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GIGLIOLA ANDRADE ROMUALDO 
 10.08.2021 
 
Página 1 de 5 
 
 
 
FARMACOLOGIA = Pharmakon + Logos (grego) 
Definição: Ciência que estuda as propriedades de 
substâncias químicas de estrutura conhecida 
(Fármacos) e seus efeitos nos sistemas biológicos 
 
 Por que os medicamentos são usados? 
“O desejo de ingerir medicamentos e a principal 
característica que distingue o homem dos 
animais” - William Osler (médico canadense ) 
 
Por que tomamos medicamentos? 
Qualidade de vida, bem-estar físico, harmonia, 
equilíbrio nas relações familiares, equilíbrio nas 
relações laborais, equilíbrio nas relações dentro da 
comunidade, reduzir/abolir a dor e viver muito. 
Basicamente foram desenvolvidos para melhorar 
a qualidade de vida, porém muitos usam para 
reduzir ou abolir a dor. 
 
Qual a diferença de um remédio e um veneno? 
Depende da dose, pois assim, pode se tornar uma 
dose letal. 
 
Droga: Medicamento, remédio, fármaco... Sendo 
qualquer substância com estrutura química 
conhecida que atua em um sistema biológico e 
provoca alterações, normalmente copiar algo que 
existe ou bloquear uma via endógena que já 
existe. Essas alterações podem ser benéficas ou 
maléficas. 
Nem toda droga é um fármaco, pode ser drogas de 
abuso como maconha, cocaína, heroína e ácido 
lisérgico. A maioria dessas drogas apresentam 
mais malefícios do que benefícios terapêuticos. 
 
Of leigo – fármaco que é utilizado para outra 
finalidade. 
 
Remédio: Qualquer procedimento com a intenção 
de combater a dor ou doença. Exclui necessidade 
de comprovação científica de eficácia e 
segurança. Ex: Acupuntura, fisioterapia 
 
Fármacos: substâncias usadas para o tratamento 
das doenças. Podem aliviar os sintomas, abrandar 
a dor, prevenir ou curar as doenças. Necessita de 
comprovação científica. 
 
Medicamento: Produto farmacêutico 
tecnicamente elaborado contendo um ou mais 
fármacos. Necessita de comprovação científica de 
eficiência e segurança. 
 
Fármacos e medicamentos podem ser usados 
como sinônimos, pois são drogas com estrutura 
química conhecida e normalmente passou por 
estudos e comprovação clínica de eficiente. Os 
fármacos não criam novas funções, apenas 
alteram funções orgânicas já existentes e nenhum 
fármaco produz um efeito único. 
 
 
 
FORMA FARMACÊUTICA é onde se encontra o 
princípio ativo (PA), ou seja, aquilo que têm 
função essencial para o fármaco e exerce a função 
terapêutica e o veículo que torna possível a forma 
farmacêutica (volume - ex: água, amido) e 
excipiente como estabilizantes (como por 
exemplo uma substância viscosa que não pode 
Conceitos gerais, definição, formas farmacêuticas e vias de administração de fármacos 
GIGLIOLA ANDRADE ROMUALDO 
 10.08.2021 
 
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ficar líquida com a mudança de temperatura), 
edulcorantes (cor), corantes e etc. 
 
Princípio ativo: aquilo que se vê abaixo do nome 
do medicamento, nome da substancia/molécula. 
Forma farmacêutica é como o medicamento é 
apresentado, ex: capsula 
Veículo: produto utilizado para tornar possível a 
forma farmacêutica. 
 
 
 
 
Quantidade a ser administrada 
DOSE: representa a quantidade de medicamento 
no local de ação, necessária para produzir o efeito 
desejado. 
 
DOSAGEM: Quantidade (concentração) na forma 
farmacêutica. 
POSOLOGIA: Descreve a quantidade de um 
medicamento, que deve ser administrado de uma 
só vez ou de modo fracionado num intervalo de 
tempo determinado (em geral por dia) para que a 
dose seja alcançada. 
 
 
Nomenclatura de fármacos 
 
A dosagem significa a quantidade de princípio 
ativo. As nomenclaturas são: 
NOME QUÍMICO: é um nome científico que 
descreve sua estrutura atômica e molecular (não é 
empregado no dia a dia da clínica). 
NOME GENÉRICO: uma forma simples de 
identificar o medicamento (nome do princípio 
ativo – PA). 
Genérico: lançados após patente e não tem nome 
fantasia, tem mesma forma farmacêutica, 
dosagem e princípio ativo da referência 
NOME COMERCIAL: Nome de Marca ou Fantasia. 
Nome de marca é selecionado e registrado pelo 
fabricante. 
Referência: primeiro descoberto, tem patente e 
eficácia 
Similar: tem nome fantasia, tem mesmo princípio 
ativo e dosagem, mas nem sempre a mesma forma 
Exemplo: tomar 1 Rivotril (dose) de 2,0 mg 
(dosagem) 1x ao dia (posologia) 
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 10.08.2021 
 
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farmacêutica. 
 
MEDICAMENTO DE REFERÊNCIA: Primeiro 
medicamento descoberto. Produto inovador, 
registrado, possui patente (Lei no 9.279, 
14/05/1996). Eficácia e segurança comprovados. 
Possui nome comercial (fantasia) 
 
MEDICAMENTO GENÉRICO: medicamento 
lançado após o vencimento da patente. Não 
possuem nome fantasia: 
- Mesmo princípio ativo (PA); Mesma forma 
farmacêutica (FF); mesma dosagem; 
- Passam por testes de bioequivalência e 
biodisponibilidade - ANVISA 
 
MEDICAMENTO SIMILAR: 
- Vendidos com o nome fantasia; 
- Mesmo PA, mesma dosagem, não 
necessariamente mesma FF; 
- Até 2014 não eram necessários testes de 
bioequivalência e biodisponibilidade (prazos 
para ajuste); 
- Variações no tamanho e forma do produto, prazo 
de validade, embalagem, rotulagem, excipientes e 
veículo. 
 
BIODISPONIBILIDADE X BIOEQUIVALÊNCIA 
Biodisponibilidade: Fração do fármaco 
administrado que chega na circulação sistêmica, 
como fármaco intacto, levando em conta sua 
absorção e metabolização. Quando dois fármacos 
tem a mesma biodisponibilidade são também 
chamados de bioequivalentes (ou equivalentes 
farmacêuticos). A concentração máxima é quando 
se atinge o pico máximo do fármaco em 
concentração no sangue, obtendo seu efeito 
máximo. 
 
 
Bioequivalentes precisam ter também a mesma 
linha de administração. 
 
Do referencia para o genérico pode variar + ou – 
20 na bioequivalência. 
TEMPO DE MEIA VIDA (T1/2): É o tempo 
necessário para que a concentração plasmáticade 
determinado fármaco seja reduzida pela metade. 
O teste do genérico deve ter resultados muito 
parecidos com o de referência, em termos de 
concentração máxima e tempo de meia vida. 
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Baseado no tempo de meia vida, que se discute a 
nova dose do remédio e normalmente se dá a 
outra dose quando se tem de 30 a 40% do fármaco 
ainda dentro do organismo e tudo isso deve estar 
dentro da faixa terapêutica. Isso irá gerar um 
acúmulo de fármaco e é nesse aspecto que entra 
o índice terapêutico com a margem de confiança. 
 
ÍNDICE TERAPÊUTICO (OU FAIXA TERAPÊUTICA - 
MARGEM DE CONFIANÇA) 
 Relação entre a dose efetiva (DE) e a dose letal 
(DL) – tóxica, que contém a margem de segurança 
do fármaco (Janela terapêutica) através da 
quantidade mínima e máxima. 
Embora sejam desejados valores altos de IT para a 
maioria dos fármacos, alguns com IT baixo são 
usados rotineiramente no tratamento de doenças 
graves. 
Quanto maior IT melhor. 
 
REAÇÃO ADVERSA A MEDICAMENTOS (RAM) = 
EFEITOS COLATERAIS: 
Resposta a um medicamento que seja nociva, não 
intencional e que ocorra nas doses normalmente 
utilizadas em seres humanos para profilaxia, 
diagnóstico, terapia de doença ou para 
modificação de uma função fisiológica (OMS, 
1972). 
Ex: Acido acetilsalicílico receitado como anti-
inflamatório mas também é receitado é também 
receitado para doenças cardiovasculares porém 
como efeito pode ser anticoagulante. 
Dramin – sono 
 
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS 
• Evento clínico em que os efeitos de um fármaco 
são alterados pela presença de outro fármaco, 
alimento, bebida ou algum agente químico 
ambiental. Causa comum de efeitos adversos. 
• Quando dois medicamentos são administrados, 
concomitantemente, eles podem agir de forma 
independente ou interagirem entre si, com 
aumento ou diminuição de efeito terapêutico ou 
tóxico de um ou de outro. 
 
FORMAS FARMACÊUTICAS 
• Um fármaco só se torna um medicamento 
quando está na FORMA FARMACÊUTICA(FF) 
adequada para o emprego terapêutico. 
• A forma farmacêutica é definida pelo tipo de uso 
e pela praticidade de emprego pelo médico e pelo 
paciente (ex: meia-vida, dosagem exata). 
A escolha da via de administração é dependente 
de diversos fatores: 
 
 
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Classificação Quanto ao Estado Físico: 
• SÓLIDOS: Pós, Comprimidos, Drágeas, 
Pastilhas, Granulados, Pellets, Óvulos, 
Supositórios 
• PASTOSOS: Cremes, Pomadas, Unguentos, 
Cataplasma ou Emplasto 
• FLUIDOS: Aquosas, Oleosas, Suspensão, 
Emulsão, Xarope, Elixir 
• GASOSOS E VOLÁTEIS 
• OUTROS: - Dispositivos intradérmicos, DIU 
 
SÓLIDOS: Pós, comprimidos, drágeas, pastilhas, 
granulados, pellets, óvulos, supositórios. 
É uma mistura de princípio ativo e excipientes 
sólidos (pós ou granulados), preparados ou não 
por compressão. 
 
 
Os comprimidos podem ser: comuns (sem 
revestimento), revestidos (revestimento simples), 
sublinguais, drágea (revestimento açucarado), 
revestimento entérico e retard (liberação 
controlada). 
 
Os comprimidos podem ser de liberação 
prolongada ou liberação entérica. 
As cápsulas de liberação controlada podem ser 
duras ou moles. Seu conteúdo, invólucro, ou 
ambos, contêm adjuvantes ou são preparados de 
tal modo que são susceptíveis de modificar a 
velocidade ou o lugar de liberação de substâncias 
medicamentosas. 
Já os supositórios são preparações sólidas de 
forma, consistência e volume adaptados à 
administração por via retal. Sofrem desagregação 
à temperatura corporal e os excipientes utilizados 
são hidrossolúveis gelatina glicerinada, 
polietilenoglicóis) ou apresentam baixo ponto de 
fusão fundido à temperatura corporal (manteiga 
ou cacau). 
PASTOSOS: Cremes, pomadas, unguentos, 
cataplasma. Podem ser também considerados 
semi-sólidos com a finalidade de exercerem uma 
ação local ou de promoverem a penetração 
percutânea. São obtidos por incorporação de 
princípios medicamentosos em excipientes 
hidrodispersíveis, como a glicerina gelatinada, e 
menos vezes em excipientes lipofílicos. 
FLUIDOS: Aquosas, oleosas, soluções, suspensão, 
emulsão, xarope, elixir. São os considerados 
líquidos. 
 
 
GASOSOS E VOLÁTEIS 
OUTROS: Dispositivos intradérmicos, DIU.

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