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Líquido cerebroespinal

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Michelle Stapf - TXXII
Líquido cerebroespinal 
Características 
• Líquido incolor, límpido e translúcido
• Funções: 
- Forma proteção mecânica contra os traumatismos cranianos
- Contém anticorpos e leucócitos: auxiliando a defesa contra agentes e microorganismos externos
- Promove a remoção de diferentes metabólitos (dos ventrículos para o sangue)
- Promove comunicação entre várias áreas 
• Localização:
- Cavidades ventriculares do encéfalo 
- Espaço subaracnóideo: entre a pia-máter e aracnóide-máter; presente ao redor da medula e encéfalo 
• Volume: 100 a 150 cm3 
• Renovação completa a cada 8 horas
Cavidades ventriculares do encéfalo 
• Todas essas cavidades são revestidas por epitélio ependimário: produz uma parte do líquor (40%)
• Conexão entre os ventrículos: 
- Aqueduto do mesencéfalo: terceiro com quarto
- Forames interventriculares: laterais com terceiro 
• Ventrículos laterais (nos hemisférios cerebrais; telencéfalo) -> forma de ferradura
- Septo pelúcido: membrana que separa o corno anterior dos dois ventrículos laterais 
- Constituição:
Parte central (corpo)
Corno frontal (anterior)
Corno occipital (posterior)
Corno temporal (inferior)
Átrio: confluência do corpo, corno occipital e temporal
• Terceiro ventrículo (no diencéfalo)
- Cavidade ímpar e mediana no meio das duas metades do encéfalo
- Aderência intertalâmica: existe um ponto em que ocorre uma aderência entre os tálamos, assim não 
temos liquor nesse local
Michelle Stapf - TXXII
- Comunicações:
Superiormente com ventrículos laterais pelos forames interventriculares
Inferiormente com o quarto ventrículo pelo aqueduto do mesencéfalo
- Possui recessos (projeções do espaço):
Anteriores:
Recesso supra-ótico: no quiasma óptico
Recesso do infundíbulo: no infundíbulo da hipófise 
Posteriores:
Recesso suprapineal: dobra da tela corioidea (que é formada por pia-máter) que forma o teto do 
III ventrículo
Entre tela corioidea e corpo caloso temos a fissura transversa do cérebro; é uma invaginação da 
pia-máter 
Recesso pineal: na glândula pineal 
Michelle Stapf - TXXII
• Quarto ventrículo (entre a ponte, o bulbo e o cerebelo)
- Localização:
Posteriormente à ponte e ao bulbo
Anteriormente ao cerebelo
- Recessos comunicam-se com espaço subaracnóideo
Recessos laterais (direito e esquerdo) com duas aberturas laterais e uma abertura mediana (é 
posterior)
- Espaço subaracnóideo:
Entre pia-máter (aderida ao tecido nervoso) e aracnoide-máter
Apresenta cisternas (afastamento entre pia-máter e aracnoide-máter com maior quantidade de 
líquido cerebrospinal)
Principais cisternas:
Cisterna lombar:
‣ Abaixo da medula espinal
‣ Em nível das vértebras L2 a S2
‣ Contém a cauda equina, filamento terminal e grande quantidade de líquido cerebrospinal
‣ Nesse local se realiza punções lombares, já que tem pouco risco de lesões nervosas
‣ Também pode ser utilizado para aplicação de anestesia nesse local 
Cisterna cerebelomedular (magna):
‣ Limites:
✓ Anterior: bulbo e abertura mediana do quarto ventrículo
✓ Superior: cerebelo
✓ Posterior: dura-máter do osso occipital
‣ Aloja a artéria cerebelar póstero-inferior e seus ramos
‣ A abertura mediana do recesso se abre nela
‣ Punções: quando há contra- indicação para utilizar a cisterna lombar, já que nesse local temos 
artérias, então é mais “perigosa” de utilizar
Líquido cerebroespinal 
• Produção: 60% feita pelo epitélio ependimário do plexo corióideo e 40% pelo epitélio ependimário que 
reveste a cavidade dos ventrículos 
- Plexo corióideo é formado por capilares sanguíneos da pia-máter, envolvidos em epitélio de células 
ependimárias modificadas e tecido conjuntivo
Localizado na parede ependimária dos ventrículos
Formação do plexo corióideo 
No teto do terceiro ventrículo a pia-máter associa-se ao epêndima na fissura transversa do cérebro
Prolongamentos para:
Forames interventriculares (para o terceiro ventrículo até recesso suprapineal)
Corno temporal
Parte central do ventrículo lateral
Obs: o plexo corióideo do quarto ventrículo não tem relação direta com o dos outros ventrículos
Obs2: o plexo corióideo do quarto ventrículo é menor que o dos ventrículos laterais e terceiro, justamente 
por ocupar menos espaço. Assim, o plexo dos ventrículos laterais e terceiro é o que produz maior quantia de 
líquor 
• Circulação desse líquor:
Ventrículos laterais Forames 
interventriculares 3º ventrículo 
Aqueduto do 
mesencéfalo 
4º ventrículo 
Abe
rtur
as d
o 
4º v
entr
ícul
o: 
med
iana
 e la
tera
is 
Espaço 
subaracnóideo: 
lá circula de 
baixo para cima 
ao redor da 
medula espinal 
e do encéfalo
Michelle Stapf - TXXII
• Absorção:
- Feita pelas granulações aracnóideas para o seio sagital superior misturando-se ao sangue venoso
Seio sagital superior: a dura-máter apenas no encéfalo possui dois folhetos: um interno em contato 
com a aracnóide-máter e outro externo em contato com o osso; em alguns momentos esses folhetos 
estão unidos e em outros estão separados. Quando estão separados entre eles temos os seios da dura-
máter; o seio sagital superior é um deles
Localizado acima da foice do cérebro: é um septo em forma de foice formado por uma prega de 
dura-máter; ele ocupa a fissura longitudinal do cérebro separando os dois hemisférios cerebrais 
Granulação aracnóidea: a aracnóide-máter possui dois folhetos: um trabecular (mais interno e em 
contato com a pia-máter) que forma o espaço subaracnóideo e um outro formado de epitélio simples 
pavimentoso (mais externo e em contato com a dura-máter)
Dessa forma, a aracnóide-máter forma uma projeção em direção ao seio sagital superior 
perfurando o folheto interno da dura-máter e formando essas granulações 
Assim, nas granulações aracnóideas o líquido cerebrospinal está separado do sangue apenas pelo 
endotélio do seio e uma fina camada da aracnoide-máter
- Uma outra parte da absorção é feita pelas granulações aracnóideas presentes nos prolongamentos da 
dura-máter (que acompanham as raízes dos nervos espinais na medula)

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