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Modelo Biomédico e Modelo biopsicossocial – Mudança de paradigma em saúde O Modelo Biomédico – histórico. → Alicerce conceitual da moderna medicina Científica – instaurou uma nova racionalidade média → XVI e XVII – Descarte e Newton (determinista, causa e efeito) → Modo de produção Capitalista → SAÚDE = ausência de doença Saúde passa a ser vista como mercadoria; entender a força do capital na saúde. A saúde era vista somente como uma ausência de doença. → Teoria da medicina é a teoria das doenças → Cura – eliminação de sintomas. (reducionista) → Corpo – máquina complexa – especialistas → Intervenção ideal é remover a causa → Reduz ao biológico todo o processo do adoecimento. (o fator social tem muita importância no desenvolvimento de uma doença) → Relatório Flexner (1910) é fundamental para o ensino o laboratório, o estímulo de relação entre docentes de pesquisas, pesquisa biológica e experiência no hospital. → Desenvolvimento da microbiologia: ideia de que os micróbios causavam as doenças. Concepções → Mecanismo: corpo como máquina – concepção reducionista de doença. CORPO SEPARADO DA MENTE → Biologismo: natureza biológica das doenças → Individualismo: objeto individual da saúde – alienação dos aspectos sociais. → Especialização: parcialização abstrata do objeto real, se divide tanto a ponto de se concentrar em uma única coisa e nada mais. → Curativismo: prestigiar diagnostico e terapêutica. → Tecnificação: tecnificação do ato médico. Diagnosticar apesar do doente (conduta mecânica e mecanizada) esquecer que a saúde se faz no encontro de duas pessoas. → A medicina ganha poder absoluto sobre a doença – biologização do processo de adoecer → Autoridade médico sobre o paciente – discurso médico – manter o paciente alienado de sua própria situação. → Morte – luta do bem contra o mal – discorrer sobre a doença para esquecer a morte. → Prática médica o importante é fazer desaparecer o subjetivo, para que surja a doença e não o doente. “.. para o médico a única realidade concentra é a doença, expressão da lesão... O esquema referencial das doenças é, no entanto, mera classificação, artifício criado para enquadrar os fenômenos do processo saúde – doença. Ao esquecer isso, o médico passa a sobrevalorizar o artifício em detrimento do paciente, apagando seu sofrimento...” O modelo biomédico ajudou no desenvolvimento da tecnologia. Existem pontos ruins e bons, mas existe uma crise do Modelo Biomédico. O Modelo Biomédico – Crise → Mudança demográfica e epidemiológica (mudança nos quadros de doenças, doenças crônicas) → Falhas do modelo biomédico em explicar adequadamente a saúde e a doença → Desproporção entre custo e eficácia (não melhorou a qualidade de vida da população, avançou na tecnologia) → Inacessibilidade do serviço (pobres e ricos) → Incorporação tecnológica descontrolada → Urbanização (campo → cidade) → Medicalização (a chave pra cura de todos os problemas está no remédio que pode ser consumido) Cultura da pílula salvadora Concepções Modelo biomédico: doença produzida por agente patogênico Modelo biopsicossocial: Um complexo de fatores compõe a saúde- perspectiva da integralidade da atenção – o trabalho precedido por valores humanitários de solidariedade, alteridade, reconhecimento de direitos de cidadania. Modelo biopsicossocial – histórico. → Física quântica – Einstein: ensinar a relação com o outro. → Políticas de saúde - Declaração de Alma Ata (1978) Conferência internacional de cuidados primários na saúde - Carta de Otawa (1986) primeira conferência internacional de promoção de saúde, modelo social de saúde voltada as comunidades, saúde seria um produto social: ação de determinantes: escola, lazer, saneamento básico, serviço médico, alimentos, etc.... - Brasil – VIII Conferência Nacional de Saúde (1986) Marco: mobilização popular visando pensar mudanças no campo da saúde Propõe o conceito de saúde positivo, prevenção da saúde e doença - SUS (1990) → Conceito de saúde – produto social (políticas mundiais e nacionais de saúde) O modelo biopsicossocial → O modelo centrado nas necessidades do usuário → A vida só tem sentido na pessoa humana singular e única, mas há algo de universal → Lidar com a dor, com o sofrimento, com a morte. → A superação da visão organicista e reducionista da medicina através da inclusão do social, do psicológico e da morte. *precisamos acolher a morte. *o encontro com o outro sempre revela ao a nós mesmos, mas precisamos estar abertos a nossa própria subjetividade e a subjetividade do outro. → Acolhimento – universalizar o acesso Possibilidade de todas as pessoas serem acolhidas → Vínculo – responsabilização pelas pessoas, relação entre sujeito e pessoa. → Responsabilização → Relação entre sujeitos → Aliança terapêutica – subjetividade → O conceito positivo de saúde – abre as possibilidades de inclusão da promoção da saúde → O usuário é visto de maneira integral – para além dos sintomas, concepções, expectativas, experiências. Desejos e fantasias → Poder e responsabilidade compartilhados – envolver o paciente de forma conceitual (desalienação) → Humanização das práticas de saúde – sensibilidade social. Sentidos da mudança - Concepção saúde e doença Negativa → positiva - Paradigma sanitário Flexneriano → produção social da saúde - Prática sanitária Atenção médica → produção do cuidado - Ordem governativa Gestão médica → gestão social. .
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