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TUTORIA - SAÚDE DA MULHER - SP2.3

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LARA NATHÁVIA | TUTORIA- SAÚDE DA MULHER | P4 – 2021.1 
 
 
 
 
“Grávida!!! - logo agora, aos vinte e três anos, quando fui aprovada para ganhar uma bolsa de 
estudos na universidade!!! E como eu vou contar isto para o Saulo, estamos apaixonados, mas 
ele está desempregado... Aí, que enjoo horrível toda manhã, só dá pra comer um pão seco. E 
essa barriga, que parece que não vai parar de crescer?” Doralice, enche a médica de perguntas... 
Em outra consulta ela volta e mais uma vez um monte de dúvidas: “Nem acredito Doutora, minha 
pele era linda, agora tem umas manchas escuras nas minhas bochechas e nos bicos dos 
seios. Que, aliás, estão imensos... e a insônia? É difícil dormir virada para o lado esquerdo, 
como você pediu, não estou acostumada! Ainda bem que não perdi o apetite sexual. Nem eu 
e nem o Saulo. E Doutora, por que tenho que fazer exames todos os meses? É um sem fim de 
exames.” Ao sair, comenta com sua irmã que lhe acompanhou nesta consulta: “Todo mês passo 
na UBS, ou com a enfermeira ou com a médica. Medem minha barriga com a fita métrica e 
agora, mais para o final da gestação, fazem toda vez toque vaginal. A doutora falou que o 
meu açúcar está no limite máximo do normal! Nesta semana a ACS irá lá em casa para que 
eu vá conhecer o hospital onde eu vou ganhar o neném, quando chegar a hora”. Chega em casa 
junto com Saulo e já vai contando: “Eu gostei muito de fazer o ultrassom e de ouvir o 
coraçãozinho do bebê batendo rápido. A médica perguntou se eu queria saber o sexo e eu 
disse primeiro que não, que preferia surpresa como combinamos”. Saulo beija Doralice. “Mas... 
tenho que confessar... não aguentei. Vai ser menino. Ai! Uma dorzinha no pé da barriga. Passou. 
Nesses últimos dias a barriga tem ficado mais dura, cada vez mais frequente. Bem que a 
enfermeira avisou. Saulo, corra, que a bolsa rompeu!!!” 
 
 
 
 
• Sem termos desconhecidos. 
 
 
 
 
• Doralice, grávida aos vinte e três anos, quando foi aprovada para uma bolsa na 
universidade; 
• Parceiro desempregado, porém, ofereceu apoio; 
• Enjoo (náusea) horrível toda manhã; 
 
 
 
 
LARA NATHÁVIA | TUTORIA- SAÚDE DA MULHER | P4 – 2021.1 
• Alterações na pele, agora tem umas manchas escuras (melasma) nas minhas 
bochechas e nos bicos dos seios e estão imensos; 
• Apresenta insônia (dificuldade para dormir em decúbito lateral esquerdo); 
• Não houve interferências na vida sexual; 
• A ACS vai levar Doralice para conhecer o hospital onde ela vai ganhar o neném 
• Realização de exames todos os meses (Pré-natal): 
o “Medem minha barriga com a fita métrica e agora, mais para o final da gestação, 
fazem toda vez toque vaginal”; 
o Glicemia no limite; 
o Ultrassom (ouvir o coração do bebê e identificar o sexo). 
• Barriga tem ficado mais dura, cada vez mais frequente; 
• Rompimento da bolsa. 
 
 
 
 
 
1. Quais são os sinais/sintomas do parto? 
Os principais sinais e sintomas do parto são as contrações uterinas espaçadas que 
evoluem com o aumento da frequência, rompimento da bolsa caracterizado pelo 
corrimento. 
 
2. Qual a diferença entre cólica e contração? 
Contração sente-se em toda extensão da barriga, ocorre o endurecimento desta; dor 
localizada. Cólica é mais localizada na parte baixa (pé da barriga); dor irradiada. 
 
3. Quais são os sinais/sintomas apresentados pelas gestantes? 
Os sinais e sintomas apresentados pela gestante são: náuseas, vômitos, cefaléia, sono 
excessivo, depressão, cólicas, palpitações. 
 
4. Quais as adaptações fisiológicas da gravidez? 
Alterações na fisiologia mamária (tamanho e coloração areolar). Alteração hormonal. 
Alteração gastrointestinal Aumento da frequência cardíaca e respiratória. 
 
5. Por que é recomendado a gestante dormir em decúbito lateral esquerdo? 
 
 
 
 
LARA NATHÁVIA | TUTORIA- SAÚDE DA MULHER | P4 – 2021.1 
Ao dormir em decúbito lateral direito, ocorre a compressão da veia cava inferior, a qual 
é responsável por levar o sangue ao coração. Diante dessa compressão, a quantidade 
de sangue oxigenado levado ao feto seria diminuída, podendo ocasionar o seu óbito. Por 
isso, é recomendado dormir em decúbito lateral esquerdo, para evitar que haja essa 
compressão. 
 
6. O que ocasiona o surgimento do melasma? 
O melasma é decorrente das alterações hormonais da gravidez e que ocorrem, 
principalmente, em gestantes que já tem uma predisposição ao aparecimento dessas 
manchas. 
 
7. Qual a importância da periodicidade do Pré-Natal? 
É importante para a detecção precoce, prevenção de possíveis patologias e 
complicações no período do parto. Reduzindo risco de mortalidade materna e infantil. 
 
8. Como é realizado o pré-natal? (exames físico e complementares) 
Nas consultas de pré-natal a realização de exames físicos completos contribuem para 
identificação das particularidades de cada gestante e possíveis alterações fetais. Nesse 
sentido, são recomendados também exames complementares de acordo com o período 
gestacional (1º, 2º e 3º trimestre), tais como o hemograma, tipagem sanguínea e fator 
Rh, glicemia em jejum, testes rápidos (exemplo: sífilis, HIV), toxoplasmose de IgM e IgG, 
ultrassonografia, entre outros. 
 
9. Quais as consequências das patologias gestacionais (DM)?* 
As patologias gestacionais como por exemplo diabetes, hipertensão entre outras, 
influenciam no desenvolvimento do feto e na evolução da gestação podendo levar a 
gravidez a complicações, colocando assim a mãe e o bebê em risco. 
 
10. Quais as influências dos fatores biopsicossociais da mulher na gestação? 
Os fatores biopsicossociais são de extrema importância na gestação. Podem influenciar 
de forma positiva quando a mulher aceita bem a gestação e tem condições emocionais 
(apoio familiar) e financeiras para acolher o bebê. Entretanto, quando não há aceitação 
da gestação por parte da mulher, isso impacta negativamente na saúde da gestante e 
do bebê, pois essa mulher não vai querer realizar o pré-natal corretamente, pode haver 
também tentativas de aborto, ocasinonando prejuízos. Por fim, uma gestação quando 
não é aceita, pode aumentar a probabilidade de depressão puerperal. 
 
11. Por que há alterações da libido na gestação? 
Os hormônios envolvidos na gestação interferem nos hormônios da libido. 
 
 
 
 
 
LARA NATHÁVIA | TUTORIA- SAÚDE DA MULHER | P4 – 2021.1 
12. Existe contraindicações da atividade sexual na gestação? (prós e contras) 
A relação sexual é indicada caso a gestante não tenha nenhuma complicação, como por 
exemplo o descolamento de placenta, placenta prévia, sinta dor durante a relação, entre 
outros. 
 
13. Qual a importância de conhecer o local de parto com antecedência? 
Conhecer o local de parto com antecedência, estreita a relação do profissional com a 
gestante, além da gestante conhecer o serviço ofertado caso tenha alguma complicação. 
 
 
 
1. Descrever as adaptações fisiológicas da gravidez (anatômicas, 
bioquímicas, fisiológica da gravidez) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Muitas dessas mudanças começam logo após a fecundação e continuam por toda a 
gestação, a maioria ocorrendo em resposta a estímulos fisiológicos a partir do feto e 
da placenta. 
• Essas alterações precisam ser conhecidas pelo “pré-natalista” a fim de que ele possa 
diferenciar as alterações patológicas das fisiológicas. 
Adaptações
maternas
Hormonais
Imunulógicas
Anato-
fisiológicas
Metabólicas/
Nutricionais
 
 
 
 
LARA NATHÁVIA | TUTORIA- SAÚDE DA MULHER | P4 – 2021.1 
ALTERAÇÕES METABÓLICAS 
• Crescentes demandas da placenta e do feto; 
• Em torno do 3º trimestre =  taxa de metabolismo basal materna em 10 a 20% (+ 
10% nas gestações de gêmeos), em comparação ao estado não gravídico; 
• Fisiologicamente, ao longo da gravidez, existe retenção hídrica (aproximada de 
8 a 10 litros), havendo aumento do volume plasmático e dos volumes intra e 
extracelular, além das alterações do metabolismoglicídico. 
 
 
• O metabolismo da glicose é profundamente alterado pela gravidez, sendo a 
mesma, um “estado diabetogênico” (Desvio de glicose materna para o feto): 
 
 
 
 
 
 
Hipoglicemia 
Jejum = "hipoglicemia 
fisiológica" → desvio do 
pouco de glicose da 
reserva para o feto.
Hiperglicemia
Alimentação = ativação 
de hormônios contra-
insulinicos (Lactogênio 
Placentário) =  da 
resistência periférica a 
insulina = hiperglicemia.
Hiperinsulinemia 
compensatória
Sobrecarga do pâncreas 
para liberação de + 
insulina = 
hiperinsulinemia 
compensatória
 
 
 
 
LARA NATHÁVIA | TUTORIA- SAÚDE DA MULHER | P4 – 2021.1 
Por que isso não funciona em algumas pacientes? 
1- Em algumas pacientes o pâncreas não consegue dar conta dessa 
sobrecarga de uma produção excessiva de insulina = falha na liberação 
de insulina = hiperglicemia não consegue ser compensada pela 
hiperinsulinemia = DM gestacional 
- DM gestacional → pós-parto = ausência de hormônios 
contrainsulinicos e do lactogênico placentário + ausência da 
resistência periférica a insulina =  índices glicêmicos = pâncreas 
em atividade individual (sem a sobrecarga gestacional da liberação 
de insulina). 
 
 
 
 
Corpo na tentativa de 
liberar + glicose para o 
feto 
Extração de fontes 
alternativas de energia:
1- Lipólise =  liberação 
de triglicerídeos.
2- Consumo de ácidos 
graxos e corpos 
cetônicos.
= concentrações mais 
elevadas de glicose 
plasmática e  oferta de 
glicose ao feto.
 
 
 
 
LARA NATHÁVIA | TUTORIA- SAÚDE DA MULHER | P4 – 2021.1 
ALTERAÇÕES HEMATOLÓGICAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ALTERAÇÕES DA FISIOLOGIA E DA ANATOMIA MAMÁRIA 
• Com 5 semanas de gravidez a paciente costuma relatar congestão mamária, 
aumento de volume mamário e mastalgia. 
• Na oitava semana existe o aparecimento dos tubérculos de Montgomery, que 
são glândulas sebáceas especializadas hipertrofiadas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Com o decorrer da gravidez identifica-se o sinal de Hunter =  pigmentação 
do complexo aréolo-papilar = aparência de uma aréola secundária. 
• A rede venosa de Haller decorre do aumento da vascularização mamária e 
representa a visualização de maior trama vascular na mama, geralmente 
identificada a partir de 16 semanas. 
 
 
 
 
LARA NATHÁVIA | TUTORIA- SAÚDE DA MULHER | P4 – 2021.1 
ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LARA NATHÁVIA | TUTORIA- SAÚDE DA MULHER | P4 – 2021.1 
 
 
 
 
 
Obs: Compreensão da veia cava inferior 
 
 
 
 
 
LARA NATHÁVIA | TUTORIA- SAÚDE DA MULHER | P4 – 2021.1 
AÇÃO DOS HORMÔNIOS SOBRE O ORGANISMO MATERNO 
 
 
 
 
 
LARA NATHÁVIA | TUTORIA- SAÚDE DA MULHER | P4 – 2021.1 
 
ALTERAÇÕES GINECOLÓGICAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Crescimento uterino = Hiperplasia e hipertrofia das fibras musculares lisas; 
• Redução da motilidade tubária. 
 
 
https://s3.amazonaws.com/jaleko-blog-files/wp-content/uploads/2018/10/30102018-3.png
 
 
 
 
LARA NATHÁVIA | TUTORIA- SAÚDE DA MULHER | P4 – 2021.1 
2. Compreender as manifestações clínicas da gravidez; 
 
 
 
• A história típica é a de uma mulher na menacme, com vida sexual ativa e 
queixa de amenorreia ou atraso menstrual. A suspeita de gestação aumenta 
nos casos em que as relações sexuais são desprotegidas, tanto pelo uso 
irregular como pelo não uso de método de contracepção. 
• Os sinais e sintomas de gestação podem ser classificados como sintomas 
de presunção, sinais de probabilidade e sinais de certeza de gestação. 
 
SINTOMAS DE PRESUNÇÃO 
• Náuseas e vômitos (no 1º trimestre e tipicamente durante a manhã com alívio ao 
longo do dia); 
• Alterações mamárias (aumento do volume e aumento da sensibilidade nas mamas); 
• Alterações urinárias (polaciúria e nictúria); 
• Mudanças no apetite (desejos alimentares); 
• Fadiga, tontura, sialorreia, distensão abdominal e constipação, dispneia, congestão 
nasal, cãibras, lombalgia; 
• Percepção de movimentos fetais pela paciente. 
 
DIAGNÓSTICO 
DE GESTAÇÃO
Dados 
clínicos:
1- História;
2- Exame 
físico.
Testes 
laboratoriais.
 
 
 
 
LARA NATHÁVIA | TUTORIA- SAÚDE DA MULHER | P4 – 2021.1 
SINAIS DE PRESUNÇÃO 
• Amenorreia (atraso menstrual de 10-14 dias); 
• Alterações mamárias (congestão e mastalgia, pigmentação das aréolas e 
surgimento dos tubérculos de Montgomery, aparecimento de colostro, rede venosa 
visível); 
• Alterações na vulva e na vagina (sinal de Chadwick – coloração violácea vaginal, 
cervical e vulvar); 
• Alterações no muco cervical (maior quantidade de muco e ausência de cristalização 
com padrão arboriforme). 
• Alterações cutâneas (estrias, hiperpigmentação da face – cloasma e linha nigra). 
 
 
 
SINAIS DE PROBABILIDADE 
• Alterações em forma e consistência do útero – sinal de Hegar (flexão do corpo sobre 
o colo uterino no toque bimanual) e sinal de Nobile-Budin (preenchimento do fundo 
de saco vaginal pelo útero percebido ao toque vaginal). 
• Consistência cervical amolecida. 
• Aumento do volume abdominal. 
 
SINAIS DE CERTEZA 
• Ausculta de BCF (pela US transvaginal a partir da 6a/7a semana; pelo sonar 
Doppler a partir da 10ª semana de gestação; e pelo estetoscópio de Pinard a partir 
da 18ª/20ª semana). 
• Sinal de Puzos (rechaço fetal intrauterino). 
• Percepção de movimentos e partes fetais pelo examinador (a partir de 18/20ª 
semanas). 
 
 
 
 
 
LARA NATHÁVIA | TUTORIA- SAÚDE DA MULHER | P4 – 2021.1 
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL 
• O diagnóstico laboratorial de gestação é baseado na detecção de -HCG 
urinário ou sérico. Ambos têm alta sensibilidade, porém testes urinários são 
menos sensíveis do que os séricos. 
→ O HCG (gonadotrofina coriônica) = glicoproteína composta por duas 
subunidades,  (muito semelhante às subunidades: do LH, TSH e FSH) e  
(detectada nos testes de gestação). 
é produzido pelo trofoblasto e aparece na circulação materna pouco 
após a implantação trofoblástica, tornando-se detectável no plasma ou 
na urina em 8 a 9 dias após a ovulação. 
→ Níveis plasmáticos menores do que 5 mUI/mL são considerados 
negativos, e maiores do que 25 mUI/mL são considerados 
positivos. 
→ Níveis intermediários indicam repetição do teste. Os níveis de -HCG 
crescem exponencialmente nas primeiras semanas, atingindo um pico 
de até 150.000 mUI/mL em torno de 8 a 10 semanas. Entre a 10a e 
20a semana, os níveis tendem a decair 
 
 
 
 
 
 
3. Descrever a realização e a consulta (exames complementares) do pré-natal 
de acordo com as orientações do MS, sua importância e periodicidade; 
• No contexto da assistência integral à saúde da mulher, a assistência pré-natal 
deve ser organizada para atender às reais necessidades da população de 
gestantes, mediante a utilização dos conhecimentos técnico-científicos 
existentes e dos meios e recursos disponíveis mais adequados para cada caso. 
 
• A identificação de gestantes de alto e baixo risco permite que a equipe de 
saúde gere, recomende e forneça cuidados à saúde de maneira diferenciada e 
especificada para as gestantes de maior risco (Brasil, 2000; Starfield, 1994, 
2002). 
 
• As ações de saúde devem estar voltadas para a cobertura de toda a 
população-alvo da área de abrangência da unidade de saúde, assegurando 
minimamente 6 (seis) consultas de pré-natal e continuidade no atendimento, 
O diagnóstico de gestação pode ainda ser confirmado por meio de 
ecografia. O saco gestacional é visível precocemente (4-5 semanas 
de atraso menstrual). A partir de 6 semanas, deve ser possível 
detectar batimentos cardiofetais (BCFs). 
 
 
 
 
LARA NATHÁVIA | TUTORIA- SAÚDE DA MULHER | P4 – 2021.1 
no acompanhamento e na avaliação do impacto destas ações sobre a saúde 
materna e perinatal. 
• Até 28ª semana – mensalmente; 
• Da 28ª até a 36ª semana – quinzenalmente; 
• Da 36ª até a 41ª semana – semanalmente.• Na primeira consulta, deve-se pesquisar os aspectos socioepidemiológicos, 
os antecedentes familiares, os antecedentes pessoais gerais, 
ginecológicos e obstétricos, além da situação atual. 
• Em cada consulta, o risco obstétrico e perinatal deve ser reavaliado. As ações 
da equipe devem contemplar as seguintes atividades: 
 
• Preenchimento da ficha de cadastramento da gestante no SisPreNatal 
ou diretamente no sistema para os serviços de saúde informatizados; 
• Preenchimento do Cartão da Gestante e da Ficha Clínica de Pré-Natal: 
identificação e demais dados da anamnese e exame físico; número do 
Cartão Nacional de Saúde; hospital de referência para o parto; 
 
 
 
 
LARA NATHÁVIA | TUTORIA- SAÚDE DA MULHER | P4 – 2021.1 
• Verificação da situação vacinal e orientação sobre a sua atualização, 
se necessário; 
 
 
• Solicitação dos exames de rotina; 
• Realização dos testes rápidos; 
• Orientação sobre as consultas subsequentes, as visitas domiciliares 
e as atividades educativas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LARA NATHÁVIA | TUTORIA- SAÚDE DA MULHER | P4 – 2021.1 
 
 
 
 
 
 
 
• A medida de pressão arterial (PA) deve ser realizada a cada consulta de pré-
natal, permitindo o diagnóstico precoce de pré-eclâmpsia ou de outros 
distúrbios hipertensivos na gestação. 
• No exame físico são indispensáveis os seguintes procedimentos: avaliação 
nutricional (peso e cálculo do IMC), medida da pressão arterial, palpação 
abdominal e percepção dinâmica, medida da altura uterina, ausculta dos 
batimentos cardiofetais, registro dos movimentos fetais, realização do teste 
de estímulo sonoro simplificado, verificação da presença de edema, exame 
ginecológico e coleta de material para colpocitologia oncótica, exame clínico 
das mamas e toque vaginal de acordo com as necessidades de cada mulher e 
com a idade gestacional. 
• Considerando-se que 11% a 42% das idades gestacionais estimadas pela data 
da última menstruação são incorretas, pode-se oferecer à gestante, quando 
possível, o exame ultrassonográfico, que além de melhor determinar a idade 
gestacional, auxilia na detecção precoce de gestações múltiplas (inclusive, 
evidencia o tipo de placentação nestes casos) e de malformações fetais 
clinicamente não suspeitas. Idealmente, o exame deve ser realizado entre 10 
e 13 semanas, utilizando-se o comprimento cabeça–nádega para determinar a 
idade gestacional. A partir da 15ª semana, a estimativa de idade gestacional 
será feita pela medida do diâmetro biparietal. Todavia, os possíveis 
benefícios da ultrassonografia de rotina durante a gestação sobre outros 
resultados permanecem ainda incertos, de modo que a não realização deste 
exame não constitui omissão, nem diminui a qualidade do pré-natal 
(CROWTHER et al., 1999). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LARA NATHÁVIA | TUTORIA- SAÚDE DA MULHER | P4 – 2021.1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LARA NATHÁVIA | TUTORIA- SAÚDE DA MULHER | P4 – 2021.1 
 
 
 
 
 
 
 
4. Relacionar as medidas obstétricas realizadas clinicamente com a avaliação do 
crescimento e vitalidade fetal; 
Palpação obstétrica = identificação do crescimento fetal 
 
 
 
 
 
 
LARA NATHÁVIA | TUTORIA- SAÚDE DA MULHER | P4 – 2021.1 
 
 
Valor acima do percentil 90 é anormal. Você deve atentar para a possibilidade de erro 
da Idade Gestacional (IG) e avaliar a possibilidade de poliidrâmnio, macrossomia fetal, 
gemelaridade, mola hidatiforme, miomatose ou obesidade. Nesses casos, você deve 
encaminhar a gestante ao serviço de alto risco. 
 
Valor abaixo do percentil 10 é anormal. Você deve ficar atento para a possibilidade de 
erro da IG e avaliar a possibilidade do oligâmnio (oligoiidrâmnio), feto morto e retardo 
de crescimento (CIUR). Nessas situações, você também deve encaminhar ao serviço 
de alto risco. 
 
 
 
 
 
LARA NATHÁVIA | TUTORIA- SAÚDE DA MULHER | P4 – 2021.1 
5. Conhecer as alterações psicológicas da gestação; 
• A gravidez é considerada, no ciclo vital da mulher, um período de transição, 
assim como são os períodos da adolescência e do climatério. Durante a 
gestação ocorrem importantes mudanças metabólicas, época em que a mulher 
sente-se em estado temporário de instabilidade emocional. Neste período, ela 
vivencia novas adaptações e reorganizações interpessoais e intrapsíquicas, 
assim como a perspectiva de mudança no papel familiar e social, pois – além de 
mulher e filha – ela passa a se perceber e a ser vista como mãe (no caso da 
primeira gestação) e, quando multípara, surgem novas mudanças, com a 
chegada de outros filhos. A mudança de papéis também pode ser observada no 
homem, uma vez que a paternidade é considerada como uma transição no 
desenvolvimento emocional (MALDONADO, 1986). 
 
 
 
• Sendo assim, os profissionais da Estratégia Saúde da Família devem ficar 
atentos aos aspectos psicoafetivos da gravidez, procurando identificar os sinais 
e sintomas que sugerem dificuldades em aceitar a gestação, expectativas e 
comportamentos em relação ao bebê, à maternidade e à paternidade. Além 
disso, é fundamental conhecer os aspectos emocionais que acompanham a 
maioria das gestantes, a fim de qualificar a atenção no pré-natal e no puerpério. 
 
6. Conhecer a importância da relação médico-paciente (gestante) frente aos 
aspectos biopsicossociais. 
 
• O acolhimento da gestante na atenção básica implica a responsabilização pela 
integralidade do cuidado a partir da recepção da usuária com escuta qualificada 
 
 
 
 
LARA NATHÁVIA | TUTORIA- SAÚDE DA MULHER | P4 – 2021.1 
e a partir do favorecimento do vínculo e da avaliação de vulnerabilidades de 
acordo com o seu contexto social, entre outros cuidados. O profissional deve 
permitir que a gestante expresse suas preocupações e suas angústias, 
garantindo a atenção resolutiva e a articulação com os outros serviços de saúde 
para a continuidade da assistência e, quando necessário, possibilitando a 
criação de vínculo da gestante com a equipe de saúde. 
• Uma escuta aberta, sem julgamentos nem preconceitos, de forma que permita à 
mulher falar de sua intimidade com segurança, fortalece a gestante no seu 
caminho até o parto e ajuda a construir o seu conhecimento sobre si mesma, 
contribuindo para que tanto o parto quanto o nascimento sejam tranquilos e 
saudáveis. 
• O acolhimento, portanto, é uma ação que pressupõe a mudança da relação 
profissional/ usuário(a). O acolhimento não é um espaço ou um local, mas uma 
postura ética e solidária. Portanto, ele não se constitui como uma etapa do 
processo, mas como ação que deve ocorrer em todos os locais e momentos da 
atenção à saúde. 
• O profissional deve identificar as pessoas que dão apoio à gestante, os quais 
são importantes para o suporte emocional, esclarecimento de dúvidas e 
orientações. Para mais, deve-se estimular a presença do companheiro nas 
consultas, oferecendo escuta atenta aos seus anseios. 
 
 
 
• Além disso, a mulher deve ser orientada sobre as modificações do corpo, sobre 
a evolução da gestação e do parto (contrações, dilatação, perda do tampão 
mucoso, “rompimento da bolsa”), bem como sobre o pós-parto. 
 
 
 
 
 
LARA NATHÁVIA | TUTORIA- SAÚDE DA MULHER | P4 – 2021.1 
ATRIBUIÇÕES: 
4.3.2.4 Médico(a): 
• Orientar as mulheres e suas famílias sobre a importância do pré-natal, da 
amamentação e da vacinação; 
Realizar o cadastramento da gestante no SisPreNatal e fornecer o Cartão da 
Gestante devidamente preenchido (o cartão deve ser verificado e atualizado a cada 
consulta); 
• Realizar a consulta de pré-natal de gestação de baixo risco intercalada com a 
presença do(a) enfermeiro(a); 
• Solicitar exames complementares e orientar o tratamento, caso necessário; 
• Prescrever medicamentos padronizados para o programa de pré-natal (sulfato 
ferroso e ácido fólico); 
• Orientar a vacinação das gestantes (contra tétano e hepatite B); 
• Avaliare tratar as gestantes que apresentam sinais de alarme; 
• Atender as intercorrências e encaminhar as gestantes para os serviços de urgência/ 
emergência obstétrica, quando necessário; 
• Orientar as gestantes e a equipe quanto aos fatores de risco e à vulnerabilidade; 
• Identificar as gestantes de alto risco e encaminhá-las ao serviço de referência; 
• Realizar exame clínico das mamas e coleta para exame citopatológico do colo do útero; 
• Realizar testes rápidos; 
• Desenvolver atividades educativas, individuais e em grupos (grupos ou atividades de 
sala de espera); 
• Orientar as gestantes sobre a periodicidade das consultas e realizar busca ativa das 
gestantes faltosas; 
• Realizar visitas domiciliares durante o período gestacional e puerperal, acompanhar 
o processo de aleitamento e orientar a mulher e seu companheiro sobre o 
planejamento familiar. 
 
 
 
 
 
 
LARA NATHÁVIA | TUTORIA- SAÚDE DA MULHER | P4 – 2021.1

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