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Curso: Engenharia Mecânica Disciplina: Física Experimental I Aluna: Joyce Ingrid Venceslau de Souto EXPERIMENTO: TEOREMA DOS EIXOS PARALELOS Dezembro de 2017 Campina Grande – PB Índice 1. Introdução 3 1.1 Objetivos Gerais 3 1.2 Materiais Necessários 3 2. Procedimento Experimental 4 2.1 Procedimentos 4 2.2 Análises 4 2.3 Medidas/Tabelas 4 3. Conclusão 6 4. Anexos 7 1. Introdução 1.1 Objetivos Gerais Estudar as oscilações de uma haste delgada em torno de vários pontos ao longo de seu eixo. Através desse estudo, determinar uma expressão para o Teorema dos Eixos Paralelos. 1.2 Materiais Necessários · Corpo Básico (1); · Armadores (2.1); · Manivela (2.4); · Pêndulo Físico (2.8); · Suporte para Pêndulo Físico (2.9); · Balança (2.10); · Conjunto de Massas Padronizadas (2.12); · Escala Milimetrada (2.17); · Cronômetro (2.21); · Cordão e alfinete. Figura 1 - Esquema de montagem do experimento 2. Procedimento Experimental 2.1 Procedimentos Primeiramente, coloca-se o corpo básico na posição horizontal de trabalho com a balança já instalada, depois se mede e anota-se a massa do Pêndulo Físico. Depois, com o corpo básico agora na posição vertical de trabalho e com o suporte para pêndulo físico fixado no orifício da lingueta graduada situado entre as marcas de 15 e de 20 cm, são medidas e anotadas as distâncias entre os pequenos orifícios do pêndulo e o seu centro de massa (orifício do centro do pêndulo) na tabela I (Seção 3). Após isso, introduz-se simultaneamente o alfinete no pequeno orifício do suporte e no orifício da extremidade do pêndulo físico (previamente colocado no furo do suporte). É importante ter cautela para que o pêndulo não toque nas paredes internas do suporte, no ato de coloca-lo para oscilar. Isso é feito de forma que seu ponto inferior não sofra deslocamentos muito maiores que a largura da lingueta. Com isso, o deslocamento angular máximo (em relação ao ponto de equilíbrio) é bem menor que 15º e o movimento pode ser considerado harmônico simples. Deve-se medir e anotar o intervalo de tempo gasto em dez oscilações completas e anotar o seu período T. Dando prosseguimento, coloca-se o alfinete nos vários orifícios do pêndulo físico (de cima para baixo) e são repetidos os passos necessários para completar a tabela I. Para tal, retira-se o gancho central do T da lingueta e, ao final, recoloca-o na posição original. 2.2 Análises A partir do estudo do movimento do pêndulo feito na experiência do pêndulo físico, conclui-se que o momento de inércia do mesmo (em relação ao eixo em torno do qual as oscilações ocorrem) é dado por: . Utilizando a expressão acima e através dos cálculos que se encontram no Anexo I, preenche-se a tabela abaixo que dá a relação entre I e . 2.3 MEDIDAS / TABELAS Massa do pêndulo Físico 🡪 m = 40,333g TABELA I L(cm) 32,90 29,60 26,30 23,00 19,80 16,60 13,30 9,90 6,60 3,30 T(s) 1,353 1,324 1,287 1,277 1,263 1,255 1,265 1,399 1,631 2,190 Utilizando a equação e usando os dados da Tabela I, construímos a nova tabela, intitulada de Tabela II. TABELA II I(Kg.m2) 0,0060 0,0052 0,0044 0,0038 0,0032 0,0026 0,0022 0,0019 0,0018 0,0016 L(m) 0,3290 0,2960 0,2630 0,2300 0,1980 0,1660 0,1330 0,0990 0,0660 0,0330 A partir da tabela II, traçam-se o gráfico de I versus L; na qual está em anexo. Observando o gráfico, notou-se que é viável fazer a suposição que a curva seja descrita por uma expressão do tipo: Para confirmar esta suposição, foi feita a seguinte substituição: Criando-se assim uma nova tabela: TABELA III 1 2 3 4 5 6 7 8 9 I(Kg.m2) 0,0063 0,0052 0,0043 0,0038 0,0032 0,0026 0,0022 0,0019 0,0018 X(m2) 0,1096 0,0876 0,0692 0,0538 0,0392 0,0276 0,0177 0,0098 0,0042 Pode-se perceber a partir do gráfico de I versus x, que a função para , é uma reta. A partir do gráfico obtido da TABELA III, podem-se achar dois pontos que passam pela reta e encontrar os parâmetros da reta . Assim, b=m e a=Icm; sendo: ICM = 1,5x10-3 Kg.m2 Com o parâmetro b já determinado vemos que ele pode ser comparado a massa do pêndulo físico com um erro percentual de: ε% = | 0,042 - 0,0408 | x100 = 2,94% 0,0408 Pode-se escrever a expressão literal para o momento de inércia de um corpo em relação a um eixo qualquer como: y = a + bl2 => como a = ICM e b é a massa do pêndulo físico, então I = ICM + ml2, onde l é a distância de um eixo qualquer ao eixo que passa pelo centro de massa. Através de argumentações teóricas pode-se encontrar a expressão do Teorema dos Eixos Paralelos; Iaa = 2dm Iaa = (r+l)2dm Iaa = (r2+2lr+l2)dm Iaa = Icm+ml2 L r l dm 4. Conclusões Concluímos que através da expressão I = (T2/42 )mgl e da expressão Iaa = Icm+ml2 , igualando as duas expressão obtemos “T” em função de “l” : T = 2 Que oscila de acordo com o gráfico, porque quando”l” tente para 0 ou infinito, “T” tende sempre para infinito e quando “l” tende para finito “T” também: O gráfico de T x l fica assim: O gráfico obtido de I(kg/m2) x l(m) quase nos levou a supor que a curva pudesse ser descrita pela expressão I= AeBl , porque ao traçarmos percebemos deu mais ou menos uma curva. Por integração achamos uma expressão para o momento de inércia, e vamos calcula-lo com o comprimento da barra como sendo o dobro de “l”. Iaa = 2dm Iaa = (r+l)2dm Iaa = (r2+2lr+l2)dm Iaa = Icm+ml2 Como o l=0 no centro de massa temos: ICM = 1,5x10-3 Kg.m2 comprimento da barra como sendo o dobro de “l”. Iaa = Icm+4ml2 Iaa = 1,25x10-3 + 0,0408x(2x33.1)2 Iaa = 0,22 Kg.m2 Comparando os dois momentos de inércia acima, concluímos que quanto maior seja ele, menor será sua velocidade. Os erros sistemáticos encontrados foram a resistência do ar, o pequeno pedaço do pêndulo físico acima do 1º orifício que foi desprezado, o atrito com o alfinete ,etc. Caso o sistema fosse descrito por I= a+bx , os parâmetros A e B seriam descobertos pelo alinhamento dos pontos num papel dilog. Finalmente concluímos que a exatidão do experimento foi boa, pois os valores teóricos foram próximos dos experimentais, que teve um erro percentual de 2,94% e a precisão experimental também. 5. ANEXOS CÁLCULOS PARA O GRAFICO NO PAPEL MILIMETRADO – TABELA II PARA “I” Estudo da inclusão da origem Primeiro ponto (0,0016) na primeira metade (0,006/2) Inclui-se a origem. Módulo Degrau e Passo Equação da Escala PARA “L” Estudo da inclusão da origem Como o menor valor estar mais próximo da origem, então ela é inclusa. 0 0,1655 0,3310 Módulo Degrau e Passo Equação da Escala CÁLCULOS PARA O GRAFICO NO PAPEL MILIMETRADO – TABELA III PARA “I” Estudo da inclusão da origem Como o menor valor estar mais próximo da origem, então ela é inclusa. 0 0,0031 0,0063 Módulo Degrau e Passo Equação da Escala PARA “X” Estudo da inclusão da origem Como o menor valor estar mais próximo da origem, então ela é inclusa. 0 0,0548 0,1096 Módulo Degrau e Passo Equação da Escala CÁLCULO DOS PARÂMETROS P1 = (0;0,0015) P2 = (0,125;0,00675) l l g mgl Icm / + ò r ò ) ( o x x x x m l - = mm l mm l mm l 86 ) 0043 , 0 ( 20000 104 ) 0052 , 0 ( 20000 126 ) ,0063 0 ( 20000 3 2 1 = = = = = = mm l mm l mm l 52 ) 0026 , 0 ( 20000 64 ) 0032 , 0 ( 20000 76 ) 0038 , 0 ( 20000 6 5 4 = = = = = = mm l mm l mm l 36 ) 0018 , 0 ( 20000 38 ) 0019 , 0 ( 20000 44 ) 0022 , 0 ( 20000 9 8 7 = = = = = = m mm m m m L m x x x x x / 500 49 , 785 3310 , 0 260 0 80 = Þ = = - = m x x mX mm mm x m l x x 04 , 0 / 500 20 = D D = D = D l mg T I 2 2 4 p = mm l mm l mm l x x x 5 , 131 ) 0 2630 , 0 ( 500 0 , 148 ) 0 2960 , 0 ( 500 5 , 165 ) 0 3310 , 0 ( 500 3 2 1 = - = = - = = - = mm l mm l mm l x x x 0 , 83 ) 0 1660 , 0( 500 0 , 99 ) 0 1980 , 0 ( 500 0 , 116 ) 0 2320 , 0 ( 500 6 5 4 = - = = - = = - = mm l mm l mm l x x x 5 , 32 ) 0 0650 , 0 ( 500 5 , 49 ) 0 0990 , 0 ( 500 5 , 66 ) 0 1330 , 0 ( 500 9 8 7 = - = = - = = - = 2 . / 20000 25396 0063 , 0 160 0 0063 , 0 m Kg mm m m m L m x x x x x = = = - = 2 2 . 001 , 0 . / 20000 20 m Kg x x X m Kg mm mm x m l x x = D D = D = D 2 / 2000 2372 1096 , 0 260 0 80 m mm m m m L m x x x x x = Þ = = - = 2 2 01 , 0 / 2000 20 m x x X m mm mm x m l x x = D D = D = D mm l mm l mm l 4 , 138 ) 0692 , 0 ( 2000 2 , 175 ) 0876 , 0 ( 2000 2 , 219 ) 1096 , 0 ( 2000 3 2 1 = = = = = = mm l mm l mm l 2 , 55 ) 0276 , 0 ( 2000 4 , 78 ) 0392 , 0 ( 2000 6 , 107 ) 0538 , 0 ( 2000 6 5 4 = = = = = = mm l mm l mm l 4 , 8 ) 0042 , 0 ( 2000 6 , 19 ) 0098 , 0 ( 2000 4 , 35 ) 0177 , 0 , 0 ( 2000 9 8 7 = = = = = = 0015 , 0 125 , 0 042 , 0 00675 , 0 042 , 0 0 125 , 0 0015 , 0 00675 , 0 = - = = - - = + = a x a b b bX a I p
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