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Direito Tributário TRIBUTOS EM ESPÉCIE TEORIAS a. Dualista ou bipartite: impostos e taxas b. Tripartite ou tricotômica: impostos, taxas e contribuições de melhoria É o disposto no art. 5º do CTN e no art. 145 da CF, mas há quem entenda que o art. 145 não restringe as espécies tributárias, mas apenas agrupa aquelas de competência dos três entes. Os arts. 148, 149 e 149-A estabelecem outras regras atributivas de competências, não citadas no art. 145; Entendem que as contribuições especiais e os empréstimos compulsórios são tributos com natureza de imposto ou taxa, dependendo da lei que definiu seu fato gerador. c. Tetrapartite: impostos, taxas, contribuições e empréstimos compulsórios Faz a junção das contribuições d. Pentapartida: impostos, taxas, contribuições de melhoria, empréstimos compulsórios e contribuições especiais Adotada pelo STF em virtude da discussão acima apresentada acerca dos arts. 145 a 149-A- atribuição de outras competências DETERMINAÇÃO DA NATUREZA JURÍDICA ESPECÍFICA DO TRIBUTO Art. 4º, CTN – a NJ é determinada pelo fato gerador, independente de denominação e destinação do produto da arrecadação Vinculados – o Estado tem de realizar determinada atividade relativa ao sujeito passivo para validar a tributação, ex. taxas e contribuições de melhoria Não vinculados – independe de qualquer atuação estatal específica – ex. todos os impostos O imposto é um tributo que não goza de referibilidade – especificidade e divisibilidade. Art. 16. Imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte. Art. 145. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes tributos: II - taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos a sua disposição; III - contribuição de melhoria, decorrente de obras públicas. Atenção: Após a EC n. 33 – com exceção do ICMS, II e IE, nenhum outro imposto poderá incidir sobre algumas operações, dentre elas as relativas a combustíveis no País. - Alterou-se tributo por imposto – possibilitando a incidência da CIDE Combustíveis. - Pela teoria tricotômica a contribuição seria imposto (não há prestação estatal), não possibilitando tal manobra. O STF entende que o serviço de iluminação pública não pode ser remunerado mediante taxa – SV n.41 – pois é um serviço uti universi, prestado a pessoas indeterminadas, assim, não atende a especificidade e divisibilidade , devendo ser arrecadado através de imposto. - A EC 39/2002 conferiu competência aos Municípios e ao DF para instituir contribuição para o custeio do serviço de iluminação pública. - Pela linha tricotômica não seria possível, tendo em vista que o fato gerador é uma atividade estatal, sendo vinculado e não podendo ser considerado como imposto. Art. 145, parágrafo 2º - proibição de que as taxas tenham base de cálculo própria de imposto Imposto – independe de qualquer prestação estatal. Taxa – exercício do poder de polícia ou pela utilização efetiva ou potencial de serviços públicos específicos ou divisíveis (prestados ou postos à disposição do contribuinte) Contribuição de melhoria – realização de obra pública pelo ente federado decorrendo valorização mobiliária.
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