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Análise Vetorial do Eletrocardiograma

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Análise Vetorial do Eletrocardiograma 
Vetor – seta que aponta na direção do potencial elétrico 
(ponta voltada para região positiva/polarizada) e seu 
comprimento é proporcional a voltagem. 
Quando um vetor está exatamente na horizontal, 
apontando para o lado esquerdo da pessoa = 0 grau 
Gira no sentido horário 
Direção usual do vetor durante a propagação da onda de 
despolarização – vetor QRS médio +59 graus (direcionado 
para o ápice). 
Eixo de Derivação 
 
I – exatamente na direção horizontal, com o eletrodo 
positivo no braço direito = zero grau. 
II – do braço direito para perna esquerda = +60 graus. 
II – do braço esquerdo para perna esquerda = +120 graus 
aVR = +210 graus 
aVL = -30 graus. 
aVF = +90 graus. 
Análise 
EXEMPLO - Nesse caso, a direção do vetor é +55º, e a 
voltagem do potencial, representada pelo comprimento do 
vetor A, é de 2 milivolts. 
Abaixo, no diagrama do coração, o vetor A é mostrado 
de novo, com uma linha traçada para representar o eixo da 
derivação I, na direção de 0 grau. 
Para determinar quanto da voltagem do vetor A será 
registrado na derivação I, é traçada uma linha perpendicular 
ao eixo da derivação I, da ponta do vetor A ao eixo da 
derivação I, e um chamado vetor projetado (B) é marcado 
ao longo do eixo da derivação I. 
A seta desse vetor projetado aponta na direção da 
extremidade positiva do eixo da derivação I, o que significa 
que o registro no ECG da derivação I é positivo. 
A voltagem instantânea registrada será igual ao tamanho 
de B dividido pelo tamanho de A vezes 2 milivolts ou cerca 
de 1 milivolt. 
 
Análise nas derivações bipolares padronizadas, sendo A o 
vetor do potencial elétrico no coração parcialmente 
despolarizado. 
 
 
 
ECG Normal 
Complexo QRS 
 
A despolarização ventricular é iniciada no septo (0,01s) e o 
vetor é pequeno porque apenas uma parte do ventrículo 
está despolarizada. 
Portanto, as voltagens no eletrocardiógrafo são baixas. . 
A representação da derivação II é maior porque seu eixo de 
derivação está na mesma direção que vetor cardíaco. 
Na segunda imagem, o vetor cardíaco é grande pois 
muita massa muscular ventricular já se despolarizou (0,02s 
após início). – ONDA R 
Portanto as voltagens eletrocardiográficas aumentaram. 
Cerca de 0,035s após o início, o vetor cardíaco começa a 
diminuir e as voltagens eletrocardiográficas estão menores. 
O lado externo do ápice cardíaco está eletronegativo, 
neutralizando outras superfícies epicárdicas. 
O eixo do vetor começa a girar para esquerda, pois o 
ventrículo esquerdo se polariza mais lentamente. 
O vetor cardíaco aponta na direção da base do ventrículo 
esquerdo e é curto (pouca área ainda polarizada). – ONDA S 
Derivação I é positiva. – 0,05s 
Ao final, 0,06s após o início da despolarização, não existe 
mais nenhum potencial e os marcadores voltam á zero. 
Às vezes, o complexo QRS apresenta pequena depressão 
negativa em seu início, em uma ou mais das derivações, o 
que não é mostrado na Figura 12-7; essa depressão é a 
onda Q. 
Quando ela ocorre, deve-se à despolarização inicial do lado 
esquerdo do septo, antes do lado direito, que cria um fraco 
vetor da esquerda para a direita por fração de segundo 
antes que o usual vetor base para ápice ocorra. A maior 
deflexão positiva. 
Repolarização – ONDA T 
 
A maior porção da massa muscular ventricular a se 
repolarizar primeiro é toda a superfície externa dos 
ventrículos, especialmente perto do ápice do coração. – 015s 
depois da repolarização 
A extremidade positiva do vetor ventricular resultante, 
durante a repolarização, é na direção do ápice do coração. 
Como consequência, a onda T normal em todas as 
derivações bipolares dos membros é positiva. 
Primeiro, o vetor é relativamente pequeno, uma vez que 
a área de repolarização é peque na. 
Depois, o vetor fica maior em virtude dos graus maiores 
de repolarização. 
Por fim, o vetor volta a ficar menor, porque as áreas de 
despolarização que ainda persistem são tão pequenas que a 
quantidade total de fluxo de corrente fica muito pequena. 
 
 
 
Despolarização Atrial – ONDA P 
A despolarização dos átrios começa no nodo sinusal e 
espalha-se em todas as direções pelos átrios. 
Por isso, o ponto original de eletronegatividade nos átrios 
fica, aproximadamente, no ponto de entrada da veia cava 
superior, onde está situado o nodo sinusal. 
Direção positiva dos eixos das três derivações bipolares 
padronizadas dos membros-padrão I, II e III 
 
Repolarização Atrial – ONDA T ATRIAL 
A área nos átrios que também se repolariza primeiro é a 
região do nodo sinusal, a área que originalmente tinha se 
despolarizado primeiro. 
Dessa forma, quando a repolarização começa, a região em 
volta do nodo sinusal fica positiva em relação ao restante dos 
átrios. 
Portanto, o vetor de repolarização atrial é o oposto em 
relação ao vetor de despolarização.. 
No ECG normal, a onda T atrial ocorre quase ao mesmo 
tempo em que o complexo QRS dos ventrículos. 
 Desse modo, ela é quase sempre totalmente obscurecida. 
Eixo Médio Ventricular 
Durante a maior parte do ciclo de despolarização ventricular, 
a direção do potencial elétrico (negativo para positivo) é da 
base dos ventrículos para o ápice. 
Essa direção predominante do potencial durante a 
despolarização é referida como eixo elétrico médio dos 
ventrículos. 
 O eixo elétrico médio dos ventrículos normais é de 59º. 
 Em muitas condiçõespatológicas cardíacas, essa direção se 
altera de modo pronunciado, às vezes, até para polos 
opostos do coração.

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