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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ – UECE CENTRO DE CIENCIAS E TECNOLOGIAS – CCT CURSO DE GEOGRAFIA BACHARELADO DISCIPLINA DE GEOGRAFIA AGRÁRIA DISCENTE – JOSÉ LUCAS MARQUES ALBUQUERQUE O VENENO ESTÁ NA MESA – PARTE 1. Silvio Tendler. YouTube. 6 de março de 2015. 30min30s. Disponível em: < https://www.youtube.com/watch?v=fpyzUFxbG9Q > Acesso em: 24/03/2020. O documentário em questão trata especificamente do uso desenfreada de agrotóxicos no Brasil e de como isso afeta a vida milhões de brasileiros ao ponto de ser ter percas de vidas devido o uso, ingestão e manuseio indevido desses venenos. Desde a segunda guerra mundial, vários países adotaram métodos industriais e de industrialização, aonde o homem foi substituído pela maquina e retirado das suas terras aonde fazia o plantio para dá lugar ao sistema de manufatura. Toda essa revolução tinha o intuito de levar comida à mesa de varias famílias, contudo o uso de componentes químicos se intensificou como medida de aumentar a produtividade, pode – se definir esse período como a “revolução verde”. Desse momento em diante, a produção em massa com o uso desenfreado de agrotóxicos só aumentou, todos os países fazia o uso de agentes químicos em sua grande maioria, eles cortaram alguns químicos ou diminuíram a quantidade. No Brasil contém hoje um dos maiores arsenal de produtos químicos tóxicos que são usados no sistema produtivo do país, o agronegócio. Desde má formação a problemas respiratórios, a lista é grande. O numero de doenças causadas pelo uso e manuseio de gigantescas. O Brasil é hoje o responsável pelo maior uso de agrotóxicos no seu setor produtivo como, por exemplo, no cultivo da soja, feijão, arroz. Isso reflete em uma saúde totalmente irregular, baixa imunidade, má formação na gestação. Outro fato importante é modificação genética de grãos aonde são inseridos transgênicos nos grãos dos alimentos para que possam render mais, serem mais apetitosos e diferentes visualmente dos normais. A vida Humana não é a única afetada com todo esse processo da “revolução verde”, a natureza sofre com todo esse processo. O solo perde sua fertilidade, as águas deixam de se puras e propicias a vida para ser quimicamente impuro, o ar perde sua pureza e os animais morrem por ter contato primário com esses bens naturais. Tudo isso retorna ao homem e as consequências do uso desses venenos não demorar a aparecer. Hoje grande parte dos alimentos presentes nas mesas dos brasileiros, é coberta por agrotóxicos, desde o abacaxi ao morango, desde o pimentão ao tomate, todos com teor altíssimo de agentes tóxicos que acabam com a saúde do consumidor provocando doenças graves. É importante salientar que não só consumidor, mas também os operários que muitas das vezes eram os antigos produtores da terra sofrem com as consequências do contato direto com esses a gentes químicas. No Brasil muitos dos desses trabalhadores operam de maneira incorreta sem nenhuma proteção física ou respiratória, ou seja, quando os problemas de saúdem vêm, eles são os que mais sofrem devido a constante ingestão de venenos. Todos os países possuem hoje agencias que regulamentam o uso desse componente como forma de controlar a quantidade e a qualidade dos produtos que são consumidos pela população. No Brasil temo a ANVISA que regula a quantidade e os tipos de agrotóxicos que são utilizados no país. Como a fiscalização não é frequente e necessita da conscientização do produtor, muitos alimentos são tomados por estarem foram das normas previstas. Isso é uma forma de tentar barrar o consumo de alimento com autos teores de agrotóxicos. No nordeste, mais especificamente no estado no ceará, alguns municípios vivem economicamente da produção de algumas frutas e legumes. O baixo Jaguaribe, nas regiões litorâneas, a produção de alimentos com o uso de agrotóxicos vem afetando varias famílias, desde a saúde dos mais velhos a má formação dos recém-nascidos. Isso mostra o quão frágil o ser humano se torna mediantes a situação de sobrevivência, aonde ele tem que decidir se consome e produz aquilo ou morrer por não ter comida e nem dinheiro. Uma coisa é certa, nas duas alternativas, o agrotóxico irá mata-lo.
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