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Monitorização Invasiva

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Monitorização Invasiva
1. Pressão Arterial Média 
É uma monitoração da pressão arterial que proporciona contínua mensuração das 
pressões arteriais sistólica, média e diastólica, facilitando a coleta de sangue 
arterial para exames laboratoriais, sem gerar desconforto ao paciente
INDICAÇÃO: 
O procedimento está indicado em pacientes com níveis pressóricos instáveis, em 
uso de drogas vasoativas, suporte ventilatório, pós-operatório de cirurgias de 
grande porte, grandes queimados com acesso vascular
limitado para coleta de sangue arterial, estados de choque onde a vasoconstricção 
é muito intensa dificultando a mensuração não invasiva da PA. 
O valor normal da PAM em adultos varia entre 70 a 100 mmHg. Pode ser calculada 
da seguinte forma: PAM = (PAS + 2x PAD)/3, em que a PAS é a pressão arterial 
sistólica, e a PAD é a pressão arterial diastólica.
LOCAL DE ESCOLHA:
- As principais: artéria radial e femoral.
- Há também as artérias braquial ou pediosa que também podem ser utilizadas.
RISCOS:
- Isquemia, trombose e embolia;
- Hemorragia;
- SEPSE;
- Hemorragia;
- Equimose maciça;
- Espasmo arterial.
MATERIAIS
Para o acesso arterial
• Avental cirúrgico, gorro, máscara, óculos de proteção;
• Campos estéreis;
• Luva estéril;
• Clorexidina alcoólica a 0,5%;
• Seringa de 5 ou 10 ml;
• SF 0,9%;
• Gaze estéril;
• Cateter curto sobre agulha tipo jelco, 20 G ou 22 G
para adulto ou artero-fix (para punção da artéria radial);
• Se a via for femoral, um cateter tipo central curto;
• Curativo transparente, etiquetas/rótulo e caneta.
Para a montagem do sistema de monitorização
• Monitor de pressão invasiva;
• Kit introdutor para pressão arterial (radial ou femoral);
• Kit de monitorização invasiva descartável;
• Solução salina 250ml e 500 ml;
• Bolsa pressórica ou pressurizadora;
• Cabo do monitor;
• Módulo de pressão invasiva;
• Bandeja para punção arterial;
• Campos estéreis.
Instalação da monitorização de pressão invasiva 
Toda instalação deve ser preparada e instalada pelo enfermeiro:
• Preparar bolsa de 500 ml de SF 0,9% com 0,2 ml (400
U) de heparina e rotular a bolsa;
• Instalar a bolsa de SF 0,9% no sistema de pressurização,
sem insuflá-lo, ou em bomba de infusão. Pendurar em
um suporte a uma altura mínima de 60 cm acima do
ponto de punção;
• Localizar o eixo flebostático do paciente e
marcar o ponto zero. O ponto de referência para o nível
zero é obtido por meio do cruzamento;
- identificação do eixo flebostático: Perpendicular à base do leito do paciente, 
passando pelo IV espaço intercostal (nível de junção da costela com o esterno).
• Instalar o suporte dos transdutores de pressão na altura
do eixo flebostático em um suporte de soro. Usar uma
régua niveladora para o ajuste da altura.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
• Manter curativos secos, estéreis e compressivos no local;
• Imobilizar punho e observar perfusão e saturação periférica;
• Manter membro aquecido e em posição funcional;
• Computar no balanço hidroeletrolítico, o volume do líquido utilizado para a 
lavagem do sistema;
• Utilizar técnica asséptica para a manipulação do sistema;
2. Pressão Venosa Central (PVC)
A pressão venosa central, também chamada de pressão do átrio direito, é a 
avaliação da função ventricular direita e a pressão de retorno do sangue ao lado 
direito do coração. É um método indireto para se determinar a pré-carga do 
ventrículo direito.
INDICAÇÃO: para toda situação em que ocorra alteração do volume de líquido 
circulante como nas hemorragias, pós-operatório de grandes cirurgias, doenças 
cardíacas, dentre outras.
VALORES DE REFERÊNCIAS
Normal: 2-6 mmHg Transduttor eletrônico
PVC normal: 3-8cm H2O Coluna de água
Inferior: < 2 mmHg Relacionado a pré-carga reduzida 
Superior: > 6 mmHg Relacionado a pré carga aumentada
INSERÇÃO:
 O cateter de PVC é posicionado através da punção da veia subclávia, jugular 
externa, antecubital ou femoral. A confirmação do posicionamento do cateter é 
feita por
radiografia.
Cateter utilizado: Cateter Swan Ganz
UTILIZAÇÃO:
O cateter de PVC pode ser empregado para infundir líquidos IV, administrar 
medicamentos IV e coletar amostras de sangue. Para medir a PVC deve-se antes 
aferir o eixo flebostático e o transdutor ser colocado ao nível flebostático. 
OBS.: Em pacientes em ventilação mecânica, o valor da PVC estará aumentado.
COMPLICAÇÕES:
As complicações mais comuns da PVC são: embolia gasosa, infecção e 
pneumotórax.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
- Demarcar o zero da referência;
- Fixar adequadamente cateter e sistema;
- Utilizar técnica asséptica no manuseio da sistema;
- Monitorar vazamentos ou bolhas no sistema;
- Avaliação diária no local do cateter;
a ação d á a o oca do catete ;
- Substituir os transdutores, equipos e conexões do sistema conforme protocolo;
- Observar conexões e extensões; 
3. Cateter da Artéria Pulmonar 
Consiste na obtenção de um acesso venoso profundo, via punção venosa central 
subclávia, jugular interna ou externa, veia femoral ou dissecção venosa em veia 
antecubital. 
Cateter Swan Ganz
O cateter é introduzido à beira do leito, guiado através de curvas de pressão 
obtidas pelo monitor que orienta a sua posição durante o procedimento. 
Geralmente, o acesso venoso preferido para inserção é a veia jugular interna 
direita.
INDICAÇÕES
Hipertensão pulmonar, Edema pulmonar cardiogênico e não cardiogênico, sepse, 
disfunção de múltiplos órgãos.
Já com o balonete insuflado em um ramo da artéria pulmonar, obtêm-se a 
pressão capilar pulmonar (PCP) ou, mais apropriadamente, pressão de artéria 
pulmonar ocluída (PAPO). A PAPO traduz, de maneira confiável,
a pressão de enchimento do ventrículo esquerdo (VE) ou a pré-carga do VE, que 
equivale, numericamente, à pressão diastólica final do VE, na ausência de lesão 
valvar mitral. 
UTILIDADES DO CATETER
O cateter de Swan Ganz serve ainda para a coleta de sangue venoso misto, na 
artéria pulmonar, para análise oximétrica e para medida do débito cardíaco pelo 
método de termodiluição, onde se provoca a diferença
de temperatura na corrente sanguínea
COMPLICAÇÕES
 Infecções, ruptura da artéria pulmonar, tromboembolia pulmonar, infarto 
pulmonar, dobra do cateter, disritmias e embolia gasosa.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
-Montar o sistema de transdutor depressão;
- Conectar as vias de pressão e zerar a calibração do sistema;
- Zerar o sistema a cada 4horas ou a cada mudança de posição do paciente;
- Manter o sistema pressurizado;
- Observar presença de bolhas no sistema;
- trocar sistema de monitorização a cada 96horas;
- Avaliação diária do local do cateter.
4. Pressão Intracaniana (PIC)
A pressão intracraniana (PIC) é o resultado do volume e da pressão exercidos 
internamente sobre o crânio a partir de três componentes, a saber: sangue, 
líquido cefalorraquidiano (líquor) e tecido cerebral.
INDICAÇÃO:
Indica-se a inserção de um cateter
intraventricular para monitoramento da PIC e, também, para uma possível 
drenagem do líquor durante elevações agudas da pressão, para o tratamento de 
hipertensão craniana (HIC). A HIC está geralmente associada ao traumatismo 
cranioencefálico (TCE), mas pode estar associada também a tumores cerebrais, 
hemorragia subaracnóidea e encefalopatias.
PIC Normal: 0 a 15mmHg
PIC anormal: permanece maior que 20mmHg por mais de 5min 
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
Posicionamento no leito
- Com elevação da cabeceira em um Ângulo de 30°;
- Manter o paciente em repouso por ex.: decúbito dorsal;
 - Reposicionar sempre o usuário para manter o ponto zero adequado;
Posicionamento do sistema de drenagem
- Nivelar o ponto 0 do sistema de drenagem na altura do condutor auditivo 
externo;
Oxigenação
- Garantir uma oxigenação adequada além de monitorar os valores do paciente
Monitorização hemodinâmica
- Controle dos SSVV e prevenção de complicações 
- Controle da PAM
Além disso é necessário a monitorização dos líquidos administrados e eliminados; 
dos sinais de aumento ou diminuição de drenagem de líquor ou HIC; Avaliar a 
drenagem e cateter; e os cuidados do curativo do paciente;
5. Pressão Intra-abdominalA pressão intra-abdominal (PIA) está indicada em pacientes com risco de 
desenvolvimento de hipertensão intra-abdominal ou síndrome compartimental 
aguda, que ocorre quando o conteúdo do abdome se expande além da cavidade 
abdominal.
CAUSAS: sangramento intraperitoneal, peritonite, ascite, distensão gasosa 
intestinal, uso de vestuário pneumático antichoque, insuflação do peritônio 
durante procedimentos de vídeolaparoscopia e fechamento da parede abdominal 
na presença de edema visceral. Podem ocorrer hipertensão intra-abdominal e 
síndrome compartimental aguda as seguintes situações: trauma, fraturas pélvicas, 
transplante renal, ruptura de aneurisma, cirrose/ascite, obstrução intestinal, 
pancreatite hemorrágica neoplasias pré eclâmpsia gra ide com coag lação
pancreatite hemorrágica, neoplasias, pré eclâmpsia, gravidez com coagulação 
intravascular disseminada.
SINAIS: mudanças fisiopatológicas nos órgãos e sistemas, associados com início 
ou presença de hipertensão intra-abdominal e síndrome compartimental aguda, 
são: bradicardia, hipotensão arterial, oligúria / anúria, aumento da pressão 
inspiratória, hipercapnia e hipóxia, aumento da
pressão intracraniana, rigidez da parede abdominal
A elevação da pressão do compartimento intra-abdominal pode resultar em 
diminuição do fluxo sanguíneo aos órgãos da cavidade intra-abdominal, e, 
consequentemente, afetar o funcionamento de múltiplos órgãos e sistemas 
(EX.:Bexiga).
COMPLICAÇÕES: As complicações do procedimento de monitorização da PIA 
envolvem infecção urinária, desconforto abdominal.
VALORES
Normais de PIA: 0 mmHg
Elevados de PIA: acima de 15mmHg
CUIDADOS DE ENFERMAGEM:
- Verificar a PIA a cada 4 a 8 h; 
- As aferições devem ser realizadas com o paciente na mesma posição (0 a 30°) 
com a bexiga esvaziada e aferida na expiração;
- SVD de 2 ou 3 lumen 
- Calibrar o transdutor de pressão;

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