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Exame físico do paciente diabético com ênfase na avaliação do pé diabético

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Praticar o exame físico do paciente diabético com ênfase na avaliação do pé diabético 
 
 Por que avaliar os pés da pessoa com diabetes? 
- Diabetes pode levar a neuropatia periférica, deformidades, traumatismos  ulcerações (85% 
das amputações); 
- Estratégias preventivas são importantes: abordagem educativa e exame periódico dos pés das 
pessoas com DM 
 
 O que é o pé diabético? 
Denomina-se pé diabético a presença de infecções, ulceração e/ou destruição de tecidos profundos 
associados a anormalidades neurológicas e a vários graus de doença vascular periférica em 
pessoas com DM. 
 
 Alterações no pé diabético 
- Atrofia muscular e a alteração da anatomia óssea dos pés, provoca o surgimento de pontos de 
pressão +; 
- O ressecamento cutâneo prejudica a elasticidade protetora da pele; 
- O prejuízo da circulação local torna a cicatrização mais lenta e ineficaz; 
- Risco de úlceras nos pés; 
- Infecções e amputações 
 Classificação 
- Neuropático; 
- Vascular (também conhecido como isquêmico); 
- Misto (neurovascular ou neuroisquêmico) 
 
 Neuropático 
Perda progressiva da sensibilidade. Sintomas frequentes são os formigamentos e a sensação de 
queimação. Diminuição da sensibilidade: lesões traumáticas indolores ou a partir de relatos; 
 
 Isquêmico 
Claudicação intermitente e/ou dor à elevação do membro. Ao exame físico: rubor postural do pé 
e palidez à elevação do membro inferior. A palpação: pé frio, podendo haver ausência dos pulsos 
tibial posterior (localizado posterior ao maléolo medial) e pedioso dorsal (localizado lateral ao 
extensor longo do hálux) 
 
 
 
 
 Como avaliar o pé diabético: 
 
 Fatores de risco 
- História de ulceração ou amputação prévia; 
- Neuropatia periférica; 
- Deformidades dos pés; 
- Doença vascular periférica; 
- Baixa acuidade visual; 
- Nefropatia diabética (diálise); 
-Controle glicêmico insatisfatório; 
- Tabagismo 
 
 
 Anamnese 
Avaliação importante: 
- Tempo de doença do Diabetes Mellitus e controle glicêmico; 
- História de complicação micro e macrovasculares; 
- História de úlceras, de amputações ou by-pass em membros; 
- História de tabagismo; 
- Dor ou desconforto em membros inferiores; 
- Cuidados de higiene e proteção dos pés; 
- Qualidade da acuidade visual; 
 
 Exame físico 
 
∙ Inspeção 
 
Avaliar a anatomia dos pés: deformidades (dedo em garra, proeminência dos 
metatarsos, artropatia de Charcot). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A- dedo em garra, tem a formação de pontos de 
pressão que pode favorecer as úlceras; 
B- proeminência  pontos de pressão; 
C- pé de Charcot  o pé já tem alteração 
morfológica bem acentuada, os ossos acabam 
luxando, tendo desvios e diminuindo os 
espaços articulares, além de promover 
pontos de pressão que favorece formação de 
úlceras 
 - Hidratação: neuropatia frequentemente apresenta pele ressecada  avaliar se tem 
fissuras e úlceras; 
 - Coloração, temperatura, distribuição dos pelos: pele pálida, avermelhada, azulada 
(cianótica) ou arroxeada, fria e rarefação de pelos são sinais de insuficiência arterial; 
 - Integridade de unhas e pele: Distrofia ungueais, lesões esfoliativas ou úmidas interdigitais, 
calosidades, corte das unhas 
 
 Exame neurológico 
Compreende a avaliação da sensibilidade (tátil e vibratória), a avaliação de reflexos 
tendíneos e a avaliação da função motora. 
- Avaliação da sensibilidade tátil com monofilamento de Semmes- Welnstem 
∙ Realizado com monofilamento de 10 gramas (5,07 U) de Semmes – Welnstem 
 - Avaliação da sensibilidade vibratória com diapasão de 128 Hz 
∙ É avaliada com o uso de um diapasão de 128 Hz 
 - Avaliação do reflexo tendíneo Aquileu 
∙ Percussão com o martelo de reflexos ou com a digitopressão do tendão de Aquiles 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PS: quando duas respostas estiverem corretas e apenas uma errada: não está alterado 
 
 Exame vascular 
Deve contemplar, no mínimo a palpação dos pulsos pediosos e tibiais posteriores 
∙ Isquemia crítica de membros: urgência médica já que pode inviabilizar o membro. 
Sintomas: dor na perna em repouso, gangrena, feridas/úlceras que não cicatrizam 
o pé, atrofia muscular, rubor dependente, palidez quando a perna é elevada, perda 
de pelos sobre o dorso do pé, unhas do hálux espessadas, pele 
brilhante/descamativa; 
∙ Avaliação de sinais de insuficiência venosa: edema, hiperpigmentação da pele, 
dermatolipoesclerose (fibrose e atrofia do tecido subcutâneo e da pele), eczema ou 
úlcera venosa. 
 
 Avaliação de feridas 
∙ Classificação das úlceras: 
- Aguda (secundárias à escoriação dérmica); 
- Crônicas (consequência do aumento da pressão sobre pontos específicos); 
- Arteriais (resultante de um quadro de insuficiência arterial periférica); 
- Venosas (causadas por insuficiência venosa periférica) 
∙ Avaliar 
- Localização anatômica; 
- Tamanho: área (cm₂) diâmetro (cm)/profundidade (cm), observando se há 
exposição de estruturas profundas, como estruturas ósseas e tendões; 
- Tipo/quantidade de tecido: granulação, epitelização, desvitalizado ou inviável 
(esfacelo e necrose); 
- Exsudato: quantidade, aspecto, odor; 
- Bordas/margens: aderida, macerada, descolada, fibrótica, hiperqueratótica, outros; 
- Pele perilesional: edema, coloração, temperatura, endurecimento, flutuação, 
crepitação, descamação, outros; 
- Infecção: presença de sinais sugestivos de infecção concomitante

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