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Tipos de lesões - Semiologia e Semiotécnica

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AULA 01: SAÚDE E DOENÇA
Ensino clínico em saúde coletiva
SEMIOLOGIA E SEMIOTÉCNICA EM ENFERMAGEM
SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NOS CUIDADOS
COM A PELE
Prof. Thiago Gontijo
AULA 01: SAÚDE E DOENÇA
Ensino clínico em saúde coletiva
PELE 
 A pele é o maior órgão do corpo humano,
constituindo cerca de 10% do peso corporal.
 Está constantemente exposta a agressões físicas,
químicas e mecânicas, que podem ter
consequências físicas permanentes ou não.
AULA 01: SAÚDE E DOENÇA
Ensino clínico em saúde coletiva
FERIDA 
 Ferida é qualquer interrupção na continuidade
da pele, que afeta sua integridade. Também é
definida como uma deformidade ou lesão que
pode ser superficial ou profunda, fechada ou
aberta, simples ou complexa, aguda ou crônica.
AULA 01: SAÚDE E DOENÇA
Ensino clínico em saúde coletiva
1) Fase inflamatória;
2) Fase proliferativa;
3) Fase de maturação.
TRÊS FASES DO PROCESSO DE CICATRIZAÇÃO: 
LESÃO POR PRESSÃO
Terminologia:
Lesão POR pressão vem sendo usada
internacionalmente, em função da
pressão ser o fator etiológico de maior
significado para o aparecimento destas
lesões.
(NPUAP, 2019)
LESÃO POR PRESSÃO
(NPUAP, 2019)
LESÃO POR
PRESSÃO
ESCARA
FERIDA OU 
ÚLCERA DE 
DECUBITO
FERIDA OU 
ÚLCERA DE 
PRESSÃO 
ÚLCERA 
POR 
PRESSÃO 
LESÃO POR PRESSÃO
Atualização da 
terminologia e 
estadiamento 
(2016). 
Atualização 
sobre prevenção 
e tratamento 
(2019). 
LESÃO POR 
PRESSÃO 
Indicador 
negativo da 
qualidade da 
assistência em 
Saúde
Falta de 
protocolos de 
prevenção. 
Alto índice de 
óbito. 
Crescimento 
populacional 
dos Idosos. 
Tratamento de 
alto custo e 
prolongado.
Internação 
prolongada.
Consequência
s estéticas e 
funcionais. 
Problema de 
Saúde 
Pública. Pode torna-se 
ameaça 
significativa para os 
fornecedores de 
assistência em 
Saúde. 
LESÃO POR PRESSÃO
(NPUAP, 2019)
Definição:
Lesão por pressão é um dano localizado na pele e/ou tecidos moles subjacentes,
geralmente sobre uma proeminência óssea ou relacionada ao uso de dispositivo
médico ou a outro artefato. A lesão pode se apresentar em pele íntegra ou como
úlcera aberta e pode ser dolorosa. A lesão ocorre como resultado da pressão
intensa e/ou prolongada em combinação com o cisalhamento. A tolerância do
tecido mole à pressão e ao cisalhamento pode também ser afetada pelo
microclima, nutrição, perfusão, comorbidades e pela sua condição.
LESÃO POR PRESSÃO
(BORGES; DOMANSKY, 2014) 
↓ MOBILIDADE
↓ ATIVIDADE
↓ PERCEPÇÃO SENSORIAL
↑ PRESSÃO
FATORES EXTRÍNSECOS
 ↑ UMIDADE
 ↑ CISALHAMENTO
FATORES INTRÍNSECOS
 ↓ NUTRIÇÃO
 ↑ IDADE
 ↓ PRESSÃO ARTERIOLAR
↓ TOLERÂNCIA 
TECIDUAL
DESENVOLVIMENTO 
DA LP.
OUTROS FATORES
 FLUXO DE LÍQUIDO INTERSTICIAL
 ESTRESSE EMOCIONAL
 TABAGISMO
 TEMPERATURA DA PELE
Fatores de risco para LP: 
LESÃO POR PRESSÃO
(BORGES; DOMANSKY, 2014) 
Fatores de risco para LP: 
MOBILIDADE
ATIVIDADE
PERCEPÇÃO 
SENSORIAL
AUMENTO DA 
PRESSÃO
DESENVOLVIMENTO 
DA LESÃO POR 
PRESSÃO
LESÃO POR PRESSÃO
(BORGES; DOMANSKY, 2014) 
Fatores de risco para LP: 
UMIDADE
FRICÇÃO TOLERÂNCIA 
TECIDUAL
CISALHAMENTO
DESENVOLVIMENTO 
DA LESÃO POR 
PRESSÃO
LESÃO POR PRESSÃO
(BORGES; DOMANSKY, 2014) 
TOLERÂNCIA 
TECIDUAL
CISALHAMENTO
DESENVOLVIMENTO 
DA LESÃO POR 
PRESSÃO
LESÃO POR PRESSÃO
(BORGES; DOMANSKY, 2014) 
DESENVOLVIMENTO 
DA LESÃO POR 
PRESSÃO
FRICÇÃO
TOLERÂNCIA 
TECIDUAL
LESÃO POR PRESSÃO
Locais predominantes:
(NPUAP, 2014)
LESÃO POR PRESSÃO
Locais predominantes:
AULA 01: SAÚDE E DOENÇA
Ensino clínico em saúde coletivaCLASSIFICAÇÃO DO RISCO DE DESENVOLVIMENTO DA
LESÃO POR PRESSÃO – ESCALA DE BRADEN
A escala de Braden, foi desenvolvida
por Braden, em 1987, teve como
objetivo direcionar as ações de
enfermagem na prevenção da Lesão
por pressão e diminuir a incidência
destas lesões.
Traduzida e validada no Brasil por
Paranhos e Santos (1999), em um
estudo com pacientes internados em
um Centro de Terapia Intensiva.
AULA 01: SAÚDE E DOENÇA
Ensino clínico em saúde coletiva
ESCALA DE BRADEN
É composta por seis subescalas que
avaliam: Atividade 
Mobilidade
Percepção sensorial 
Umidade
Nutrição
Fricção e Cisalhamento
AULA 01: SAÚDE E DOENÇA
Ensino clínico em saúde coletiva
Todas as subescalas são graduadas de 1 a 4, exceto fricção e
cisalhamento, cuja variação é de 1 a 3.
Atividade – Score 1 a 4
Mobilidade – Score 1 a 4
Umidade – Score 1 a 4
Nutrição – Score 1 a 4
Fricção e Cisalhamento – Score 1 a 3
Percepção sensorial – Score 1 a 4
AULA 01: SAÚDE E DOENÇA
Ensino clínico em saúde coletiva
PREVENÇÃO DE LESÃO POR PRESSÃO
Níveis de Evidência: ( 1, 2, 3, 4 e 5);
Força da Evidência: ( A, B e C);
Força das Recomendações:
PREVENÇÃO DE LESÃO POR PRESSÃO
RECOMENDAÇÕES:
 Realizar inspeção da pele diariamente ou sempre que
necessário:
 No ato da admissão;
 Após procedimentos que demandam restrição de
mobilidade;
 Antes da transferência para outro setor ou alta hospitalar;
 Aplicar a escala de BRADEN diariamente ou quando
houver alteração significativa do quadro clinico.
PREVENÇÃO DE LESÃO POR PRESSÃO
RECOMENDAÇÕES:
 Implementar um regime de cuidados com a pele que
inclua:
 Manter a pele limpa e adequadamente hidratada;
 Limpar a pele imediatamente após episódios de
incontinência;
 Proteger a pele da umidade com um produto de barreira;
 Não arrastar o paciente no leito;
 Atentar para dispositivos médico em pressão na pele.
PREVENÇÃO DE LESÃO POR PRESSÃO
RECOMENDAÇÕES:
 Reposicionamento e Mobilização Precoce:
 Reposicionar todos os indivíduos com ou sob risco de lesões
por pressão em horário individualizado, a menos que
contraindicado;
 Determinar a frequência de reposicionamento considerando
o nível de atividade, mobilidade e habilidade de
reposicionamento do indivíduo;
 Implementar estratégias de lembrete de reposicionamento
para promover a adesão a regimes de reposicionamento.
PREVENÇÃO DE LESÃO POR PRESSÃO
RECOMENDAÇÕES:
 Reposicionamento e Mobilização Precoce:
 Manter a cabeceira da cama o mais plana possível (de acordo
com as condições clínicas do paciente);
 Promover a posição sentado fora da cama em uma cadeira ou
cadeira de rodas apropriada por períodos de tempo
limitados;
 Ensinar e incentivar as pessoas que passam longos períodos
sentados a realizar manobras de alívio de pressão
PREVENÇÃO DE LESÃO POR PRESSÃO
RECOMENDAÇÕES:
 Superfícies de Suporte:
 Selecionar uma superfície de suporte que promova
redistribuição de pressão, redução de cisalhamento e
microclima adequado;
 Avaliar os benefícios relativos do uso de colchão pneumático
de pressão alternada ou colchonete de espuma viscoelástica
para indivíduos em risco de lesões por pressão;
 Ensinar e incentivar as pessoas que passam longos períodos
sentados a realizar manobras de alívio de pressão.
PREVENÇÃO DE LESÃO POR PRESSÃO
ATENÇÃO - CONTRAINDICAÇÃO:
AULA 01: SAÚDE E DOENÇA
Ensino clínico em saúde coletiva
OBJETIVOS GERAIS DO CURATIVO/ COBERTURA:
(MARTINARI, 2010)
 Realizar a proteção do leito da ferida de
contaminação por microrganismos;
 Auxiliar na hemostasia;
 Não causar trauma na interface leito da ferida e
cobertura utilizada;
 Realizar o desbridamento da ferida e absorver a
drenagem de exsudato;
AULA 01: SAÚDE E DOENÇA
Ensino clínico em saúde coletiva
OBJETIVOS GERAIS DO CURATIVO/ COBERTURA:
(MARTINARI, 2010)
 Funcionar como isolante térmico;
 Fornecer a umidade necessária para contribuir
na cicatrização.
AULA 01: SAÚDE E DOENÇA
Ensino clínico em saúde coletivaSISTEMATIZAÇÃO DO CUIDAR II
MÉTODO PARA LIMPEZA DA FERIDA:
(MARTINARI, 2010)
• Irrigação com o soro morno (± 37°C): acelerar processo
cicatricial.
• Irrigação forte: presença de esfacelos em grande quantidade e
tecidos necrosados;
• Irrigação fraca: leito da ferida mais limpo e com tecido de
granulação.
AULA 01: SAÚDE E DOENÇA
Ensino clínico em saúde coletivaSISTEMATIZAÇÃODO CUIDAR II
MÉTODO PARA LIMPEZA DA FERIDA:
(MARTINARI, 2010)
• Irrigação: remove os detritos do leito da ferida;
• Compressa úmida: arrasta os detritos de um
local para outro além do risco de provocar
lesões nos tecidos jovens.
AULA 01: SAÚDE E DOENÇA
Ensino clínico em saúde coletivaSISTEMATIZAÇÃO DO CUIDAR II
CATEGORIAS DOS CURATIVOS:
(MARTINARI, 2010)
 Coberturas primárias: colocadas diretamente
sobre a ferida.
 Coberturas secundárias: colocadas sobre a
cobertura primária.
AULA 01: SAÚDE E DOENÇA
Ensino clínico em saúde coletiva
DEFINIÇÃO DA CONDUTA TERAPÊUTICA:
(MARTINARI, 2010)
A Definição de uma conduta terapêutica sofre influencia direta da
“história da ferida”: causa, tempo de existência, presença ou ausência de
infecção, dentre outras informações. Assim , quando correlacionamos os
dados obtidos na anamnese, no exame físico ou nos exames de auxílio
diagnósticos com achados do local da ferida, podemos indicar a
terapêutica com relativa segurança.
AULA 01: SAÚDE E DOENÇA
Ensino clínico em saúde coletiva
QUAL TIPO DE COBERTURA DEVO USAR ?
(MARTINARI, 2010)
A escolha do tipo de cobertura a ser utilizada está diretamente
relacionada com sua função, que pode ser: proteção e absorção de
umidade; absorção de exsudato e odores; debridamento; limpeza e
prevenção de contaminação exógena; compressão para minimizar
acúmulos de fluidos, imobilização ou proteção de contratraumatismos
mecânicos.
AULA 01: SAÚDE E DOENÇA
Ensino clínico em saúde coletiva
(MARTINARI, 2010)
Qual Curativo / Cobertura
vou presecrever???
http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.pratidonaduzzi.com.br/media/mostrarimg?id%3D89959&imgrefurl=http://www.pratidonaduzzi.com.br/index.php/produtos/listar/gen/260/89959&usg=__9KKtyR4_R3EWS_KLYow1xy1Mxt8=&h=188&w=300&sz=31&hl=pt-BR&start=16&um=1&tbnid=j-WX01vX7Qyv7M:&tbnh=73&tbnw=116&prev=/images?q%3Dsulfadiazina%2Bde%2Bprata%2B1%%26hl%3Dpt-BR%26lr%3Dlang_pt%26sa%3DN%26um%3D1
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AULA 01: SAÚDE E DOENÇA
Ensino clínico em saúde coletivaMATERIAL NECESSÁRIO PARA A REALIZAÇÃO DO CURATIVO:
(MARTINARI, 2010)
• Pacote de curativo;
• luvas de procedimento;
• luvas cirúrgicas, quando necessário;
• bacia;
• saco plástico de lixo (branco);
• soro fisiológico 0,9% para irrigação;
• agulha 25 x 8 mm (canhão verde) para
promover pressão adequada do jato;
• lixeira;
• máscara;
• óculos protetores;
• gorro;
• capote;
• coberturas, soluções, cremes e pasta indicados;
• gazinha, gaze aberta, ou ambas;
• atadura crepom, conforme a necessidade;
• esparadrapo comum e/ou micropore;
• álcool a 70%;
• instrumentais (Pinça, tesoura, cabo de bisturi e outros).
AULA 01: SAÚDE E DOENÇA
Ensino clínico em saúde coletivaREALIZAÇÃO DE CURATIVO:
(MARTINARI, 2010)
• Acomodar o paciente em local que proporcione uma boa luminosidade e que 
preserve sua intimidade.
• Colocar o paciente em posição confortável e explicar o procedimento.
• Reunir e organizar todo o material necessário para realizar o procedimento de 
curativo.
• Envolver a bacia com o saco plástico, retirar o ar, dar um nó nas pontas e usá-
la como anteparo para a realização do curativo.
• Lavar as mãos.
• Fazer uso do EPI (óculos, máscara, luvas, gorro e jaleco branco).
Obs.: Não realizar curativo trajando bermudas, saias ou sandálias, para evitar 
acidentes de trabalho.
AULA 01: SAÚDE E DOENÇA
Ensino clínico em saúde coletivaREALIZAÇÃO DE CURATIVO:
(MARTINARI, 2010)
• Calçar as luvas de procedimento.
• Retirar a atadura e a cobertura da ferida.
• Se na remoção da cobertura e/ou atadura da ferida, os mesmos estiverem bem
aderidos à ferida, aplicar o soro fisiológico em jatos, removendo com muita
delicadeza, evitando traumas e assim, retrocessos no processo cicatricial.
• Desprezar o curativo retirado juntamente com a luva no lixo infectante.
• Calçar novas luvas de procedimento ou cirúrgica.
• Utilizar frasco de soro fisiológico a 0,9%, fazer a desinfecção da parte superior do
frasco com álcool a 70%, e perfurar antes da curvatura superior, com agulha 25 x 8
mm (somente um orifício).
Obs.: O calibre da agulha é inversamente proporcional à pressão obtida pelo jato de soro.
AULA 01: SAÚDE E DOENÇA
Ensino clínico em saúde coletivaREALIZAÇÃO DE CURATIVO:
(MARTINARI, 2010)
• Irrigar o leito da ferida exaustivamente com o jato de soro numa distância em torno
de 20 cm até a retirada de toda a sujidade.
• A irrigação deve ser exaustiva até a retirada dos debris e do exsudato presentes no
leito da ferida. O volume da solução salina isotônica (0,9%) necessário vai depender da
extensão, profundidade da ferida e quantidade de sujidades presentes no seu leito.
• Realizar limpeza mecânica da pele ao redor da ferida com gaze umedecida em SF
0,9%. Em caso de sujidade pode-se associar sabão líquido hospitalar desde que a pele
esteja íntegra.
• Não secar o leito da ferida.
• Fazer desbridamento mecânico, se necessário, observando as competências dos
profissionais de enfermagem
AULA 01: SAÚDE E DOENÇA
Ensino clínico em saúde coletivaREALIZAÇÃO DE CURATIVO:
(MARTINARI, 2010)
• Aplicar a cobertura escolhida conforme a prescrição do enfermeiro ou médico (calçar luvas
cirúrgicas quando a cobertura demandar).
• Passar hidratante na pele íntegra adjacente à ferida, quando necessário, sempre após a
colocação de coberturas.
• Aplicar cobertura secundária, se necessário.
• Enfaixar os membros em sentido distal-proximal, da esquerda para a direita, com o rolo de
atadura voltado para cima.
• Fazer o enfaixamento compressivo somente em caso de úlceras venosas.
• Registrar a evolução na ficha Atendimento à Pessoa com Ferida - Evolução.
• Desprezar o frasco com resto de soro no final do dia.
• Limpar e organizar a sala de curativo.
AULA 01: SAÚDE E DOENÇA
Ensino clínico em saúde coletivaAPLICAÇÃO DA BOTA DE UNNA :
(MARTINARI, 2010)
AULA 01: SAÚDE E DOENÇA
Ensino clínico em saúde coletivaAPLICAÇÃO DA K2 :
(MARTINARI, 2010)
AULA 01: SAÚDE E DOENÇA
Ensino clínico em saúde coletivaAPLICAÇÃO DE TERAPIAS COM CALOR E FRIO:
(MARTINARI, 2010)
Antes da realização da aplicação de CALOR e FRIO como terapêutica, o
enfermeiro deve realizar uma avaliação cautelosa do local, averiguando
possíveis contraindicações.
AULA 01: SAÚDE E DOENÇA
Ensino clínico em saúde coletivaSISTEMATIZAÇÃO DO CUIDAR IIAPLICAÇÃO DE TERAPIAS COM CALOR E FRIO:
(MARTINARI, 2010)
CONTRAINDICAÇÕES:
A aplicação de calor é contraindicada quando há a presença de inflamação aguda
e localizada, sangramento ativo e em regiões muito extensas do corpo em
pacientes com problemas cardíacos.
A aplicação de frio é contraindicada em lesões onde a área já se apresenta
edemaciada, se o paciente apresentar deficiência circulatória, neuropatia ou
calafrios. Nestas aplicações, é importante avaliar o nível de consciência e a
sensibilidade do paciente para prevenir possíveis lesões.
AULA 01: SAÚDE E DOENÇA
Ensino clínico em saúde coletivaSISTEMATIZAÇÃO DO CUIDAR IIAPLICAÇÃO DE TERAPIAS COM CALOR E FRIO:
(MARTINARI, 2010)
AULA 01: SAÚDE E DOENÇA
Ensino clínico em saúde coletivaSISTEMATIZAÇÃO DO CUIDAR II
(MARTINARI, 2010)
As respostas a estas terapias podem ser de caráter local ou sistêmico,
dependendo da área de exposição, frequência e intensidade.
Vários fatores, entretanto, podem influenciar estas respostas:
• tolerância à exposição;
• sensibilidade local;
• temperatura corporal presente;
• área de exposição; 
• idade;
• condições físicas e clínicas do paciente;
• regularidade da exposição.
APLICAÇÃO DE TERAPIAS COM CALOR E FRIO:
AULA 01: SAÚDE E DOENÇA
Ensino clínico em saúde coletivaORGANIZAÇÃODE POLÍTICAS DA SAÚDE

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