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biologia aquatica relatório de aula prática

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INSTITUTO FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO
CURSO TÉCNICO INTEGRADO EM AQUICULTURA
LAYS CRISTINE MATTOS
TALLITA LOUGON DUARTE
TIAGO RODRIGUES PINTO
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA
PIÚMA
2016/2
LAYS CRISTINE MATTOS
TALLITA LOUGON DUARTE
TIAGO RODRIGUES PINTO
	
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA
Trabalho apresentado à disciplina de Biologia aquática do Instituto Federal do Espírito Santo, como requisito parcial para avaliação. Orientador: Professora: Camila Marion.
PIÚMA
2016/2
1- INTRODUÇÃO
A atividade no laboratório consistia na análise morfologia de espécies de peixe marinho, onde deveríamos achar toda a taxonomia do animal. Foi observado que o gênero da espécie do peixe observada era o Stelifer (Oken,1817).
Ao todo o gênero Stelifer (Oken,1817) possui 24 espécies de peixe que podem ser encontrados na costa do pacifico norte e do atlântico (Froese e Pauly,2010). Na américa do Sul esse gênero habita a região que vai da Colômbia até o sul brasileiro e pode chegar até o comprimento máximo de 200 mm (Menezes e Figueiredo,1980).
Com a ajuda da chave de identificação disponibilizada foi possível perceber que a espécie do peixe observada era Stellifer brasiliensis (Schultz,1945). Stellifer brasiliensis (Schultz,1945) é um peixe marinho conhecido popularmente como Cangoá que pode ser encontrado ao longo de toda a costa e estuário (Portaldabiodiversidade.icmbio.org) da região do atlântico sudoeste brasileiro (Fishbase.org). 
Essa é uma espécie endémica do Brasil (Fischer; Pereira & Vieira, 2011), ou seja, ela é encontrada apenas nesse determinado habitat. O habitat do peixe está diretamente relacionado com a sua dieta durante o seu ciclo de vida. S. brasiliensis é zoobentívora, entretanto um habitat diferente ou a variação entre as estações do ano pode fazer com que ela seja zooplanctívora (Dantas,2012).
2- OBJETIVO
Identificar o exemplar de peixe que foi disponibilizado no laboratório até o seu menor nível taxonômico através da chave de identificação. Analisar e discutir a morfologia interna e externa do exemplar de peixe, destacando os aspectos biológicos do mesmo.
3- MATERIAIS E METODOS
Foi realizado em laboratório a identificação através do menor nível taxonômico de um peixe marinho com o auxílio da chave de identificação “Manual de identificação de peixes marinhos do sudeste do Brasil. Logo depois, as escamas do peixe foram retiradas para que fosse feito uma identificação a respeito do tipo de escama através do microscópio ótico. Foi realizada a observação da linha lateral e discutido a sua função, assim como foi feito com as brânquias, opérculo e as outras estruturas externas.
A parte de dissecação desse animal foi realizada com bastante cuidado para que não ferisse os órgãos internos, abrimos o peixe com uma tesoura de ponta fina. Após analisamos com bastante atenção toda a estrutura interna do seu corpo, dessa forma conseguimos observar com o auxílio de uma pinça e posteriormente com o da lupa o sistema digestório do animal, sistema reprodutor, sistema excretor e outros. Foi possível observar o otólito que uma estrutura presente na cápsula auditiva de peixes ósseos (Moyle e Cech, 2004). Conseguimos observar o sexo do peixe através das suas gônadas, observamos a mesma na lupa. 
.
4- RESULTADOS E DISCURSSÕES
A Stellifer brasiliensis é uma espécie que vivem em águas rasas (Maíra et al, 2012) das zonas marinhas na costa e no estuário. Essa espécie possui seis nadadeiras, tais como: duas nadadeiras dorsais que promovem estabilidade para a natação, uma nadadeira anal que auxilia na direção, duas nadadeiras peitorais que proporciona a movimentação para os lados e, uma nadadeira caudal que promove ao peixe a capacidade de se locomover com mais agilidade e rapidez (VALENTIM, Carlos). 
O tipo de escama dessa espécie, é a escama ctenóide. Esse exemplar de escama possui um formato de círculo com a borda reta e com uma textura suave, sendo mais flexível, são também compostas por camadas de substâncias, semelhantes às que compõe os ossos. Sua função é proteger o animal dos agressores e também facilitar na sua locomoção. Com o decorrer da idade do animal, a quantidade de escamas não se altera, mas elas crescem em tamanho formando assim anéis de crescimento que proporciona identificar a idade do animal (Cassan et al, 2017). Por cima das escamas está localizada a linha lateral do peixe, que funciona como um sensor. A linha é constituída por pequenos orifícios com presentes células sensoriais responsáveis por captar ondas de vibrações na água, ou seja, essa linha lateral faz com que o animal perceba a pressão e a movimentação da correnteza ne seu ambiente (Deborah et al, 2010). 
A respiração do Stellifer brasiliensis, é por meio de brânquias e elas possuem de 22-24 rastros (Luciano et al, asp, p.44, 2011). A absorção do O2 acontece quando a água entra pela boca e sai pelas brânquias sendo que, antes da água sair, o O2 é absorvido por meio de difusão simples ao passar do meio mais concentrado para o meio menos concentrado ou seja, nas brânquias (Diana et al).
O sistema digestório do S. brasiliensis é constituído por: uma boca grande, dentes afiados para auxiliar na trituração do alimento, língua, estômago, baço, fígado, pâncreas, intestino e cloaca (cavidade excretora). São peixes carnívoros, pois a sua principal alimentação são os crustáceos (AURÉRIO, Marco, 2003).
No laboratório, foi identificado o sexo do peixe através das gônadas, no entanto, esse exemplar é uma fêmea no estádio de maturação, adulta. Isso foi considerado pois a gônada possui uma cor amarelada. A reprodução tem a maior intensidade no período entre o final da primavera se est/endendo até o verão. (Leda et al, 2007). A fêmea libera o libera um grande número de ovócitos e o macho, os espermatozoides, e a fecundação acontece externamente, ou seja, no ambiente aquático (VAZZOLER, Ana Emília; BOTELHO, Gastão). Segundo estimativas do valor, o L50 é de cerca 9,4 cm (Jorge et al).
Foi identificado o otólito do peixe. Esse otólito é uma minúscula pedra encontrada no ouvido interno do peixe. O otólito ajuda na análise da idade do peixe e também ajuda e determinar quando irá formar os anéis de crescimento (REIS, José, 2002).
5- REFERÊNCIAS
Deborah el tal. Física e Biologia – Linha Lateral. Disponível em: <http://fisicaebiologia.blogspot.com.br/2010/05/linha-lateral.html>. Acesso em 17 de fevereiro de 2017.
Enciclopédia Temática. Disponível em: <http://knoow.net/ciencterravida/biologia/escama/ >. Acesso em 17 de fevereiro de 2017.
FREHSE, FA, 2009. Estrutura populacional e dieta de Stellifer rastrifer (Jordânia, 1889) e Stellifer brasiliensis (Schultz, 1945) (Sciaenidae, Perciformes), nos períodos diurno e noturno, em quatro áreas da plataforma do Estado do Paraná Norte do Estado de Santa Catarina. P. 1-66. Curitiba: Universidade Federal do Paraná. Ph.D. Dissertação.
Froese, R. e Pauly, D. (Eds.), 2010. FishBase. Versão (01/2010). Disponível em: <www.fishbase.org>. Acesso em: data 23 de fevereiro 2017. 
Maíra el tal. Population biology of Stellifer rastrifer, S. brasiliensis and S. stellifer in Caraguatatuba Bay, northern coast of São Paulo, Brazil. - Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo, 2012.
MENEZES, NA. E FIGUEIREDO, JL., 1980. Manual de Peixes Marinhos do Sudeste do Brasil. IV. Teleostei (3). São Paulo: Museu de Zoologia, Universidade de São Paulo.
MENEZES, NA., BUCKUP, PA., FIGUEIREDO, JL. E MOURA, RL, 2003. Catálogo das espécies de peixes marinhos do Brasil. São Paulo: Museu de Zoologia, Universidade de São Paulo.
Rodrigues-Filho el tal. Aspestos reprodutivos de espécies ictiícas do gênero Stellifer (Pisces, Sciaenidae) capturadas como fauna acompanhate da pesca do camarão, Xiphopenaeus Kroyeri, Na região de armação do Itacoporoy, Penha, SC, Brasil. 7 f.
ROTTA, Marco Aurério. Aspectos Gerais da Fisiologia e Estrutura do Sistema Digestivo dos Peixes Relacionados à Piscicultura. Embrapa, Corumbá-MS, 2003.
SOUZA, Leda; CHAVES, Paulo. Atividade reprodutiva depeixes (Teleostei) e o defeso da pesca de arrasto no litoral norte de Santa Catarina, Brasil. Revista Brasileira de Zoologia, 2017.
VALENTIM, Carlos. Comunidade Ciclideos.com. Disponível em: <http://www.ciclideos.com/anatomia-de-um-peixe-a28.html>. Acesso em 17 de fevereiro de 2017.
VAZZOLER, Ana Emília; BOTELHO, Gastão. Reprodução dos peixes. Disponível em: <http://www.todabiologia.com/zoologia/reproducao_peixes.htm>. Acesso em 22 de fevereiro de 2017.

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