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IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE: 
* nome 
* data de nascimento/idade 
* sexo/ gênero 
* cor 
* estado civil 
* religião 
* escolaridade 
* profissão (atual e anteriores) 
* naturalidade 
* local de residência (perguntar se já morou em outros locais)
Queixa principal: Evitar “rótulos diagnósticos” ditos pelo paciente (ex: pressão alta, pedra nos rins). Procure identificar o principal sintoma que o levou a procurar atendimento médico.
História da doença atual: * determinar o “sintoma-guia” 
* se houver mais de um sintoma, determinar a relação temporal entre eles * pergunte por sintomas associados ao seu “sintoma guia”. 
Se negar algum sintoma específico, anote a negação. 
* fazer uma história com início, meio e fim, não deixando lacunas na evolução temporal 
* itens a serem avaliados em cada sintoma/sinal descrito pelo doente: quando iniciou, forma de início (súbito, insidioso), qualidade, intensidade, localização, evolução, fatores agravantes e de alívio (incluindo medicamentos utilizados), ritmo e período. A descrição do sintoma deve ser feita com os termos médicos formais.
História patológica pregressa: * Infância: doenças da infância (caxumba, varicela, sarampo, rubéola,difteria, coqueluche), história vacinal * doenças preexistentes: DM, HAS, Tuberculose, câncer, lúpus, enfisema, asma, DSTs. Determine a data do diagnóstico de cada uma das doenças * alergias: medicamentosa, alimentar * cirurgias e internações prévias; determinar a data * história transfusional; determinar a data
História familiar: * perguntar sobre pais, avós, irmãos, filhos e cônjuge * sempre perguntar por: DM, HAS, cardiopatia, câncer, doença psiquiátrica, hemopatias, alcoolismo
História social: * perguntar sobre condições de moradia, quantos cômodos, presença de saneamento básico * quantas pessoas moram na casa * presença de animais de estimação e se são vacinados * hábitos de vida: dieta rotina diária alimentação atividades de lazer sentimento “relação com a doença” * relação familiar * renda familiar mensal: ideal em salário mínimo *viagens recentes, habituais tabagismo atual ou passado; passivo e ativo. Qualificar e quantificar em maços/ano Carga tabágica= produto maços/dia x anos de tabagismo. Lembre: 1 maço apresenta 20 cigarros.
REVISÃO DE SISTEMAS: Nesse momento é importante passar por questões que não foram abordadas durante a história da doença atual (HDA).
 O guia da revisão de sistemas também pode ser útil na coleta da HDA, dando dicas de quais sintomas associados com a queixa do paciente devem ser perguntados. Lembrando que para os sintomas relatados pelo doente deve-se perguntar também: quando iniciou, forma de início, qualidade, intensidade, localização, evolução, fatores agravantes e de alívio (incluindo medicamentos utilizados), ritmo e período. 
· Sintomas gerais: febre, astenia, perda de peso, sudorese, calafrios, prurido, adenomegalias. 
· Pele e anexos: manchas, erupções, tumorações, prurido, sudorese, equimoses, petéquias.
· Cabeça: cefaléias, vertigens, tonturas, tonturas, traumatismo, alopécia. 
· Olhos: dor, perturbações visuais (acuidade, escotomas, diplopias, amaurose, fotofobia), lacrimejamento, sensação de olho seco, inflamação, secreção, edema, madarose.
· Orelhas/ouvidos: dor, acuidade, zumbidos, vertigem, corrimentos. 
· Nariz: dor, olfato, obstrução, corrimento, espirros, epistaxes.
· Orofaringe: dor, gustação, halitose, estado dos dentes, sangramento das gengivas, inflamação das gengivas, aftas, rouquidão, sialose, dispneia, disfagia, pigarro, roncos. 
· Tireóide: dor, nódulo, bócio, rouquidão, dispneia, disfagia.
· Aparelho respiratório: dor, voz, dispnéia (aguda ou crônica, inspiratória ou expiratória), tosse (frequência, horário), expectoração (cor, aspecto, odor, quantidade, consistência, horário, variações com os decúbitos, sangue), hemoptise, vômica, chiado ou sibilo, cornagem, traumatismo. 
· Aparelho cardiovascular: dor precordial, dispnéia, síncope ou lipotímia, palpitações, edemas, tosse, claudicação intermitente, cianose. 
· Aparelho digestivo: apetite, mastigação, deglutição (disfagia, odinofagia), náuseas, vômitos, eructação, pirose, regurgitação, dispepsia, hematêmese, dores abdominais, ritmo das evacuações, melena, enterorragia, tenesmo, hemorróidas, distensão abdominal, flatulência, aspecto das fezes (consistência, forma, cheiro, volume, muco, dor, sangue, restos alimentares, parasitas intestinas), icterícia, alterações do peso. 
· Aparelho urinário: disúria, polaciúria, poliúria, oligúria, anúria, jato, incontinência, enurese, retenção, noctúria, cólica renal, caracteres macroscópicos da urina (aspectos, cor, quantidade, cheiro). 
· Aparelho genital masculino: impotência, priapismo, ejaculação precoce, corrimentos, dor, ulcerações, sangue no esperma, afecções testiculares. 
· Aparelho genital feminino: TPM, dispareunia, sangramentos anormais, corrimentos, ulcerações, prurido, transtornos menstruais (amenorreia, oligomenorréia, polimenorréia, menorragia). 
· Mamas: alterações na pele, dor, galactorréia, secreção sanguinolenta, nodulações. 
· Sistema nervoso e psiquismo: nervosismo, irritabilidade, depressão, sonolência, tremores, vertigens, convulsões, ausências, paresias, paralisias, equilíbrio, memória, marcha, força, reflexos, tônus, alterações na fala. 
· Sistema osteomuscular: dores articulares, dores musculares, dores ósseas, fraqueza muscular, edemas articulares, rigidez articular, sinais inflamatórios, espasmos musculares. 
1. Geral: avaliação subjetiva do conjunto de dados exibidos pelo paciente
	Bom estado geral
Estado geral regular ou levemente comprometido
Estado geral ruim ou muito comprometido
 2. Estado de consciência: (consciente/inconsciente) e orientação temporal e espacial
	Normal: - Consciente, orientado no tempo e no espaço, colaborativo com o exame. 
- Acordado, ativo, reativo (para bebês).
3.Postura: Posição adotada pelo paciente
a) Postura Ativa: é aquela assumida espontaneamente Boa Postura / Má postura
b) Postura passiva: impossibilidade do paciente em mudar de posição sem auxílio de outra pessoa
c) Postura antálgica: adotada para alívio de dor
4.Higienepessoal:
Observar: Hálito do paciente; odor de secreções 
5.Dependência:
Se veio à consulta sozinho; acompanhado; em cadeira de rodas; de muletas ou bengalas
6.Fala e linguagem: 
Avaliar a voz, avaliar a lógica do discurso, se há distúrbios de articulação das palavras, de troca de letras ou se fala o nome dos objetos corretamente. 
	Alterações: Disfonia ou afonia; Dislalia; Disartria; Disfasia
 
7. Biotipo, peso e altura
a) Biotipo ou tipo morfológico: é o conjunto de características morfológicas apresentadas pelo indivíduo
Brevilíneo: membros curtos, tórax alargado, estatura baixa
Longilíneo: tórax afilado e achatado, membros longos e musculatura delgada
Normolíneo: desenvolvimento do corpo, musculatura e do panículo adiposo harmônicos
b) Peso e altura: medido em centímetros com paciente descalço e em posição ereta -> tarar a balança antes
8. Fácies: Expressão fisionômica do paciente
a) Fácies normal ou atípica
b) Fácies anormais ou típicas (Fácies leonina; mongolóide; hipocrática; etc.)
9. Tegumento: Pele e mucosas externas (conjuntiva, mucolabial, gengival e lingual)
a) Coloração (+/++++)
	Normocoradas; hipocoradas; hiperemia de conjuntiva
Ictéricas / Anictéricas
Cianóticas / Acianóticas
Com ou sem bronzeamento
b) Hidratação
	Úmidas, hidratadas, com saliva fluida/Desidratado 
 c)Turgor cutâneo:
	Normal / Diminuído 
 d) Textura da pele:
	Pele áspera; enrugada, fina e lisa, de textura normal 
e) Perfusão capilar:
	Preservada/Diminuída  
 f) Temperatura cutânea:
	Normal/Aumentada (quente) 
 g) Presença de lesões elementares (Bechelli & Curban)
I - Modificações da cor sem relevo ou espessamento: MANCHAS OU MÁCULAS
	a) Relacionadas à melanina (ex: hiper, hipo e acrômica)
b) Deposição de pigmentos (ex: bilirrubina, caroteno)
c) Alterações vasculares (desaparecem à compressão - ex: eritema, telangiectasias)
d) Sufusões hemorrágicas (pigmento hemático)- petéquias (puntiformes) - víbices (forma linear) - equimoses (em placas) - hematomas (maiores que equimoses, em geral com abaulamento local e de origem traumática)
 II- Lesões sólidas
	a) Pápulas (elevações sólidas de até 0,5 cm / diâmetro, situados na derme)
b) Tubérculos (elevações sólidas > 0,5 cm / diâmetro, situados na derme)
c) Nódulo (pequenos, hipoderme);
    Tumor ou Nodosidade (>3cm/diâmetro, hipoderme);
    Goma (nodosidades que amolecem e ulceram, hipoderme) > são mais perceptíveis à palpação
d) Urticariforme (elevações planas, achatadas, bordas irregulares, diversos formatos, coalescentes e pruriginosas)
e) Queratose ou Ceratose (espessamento da epiderme, dura e geral// opaca e esbranquiçada)
f) Espessamento ou Infiltração (consistência e espessura da pele, mas depressível)
g) Liquenificação (espessamento da pele, com estrias > quadriculado em rede)
h) Vegetações (elevações filiformes ou de ―couve-flor‖)
i) Esclerose (aumento da consistência e aderência aos planos profundos, não móvel)
III. Lesões de conteúdo líquido
	a) Vesícula (até 0,5 cm, líquido seroso)
b) Bolha ou flictena (> 0,5 cm, líquido seroso)
c) Pústula (vesícula ou bolha com conteúdo purulento)
d) Abcesso (coleção purulenta, flutuante, dermo-hipodérmicas)
 IV. Soluções de continuidade (descontinuidade tegumentar, perdas teciduais)
	a) Escoriação (perda da epiderme)
b) Úlcera/Ulceração (perda chega a atingir a derme)
c) Fissura (perda de substância linear, superficial ou profunda)
d) Fístula (condutos cutâneos com eliminação de líquidos, lesões secretantes)
 V. Lesões caducas
	a) Escamas (lâmina epidérmica seca que se desprende da pele -> furfuráceas - em farelos; laminares ou foliáceas – em tiras)
b) Crosta (ressecamento de secreções sobre uma lesão cutânea)
c) Escara (tecido cutâneo necrosado)
 VI. Sequelas
	a) Atrofia (adelgaçamento da pele, que fica fina, lisa, transparente – ex: estrias – atrofias lineares em regiões de tração mecânica da pele)
b) Cicatriz (reposição de perda tecidual por tecido fibroso – ex: quelóide – cicatriz saliente)
Observação: É FREQUENTE A ASSOCIAÇÃO DE LESÕES – Exemplo: lesão eritematobolhosa ou eritematopapular ou eritematovesicular, etc…
10. Fâneros
a) Pêlos: Distribuição Quantidade Cor, brilho
b) Unhas: Forma, espessura, consistência, brilho, coloração
11. Tecido subcutâneo
Distribuição varia com idade
Quantidade
Edema (localização, consistência, intensidade)
12. Linfonodos:
Avaliar: tamanho, consistência, mobilidade, sensibilidade, calor e rubor
Grupos: Occipitais, pré-auriculares, retroauriculares, submandibulares, submentonianos, cervicais anteriores (superficiais e profundos) e posteriores, supra claviculares, infraclaviculares, trocleares, axilares Inguinais, poplíteos, tonsila palatina
EXAME FÍSICO DO TÓRAX
Aparelho Respiratório
INTRODUÇÃO AO EXAME DO APARELHO RESPIRATÓRIO   
Inclui os aspectos do exame físico geral pertinentes ao aparelho respiratório, como alterações da coloração da pele e mucosas, baqueteamento digital, formato do tórax, tipo de respiração, ritmo e amplitude da respiração, tiragem e utilização de musculatura acessória, expansibilidade, palpação, percussão e ausculta do tórax. 
INSPEÇÃO E PALPAÇÃO 
Ectoscopia: Observar a coloração das mucosas, baqueteamento, forma do tórax  
Padrão respiratório: Observar o tipo, ritmo e amplitude da respiração  
Sinais de esforço e utilização de musculatura acessória: batimento de aletas nasais, musculatura cervical, tiragem intercostal, musculatura abdominal.      
Posições: Em decúbitos dorsal, laterais, sentado e ortostatismo 
Observar:
· Abaulamentos; 
· Impulsões de borda esternal; 
· Retrações; 
· Malformações torácicas; 
· Batimentos ou Movimentos; 
· Frêmitos; 
· pontos dolorosos; 
· enfisema subcutâneo  
AVALIAÇÃO DA EXPANSIBILIDADE TORÁCICA 
Conceitos: A parede torácica inclui a pele, o tecido subcutâneo, os músculos, as cartilagens e os ossos. 
Procedimento: Antes e após examinar um paciente lave as mãos.  O examinador deve se colocar atrás do paciente. Iniciar o exame pelos ápices e ir deslocando as mãos em direção às bases. Pousar as mãos espalmadas sobre as regiões a serem examinadas, de tal modo que os polegares se toquem levemente, em ângulo quase reto. Os demais dedos encostam levemente no tórax, levemente fletidos. Nas bases, aderir bem os dedos e o examinador deve se postar assentado, de preferência. Solicitar ao paciente para respirar mais fundo e ir observando a movimentação de suas mãos, particularmente o distanciamento dos polegares da linha médio-espinhal. A expansibilidade pode ser normal ou diminuída (unilateral ou bilateralmente). 
REGISTRO DO EXAME NORMAL: Expansibilidade normal e simétrica 
AVALIAÇÃO DO FRÊMITO TÓRACO-VOCAL (FTV) 
Conceito: é o exame das vibrações percebidas pela mão do examinador, encostada na parede torácica, quando o paciente emite algum som. 
Procedimento: Antes e após examinar um paciente lave as mãos. O examinador deve se colocar atrás do paciente. Iniciar o exame pelo alto e ir deslocando a mão em direção às bases, em cada uma das faces torácicas. Pousar a mão espalmada, ora de um lado, ora do outro, com os dedos levemente estendidos, sobre as regiões do tórax a serem examinadas ao mesmo tempo em que o paciente vai falando em voz alta ―trinta e três‖. Compara-se um lado com o outro e observa-se o aumento, a diminuição e o desaparecimento do FTV, (unilateral ou bilateralmente).  
REGISTRO DO EXAME NORMAL: FTV normal e simétrico 
PERCUSSÃO TORÁCICA 
Procedimentos: Antes e após examinar um paciente lave as mãos. Para a percussão das faces anterior e laterais, o paciente pode estar deitado ou assentado. Na percussão das faces laterais o paciente deve colocar a mão na cabeça.  Já a percussão da parede posterior deve ser feita com o paciente na posição sentada. Utiliza-se a percussão dígito-digital, indo de cima para baixo em cada face. Ir golpeando os espaços intercostais ora de um lado, ora do outro, e ir comparando os sons obtidos.  Manter a força do golpe constante. Identificar os 3 sons pulmonares à percussão e as áreas em que ocorrem. Comparar o exame com pessoas magras, musculosas e obesas. 
Percussão do tórax: hipersonoridade, submacicez e macicez. 
REGISTRO DO EXAME NORMAL: Sons pulmonares normais e sem sinais de cardiomegalia 
 AUSCULTA PULMONAR 
Conceitos: 
A ausculta constitui o método semiótico por excelência da exploração clínica do tórax para o exame dos pulmões.
Percorrer todo o tórax anterior e posterior, sempre comparando regiões homólogas
         ERRO GROSSEIRO: auscultar o tórax POR CIMA de roupas.  
Avaliar: a presença e a caracterísica dos:
1. SONS NORMAIS. 
Tipos: Som traqueal, respiração brônquica,  respiração bronco-vesicular, murmúrio vesicular.  Podem estar: fisiológicos; aumentados; diminuídos; abolidos. 
2. SONS ANORMAIS.  
Tipos: - estertores finos (antiga crepitação) e estertores grossos - ronco, sibilo, estridor - atrito pleural 
Podem ser: 
a) presentes ou ausentes
b) inspiratórios ou expiratórios (proto, meso, tele, holo)
c) raros, poucos ou leves; moderados; muitos
d) móveis ou não com a tosse Podem estar:  - difusos ou localizados em uma determinada região do pulmão Podem evoluir: - aumentando, diminuindo, inalterados Podem cursar ou não com esforço respiratório 
Material: Estestocópio 
Procedimentos: 
Antes e após examinar um paciente lave as mãos. Colocar o paciente em posição assentada. Colocar corretamente as olivas do estetoscópio nas orelhas. Solicitar ao paciente que respire lenta e profundamente, com a boca aberta.   Iniciar o exame pelos ápices e ir deslocando o estetoscópio em direção às bases. Compara-se um lado com o outro, observando-se os sons pulmonares fisiológicos e a presença de ruídos adventícios (extras, anormais). Observam-se também as fases de inspiração ou de expiração e se há prolongamentos dela.     
REGISTRO DO EXAME NORMAL: Murmúrio vesicular fisiológico sem ruídos adventícios 
Prática simulada: Ausculta pulmonar     
2.1 Sons pulmonares normais: traqueal, broncovesicular, murmúrio vesicular (L1,L2)
2.2 Sons contínuos: sibilos (L3, L4), roncos (L7), estridor (L8), som bronquial (L11), atrito pleural (L14) 2.3 Sons descontínuos: crepitações finas (L5), crepitações grossas (L6, L12)
2.4 Ausculta da voz: egofonia (L15), pectorilóquia (L16) 
Inspeção- palpação- percussão- ausculta- Usa os 4 métodos propedêuticos
Ver se ele está expandindo, Se sim, de modo simétrico? Ver presença de hematomas, traumas, observar com que velocidade ele está expandindo, observar traqueia, se esta simétrica, assim como sua expansibilidade.
Palpar o tórax entre as costelas, pra ver se ele vai sentir dor, pode ser que tórax esteja muito esponjoso, sinal de pneumotórax... Palpar para sentir se tenho alguma costela quebrada. Além disso, começar palpando a traquéia.
Colocar minhas mãos dessa forma e pedir para ele inspirar... Naturalmente, minhas mãos tem que se afastar
Avaliar posteriormente também, na busca por ver a expansibilidade
Olhar no terço médio, assim como na base (mostrado na imagem).
Avaliar o frêmito-toracovocal
Pedir para ele falar 33- Como o 33 provoca um frêmito, sentirei vibrações no tórax do paciente
Isso mostra eventual trauma, dor
Frênito toracovocal, na busca por ver eventuais vibrações no tórax
Percurtir o tórax
Ela é realizada nos espaços intercostais, não faremos nos ossos, entre um osso e outro.
Coloco um dedo, de modo que na articulação entre falange distal e medial realizarei toques rápidos e secos
O som normal que devo ouvir é o som claro pulmonar.
Posso encontrar um som maciço, assim como um timpânico (como no pneumotórax)
Ausculta
Auscultar pelo diafragma do esteto
Realizada de maneira bilateral, sempre indo do ápice para a base do pulmão, tanto de forma anterior como posterior
Fazemos a ausculta primeiramente no ápice, caminhando em direção à base. (sempre de modo bilateral) Escuta-se múrmurios vesiculares
É Auscultamos a traqueia, os brônquios e os alvéolos
Sons anormais
Realizar ausculta também dos focos cardíacos do coração
EXAME FÍSICO CARDIOVASCULAR
Aparelho Cardiovascular
INTRODUÇÃO AO EXAME CARDIOVASCULAR 
Conceitos:  
* Ciclo cardíaco é a seqüência de fatos que acontece a cada batimento cardíaco. 
* O coração ciclicamente se contrai e relaxa. Quando se contrai, ejeta o sangue em direção às artérias, na fase chamada de sístole. Quando relaxa, recebe o sangue proveniente das veias, na fase chamada diástole. 
         Exame cardiovascular:  
Inclui os aspectos do exame físico geral pertinentes ao aparelho cardiovascular (alterações da coloração da pele e mucosas, edema, perfusão periférica), exame dos pulsos arteriais e venoso jugular, tomada da pressão arterial, inspeção palpação e ausculta do precórdio.   
SINTOMAS: 
A) DOR TORÁCICA: Dor origem pericárdica * Dor de origem aórtica * Dor de origem psicogênica * Dor de isquemia miocárdica 
B) PALPITAÇÕES: Percepção incômoda dos batimentos cardíacos
* Descritas como: Paradas; tremor do coração; falhas; arrancos; batimentos mais fortes
* Decorrentes de transtornos do ritmo e da frequência cardíaca 
C) DISPNÉIA: Cansaço, canseira, falta de ar, fôlego curto, fadiga ou respiração difícil
* Sensação consciente e desagradável do ato de respirar 
D) OUTROS: Tosse e expectoração, roncos e sibilos, hemoptise, tontura e vertigem, alterações do sono, edema, astenia 
INSPEÇÃO E PALPAÇÃO 
Inspeção e palpação do precórdio: Pesquisa de abaulamentos, análise do ictus cordis, dos movimentos visíveis e/ou palpáveis, palpação de bulhas, pesquisa de frêmitos.  
Posições: em decúbitos dorsal, laterais e sentado 
Observar: Abaulamento; Impulsões de borda esternal; Retrações; Malformações torácicas; Batimentos ou Movimentos; Frêmito Cardiovascular;  
Ictus Cordis: Choque de Ponta - Cruzamento da linha hemiclavicular esquerda com 5º espaço intercostal  
* Avaliar: Localização; Extensão; Mobilidade; Intensidade e forma de impulsão; Ritmo e freqüência 
* Comparar com pulsos carotídeos   
 AUSCULTA CARDÍACA:
Identificar cada um dos focos principais de ausculta. Pode ser complementada posicionando-se o estetoscópio nas regiões axilar E, cervical D, interescapular, ou em qualquer ponto do percórdio. 
SEMIOTÉCNICA:
· LAVAR AS MÃOS ANTES E DEPOIS DE EXAMINAR O PACIENTE 
· Estetoscópio
· Ambiente de ausculta
· Posição do paciente e do examinador 
· Orientação do Paciente 
· Escolha do receptor adequado 
· Aplicação correta do receptor  
· Manobras especiais 
Localização 5º EIE dentro da linha hemiclavicular 
Extensão 2 cm (1 ½ polpa digital)
Duração Pequena - 1/3 inicial da sístole - Amplitude Pequena (não eleva o dedo que palpa nem oferece resistência  a compressão digital)
Mobilidade: Desloca-se 2 a 3 cm para E, em decúbito lateral E
FOCOS OU ÁREAS DE AUSCULTA
· Foco ou área mitral =  5º Espaço intercostal esquerdo na linha hemiclavicular, corresponde ao ictus cordis
· Foco ou área pulmonar = 2º espaço intercostal esquerdo junto ao esterno
· Foco ou área aórtica = 2º espaço intercostal direito junto ao esterno
· Foco aórtico acessório = 3º e 4º espaço intercostal esquerdo
· Foco ou área tricúspide = Base do apêndice xifóide ligeiramente a esquerda 
· Outras áreas do precórdio e adjacências: Borda esternal esquerda, borda esterna direita, regiões infra e supraclaviculares, regiões laterais do pescoço e região interescapulovertebrais                 
BULHAS CARDÍACAS: 
· Primeira bulha (B1): Fechamento das valvas mitral e tricuspide, componente mitral antecede tricúspide, coincide com ictus cordis e pulso carotídeo, timbre mais grave, representação - TUM 
· Segunda bulha (B2): Fechamento das valvas aórtica e pulmonar, timbre mais agudo, representação - TA
· Terceira bulha (B3): Vibrações da parede ventricular subitamente distendida pela corrente sanguínea que penetra na cavidade durante o enchimento ventricular rápido, ruído de baixa frequência (Utilizar campanula), representação - TU 
· Quarta bulha (B4): Ruído débil, ocorre no final da diástole ― brusca desaceleração do fluxo sanguíneo mobilizado pela contração atrial de encontro à massa sanguínea existente no interior do ventrículo
LOCALIZAÇÃO DOS FENÔMENOS ESTETOACÚSTICOS:
Protossístole; Mesossístole; Telessístole; Holossístole; Protodiástole; Mesodiástole; Telediástole; Holodiástole 
RITMO CARDÍACO:
Duas bulhas = dois tempos = binário
Terceiro ruído = três tempos = ritmo tríplice    
TUM-TA-TU _ TUM-TA-TU _ TUM-TA TU 
SOPROS:
• Vibrações decorrentes da mudança do fluxo sanguíneo de laminar para turbulento
• Alterações dos vasos, das câmaras cardíacas, das valvas, estreitamentos,dilatações, malformações, 
• Alterações do sangue (anemia); febre
• TIPOS: Sistólicos/Diastólicos 
ATRITO PERICÁRDICO:
Ruído provocado pelo roçar dos folhetos que perderam sua características normais. 
Prática simulada: Ausculta cardíaca 
Identificar no manequim os principais focos de ausculta: aórtico, pulmonar, aórtico acessório, tricúspide, mitral, BEE, BED
2.1 Ausculta normal (H1): primeira e segunda bulhas, observar intensidade, ritmo e frequência
2.2 Bulhas acessórias (H7, H8): terceira e quarta bulhas
2.3 Sons anormais: 
     2.3.1 Sopros: Insuficiência aórtica (H2), estenose pulmonar (H3), estenose mitral (H4), insuficiência mitral (H5), HVE                              (H6), CIA (H 10), DAP (11), CIV (H12)
     2.3.2 Cliques e estalidos: Prolapso de mitral (H9), estenose mitral (H4, BEE e foco mitral) 
 AFERIÇÃO DA FREQUÊNCIA CARDÍACA 
* Freqüência cardíaca ou ritmo cardíaco é o número de vezes que o coração bate (ou cicla) por minuto.
* É expressa em bpm: batimentos por minuto  
* Medida em repouso:
     MATERIAL – relógio, cronômetro, estestocópio
     TÉCNICAS – lavar as mãos; orientar paciente quanto ao exame 1. Por ausculta cardíaca >> comparar compulso                                   carotídeo 2. Por palpação do íctus-cordis CONTAR POR UM MINUTO!!! 
* Faixa normal:  O coração humano bate entre 60 e 100 bpm. Número de batimentos abaixo de 60 bpm >> Bradicardia.  Número de batimentos acima de 100 bpm >> Taquicardia. 
 AFERIÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL 
* Posições do paciente: Deitado / Assentado / OrtostatismoO braço deve encontra-se sempre no mesmo plano que o do coração !!! 
Conceito: Força exercida pelo sangue contra a parede das artérias e das artérias, por sua força elástica, sobre o sangue.  
Componentes: 
- Pressão sistólica - PS: Pressão mais elevada observada nas artérias durante a fase sistólica do ciclo cardíaco.
- Pressão diastólica - PD: Pressão mais baixa detectada na aorta e seus ramos durante a fase diastólica do ciclo cardíaco.    
Métodos:             
      - Diretos (invasivos): cateter intra-arterial (PIA).             
      - Indiretos (não invasivos): esfigmomanômetria. 
Conhecendo o aparelho de pressão (esfigmomanômetro) e o estetoscópio:  
- Retirar da embalagem 
- Abrir o tensiômetro em toda a sua extensão, identificando seus componentes: Face interna (ajustes/presilha ou velcro, indicação de posicionamento sobre a artéria); Manômetro - Mercúrio: mais confiável, altura x peso coluna de Hg. Também exige recalibração - Aneróide: recalibrações periódicas; Pêra para insuflação e válvula; Face externa: local para fixação do manômetro; Conjunto manguito-bolsa pneumática: largura - comprimento do segmento da artéria a ser ocluída; comprimento - área do membro que a pressão será aplicada quando a bolsa for insuflada. Identificar os componentes do estetoscópio: olivas, hastes, tubos condutores, receptor (diafragma e campânula).   
Sons de Korotkoff 
Fase I: surgimento dos primeiros sons (pequena intensidade e alta freqüência).  
Fase II: sons suaves e prolongados. Podem ser inaudíveis (hiato auscultatório).  
Fase III: sons mais intensos e nítidos (hiato auscultatório).  
Fase IV: sons de baixa intensidade e abafados (níveis de pressão da bolsa discretamente > pressão diastólica).  
Fase V: desaparecimento dos sons.  
Fatores que influenciam a PA:
Sobrecarga física e emocional, Fumo, Consumo de bebidas alcoólicas, Colocação inadequada do manguito, Emprego inadequado do estetoscópio, Local da medida da pressão arterial, Posicionamento do paciente, Método auscultatório  
Erros na medida da PA
Erros do examinador: – Observação – Princípios básicos – Aplicação do método    
Erros instrumentais: – Emprego do aparelho com manguito de tamanho inadequado ou descalibrado.    
DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO DE MEDIDA DA  PRESSÃO ARTERIAL  
>>> Lavar as mãos antes de iniciar
1. Explicar o procedimento ao paciente 
2. Certificar-se de que o paciente:  
    a. Não está com a bexiga cheia  
    b. Não praticou exercícios físicos  
    c. Não ingeriu bebidas alcoólicas, café, alimentos ou fumou até 30 minutos antes da medida.
    d. Está ou não sentindo alguma dor
3. Deixar o paciente descansar por 5-10 minutos em ambiente calmo com temperatura agradável. 
4. Localizar a artéria braquial por palpação.  
      Artéria braquial: braço em leve flexão; palpar com dedos indicador, médio e anular e sentir pulsações da artéria braquial, medialmente ao ventre/tendão do bíceps, acima da fossa cubital.
5. Colocar o manguito adequado firmemente, cerca de 2 a 3cm acima da fossa antecubital, centralizando a bolsa de borracha (manguito) sobre a artéria braquial. 
6. Manter o braço do paciente na altura do coração 
7. Posicionar os olhos no mesmo nível da coluna de mercúrio ou do mostrador do manômetro. 
8. Palpar o pulso radial, inflar o manguito até o desaparecimento do pulso para estimação do nível da pressão sistólica, desinsuflar rapidamente e aguardar de 14 a 30 segundos antes de inflar novamente. 
9. Colocar as olivas do estetoscópio nas orelhas, com a curvatura voltada para frente. 
10. Identificar a artéria braquial na fossa cubital e posicionar a campânula do estetoscópio suavemente sobre ela evitando compressão excessiva. 
11. Solicitar ao paciente que mantenha o braço relaxado, não levante a cabeça e não fale durante o processo da medida. 
12. Inflar rapidamente, de 10 em 10mmHg, até ultrapassar 20 a 30mmHg, o nível estimado da pressão sistólica. 
13. Proceder à deflação a velocidade constante inicial de 2 a 4mmHg/seg. 
14. Após a determinação de PA sistólica (PS), aumentar para 5 a 6mmHg/seg, evitando congestão venosa e desconforto para o paciente. 
15. Determinar a PS no momento do aparecimento do primeiro som (Fase I de Korotkoff) que se intensifica com o aumento da velocidade de deflação. 
16. Determinar a Pressão Diastólica (PD) no desaparecimento do som (Fase V de Korotkoff), exceto em condições especiais. Auscultar cerca de 20 a 30mmHg abaixo do último som para confirmar o seu desaparecimento e depois proceder à deflação rápida e completa. 
17. Registrar os valores das PS e PD, complementando com a posição do paciente, tamanho do manguito, e o braço em que foi feita a mensuração. Deverá ser registrado sempre o valor da pressão identificado na escala do manômetro, que varia de 2 em 2mmHg, evitando-se arredondamentos e valores terminados em 5.  18. Esperar 1 a 2 minutos antes de realizar novas medidas. Orientar para que o paciente faça movimentos de fechar e abrir as mãos para restabelecer adequadamente a circulação local.
19. Lave as mãos novamente ao término. 
Descrição do exame normal: PA: 120/80 mmHg, deitado, MSD (membro Superior Direito) ou MSE (Membro Superior Esquerdo). Em caso de crianças, acrescentar os centímetros do manguito.  
AFERIÇÃO DA FREQUÊNCIA DE PULSO 
CARACTERÍSTICAS SEMIOLÓGICAS 
PULSO arterial: É a expansão e contração alternada de uma artéria após a ejeção de um volume de sangue na aorta com a contração do ventrículo esquerdo.  
Localização e palpação do pulso radial 
• Pulso radial: Localizado medialmente  ao processo estilóide do rádio, emprega-se a polpa dos dedos indicador e médio
- Polegar se fixa ao dorso do punho
- Antebraço apoiado e em supinação 
PROCEDIMENTO PARA VERIFICAÇÃO DA FREQUÊNCIA DE PULSO 
1. Lavar as mãos
2. Orientar o paciente quanto ao procedimento
3. Colocar o paciente em posição confortável, sentado ou deitado, porém sempre com o braço apoiado Identificar e palpar o pulso radial 
4. Observar:
- Estado da parede da artéria (lisa, endurecida, tortuosa);
- Ritmo (regular, irregular);
- Amplitude ou Magnitude (ampla, mediana, pequena);
- Tensão ou dureza (mole, duro);
- Tipos de onda (normal, paradoxal, filiforme); 
5. Comparar com o lado homólogo (igualdade, desigualdade).
6.  Contar o número de pulsações durante 1 minuto inteiro
7. Anotar 
8.  Lavar as mãos ao término
Descrição do exame normal: Pulsos palpáveis, simétricos e sem anormalidades. FP = ... ppm (pulsações por minuto). 
- Acima de 100 ppm = taquisfigmia
- Abaixo de 60 ppm = bradisfigmia  
PALPAÇÃO DE PULSOS ARTERIAIS  
Estado da parede arterial,frequência, ritmo, amplitude, tensão, tipo, simetria. Examinar pulsos radial, carotídeo, temporal superficial, subclávio, axilar, braquial, cubitais, aórtico abdominal, ilíaco, femoral, poplíteo, tibial anterior, pedioso, tibial posterior.  
Procedimento para a palpação de pulsos arteriais:
1. Lavar as mãos
2. Orientar o paciente quanto ao procedimento.
3. Colocar o paciente em posição confortável, sentado ou deitado, porém sempre com o braço apoiado.  Identificar e palpar o pulso radial. 
4. Fazer uma palpação sistematizada (iniciar na face e progredir caudalmente) 
5. Observar: -Estado da parede da artéria (lisa, endurecida, tortuosa); -Ritmo (regular, irregular); -Amplitude ou Magnitude (ampla, mediana, pequena); - Tensão ou dureza (mole, duro); -Tipos de onda (normal, paradoxal, filiforme); 
6. Comparar com o lado homólogo (igualdade, desigualdade).
7. Anotar em prontuário
8. Lavar as mãos ao término 
Pulso carotídeo (artéria carótida comum):
- Inclinar o pescoço para o lado em que se vai palpar
- Observa-se a região do pescoço do paciente e identifique o músculo esternocleidomastóideo;
- Palpar o pomo de adão, deslizar os dedos lateralmente, afastando-se borda anterior do músculo esternocleidomastóideo;
- Palpa-se com polpa digital do polegar ou polpa digital dedos indicador e médio, no terço médio do ventre muscular;
- Palpar com delicadeza para não comprimir seio carotídeo (pode levar a bradicardia, parada cardíaca, desprendimento de trombos aderidos);- Não se deve palpar ambas artérias carótidas ao mesmo tempo; 
Pulso braquial:
- Braço em leve flexão
- Palpar com dedos indicador, médio e anular e sentir pulsações da artéria braquial, medialmente ao ventre/tendão do bíceps, acima da fossa cubital. 
Pulso radial:
- Localizado medialmente  ao processo estilóide do rádio
- Emprega-se a polpa dos dedos indicador e médio
- Polegar se fixa ao dorso do punho
- Antebraço apoiado e em supinação 
Pulso aórtico abdominal:
- Decúbito dorsal, leve flexão da articulação coxo-femural
- Palpar com ambas as mãos no espaço compreendido entre apêndice xifóide e cicatriz umbilical, pressionando contra coluna vertebral. 
Pulso femoral:
- Paciente decúbito dorsal
- Dedos indicador, médio e anular palpar trígono femoral 
Pulso pedioso:
- Palpar entre primeiro e segundo metatarso, com dedos indicador, médio e anular  
Pulso tibial posterior:
- Palpar região retromaleolar medial, com dedos indicador, médio e anular  e fixando o polegar na região maleolar lateral 
REGISTRO DO EXAME NORMAL: Pulsos arteriais palpáveis, simétricos, artérias sem alterações.    
VEIA JUGULAR E PULSO VENOSO JUGULAR
Avaliar a turgência, pulso, pesquisar frêmito ou sopro
Na semiologia cardiovascular, utiliza-se a inspeção, a palpação e a ausculta

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