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Déborah Almeida 2º período Medicina 2º APG Encontra-se nos ventrículos do encéfalo e no espaço subaracnóideo em volta o encéfalo e da medula espinhal Volume de aproximadamente 150 ml Liquido claro e incolor e possui, em solução, sais inorgânicos semelhantes ao do plasma sanguíneo Apresenta grande quantidade de glicose Algumas células estão presentes, como linfócitos (de 0 a 4 por ml) FUNÇÃO Serve como amortecedor entre o SNC e os ossos circundantes, protegendo contra traumatismos cranianos A densidade do encéfalo é um pouco maior do que o líquor, o que causa flutuabilidade mecânica e sustentação para o encéfalo Torna mais leve Relação entre o líquor com o tecido nervoso e o sangue: Ex: se o volume cerebral ou sanguíneo aumentar, o volume do líquor diminui Provavelmente tem papel ativo na nutrição do tecido nervoso Certamente auxilia na remoção de metabólitos do SNC FORMAÇÃO Formado principalmente pelos plexos corioideos dos ventrículos laterais e III e IV ventrículos Parte origina-se das células ependimárias que revestem os ventrículos e da substância cerebral através dos espaços perivasculares Os plexos corioideos secreta ativamente o liquido cerebroespinhal (LCE), criando um pequeno gradiente de pressão Além disso, transportam ativamente metabólitos do SN do LCE para o sangue É produzido continuamente a 0,5 ml por min Volume total de cerca de 150 ml – renovação a cada 5 horas Sua produção não é regulada por pressão e a produção é contínua ainda que os mecanismos de reabsorção estejam obstruídos CIRCULAÇÃO Começa com a secreção do líquor pelos plexos coroides nos ventrículos (e uma pequena quantidade pela superfície cerebral) O líquido segue os ventrículos laterais para o terceiro ventrículo através dos forames interventriculares. Então passa para o quarto ventrículo através do aqueduto mesencéfalo A circulação é facilitada pelas pulsações arteriais dos plexos coroides e pelos cílios das células ependimárias que revestem os ventrículos Do 4º ventrículo, o liquido atravessa lentamente a abertura mediana e as aberturas laterais nos recessos laterais e ganha o espaço subaracnóideo Então, o líquor se move através das cisternas cerebrobulbar e pontocerebelar em caminhos para alcançar a face inferior do cérebro. Então, se move superiormente sobre a face lateral de cada hemisfério cerebral Parte do LCE desloca-se inferiormente no espaço subaracnóideo em volta da medula espinal e cauda equina O líquor também penetra no tecido nervoso ao longo dos vasos sanguíneos ABSORÇÃO Principais locais de absorção: Vilosidades aracnóideas Tendem a se agrupar formando elevações; granulações aracnóideas Aumentam em nº e tamanho coa idade e tendem a calcificar-se com a idade avançada Déborah Almeida 2º período Medicina Se projetam dentro os seios da dura-máter A absorção do LCE pelos seios da dura-máter ocorre quando a pressão liquórica supera a pressão venosa no seio Caso a pressão venosa suba e exceda a pressão do LCE, as pontas das vilosidades fecham, impedindo o reflexo do sangue para dentro do espaço subaracnóideo As vilosidades aracnóideas servem como válvulas Parte do líquor é absorvido diretamente para as veias no espaço subaracnóideo e parte, possivelmente escapa através dos vasos linfáticos perineurais dos nervos cranianos e espinais Como a produção do líquor é constante, o que controla a pressão do LCE é a taxa de absorção através das vilosidades aracnóideas Os ventrículos são revestidos por toda sua extensão por epêndima (membrana) Os ventrículos são derivados, durante o desenvolvimento, da cavidade do tubo neural VENTRICULOS LATERAIS Um em cada hemisfério cerebral e possuem forma de “C” Cada ventrículo lateral é constituído por 5 partes: Corno frontal, corno occipital, corno temporal, parte central e átrio Comunica-se com o III ventrículo pelo forame interventricular PLEXO CORIÓIDEO Projeta-se para dentro do ventrículo na sua face medial e é uma franja vascular composta de pia- máter coberto de epêndima O plexo corióideo é a borda lateral irregular da tela corióidea, que é uma prega de dupla camada da pia- máter Na junção da parte central do ventrículo lateral e o corno temporal, o plexo corióideo continua até o corno temporal TERCEIRO VENTRÍCULO É uma abertura em forma de fenda entre os dois tálamos Comunica-se anteriormente com os ventrículos laterais através do forame interventricular e posteriormente, com o quarto ventrículo através do aqueduto mesencefálico PLEXO CORIÓIDEO São formados a parti da tela corióidea situada acima do teto do ventrículo Essa tela projeta-se para baixo de cada lado da linha média, invaginando o teto ependimário do ventrículo Os dois anéis ou franjas vasculares que pendem do teto do III ventrículo formam os plexos corióideos AQUEDUTO MESENCEFÁLICO É um canal estreito Conecta o III e o IV ventrículo Circundado por uma camada de substancia cinzenta – substância cinzenta central Não há plexo corióideo QUARTO VENTRÍCULO Cavidade em forma de tenda Déborah Almeida 2º período Medicina Anterior ao cerebelo e posterior a ponte Continua acima com o aqueduto mesencefálico e abaixo com o canal central do bulbo e da medula espinal Se comunica com o espaço subaracnóideo PLEXO CORIÓIDEO Tem forma de “T” Está suspenso da metade inferior do teto do ventrículo e é formado a partir da tela corióidea altamente vascular A tela corióidea é uma prega em dupla camada da pia-máter que se projeta através do teto do ventrículo e é coberta por epêndima Referência SNELL, R. S. Neuroanatomia clínica. 7 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010.
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