assim sendo, na nossa questão, devemos fazer a Reversão da perda por recuperabilidade, mas o limite é o 
valor contábil que o bem possuía antes da perda ter sido reconhecida, isto é, 1.500.000,00: 
D – Perda Por Desvalorização 300.000 
C – Reversão de Perda por Recuperabilidade (receita) 300.000 
Teste de 
recuperabilidade 
Valor contábil maior 
que recuperável 
Registra perda 
Valor contábil menor 
que valor recuperável 
Nada se faz 
(prudência) 
GabaritoD 
28. (FCC/SABESP/Analista Contabilidade/2018) A Cia. de Águas Marítimas adquiriu um estoque de 
mercadorias para revenda no valor de R$ 500.000,00. A compra foi realizada no dia 30/12/2017, o prazo 
para pagamento concedido pelo fornecedor foi de 300 dias e sabe-se que o preço das mercadorias seria R$ 
453.000,00 se a compra fosse efetuada à vista. A Cia. de Águas Marítimas pagou, adicionalmente, R$ 
7.000,00 referente a frete e seguro para retirada das mercadorias junto ao fornecedor. A Cia. possui um 
estudo estatístico confiável e auditado por empresa independente e avalia, por este modelo, que as perdas 
de estoque, em função do seu processo de armazenagem e distribuição, representa 2% do valor total de 
cada compra. Com base nestas informações, os valores líquidos reconhecidos pela Cia. de Águas Marítimas 
nas demonstrações contábeis de 2017 foram: 
(A) Estoque = 453.000,00; Fornecedores a Pagar = 500.000,00; Despesa com Frete = 7.000,00; Despesa 
Financeira = 47.000,00. 
(B) Estoque = 443.940,00; Fornecedores a Pagar = 453.000,00; Despesa com Frete = 7.000,00; Despesa com 
Impairment = 9.060,00. 
(C) Estoque = 507.000,00; Fornecedores a Pagar = 500.000,00. 
(D) Estoque = 450.800,00; Fornecedores a Pagar = 453.000,00; Despesa com Impairment = 9.200,00. 
(E) Estoque = 460.000,00; Fornecedores a Pagar = 500.000,00; Despesa Financeira = 47.000,00. 
Comentários: 
A mercadoria tem que ser registrada pelo preço à vista. Os juros são registrados como encargos a 
transcorrer. 
Valor aquisição 453.000,00 
Frete 7.000,00 
Valor contábil 460.000,00 
Perda (2%) 9.200,00Portanto, “parte” da contabilização inicial é a que se segue: 
D – Mercadorias 460.000,00 
D – Encargos a transcorrer 47.000,00 
C – Fornecedores 500.000,00 
C – Caixa 7.000,00 
Por sua vez, o Manual das SAs afirma que quando nos estoques estiverem incluídos itens danificados ou 
obsoletos e uma baixa direta em seus valores não for praticável, deve-se, então, reconhecer a perda 
estimada em conta própria: Perdas em Estoques, conta retificadora do ativo. 
O FIPECAFI ainda afirma que essa prática de reduzir o custo dos estoques (write-off) ao valor realizável 
líquido é coerente com o “conceito geral de impairment”, isto é, não se deve ter registrado valores ao que 
se espera realizar quando da ocorrência da venda ou do uso. 
Assim, vamos reconhecer a perda com impairment no resultado da empresa com o seguinte 
lançamento!!!! Isso mesmo, despesas com recuperabilidade! Mas como assim, professores?? Teste de 
Recuperabilidade em Estoques? Isso mesmo, pessoal. 
Vejam a contabilização: 
D – Despesa com Impairment 9.200,00. 
C – Perdas com estoque (retificadora do ativo) 9.200,00 
Assim, os valores líquidos apurados em 2017 serão: 
Estoque =460.000 – 9.200 = 450.800,00 
Fornecedores a Pagar = 500.000 – 47.000 = 453.000,00 
Despesa com Impairment = 9.200,00. 
GabaritoD 
29. (FCC/Analista/TRT 2ª/2018) A Cia. dos Direitos possuía, em 31/12/16, um ativo intangível com vida útil 
indefinida correspondente a ágio derivado de expectativa de rentabilidade futura, cujo valor contábil era 
R$ 730.000,00 composto por: 
− Custo de aquisição: R$ 880.000,00 
− Perda por desvalorização reconhecida em 2016: R$ 150.000,00 
Em 31/12/17, a Cia. realizou o Teste de Recuperabilidade do Ativo e obteve as seguintes informações: 
− Valor em uso: R$ 900.000,00 
− Valor justo líquido de despesas de venda: R$ 700.000,00 
Com base nas informações acima, a Cia. dos Direitos, em 31/12/17, 
(A) manteve o valor contábil de R$ 730.000,00. 
(B) reconheceu um ganho no valor de R$ 150.000,00. 
(C) reconheceu uma perda por desvalorização no valor de R$ 30.000,00. 
(D) reconheceu um ganho no valor de R$ 170.000,00. 
(E) reconheceu um ganho no valor de R$ 20.000,00. 
Comentários: 
Vejam que há uma perda por recuperabilidade registrada no montante de R$ 150.000,00. 
Ocorre que, ao reavaliar o ativo, percebe-se que o valor recuperável aumentou novamente. A FCC entende 
que quando isso ocorre, os motivos que ensejaram a perda por recuperabilidade anterior deixou de existir. 
Assim, teríamos de fazer a reversão, limitado ao montante original do ativo. Ocorre que se trata de 
goodwill. Para o goodwill, não há reversão de valores anteriormente registrados como perda por 
recuperabilidade. 
Este é o comando do CPC 01: 
 124. A perda por desvalorização reconhecida para o ágio por expectativa de rentabilidade futura 
(goodwill) não deve ser revertida em período subsequente. 
Com efeito, nenhuma reversão há que ser feita, o ativo é mantido pelo valor de R$ 730.000,00. 
Gabarito  A. 
30. (FCC/SABESP/Analista Contabilidade/2018) Em 31/12/2015 uma empresa adquiriu uma patente por 
R$ 10.000.000,00 e poderá explorá-la pelo prazo de 20 anos. No final do prazo de exploração a patente 
passa a ser de domínio público e, portanto, não terá valor residual para a empresa. No final do ano de 2016 
a empresa realizou o teste de redução ao valor recuperável (teste de “impairment”) e obteve as seguintes 
informações sobre a patente: 
− Valor em uso da patente R$ 8.750.000,00. 
− Valor justo líquido das despesas de venda da patente R$ 8.000.000,00. 
Na demonstração do resultado do ano de 2016, a empresa deveria 
(A) reconhecer uma despesa de amortização no valor de R$ 500.000,00, apenas. 
(B) reconhecer uma perda por desvalorização no valor de R$ 1.250.000,00, apenas. 
(C) reconhecer uma despesa de amortização no valor de R$ 500.000,00 e uma perda por desvalorização no 
valor de R$ 750.000,00. 
(D) reconhecer uma despesa de amortização no valor de R$ 500.000,00 e uma perda por desvalorização no 
valor de R$ 1.500.000,00. 
(E) não reconhecer nenhuma despesa por se tratar de ativo intangível que não deve ser amortizado. 
Comentários: 
31.12.2015  Valor aquisição: 10.000.000,00 
Vida útil: 20 anos 
Amortização anual = 10.000.000/20 = 500.000,00/ano 
31.12.2016  Valor contábil = 10.000.000 – 500.000 = 9.500.000,00 
Fazendo o teste de recuperabilidade, temos: 
Valor em uso: 8.750.000,00 X Valor justo: 8.000.000,00 
Logo, o valor recuperável é 8.750.000,00. 
Como esse montante é menor do que o valor contábil, faremos a redução, no montante de R$ 750.000,00 
(9.500.000 – 8.750.000). 
Portanto, temos: 
Despesa de amortização: 500.000,00 
Perda por recuperabilidade: 750.000,00 
GabaritoC 
31. (FCC/Analista/TRF 5ª/2017) A Cia. Investidora possuía, em 31/12/2016, um ativo intangível com vida 
útil indefinida − ágio derivado da expectativa de rentabilidade futura, cujo valor contábil era R$ 
550.000,00, o qual era composto por: 
Custo de aquisição: R$ 740.000,00 
Perda por desvalorização reconhecida (em 2015): R$ 190.000,00 
Em 31/12/16, a Cia. realizou o Teste de Recuperabilidade do Ágio (teste de impairment) e obteve as 
seguintes informações: 
Valor em uso: R$ 580.000,00. 
Valor justo líquido de despesas de venda: R$ 480.000,00. 
O valor que a Cia. Investidora apresentou em seu Balanço Patrimonial de 31/12/2016, para este ativo 
(ágio) foi, em reais, 
(A) 450.000,00. 
(B) 580.000,00. 
(C) 550.000,00. 
(D) 480.000,00. 
(E) 740.000,00. 
Comentários: 
Valor contábil  740.000 – 190.000 = 550.000 
Valor recuperável é o maior entre o valor em uso e o valor justo. No caso em tela, será de R$ 580.000,00. 
Como este valor é superior ao valor contábil, nada há que ser feito. 
A perda anterior existente em um ágio por expectativa de rentabilidade futura não é revertida. 
Gabarito  C. 
32. (FCC/Especialista/ARTESP/2017) A Cia. Débito e Crédito S.A. possuía um imobilizado para suas 
atividades operacionais. Os saldos das contas referentes ao ativo, em 31/12/2016, estão demonstrados 
abaixo. 
Imobilizado (custo total de aquisição): R$ 400.000,00 
(−) Depreciação acumulada: R$ 100.000,00 
(=) Valor do ativo: R$ 300.000,00 
Em 31/12/2016 foi realizado o teste de impairment, obtendo os seguintes valores: 
Valor em uso do ativo: R$ 350.000,00 
Valor justo líquido das despesas de venda: R$ 320.000,00 
Ao elaborar as Demonstrações Contábeis referentes ao ano de 2016, a empresa 
(A) reconheceu um ganho por valorização no valor de R$ 20.000,00. 
(B) reconheceu um ganho por valorização no valor de R$ 50.000,00. 
(C) reconheceu uma perda por desvalorização no valor de R$ 80.000,00. 
(D) reconheceu uma perda por desvalorização no valor de R$ 50.000,00. 
(E) não reconheceu perda ou ganho por impairment. 
Comentários: 
Valor recuperável de um ativo ou de uma unidade geradora de caixa é o maior (repita-se: maior) valor 
entre o valor justo líquido de venda de um ativo e seu valor em uso. 
Na questão apresentada temos a seguinte situação: 
Valor em uso do ativo: R$ 350.000,00 
Valor justo líquido das despesas de venda: R$ 320.000,00 
Portanto, o valor recuperável é R$ 350.000. Como o valor contábil do ativo é de 300.00, isto é, menor do 
que o valor recuperável, a empresa não reconheceu perda ou ganho por impairment. 
Gabarito  E 
33. (FCC/DRE-RS/Analista Judiciário – Contabilidade/2017) A Cia. Industrial possuía, em 31/12/2016, um 
ativo intangível com vida útil indefinida. Os valores evidenciados para este ativo, nesta data, são 
apresentados a seguir: 
Custo de aquisição R$ 800.000,00 
(−) Ajuste por “impairment” (calculada em 2015) (R$ 300.000,00) 
(=) Valor contábil do ativo R$ 500.000,00 
Ao realizar o teste de redução ao valor recuperável de ativos (teste de “impairment”), a Cia. obteve as 
seguintes

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