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CASO 4 DISPEPSIA

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Brenna Corrêa Esteves Medicina UNIFTC 3p 
CASO 4 
Dispepsia/ H. Pylori / Rinite alérgica/ TAG 
OBJETIVOS 
1) Correlacionar os achados semiológicos com a suspeita diagnóstico (síndrome dispéptica) do 
paciente ✓ 
2) Discutir sobre os diagnósticos diferenciais para dor em abdome superior.✓ 
3) Conhecer a epidemiologia, fisiopatologia e diagnóstico da infecção pelo H. Pylori.✓ 
4) Conhecer o quadro clínico, fatores desencadeantes e prevenção da rinite alérgica.✓ 
5) Entender a importância do binômio espiritualidade e saúde para os pacientes.✓ 
6) Compreender os efeitos da afetividade no cuidado dos pacientes com transtorno de ansiedade✓
 
SINDROME DISPÉPTICA 
Segundo a Universidade aberta do SUS, 
(UNASUS): 
• A dispepsia é definida como um distúrbio 
da digestão caracterizado por um conjunto 
de sintomas relacionados ao trato 
gastrointestinal superior, MAIS 
ESPECIFICAMENTE O EPIGÁSTRIO. 
• Os sintomas, em geral, segundo Cecil, 
podem incluir dor epigástrica, queimação 
epigástrica, empachamento pós brandial e 
saciedade precoce. Podem ser sentidos 
também inchaço e náuseas mas estes são 
menos específicos. 
• De acordo com consenso de Roma IV, a 
dispepsia pode ser classificada em 
investigada e não investigada; sendo que 
após a investigação, ela vai ser 
classificada em orgânica, por H. Pylori e 
funcional. 
• A dispepsia orgânica é aquela em que os 
sintomas estão relacionados a uma causa 
orgânica prévia, em geral, doença ulcerosa 
peptídica, câncer, calculo biliar, 
medicações (AINE), parasitoses 
intestinais. 
• A por HP é a que, quando realizado os 
exames laboratoriais é positiva; 
• A dispepsia funcional é o tipo em que não 
é possível relacionar os sintomas a 
nenhuma causa orgânica detectável; 
• Normalmente para o diagnóstico clínico 
são utilizados os critérios de roma IV: 
• Presença de pelo menos um dos sintomas 
de: dor epigástrica, empachamento pós-
prandial, saciedade precoce, queimação 
estomacal) nos últimos 3 meses, com 
início há 6 meses, no mínimo. 
• E exames complementares para 
diagnóstico de exclusão (ou seja, 
identificar se esses sintomas estão 
relacionados na realidade com uma causa 
orgânica) 
• A dispepsia funcional é classificada, ainda, 
segundo Cecil, em síndrome do 
desconforto pós brandial (sintomas de 
empachamento pós brandial e saciedade 
precoce, ou seja os sintomas que 
aparecem pós digestão) e síndrome de dor 
epigástrica ( sintomas não relacionados a 
digestão: dor ou queimação na região do 
epigástrio, dor não generalizada em outras 
regiões, dor não aliviada pela defecação 
ou passagem de gases, dor intermitente) 
• Com relação a H. Pylori, o IV consenso 
brasileiro sobre infecção por H. Pylori 
determina que: 
• Os pacientes com Dispepsia Associada ao 
H.Pylori devem receber tratamento de 
erradicação do H.Pylori e devem ser 
acompanhados clinicamente e por 
endoscopia durante 6 a 12 meses. No caso 
de melhora dos sintomas e erradicação da 
bactéria, está caracterizada a Dispepsia 
Associada ao H.Pylori. Pacientes que 
persistam com sintomas dispépticos após 
a erradicação da bactéria são 
caracterizados como Dispepsia Funcional. 
Brenna Corrêa Esteves Medicina UNIFTC 3p 
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL (CECIL) 
• De acordo com Cecil, as causas orgânicas 
comuns de dispepsia incluem úlcera 
peptídica e doença do refluxo 
gastroesofágico 
• O esvaziamento gástrico tardio, apesar de 
estar presente em alguns casos de 
dispepsia funcional, é mais característico e 
mais pronunciado em pacientes com 
gastroparesia diabética ou idopática 
• Se os vômitos forem de alimentos não 
digeridos é característica diferencial das 
gastroparesias também e não da dispepsia 
• Câncer gástrico e esofágico também 
podem se apresentar com sintomas de 
dispepsia, mas não menos 
comuns...Observar idade e história 
familiar. 
 
H PYLORI: epidemiologia, fisiopatologia e 
diagnóstico (Microbiologia médica, Murray) 
e Microbiologia e Imunologia médica 
(LANGE) 
EPIDEMIOLOGIA 
• É uma doença de alta prevalência, 
especialmente em países 
subdesenvolvidos 
• Nesses países, de 70 a 90% da população 
é colonizada 
• 50% a 60% da população mundial é 
colonizada 
• No entanto, a maioria dos infectados é 
assintomática 
• A redução da prevalência se dá com a 
melhoria das condições sanitárias 
• Esse organismo está altamente associado 
a doenças como gastrites, úlcera gástrica 
ou duodenal, adenocarcinoma gástrico e 
linfomas gástricos MALT. Assim, tratar o H 
pylori reduz a incidência dessas doenças. 
• O tratamento só é feito em indivíduos 
sintomáticos, pois, a chance de reinfecção 
é grande, então não faz muito sentido 
tratar os assintomáticos 
• Além disso, há estudos que sugerem que 
a colonização por H Pylori parece oferecer 
proteção ao refluxo gastroesofágico e ao 
adenocarcinoma do esôfago inferior e da 
cárdia gástrica. Assim, pode ser 
imprudente eliminar o H pylori de pacientes 
sem doença sintomática. 
TRANSMISSÃO 
• A transmissão fecal oral é a mais provável 
• Também pode ser iatrogênica (endoscópio 
contaminado); interpessoal, por água e 
alimentos contaminados. 
 
FISIOPATOLOGIA 
• A H pylori é uma bactéria gram negativa 
que apresenta forma de espiral 
(espiralada) 
• Ela possui alguns fatores de virulência 
importantes como: 
• Flagelo com bainha, polar, alta eficiência 
na motilidade: a bainha protege contra as 
enzimas do suco gástrico fazendo com que 
a bactéria continue se locomovendo nesse 
suco. 
• Forma curva, espiralada: ajuda na 
locomoção. 
• Produção de mucinase: o muco estomacal 
é rico em mucina. Então, a bactéria produz 
essa enzima que é capaz de degradar 
essa mucina e atravessar esse muco 
chegando na camada mais basal. 
• existe cepas mais e menos invasivas. 
• Produção de fosfolipases: essas enzimas 
vão degradar os fosfolipídios do muco e 
das membranas das células, ajudando 
assim no processo de lesão tecidual com 
invasão das células. 
• Produção da Urease: Ela só consegue 
sobreviver ao pH porque ela produz a 
urease que forma um revestimento 
alcalinizando o meio, até ela chegar ao 
microambiente favorável a ela; a urease 
também está relacionada a indução da 
resposta inflamatória 
• Proteína inibitória de ácido clorídrico: reduz 
a produção e liberação desse ácido 
clorídrico levando a uma alcalinização. 
• >> Existem dois momentos. Um momento 
ela que alcaliniza o meio para conseguir 
colonizar; em 
• outro, através de PAF, ela acidifica o meio 
para destruir o muco e invadir os tecidos, 
causando a úlcera. 
PATOGENICIDADE 
• A H pylori é capaz de colonizar o trato 
gastro intestinal. 
• Essa colonização vai ser facilitada por um 
bloqueio na produção do ácido gástrico; 
Brenna Corrêa Esteves Medicina UNIFTC 3p 
• É importante a gente lembrar que a urease 
(produzida pela bactéria) é capaz de 
transformar a ureia em amônia, 
modificando o ph (deixando mais básico) 
que a circunda e possibilitando sua 
sobrevivência e adesão 
• Logo após a colonização, começa o 
processo inflamatório que é uma resposta 
a presença dessa bactéria. As bactérias 
liberam lipopolissacarideos que vão induzir 
essa resposta imunológica; 
• A bactéria então vai promover a destruição 
tecidual, por meio da mucinase, urease, 
fosfolipase... 
• A perda da barreira protetora de muco que 
reveste as células gástricas faz com que o 
suco gástrico tenha um contato mais íntimo 
e direto com elas (as células), o que vai 
provocar a lesão tecidual. Quando essa 
lesão atinge a submucosa, temos a úlcera. 
• Outro fator que acredita-se que contribui 
com a patogênese, é a indução da 
produção da interleucina 8 que vai facilitar 
a atração de neutrófilos; 
• Acredita-se que a liberação de proteases e 
moléculas de oxigênio ativo por esses 
neutrófilos também contribuam para a 
gastrite e a úlcera 
• Além disso, é importante destacaro papel 
da citotoxina A vacuolizante que é uma 
proteína capaz de produzir vacúolos que 
vão danificar a célula epitelial após a 
endocitose, contribuindo com a lesão 
tecidual. 
GASTRITE E ÚLCERA DUODENAL 
• Inicialmente, a bactéria se instala no antro 
gástrico; a inflamação gera uma gastrite 
crônica ativa 
• A gastrite começa a destruir no antro as 
células do tipo D, produtoras de 
somatostatina que inibem as células G 
• A diminuição das células D, leva a 
diminuição da somatostatina, o que faz 
com que as células G fiquem mais livres e 
trabalhem mais 
• Então, temos um aumento da produção de 
gastrina que leva a um aumento da 
produção do ácido clorídrico, o que 
aumenta a acidez estomacal 
(HIPERCLORIDRIA); 
• O estomago vai esvaziar maior quantidade 
desse ácido no duodeno, que não está 
acostumado com toda essa acidez- então 
ocorre o desenvolvimento da úlcera 
OUTROS 
• Carcinoma gástrico: é uma doença 
multifatorial, ou seja, não é porque tem a 
bactéria que vai ter câncer. Isso depende 
de hábitos alimentares, da bactéria, do 
sistema imune do hospedeiro, questões 
genéticas, entre outros. 
• A gastrite crônica leva a substituição da 
mucosa gástrica normal com fibrose e 
proliferação do epitélio intestinal. Esse 
processo aumenta cerca de 100 vezes o 
risco do paciente desenvolver câncer 
intestinal. 
• Cepas cagA positivas e altos níveis de 
interleucina 1 estão associados a maior 
risco de câncer 
• Linfomas de célula B tipo MALT: 
comprometimento do tecido linfoide da 
mucosa gástrica. 
DIAGNÓSTICO 
• Temos os testes invasivos e os não 
invasivos 
• Os invasivos exigem a endoscopia; 
envolve a biopsia e a analise histológica e 
também o teste rápido da urease (PCR) 
• Como é feito o procedimento (TESTE DA 
UREASE?_ Faz biópsia e coloca um 
fragmento em dois frascos e incubar por 3 
horas (dependendo do fabricante). Se no 
frasco tiver a bactéria, ela vai liberar 
urease que vai alcalinizar o meio e vai 
modificar o indicador (vermelho de fenol) 
que vai ficar rosa. 
• Dos não invasivos, temos o teste 
respiratório de ureia; a pesquisa de 
antígenos nas fezes; PCR saliva e fezes 
(para pesquisa de anticorpo) 
• O TESTE RESPIRATÓRIO DE UREIA 
• O paciente vai ingerir uma capsula de ureia 
com carbono 13; 
• Na presença de H pylori, ela produz 
bicarbonato com carbono 13 marcado; 
• O pulmão transforma o bicarbonato em 
dióxido de carbono (CO2) com carbono 
marcado 
• O paciente expira o CO2 em uma bolsa 
plástica 
• O ar da bolsa é testado por uma máquina 
p ver se contem CO2 com carbono 13 
marcado 
Brenna Corrêa Esteves Medicina UNIFTC 3p 
• Se detectada a enzima urease, tem a 
bactéria. 
 
TRATAMENTO 
• Tratamento prolongado, multidrogas, onde 
você tem um grupo de antibióticos 
associados a um inibidor de prótons para 
reduzir a hipercloridria e ALGUMAS 
FONTES INCLUEM um agente citoprotetor 
que vai proteger a mucosa. 
Terapia medicamentosa combinada 
Inibidor de bomba de prótons: 
o Cimetidina, Ranitidina, Omeprazol 
Antibióticos: 
o Tetraciclina, Claritromicina, Amoxicilina, 
Metronidazol 
 
Citoprotetor: 
o Bismutato, sucralfato 
• Período: 2 semanas 
• Vacina em desenvolvimento 
• Higiene e saneamento básico 
- O tratamento de primeira linha deve ser feito 
com amoxicilina 1g + claritromicina 500 mg + 
omeprazol 20 mg (ou outro IBP – por exemplo: 
pantoprazol 40 mg, lansoprazol 30 mg, 
esomeprazol 20 mg, dexlansoprazol 60 mg), 
todos os medicamentos a cada 12 horas, por 
14 dias. 
- A duração do tratamento de erradicação do H. 
pylori deve ser de 14 dias, conforme as mais 
recentes diretrizes, tanto brasileira como 
internacionais, especialmente nos esquemas 
tríplices, compostos por dois antibióticos e um 
inibidor de bomba de prótons (IBP). 
RINITE ALÉRGICA (CECIL) 
• Doença caracterizada por sintomas nasais 
e oculares decorrentes de reações 
inflamatórias de hipersensibilidade a 
aeroalergenos depositados na mucosa oral 
e na conjuntiva 
• O diagnóstico é primariamente clínico e se 
baseia na sintomatologia e no histórico de 
exposição aos alérgenos 
• Ao exame físico a mucosa encontra-se 
cianótica, intumescida e com secreções 
claras 
• O diagnóstico é confirmado pela 
demonstração de anticorpos IGE 
específicos reativos aos alérgenos por 
métodos imunológicos ou testes cutâneos 
positivos 
• Além dos sintomas típicos de espirros, 
geralmente paroximicos, rinorreia com 
secreção aquosa e clara, congestão nasal 
e prurido nas narinas e palato, e até 
conjuntivite alérgica, também é comum aos 
casos de rinite alérgica letargia, fadiga, 
artralgias e mialgias- esses sintomas 
podem diminuir consideravelmente a 
qualidade de vida dos pacientes. 
PARA O CONTROLE 
• Evitar ou eliminar a fonte do alérgeno 
• Remover reservatórios para o crescimento 
de ácaros 
• Manter a umidade relativa abaixo de 50% 
• Lavar a roupa de cama com água quente 
p/ matar os ácaros 
• Usar máscara simples quando o pó for 
agitado 
EXCLUIR OU DIMUNUIR O CONTATO COM 
PELO DE ANIMAIS, ESPECIALMENTE 
GATOS. 
ESPIRITUALIDADE E SAÚDE 
• (Rev. psiquiatr. clín. vol.34 suppl.1 São 
Paulo 2007 REVISÃO DA LITERATURA- 
O impacto da espiritualidade na saúde 
física- Hélio Penna GuimarãesI; Álvaro 
AvezumII 
• Em revisão narrativa de cerca de 850 
artigos verificaram que maiores níveis de 
envolvimento religioso estão associados 
positivamente a indicadores de bem-estar 
psicológico (satisfação com a vida, 
felicidade, afetos positivo e moral mais 
elevados) e a menos depressão, 
pensamentos e comportamentos suicidas, 
uso/abuso de álcool/drogas. 
• Esse impacto positivo sugere ser mais 
relevante entre pessoas sob estresse 
(idosos e aqueles com deficiências e 
doenças clínicas), considerando que há 
indícios suficientes disponíveis para se 
afirmar que o envolvimento religioso 
habitualmente está associado à melhor 
saúde mental. 
• A influência da 
religiosidade/espiritualidade tem 
demonstrado potencial impacto sobre a 
Brenna Corrêa Esteves Medicina UNIFTC 3p 
saúde física, definindo-se como possível 
fator de prevenção ao desenvolvimento de 
doenças, na população previamente sadia, 
e eventual redução de óbito ou impacto de 
diversas doenças. 
• As evidências determinaram que a prática 
regular de atividades religiosas tem 
reduzido o risco de óbito em cerca de 30%. 
• Estudos mecanísticos tentando avaliar 
qual a relação entre redução de 
mortalidade e práticas religiosas têm 
enfatizado o possível incentivo que essas 
práticas oferecem a hábitos de vida 
saudável, suporte social, menores taxas de 
estresse e depressão. 
• Atitudes assistenciais voluntárias ou 
participação em congregações têm 
demonstrado associação com redução de 
mortalidade, provendo suporte e 
significado de vida. 
 
TRANSTORNO DE ANSIEDADE 
(Psicopatologia e semiologia dos transtornos 
mentais) 
• O quadro de TAG caracteriza-se pela 
presença de sintomas ansiosos 
excessivos, na maior parte dos dias, por 
vários meses. 
• A pessoa vive angustiada, tensa, 
preocupada, permanentemente nervosa 
ou irritada. Nesses quadros, são 
frequentes sintomas como insônia, 
dificuldade em relaxar, angústia constante, 
irritabilidade aumentada e dificuldade em 
concentrar-se. São também comuns 
sintomas físicos como cefaleias, dores 
musculares, dores ou queimação no 
estômago, taquicardia, tontura, 
formigamento e sudorese fria. 
• Associados às crises agudas e intensas de 
ansiedade, pode ou não haver sintomas 
constantes de ansiedade generalizada 
• .Nas crise ocorre importante descarga do 
sistema nervoso autônomo. 
• Ocorrem sintomas como batedeira ou 
taquicardia, suor frio, tremores, 
desconforto respiratório ou sensação de 
asfixia, náuseas, formigamentos em 
membros, dedos e/ou lábio 
DIAGNÓSTICO 
A ansiedade e a preocupação estão 
associadas a pelomenos maistrês dos 
seguintes sintomas: inquietação ou sensação 
de estar “com os nervos à flor da pele” cansaço 
fácil, fatigabilidade dificuldade de concentrar-
se irritabilidade, “pavio curto” tensão muscular, 
dificuldade de relaxar alteração do sono 
(dificuldade de pegar no sono ou mantê-lo) 
COMO A TERAPIA PODE AJUDAR? 
OLIVEIRA, Maria Ines Santana de. Intervenção cognitivo-
comportamental em transtorno de ansiedade: relato de caso. 
Rev. bras.ter. cogn. 
O tratamento na abordagem cognitiva 
comportamental nos casos de ansiedade, 
tanto de ajustamento quanto generalizada, 
requer um foco na resolução de problemas e 
na habilidade de escolhas. Nessa proposta, os 
ganhos do paciente se direcionam à 
autonomia, pois ele passa de uma atitude 
passiva e evitativa em função do sentimento 
de impotência, de incapacidade e do medo de 
tomar decisões, a uma postura menos rígida e 
consciente das suas reais possibilidades de 
escolha. 
Fármacos 
• FLUOEXITINA: Fluoxetina é um 
medicamento antidepressivo da classe dos 
inibidores seletivos de recaptação de 
serotonina. é indicado para o tratamento 
da depressão, associada ou não a 
ansiedade, da bulimia nervosa, do 
transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) e 
do transtorno disfórico pré-menstrual 
(TDPM), incluindo tensão pré-menstrual 
(TPM), irritabilidade e disforia. 
• ZOLPIDEM: é um fármaco hipnótico, do 
grupo das imidazopiridinas, não-
benzodiazepínico, de rápida ação e de 
curta meia-vida. É utilizado para o 
tratamento a curto prazo da insônia 
• CLONAZEPAM: O clonazepam pertence a 
uma classe farmacológica conhecida como 
benzodiazepinas, que possuem como 
principais propriedades inibição leve das 
funções do sistema nervoso central 
permitindo assim uma ação 
anticonvulsivante, alguma sedação, 
relaxamento muscular e efeito 
tranquilizante. Indicado para: Distúrbio 
epilético, transtornos de ansiedade, 
transtornos do humor e síndromes 
psicóticas

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