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EDUARDA MENDES XXII Com���x� P�i�c���� de H����co���t��i��d��e (M��) COMPLEXO MAIOR DE HISTOCOMPATIBILIDADE. Conjunto de genes que têm como produto → antígeno leucocitário humano/de histocompatibilidade. Transplantes: → a mais comum é o transplante homólogo (entre uma pessoa e outra): há chance de rejeição. → isólogo: entre irmãos univitelinos. → análogo: da pessoa para ela mesma. → heteróloga: entre espécies diferentes. ● no experimentos com ratos de raças diferentes: observou-se que os ratos de raças diferentes têm células diferentes. ● nos humanos: entre indivíduos diferentes → as células são diferentes (HLA - antígenos leucocitário humano). ● cada indivíduo tem seu próprio HLA (hoje em dia é possível tipificar). ● o HLA está na membrana da célula e é o fenótipo → proteína gerada pelo genótipo. ● no cromossomo 6 humano → onde se situa o complexo principal de histocompatibilidade (conjunto de genes em que o fenótipo estabelece uma função única → produção do HLA). ● MHC tem 3 classes gênicas: ○ classe 1: um gene que produz o HLA do tipo A, um gene que produz o HLA do tipo B e um gene que produz o HLA do tipo C (gene A, B e C). Os genes produzem esses fenótipos citados acima. ○ classe 2: gene DR produz o fenótipo HLA DR, gene DQ dá o HLA DQ e o gene DP dá o HLA DP. ○ classe 3: não produz o HLA. ● o HLA classe 1 está em todas as nossas células nucleadas. ● o HLA classe 2 vai ser expresso nas células apresentadoras de antígenos (dendríticas, macrófagos e o linfócito B). ○ ex.: o macrófago expressa o HLA classe 1 e classe 2, pois é uma célula com núcleo e uma APC. Polimorfismo dos Antígenos HLA: ● ex.: o gene A pode produzir 209 tipos de HLA-A. Assim como existem vários tipos de HLA-B e assim por diante. ○ tipo é a subdivisão da classe. ● o polimorfismo é o que dá o tipo de HLA (perfil). ● o genes são expressos de formas co-dominantes (sempre vão expressar os genes do pai e da mãe). Não tem dominância entre um gene e outro. Hereditariedade e codominância dos genes MHC: EDUARDA MENDES XXII ● em um caso de transplante entre os irmãos → sempre vai ter rejeição, porque não são idênticos. Relações com doenças: ● associação entre prognósticos clínico de alguns tipo de infecção viral e tipagem HLA. Alguns HLA podem ser mais susceptíveis a algumas doenças e outros não. ● ex.: provavelmente existem alguns HLA que podem dar resistência ao covid-19. RELAÇÃO DO HLA NO SISTEMA IMUNOLÓGICO ● MHC (o que tá dentro do núcleo, no cromossomo) é gene e a expressão dele é o HLA (estrutura de membrana). ● MHC classe 1 → HLA classe 1 (HLA-A, B e C). A estrutura é sempre a mesma dentro das classes. ○ constituídos de uma cadeia alfa (peptídica). Essa cadeia está ligada na membrana da célula por uma porção chamada região transmembrana. ○ existe outra cadeia que faz parte do conjunto do HLA classe 1 que é a beta2-microglobulina. ○ a cadeia alfa é resultante do cromossomo 6 e a cadeia beta é produzida no cromossomo 15. ○ todas as células com núcleo expressam essa proteína de membrana. ○ toda vez que existir um processo de destruição celular, há uma grande produção da cadeia beta2-microglobulina → porque cai na corrente circulatória (acontece na AIDS, tumores, lesões renais). ○ domínios: alfa 1, alfa 2 e alfa 3. ○ a união entre alfa 1 e 2 é feita por um vale → região variável. ■ os aminoácidos que constituem alfa 1 e 2 não são constantes, portanto são domínios variáveis (aminoácidos variáveis → várias formas). ■ tamanho do vale: cabem de 8 a 11 aminoácidos. ■ este vale não é específico → ele se liga a um determinante antigênico, não por especificidade, mas por afinidade (seleciona qual epítopo entra dentro dele). ○ alfa 3 é constante, não varia. ● HLA classe 2: constituído de duas cadeia que são produzidas no cromossomo 6 - alfa e beta. As duas estão ligadas na membrana (regiões transmembrana). ○ na cadeia alfa: domínio alfa 1 e 2. ○ na cadeia beta: domínio beta 1 e 2. ○ os domínios entre as cadeias são paralelos. ○ o domínio alfa 1 + beta 2 → formam uma vale - esses domínios são variáveis. ■ igual o que acontece com o classe 1. ■ tamanho: de 11 a 18 aminoácidos. ● cada dobra das cadeias são os domínios. ● o fato do HLA ser A, B, C (ou qualquer outro tipo dentro da classe) é definida pelos domínios constantes → (sempre igual pro tipo A, B, C…) ● a região variável define se o HLA A vai ser tipo 1, 2, 3... assim por diante. Então define os tipos de HLA-A, por exemplo → polimorfismo. → vale com o epítopo dentro dele. ● o receptor do linfócito T só enxerga o epítopo junto com o MHC (precisa ocorrer essa relação). ● a região do vale com o epítopo dentro vai interagir com o linfócito T pelo seu receptor. O receptor interage com uma parte específica do epítopo (essa porção que estimula o linfócito). ● o receptor do linfócito T é constituído por duas cadeias, uma alfa e uma beta → têm especificidade para algum epítopo que estará dentro do vale do MHC. EDUARDA MENDES XXII ● no caso de uma APC é o linfócito T CD4 que será ativado → início da ativação do sistema imune. ○ CD4 se liga à região constante do MHC classe 2 → uma forma de alinhavar/juntar as duas células → quanto mais tempo elas ficarem juntas, maior a possibilidade de ativação do sistema imune. ● dentro do complexo há uma região de afinidade (vale) e de especificidade (receptor do linfócito). ● no caso do MHC classe 1 (está em qualquer célula nucleada). ○ ex.: caso a célula seja infectada por algum vírus → passa a expressar os peptídeos virais pelo MHC classe 1. O sistema imune reconhece o peptídeo, devido à exposição deste. ○ através do reconhecimento, o linfócito T CD8 destrói a célula infectada por vírus. ○ o CD8 se liga à região constante do MHC classe 1. ● os dois casos precisam acontecer para que haja a resposta imunológica correta. ● o CD4 ativa o sistema imune e avisa ao CD8 qual célula ele precisa destruir. ● a capacidade de responder a um estímulo está na capacidade do CD4 de encontrar o MHC classe 2 com o peptídeo. Por isso é preciso ter vários tipos de HLA na membrana. Quanto mais HLA, mais possibilidade de afinidade para epítopos terá. ● só o HLA não é suficiente para ativar o linfócito T. É uma parte importante, pois é o que determina a especificidade (enxergou o antígeno), mas não é suficiente ainda. ● outros elementos de membrana: B7 (macrófago) e CD28 (no linfócito T) são importante para a ativação do linfócito T (induzir a célula à mitose). A ligação dos dois dá o primeiro passo para a mitose. ● se o macrófago não tiver o B7, não há como ativar o linfócito. ● primeiro momento é a ligação do HLA classe 2 no linfócito T CD4 → para determinar sua especificidade. Essa interação estimula o linfócito T a apresentar o CD40L. ● segundo momento: há uma ligação do CD40 do macrófago no CD40L do linfocito (ainda no G0). Essa ligação estimula a expressão do B7 na célula apresentadora de antígeno. ● terceiro momento: B7 aparece e se liga ao CD28 e a APC começa a liberar citocinas pró mitose → tira o linfócito T da fase G0 e induz a ativação do sistema imunológico. EDUARDA MENDES XXII ● um indivíduo que tenha deficiência em qualquer parte desse processo, é um indivíduo que não tem capacidade de ativar o sistema imune → imunossuprimido. → relembrando: cadeia do linfócito T → cadeia alfa e beta (dímero), com a presença do CD3. → a presença de outros elemento (não citados aqui) na membrana, auxiliam o CD4 na ancoragem à APC. ● a célula apresentadora do antígeno mais comum é a célula dendrítica, seguida do macrófago. ● no caso da célula dendrítica, antes do antígeno, ela ainda é uma célula imatura e depois da ligação com o antígeno ela se matura e passa a ter capacidade de fagocitar. ● quando ela fagocita o antígeno, ela começa a expressar epítopos e vai de encontro ao linfócito T para ativá-lo. Processamento de Antígenos endógenos CITOSSÓLICOS: ● caso em que o peptídeo é produzido no citoplasma da célula. ● ex.: infecção viral → vírus entra na célula e produz suas proteínas virais (estruturais). ○ essasproteínas sofrem ação da célula (que interage com elas) → serão degradadas por um produto de enzimas (proteassoma) que é como se fosse um “moedor de carne” → proteína viral entra nesse tubo e sai em pedacinhos (peptídeo virais). ○ o proteassoma é um conjunto enzimático de proteção que limpa a célula. ○ os peptídeos virais entram no REG (onde é produzido o HLA classe 1). Dependendo da afinidade do HLA, os peptídeos serão ancorados no HLA e, depois de passar pelo complexo de golgi, irão se expressar na membrana e, neste momento, o sistema imune pode detectar essa alteração. ○ algumas das proteínas virais que são produzidas antes de entrar no proteassoma são ubiquitadas (processo de ubiquitinação). ○ o proteassoma só age nas proteínas que apresentam a ubiquitina. Depois do processo ocorrido no proteassoma, a célula recupera as moléculas de ubiquitina. ○ o proteassoma têm uma cadeia alfa e outra beta. ○ a cadeia alfa só reconhece a proteína se esta tiver ubiquitina ligada a ela. ○ a ubiquitina estende a proteína para que ela entre no proteassoma “desenrolada”. ○ os peptídeos que saem do proteassoma dependem do TAP (proteína associada ao transporte) para entrar no RE (onde é construído o HLA classe 1). Duas coisas paralelas acontecendo. EDUARDA MENDES XXII ● dentro do RE tem a tapasina que liga o HLA classe 1 pronto ao TAP. Depois que essa ligação ocorreu, o TAP faz com que o peptídeo entre no RE. ● quem faz a entrada do peptídeo viral na fenda do HLA é o ERAP → quebra se for necessário para que o peptídeo encaixe nessa fenda. ● quando tudo isso está feito, o HLA vai passar pelo complexo de Golgi e, em seguida, será expressado na membrana → podendo interagir com o linfócito T citotóxico. Processamento de Antígenos exógenos = VESICULARES: ● o produto da fagocitose vai reagir com o HLA classe 2. ● terá a entrada do MO por endocitose ou fagocitose na célula. Vai interagir com o lisossomo → formação do fagolisossoma → interação com o HLA classe 2 que vai interagir com os peptídeos do microrganismo e vai sair por vesícula para ser expressa fora da célula. ● entrada de um elemento de fora para dentro da célula. ● a vesícula fagocítica/endocítica vai se fundir ao lisossoma = fagolisossoma ou endolisossoma. ● no fagolisossoma as proteínas serão degradadas pela catepsina, principalmente. ● serão produzidos pedaços do microrganismo. ● paralelo a isso, dentro do RE, está sendo produzido o HLA classe 2. ● quando produzido, sua fenda/vale será fechada por uma proteína (cadeia invariante). ● depois de produzida, será transportada ao complexo de Golgi e depois sairá em uma vesícula que vai se fundir ao fagolisossoma (HLA + MO). ● ao entrar no fagolisossoma, a catepsina quebra a cadeia invariante pela metade (chamado de CLIP) → funciona como uma tampa da fenda. ○ CLIP que escolhe o tempo em que o peptídeo vai entrar na fenda/vale. ● depois disso, vem a ação de um HLA que não é expressado na membrana da célula (HLA DM) → retira o CLIP e introduz o peptídeo resultante da quebra do MO. ● feito isso, a vesícula vai migrar e se expressar na membrana da célula para interagir com o linfócito CD4 e ativar o sistema imunológico. EDUARDA MENDES XXII → resumo da imagem: a célula dendrítica (só ela faz isso) pode estimular ao mesmo tempo o CD4 e o CD8, pois ela expressa os dois tipos de HLA. Ela ativa os dois linfócitos pelos seus devidos os HLA. Esse processo é chamado de apresentação cruzada, pois ativa o CD4 e o CD8 ao mesmo tempo. Isso acontece, porque a célula dendrítica permite que algumas proteínas de dentro da vesícula caiam no citoplasma e fazem o caminho do HLA classe 1. Ou seja, dentro da vesícula o processo será do HLA classe 2. Se as proteínas saírem para o citoplasma, o caminho será do HLA classe 1 (?) → dúvida: macrófago pode expressar HLA classe 1 e 2 por ser uma célula nucleada e APC tb. Também seria esse caso da célula dendrítica?
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