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O Músculo Cardíaco Composição 1-Atrial: contração com duração maior. 2-Ventricular: contração com duração maior. 3-Fibras excitatórias e condutoras: contração fraca com descargas elétricas rítmicas automáticas na forma de potencial de ação ou conduzem esse potenciais pelo coração representando o sistema que controla os batimentos cardíacos. Histologia A histologia típica do miocárdio é formada por fibras musculares cardíacas que se dispõem em malha ou treliça se dividindo e se recombinando. É estriado e possui miofibrilas (actina e miosina). Discos intercalados: cruzam as fibras e são membranas celulares que separam as células miocárdicas (conectadas em série e em paralelo umas com as outras). Em cada disco, as membranas difundem entre si e formam junções “comunicantes” – gap junctions. Essa junção permite que os íons passem longitudinalmente entre as células levando o potencial de ação. Potencial de Ação Fase 0: despolarização – canais rápidos de Na se abrem – influxo e aumento de -85mV pra +20mV. Fase 1: despolarização inicial – canais rápidos de Na se fecham (repolarização) e K começa a entrar da célula. Fase 2: platô – canais lentos de Ca se abrem e os de K se fecham – breve repolarização inicial e platô (0,2s). Fase 3: repolarização rápida – canais de Ca se fecham e os de K se abrem, K entra na célula. Fase 4: potencial de membrana de repouso -85mV. Velocidade de condução: - fibras musculares atriais e ventriculares 0,3/0,5m/s - fibras especializadas/de Purkinje 4m/s Período refratário: - ventrículos 0,25/0,3s - átrios 0,15s Período refratário relativo: 0,05s após despolarização aonde é mais difícil reexcitar a musculatura cardíaca, gera uma contração prematura. Acoplamento excitação-contração: Invaginações na membrana – túbulos T – entrada de Ca adicional na célula. (depende da quantidade de Ca no líquido extracelular) Entrada de Ca no sarcoplásma e saída pelo Retículo Sarcoplasmático para a sinalização - contração.. Saída de Ca e armazenamento no R.S – relaxamento. Ciclo Cardíaco Eventos entre o início de um batimento e o início do próximo – depende da frequência cardíaca FC (72bpm duração de 0,833s por batimento) Iniciado pela geração espontânea do potencial de ação no nó sinusal – difunde-se pelos átrios – passa pelo AV – atinge os ventrículos. Retardo de 0,1s no nó AV – permite a contração atrial e o esvaziamento do sangue para o ventrículo antes da contração ventricular. Diástole: fase de relaxamento, enchimento do coração com sangue. Sístole: fase de contração. Átrios Contração responsável apenas por 20% a mais de volume para os ventrículos (80% do sangue passam passivamente). – empurra o sangue final pelas AV Variações de pressões: Onda A- contração atrial. Direto aumenta 4-6mmHg. Esquerdo aumenta 7-8mmHg. Onda C- início da contração ventricular. Uma parte do sangue sofre refluxo para o átrio e o fechamento da AV em direção ao átrio aumenta a pressão nas câmaras atriais. Onda V- final da contração ventricular. Os átrios estão se enchendo pelas veias e as AVs ainda estão fechadas. Ventrículos Enchem-se durante a diástole com a abertura da AV após a sístole ventricular. Ao final da diástole atrial, os átrios se contraem dando um impulso adicional de 20% para o enchimento ventricular. Período de contração isovolumétrica (1): início da contração ventricular aumenta a pressão e fecha as AVs, após 0,002-0,03s a pressão aumenta o suficiente para abrir as semilunares (se contrai sem esvaziar). Período de Ejeção: pressão ventricular esquerda chega a 80mmHg (direita 8mmHg), o sangue é empurrado para as artérias (válvulas abrem). 60% do volume ventricular é ejetado na sístole. Período de Relaxamento isovolumétrico: pressão intraventricular diminui, as altas pressões nas artérias recém-enchidas faz com que o sangue tende a voltar para os ventrículos (fechamento das valvas semilunares). O músculo continua relaxando, mas sem mudança de volume até cair a pressão e as AVs se abrirem Volumes: Diastólico final – 110-120ml Débito diastólico – 70ml Sistólico final – 40-50ml (fica no ventrículo) Fração de ejeção – 60% Valvas Cardíacas Impedem o refluxo sanguíneo. Funcionam com a gradiente de pressão. Músculos papilares: ligados aos folhetos das AVs pelas cordas tendíneas. Se paralisarem, podem causar infarto ou insuficiência mitral ou tricúspide. Valvas aórtica e pulmonar: sem cordas tendíneas, tecido fibroso muito resistente e flexível, aberturas menores com velocidade maior de ejeção. Curvas da Pressão Aórtica: Sistólicas – 120mmHg, no final da sístole a valva aórtica se fecha e a pressão se mantém. (há refluxo e diminuição breve da pressão). O sangue flui e cai até 80mmHg Curvas da Pressão Aórtica: Sistólicas – 120mmHg, no final da sístole a valva aórtica se fecha e a pressão se mantém. (há refluxo e uma diminuição breve da pressão). O sangue flui e cai até 80mmHg. Regulação do bombeamento: Controle da FC pelo sistema nervoso autônomo. Regulação cardíaca intrínseca – mecanismo de Frank- Starling (quanto maior o retorno venoso, maior a ejeção). O coração se adapta ao volume que recebe. Quanto maior a distensão atrial, maior a FC em 10-20%, aumentando o débito cardíaco. Pré-carga=pressão diastólica final (tensão antes da contração). Pós-carga=resistência para abrir a valva aórtica.
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