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#RELATÓRIO TRIAGEM VISUAL EM PRÉ-ESCOLARES E ESCOLARES

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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
 DISCIPLINA: PRÁTICA CLÍNICA E PROCESSOS DE CUIDAR DA MULHER, CRIANÇA E ADOLESCENTE 
RELATÓRIO UNIDADE III VIDEO AULA: TRIAGEM VISUAL EM PRÉ-ESCOLARES E ESCOLARES
 
Recife
2020
TRIAGEM VISUAL EM PRÉ-ESCOLARES E ESCOLARES
Introdução:
 A promoção da saúde foi definida, em 1986, como o “processo de capacitação da comunidade para atuar na melhoria da sua qualidade de vida e saúde, incluindo uma maior participação no controle deste processo”. Assim, a promoção da saúde, além de reorientar as ações do setor, tornou-se um movimento social pelo direito à saúde e pelas condições dignas de vida, calcado nos princípios de eqüidade, intersetorialidade, participação social e solidariedade( A ação intersetorial, na qual o setor de saúde e os demais setores sociais, como educação e meio ambiente, colaboram para o alcance de uma meta comum mediante uma estreita coordenação de suas atribuições, surge como uma nova possibilidade para resolver os problemas que incidem sobre uma população, em um determinado território. 
Objetivos: 
 O oftalmologista da Rede Básica de Saúde de Embu envolvido com o programa se responsabiliza pela promoção, realização/orientação do tratamento das crianças que, após avaliação e diagnóstico, necessitam de cuidado especializado. Os pré-escolares recebem orientação para higiene visual adequada, prescrição óptica sempre que necessário e/ ou encaminhamento para acompanhamento ou tratamento ortóptico, realizado em serviço instituído no município em 1995, exclusivamente para dar suporte terapêutico complementar a estas crianças. As crianças cujo exame especializado não revela anormalidades são orientadas e têm alta
Materiais e métodos:
 Programas de triagem visual têm se mostrado efetivos na promoção da saúde ocular e na prevenção, por meio da detecção precoce das alterações visuais. Os professores da pré-escola, pelo acesso diário a um grande contingente de crianças, quando mobilizados e capacitados, se constituem num parceiro chave para estas ações, por meio da aplicação adequada do teste de acuidade visual, do desenvolvimento de programas educativos de higiene visual com pais e alunos e/ou do encaminhamento de crianças que, aparentemente, necessitam de assistência, para serviços de oftalmologia(5à medida da acuidade visual (teste e reteste) e aos encaminhamentos por ele realizados.
Resultados e discussão:
 Do ponto de vista de saúde pública, é muito dispendioso e mesmo inexequível, pela falta de recursos especializados, a investigação de problemas oculares em crianças, por oftalmologistas, em exame de massa. Conforme afirmam Wick e Ricker18 "o especialista deve trabalhar num grau mais alto de competência, avaliando e corrigindo problemas e não pesquisando os normais". Considera-se válido o exame oftalmológico de massa, apenas com finalidade de pesquisa, seja para levantamento de dados epidemiológicos, seja para controle das condições de atendimento de determinada população. Dessa maneira, a solução ainda é a da aplicação de triagem oftalmológica por pessoal não-médico, treinado e supervisionado, em populações aglutinadas em escola, ou clientela que procura serviços pediátricos do Estado, dentro do grupo etário onde os problemas visuais se apresentam como prioridade 
Conclusão:
 O estudo mostrou a ocorrência de casos falsos positivos e falsos negativos, na aplicação de teste de acuidade visual em escolares, pelos professores, com predominância dos falsos positivos. — Os professores atuaram corretamente em 87,10% dos casos encaminhados, não obstante ter sido considerada significa- tiva a discordância (ao nível de 0,05) entre as classificações realizadas por professores e por oftalmologistas. — O critério de encaminhar-se crianças com acuidade visual de 0,7 a exame médico-oftalmológico é conveniente, em se tratando de programação de oftalmologia
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Bibliografia: 
1. AMERICAN ACADEMY OF PEDIATRICS. Com mitee on Children with Handicaps. Vision screening of preschool children. Pediatrics, 50:966-7, 1972.
 2. BAILEY, E. N. et al. Screening in pediatric practice. Pediatr. Clin. N. Amer., 21:123-65, 1974. 
3. BRIK, M. Profilaxia da ambliopia. Contribuição para o estudo do problema. Arq. bras. Oftal., 34(4), 1971. [Separata]. 
4. DUNLAP, E. A. Current aspects of amblyopia: introduction. Amer. J. Orthop., 21:5-6, 1971

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