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AULA 1 DIETO 1- Introdução a Dietoterapia

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Profa. Ívina C. de O. Guimarães 
DEPARTAMENTO DE NUTRIÇÃO 
UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS 
PATOLOGIA DA NUTRIÇÃO E DIETOTERAPIA GNU 142 
LR, Síndrome metabólica pós-transplante hepático, 
 
 QUAL O PRINCIPAL PAPEL DO NUTRICIONISTA NA 
SOCIEDADE? 
 
 
 O QUE ESPERA COM A DISCIPLINA? 
 
 
 QUAL ÁREA DE ATUAÇÃO TEM MAIS INTERESSE? 
 
 
 
 
 
 
 
LR, Síndrome metabólica pós-transplante hepático, 
 
RESOLUÇÃO CFN Nº 380, DE 28 DE DEZEMBRO DE 2005
 Art. 2º Define as áreas de atuação do nutricionista: 
Alimentação coletiva 
Nutrição clínica 
 Saúde coletiva 
Docência 
Nutrição em esportes 
Marketing na área de 
alimentação e nutrição 
 Indústria de alimentos 
HOSPITAIS 
NUTRIÇÃO CLÍNICA 
LACTÁRIO 
EQUIPE MULTIDISCIPLINAR DE TERAPIA 
NUTRICIONAL 
HEMODIÁLISE 
UTI 
BANCOS DE LEITE 
CONSULTÓRIO DE NUTRIÇÃO 
CLÍNICA 
Ambulatórios 
ILPI 
HOME CARE 
SPA 
LR, Síndrome metabólica pós-transplante hepático, 
 
 O que é dietoterapia? 
 Quais as finalidades/objetivos da dietoterapia? 
 Quais disciplinas do curso de nutrição são essenciais 
para a dietoterapia? 
 Qual a diferença do cuidado nutricional para um 
indivíduo sadio x enfermo? 
 Cite 3 patologias em que a dietoterapia pode ser o 
único tratamento instituído. 
 Cite 3 patologias em que a dietoterapia será 
adjuvante no tratamento instituído. 
 
 
 
 
 
 
 
LR, Síndrome metabólica pós-transplante hepático, 
 
 O que você entende a respeito da frase “a 
dietoterapia é dinâmica”? 
 Quais são as atribuições do nutricionista clínico? 
 O nutricionista pode prescrever suplementos 
nutricionais e alimentos para fins especiais? 
 O nutricionista pode solicitar exames bioquímicos? 
 O nutricionista pode prescrever fitoterápicos? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 É a ciência que estuda e aplica a dieta com princípio 
terapêutico (Caruso el al, 2002) 
Dietoterapia 
“dieta como terapia” 
Dieta – vocábulo grego que significa regime de vida / Compreende o emprego 
adequado de tudo que é requerido para conservar a vida, incluindo a 
alimentação. 
Hipócrates: foi um dietista que utilizava dietas para prevenir e 
curar doenças 
 Pessoa saudável - o cuidado nutricional pode 
significar apenas a avaliação nutricional de rotina e a 
educação dos hábitos alimentares. 
 
 Pessoa enferma - o cuidado nutricional deve incluir o 
acompanhamento da ingestão de alimentos, a 
adequação destes alimentos à sua patologia e o 
aconselhamento nutricional. 
 
Apoio ao tratamento instituído (manter EN); 
Pode ser uma parte do tratamento (DM 1, HAS, 
obesidade); 
Pode ser o único tratamento instituído (diarreia, 
obesidade, desnutrição; DM2; doença celíaca) 
 
 
Cura da doença quando possível; 
Manter ou restabelecer o EN; 
Adequação da dieta para cada caso e para 
cada momento específico. 
Minimizar ou evitar os sintomas e complicações da 
doença; 
Reduzir a necessidade de medicamentos; 
Retardar ou evitar a evolução da doença; 
Aumentar a vitalidade ➩qualidade de vida. 
Ir de encontro às necessidades do indivíduo: 
 
É dinâmica, se aplica ao indivíduo naquele momento 
específico. 
 
À medida que a evolução clínica se altera a conduta 
dietoterápica também deve ser alterada. 
 
 Conhecer a composição química e valor nutricional dos 
alimentos, fontes e funções no organismo; técnicas de 
preparo; 
 Adequar a dieta ao estado fisiopatológico; 
 Observar as condições psicológicas, sociais, econômicas 
e culturais do indivíduo, devendo a dieta especial ser 
flexível; 
 Suprir ou prevenir as deficiências nutricionais através da 
ingestão de alimentos; 
 A dieta deve enfatizar os alimentos naturais de uso 
comum (evitar alimentos industrializados); 
 
 
 Poupar ou colocar em repouso determinados órgãos; 
 Estimular determinados órgãos; 
 Aumento ou redução da massa corporal; 
 Educar os pacientes para novos hábitos alimentares; 
 Explicar ao paciente e familiares o objetivo da dieta e 
a necessidade de ser seguida; 
 Liberar o paciente das dietas específicas tão logo 
quanto possível. 
 Deve atender às leis fundamentais de alimentação de 
Escudero (quantidade, qualidade, harmonia e 
adequação). 
 
 
 
RESOLUÇÃO CFN nº 380/2005 
DISPÕE SOBRE A DEFINIÇÃO DAS ÁREAS DE 
ATUAÇÃO DO NUTRICIONISTA E SUAS 
ATRIBUIÇÕES, ESTABELECE PARÂMETROS DE 
REFERÊNCIA POR ÁREA DE ATUAÇÃO E DÁ OUTRAS 
PROVIDÊNCIAS. 
Nível ambulatorial 
(consultórios particulares 
ou públicos, clínicas, ILP, 
creches, spa's) 
 
Nível hospitalar 
(enfermarias, UTI, 
hemodiálise bancos de leite 
humano, lactários...). 
Definir, planejar, organizar, supervisionar e avaliar as atividades 
de assistência nutricional aos pacientes; 
Elaborar o diagnóstico nutricional e a prescrição dietética; 
Registrar no prontuário a prescrição dietética e a evolução 
nutricional do paciente; 
Dar alta nutricional; 
Promover educação alimentar e nutricional para pacientes, 
familiares ou responsáveis; 
Realizar treinamentos; 
Elaborar e coordenar a execução de protocolos técnicos do 
serviço de nutrição na área clínica de acordo com as legislações 
vigentes; 
 Orientar e supervisionar a distribuição e administração de 
dietas (VO e TN); 
Compor equipes multiprofissionais (ex. TN); 
Encaminhar aos profissionais habilitados os pacientes sob sua 
responsabilidade quando identificar necessidades que fujam de 
suas atribuições técnicas; 
Solicitação de exames laboratoriais necessários à avaliação, à 
prescrição e à evolução nutricional do cliente-paciente; 
 
RESOLUÇÃO CFN nº 306/2003 (D.O.U. 25/02/2003, SEÇÃO 1) 
Dispõe sobre solicitação de exames laboratoriais na área de 
nutrição clínica. 
Art 2°: O nutricionista, ao solicitar exames laboratoriais, deve avaliar adequadamente os 
critérios técnicos e científicos de sua conduta, estando ciente de sua responsabilidade 
frente aos questionamentos técnicos decorrentes. 
Prescrição de suplementos nutricionais bem como 
alimentos para fins especiais, quando necessário; 
 
RESOLUÇÃO CFN nº 390/2006 (DOU DO DIA 22/11/2006, 
SEÇÃO I.) Regulamenta a prescrição dietética de suplementos 
nutricionais pelo nutricionista e dá outras providências. 
 
PARECER CRN-3 /2012 
http://www.crn3.org.br/legislacao/doc_pareceres/parecer_
suplementos_nutricionais_final.pdf 
 ....suplementação do plano alimentar do cliente e não de 
substituição de uma alimentação saudável e equilibrada. 
 
“formulados de vitaminas, minerais, proteínas e 
aminoácidos, lipídios e ácidos graxos, carboidratos e fibras, 
isolados ou associados entre si”. 
 
 Produtos denominados polivitamínicos e/ou poliminerais, 
desde que estejam classificados como de "VENDA SEM 
EXIGÊNCIA DE PRESCRIÇÃO MÉDICA”. 
PARECER CRN-3 /2012 
Prescrição de fitoterápicos, quando necessário. 
 
RESOLUÇÃO CFN nº 556/2015 
 
 
 
 
 
I a prescrição de plantas medicinais e chás medicinais é permitida a todos os 
nutricionistas, ainda que sem título de especialista; 
 
II. a prescrição de medicamentos fitoterápicos, de produtos tradicionais 
fitoterápicos e de preparações magistrais de fitoterápicos, como complemento 
de prescrição dietética, é permitida ao nutricionista desde que seja portador 
de título de especialista em Fitoterapia. 
 
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2014/int0002_13_05_2014.pdf ou 
http://portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/a9e43d0044140f579b5affb9cd167b7c/rdc0026_13_05_201
4.pdf?MOD=AJPERES 
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2014/int0002_13_05_2014.pdf
http://portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/a9e43d0044140f579b5affb9cd167b7c/rdc0026_13_05_2014.pdf?MOD=AJPERES
http://portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/a9e43d0044140f579b5affb9cd167b7c/rdc0026_13_05_2014.pdf?MOD=AJPERES
MÉDICO 
Nutricionista 
de 
Produção 
Nutricionista 
Clínico 
Bioquímico 
Fisioterapeuta 
Fonodiólogo 
Enfermeiros 
Psicólogo 
Assistente 
Social 
Paciente1ª Etapa: TRIAGEM NUTRICIONAL (identificar 
pacientes em risco nutricional e desnutrição) 
 
 
Fases do Cuidado Nutricional 
 2ª Etapa: Anamnese e Avaliação Nutricional 
- História clínica (HMA, HP, HF, Hmed); 
- Hábitos de vida (HS); 
- História Dietética (R24/IH, etc) 
- Antropometria; 
- Exame físico; 
- TGI; 
- Avaliação bioquímica. 
 
Fases do Cuidado Nutricional 
 
 3ª Etapa: Diagnóstico Nutricional 
...a partir da análise cuidadosa de 
todos os dados coletados. 
Fases do Cuidado Nutricional 
4ª Etapa: Planejamento do cuidado nutricional 
 ...a partir de uma visão holística 
 Determinar os objetivos da dietoterapia. 
 Determinar as necessidades nutricionais. 
 Avaliar a necessidade de suplementação nutricional e/ 
ou prescrição de fitoterápicos. 
 Elaborar a prescrição dietética (conduta nutricional). 
 
Fases do Cuidado Nutricional 
 
5ª Etapa: Execução do cuidado nutricional 
- Discutir com o paciente / familiar os objetivos 
do cuidado nutricional. 
- Orientação da dieta ao paciente e ou familiar. 
- Iniciar o desenvolvimento do processo de 
educação nutricional. 
Fases do Cuidado Nutricional 
 
6ª Etapa: Acompanhamento da 
evolução do paciente 
...avaliação da eficácia do cuidado 
nutricional por meio de retornos 
(durante a internação, no ambulatório 
do hospital ou no consultório). 
Fases do Cuidado Nutricional 
Fases do Cuidado Nutricional 
6ª Etapa: Acompanhamento da evolução do 
paciente 
 
 
 Reavaliação do estado nutricional - ingestão alimentar, 
antropometria, bioquímica, física. 
 Se necessário, fazer modificações no cuidado nutricional 
inicialmente implementado. 
 Avaliar a aquisição de conhecimentos sobre nutrição pelo 
paciente e familiar. 
 Avaliar as mudanças comportamentais. 
Os objetivos traçados estão sendo atingidos? 
 
PRONTUÁRIO DO PACIENTE 
TODA ASSISTÊNCIA NUTRICIONAL PRESTADA AO 
PACIENTE DEVE SER ANOTADA NO PRONTUÁRIO OU 
FICHA DO PACIENTE! 
Linguagem técnica, com informações 
importantes aos outros profissionais. 
 
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES 
LR, Síndrome metabólica pós-transplante hepático, 
 
 Presença da família e acompanhante: avaliar a 
necessidade de criar um momento só com o 
paciente. 
 Avaliar o cuidador. 
 Transferência (sentimentos e comportamentos do 
paciente em relação ao nutricionista) e contra-
tranferência (do nutricionista para o paciente). 
LR, Síndrome metabólica pós-transplante hepático, 
 
 Identificação: nome, idade, sexo, estado civil, profissão, 
naturalidade, procedência. Registrar a fonte da história 
(paciente, acompanhante) SIC 
 Queixa Principal: sucintamente registrar(s) o motivo(s) que 
levou(aram) o paciente ao médico ou hospital 
 O mais comum são múltiplas queixas. 
 Frequentemente o que o paciente queixa como principal não 
é o mais importante no seu contexto. 
 História da Moléstia Atual: 
 Época de início da doença; como evoluiu e foi tratada, 
intercorrência de outros sintomas e queixas atuais 
LR, Síndrome metabólica pós-transplante hepático, 
 
 História Pregressa: 
 Valiosa fonte para compreender o atual estado de 
saúde. 
 Internações, cirurgias, doenças dos diversos aparelhos, 
órgãos dos sentidos, transfusões de sangue, fraturas, 
quedas... 
 Evitar os dados desnecessários. 
LR, Síndrome metabólica pós-transplante hepático, 
 
 História familiar: 
 Condições de saúde de familiares (pai, mãe, irmãos, 
avós, tios, primos); sobre diabete, hipertensão arterial, 
cardiopatia isquêmica (infarto), acidente vascular 
cerebral, dislipidemia, nefropatias, neoplasias, doenças 
genéticas, pólipos intestinais, doenças psiquiátricas, 
artrite. 
 
LR, Síndrome metabólica pós-transplante hepático, 
 
 História social 
 Estado civil, nº filhos, condição sócio-econômica, apoio 
familiar, tabagismo e etilismo. 
 Ambiente em que mora, institucionalização. 
 Formação, educação, ocupação, religião, problemas sociais, 
familiares e profissionais. 
 Atividade física: tipo, frequência, duração, horário... 
 
LR, Síndrome metabólica pós-transplante hepático, 
 
 História medicamentosa 
 Uso de fármacos, fitoterápicos: tipo, quantidade, horário 
 Interação droga-nutriente 
 
 
Muito importante a avaliação da interação 
drogas nutrientes: 
USO DE MÚLTIPLOS 
MEDICAMENTOS! 
Medicamentos interferindo na alimentação e 
nutrição 
Alimentação e nutrição interferindo na 
absorção e na eficácia do medicamento. 
LR, Síndrome metabólica pós-transplante hepático, 
 
 História Dietética: 
Apetite, Mastigação, Deglutição 
Digestão, Absorção 
Alergias / Intolerância 
Hábito alimentar: 
 Tipo de alimento que consome, número de refeições ao 
dia, ingestão de líquidos, capacidade de alimentar 
sozinho, capacidade de preparar o alimento ou de 
solicitá-lo; uso de suplementos alimentares; 
funcionamento do TGI; preferências... 
 
 
Pacientes hospitalizados 
Anamnese Alimentar 
Em domicílio, antes da manifestação de doença 
(hábitos alimentares) 
Em domicílio, após a manifestação da doença 
(mudou a alimentação em decorrência da doença?) 
Internado (como está a aceitação da dieta). 
 
Pacientes hospitalizados 
Anamnese Alimentar 
 Inquéritos utilizados em cada momento: 
 
EM DOMICÍLIO: 
Diário Alimentar Habitual ou Frequência Alimentar 
 
NO HOSPITAL: 
Recordatório 24h ou Registro da Alimentação 
LR, Síndrome metabólica pós-transplante hepático, 
 
 Evitar qualquer sinal de surpresa, aprovação ou 
desaprovação do padrão alimentar do indivíduo. 
 Insistir nos detalhes sem induzir. 
 Não esquecer de questionar sobre a ingestão de 
outros alimentos, além dos fornecidos pelo hospital. 
 Verificar se o consumo daquele dia não foi atípico. 
EXAME FÍSICO 
LR, Síndrome metabólica pós-transplante hepático, 
 
 Sintoma = é qualquer alteração da auto percepção do 
corpo, podendo ou não consistir-se em um indício de 
doença. 
 
 Sinais = são as alterações percebidas ou medidas por 
outra pessoa, geralmente um profissional de saúde. 
 
 Semiologia = disciplina que estuda os Sinais e Sintomas e 
a repercussão na saúde ou doença de cada pessoa. 
 
EXAME FÍSICO 
Revisão de sistemas: 
 
 geral: estado atual de saúde, anorexia, emagrecimento ou 
aumento de peso, febre, sudorese, astenia, cansaço. 
 cabeça: cefaleia, tontura, vertigem, traumatismos 
 boca e garganta: faringite, gengivites, estado dos dentes, 
próteses, boca seca, dor dentária, faringites, rouquidão. 
 trato gastrointestinal: disfagia, odinofagia, dor abdominal, 
apetite, náuseas e vômitos, diarreia, constipação, dietas, 
eructações, hematêmese, melena, hemorroidas, tenesmo, 
doença péptica, hepatites. 
 Na mulher: menarca, menopausa, ciclo menstrual, 
dismenorréia, gravidez, vida sexual. 
 endócrino: poliúria, polidipsia, polifagia, intolerância ao 
frio e calor, bócio, osteoporose, diabete. 
 psiquiátrico: depressão, tristeza, agitação, pânico, 
ansiedade, alterações de memória, alterações de 
personalidade, alucinações. 
 
LR, Síndrome metabólica pós-transplante hepático, 
 
 Dados vitais: temperatura, F.C., F.R., P.A. 
 Observar o comportamento, grau de orientação e 
capacidade cognitiva, marcha, independência... 
 
 
 
Normal: 
 Temperatura axilar: 35,5°C a 37°C 
 Temperatura bucal: 36 a 37,4°C 
 Temperatura retal: 36 a 37,5°C 
 
Febre: 
 Febre leve ou febrícula: 37°C a 37,5°C 
 Febre moderada: 37,5°C a 38,5°C 
 Febre elevada: acima de 38,5°C 
 Acanthosis nigricans 
Deficiência de vitamina A 
mancha de Bitot 
xerose 
Unhas quebradiças (associadas à queda de 
cabelo, palidez e cansaço) 
ANEMIA FERROPRIVA 
SELENOSE 
 Selenose: náuseas, vômitos, queda de cabelos 
e alteração estrutural nas unhas. 
Desnutrição 
Perda de 
Massa 
Muscular 
Deficiência de Ac. Ascórbico 
Raquitismo – Deficiência de Vit. D 
 Dermatite, diarreia e demência.As alterações de pele são as 
mais precoces. Ocorrem também estomatite, língua vermelha 
e edemaciada, gastrite, fissuras nos genitais, ataxia, alterações 
psicológicas e neurológicas. 
Deficiência de Vitamina C, 
Zn e riboflavina 
Vitamina B2 - Riboflavina 
Deficiência de Zinco 
LR, Síndrome metabólica pós-transplante hepático, 
 
ANTROPOMETRIA 
LR, Síndrome metabólica pós-transplante hepático, 
 
LR, Síndrome metabólica pós-transplante hepático, 
 
LR, Síndrome metabólica pós-transplante hepático, 
 
Estatura de homens (cm): 
(2,02 x altura do joelho cm) – (0,04 x idade) + 64,19 
 
Estatura de mulheres (cm): 
(1,83 x altura do joelho cm) – (0,24 x idade) + 84,88 
ESTATURA: pode ser estimada por meio de fórmulas 
quando não for possível medi-la pelos métodos 
convencionais. 
LR, Síndrome metabólica pós-transplante hepático, 
 
Altura do Joelho 
Altura do Joelho 
LR, Síndrome metabólica pós-transplante hepático, 
 
 PESO ATUAL: é o que o paciente apresenta no 
momento da avaliação. 
 PESO HABITUAL: nas doenças agudas, é 
considerado um parâmetro melhor que o peso 
ideal para o cálculo das necessidades 
nutricionais. 
 PESO IDEAL: obtido nas tabelas de referência. 
LR, Síndrome metabólica pós-transplante hepático, 
 
Etnia Fórmula (Peso em Kg) 
Feminino 
Branco 19 – 59 anos: (AJ x 1,01) + (CB x 2,81) – 66,04 
60 – 80 anos: (AJ x 1,09) + (CB x 2,68) – 65,51 
Negro 19 – 59 anos: (AJ x 1,24) + (CB x 2,97) – 82,48 
60 – 80 anos: (AJ x 1,50) + (CB x 2,58) – 84,22 
Masculino 
Branco 19 – 59 anos: (AJ x 1,19) + (CB x 3,14) – 86,82 
60 – 80 anos: (AJ x 1,10) + (CB x 3,07) – 75,81 
Negro 19 – 59 anos: (AJ x 1,09) + (CB x 3,14) – 83,72 
60 – 80 anos: (AJ x 0,44) + (CB x 2,86) – 39,21 
(Chumlea e cols. 1988) 
 
Estimativa de peso pela compleição 
corporal: 
Estimativa de peso pela compleição 
corporal: 
Estimativa de peso pela compleição 
corporal: 
 
Peso pós-amputação corrigido = Peso antes da amputação/(100% - % amputação) x 100 
Fórmula para corrigir o peso em pacientes amputados: 
PACIENTES AMPUTADOS 
CORREÇÃO DE PESO NA PRESENÇA DE 
EDEMA OU ASCITE 
Edema Peso (Kg) Ascite Peso (Kg) 
+ Tornozelo 1,0 Leve 2,2 
++ Até o 
joelho 
3 – 4 Moderada 6,0 
+++ Até a raiz 
da coxa 
5 – 6 Grave 12,0 
++++ Anasarca 10 – 12 
DUARTE e CASTELLANI, 2002 
% ALTERAÇÃO = PH – PA X 100 
 PH 
Tempo Perda de peso 
significativa 
Perda de peso 
grave 
1 semana 1-2 >2 
1 mês 5 >5 
3 meses 7,5 >7,5 
6 meses 10 >10 
Classificação do estado nutricional 
segundo o percentual de perda de peso 
ASPEN, 1993 
 
IMC = peso (Kg)/estatura (m2) 
IMC (kg / m2) Classificação
< 16 Magreza Severa
16 – 16.9 Magreza Moderada
17 – 18.4 Magreza Leve
18.5 – 24.5 Eutrofia
25 – 29.9 Pré-obesidade
30 – 34.9 Obesidade Classe I
35 – 39.9 Obesidade Classe II
 40 Obesidade Classe III
Fonte: Adaptado de Organização Mundial de Saúde, 1997.
IMC (kg / m2) Classificação
< 22 Magreza
22 – 27 Eutrofia
> 27 Excesso de Peso
Fonte: Adaptado de LIPSCHITZ, D.A. Screening for nutritional
status in the elderly. Primary care, 21(1):55-67, 1994.
Adulto 
Idoso 
LR, Síndrome metabólica pós-transplante hepático, 
 
LR, Síndrome metabólica pós-transplante hepático, 
 
LR, Síndrome metabólica pós-transplante hepático, 
 
ADEQUAÇÃO PCT(%) = PCT obtida (mm) X 100 
 PCT percentil 50 
Circunferência do Braço 
LR, Síndrome metabólica pós-transplante hepático, 
 
 representa a soma das áreas constituídas pelos 
tecidos ósseo, muscular e gorduroso do braço. 
Adequação da CB(%) = CB obtida (cm) x 100 
 CB percentil 50 
PONTOS DE CORTE DE ACORDO COM O PERCENTIL – CB E 
PCT 
<P5 Déficit grave de massa (desnutrição 
grave) 
P5 – P15 Déficit leve de massa (desnutrição 
moderada) 
P15 – P75 Massa normal (eutrofia) 
P75 – P95 Massa aumentada (risco para 
obesidade) 
>P95 Massa elevada (obesidade) 
CIRCUNFERÊNCIA DO BRAÇO E PREGA 
CUTÂNEA TRICIPTAL 
LR, Síndrome metabólica pós-transplante hepático, 
 
CMB (cm) = CB - (3,14 x PCT) 
Adequação da CMB(%) = CMB obtida (cm) x 100 
 CMB percentil 50 
 
 
LR, Síndrome metabólica pós-transplante hepático, 
 
AMB (cm2)= (CMB)2 / 4 x 3,14 
PONTOS DE CORTE DE ACORDO COM O PERCENTIL 
– CMB E AMBc 
<P5 Déficit grave de massa 
(desnutrição grave) 
P5 – P15 Déficit leve de massa (desnutrição 
moderada) 
P15 – P75 Massa normal (eutrofia) 
 
 ÁREA DE GORDURA DO BRAÇO (AGB): 
 Valores acima do percentil 90 classificam-se 
como obesidade 
AGB(cm2)=CMB(cm)X [PCT (mm) ÷ 10]2 -  X [PCT(mm)÷ 10]2 
 2 4 
CLASSIFICAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL 
SEGUNDO PERCENTIS DE IMC, PCT, AMB E 
CMB PARA IDOSOS 
ESTADO 
NUTRICIONAL 
IMC, PCT AMB, CMB 
DESNUTRIÇÃO < p 10 < p 10 
 
EUTROFIA p 10 ao p 90 p 10 ao p 90 
OBESIDADE > p 90 > p 90* 
 
CIRCUNFERÊNCIA DA PANTURRILHA – IDOSOS 
 
CP < 31 cm – desnutrição (perda de massa muscular) 
RISCO METABÓLICO 
 Risco elevado de complicações metabólicas associadas à 
obesidade 
 
HOMENS:  94 cm 
MULHER:  80 cm 
 RAZÃO CINTURA-ESTATURA 
  Indicador mais recomendado para avaliar risco metabólico 
 CIRCUNFERÊNCIA DA CINTURA 
RCE = CC (cm) / A (cm) 
Se >0,5= Risco 
LR, Síndrome metabólica pós-transplante hepático, 
 
Σ = PCT (mm) + PCB (mm) + PSE (mm) + PSI (mm) 
 Marcadores Proteicos 
 Marcadores Imunológicos 
 Marcador Lipídico 
PARÂMETROS BIOQUÍMICOS 
LR, Síndrome metabólica pós-transplante hepático, 
 
 Sangue: 
 Glicemia de jejum, TSH, hemograma, ureia, creatinina, 
lípideos séricos (questionado após 75 anos), vitamina 
B12, ácido fólico, função hepática, íons (sódio, potássio 
e cálcio). 
 Urina rotina. 
 Densitometria óssea. 
LR, Síndrome metabólica pós-transplante hepático, 
 
LR, Síndrome metabólica pós-transplante hepático, 
 
LR, Síndrome metabólica pós-transplante hepático, 
 
LR, Síndrome metabólica pós-transplante hepático, 
 
LR, Síndrome metabólica pós-transplante hepático, 
 
LR, Síndrome metabólica pós-transplante hepático, 
 
LR, Síndrome metabólica pós-transplante hepático, 
 
O MATERIAL UTILIZADO NESSA APRESENTAÇÃO 
FOI RETIRADO DA INTERNET PARA FINS 
EXCLUSIVAMENTE ILUSTRATIVO / EDUCATIVO. 
NÃO COMPACTUO NEM ME RESPONSABILIZO 
PELO USO ILEGAL OU INDEVIDO DE QUALQUER 
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Profa. Ívina C. de O. Guimarães

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