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Síndrome Nefrótica - Síndrome clínica caracterizada por: - Proteinúria: excreção aumentada de PTN na urina. - Hipoalbuminemia: diminuição das concentrações de albumina em virtude da proteinúria. - Pode causar hiperlipidemia, edema e outras complicações. - A Síndrome nefrótica ocorre pelo aumento da permeabilidade gerada pela membrana basal danificada no glomérulo renal. - Resultado de uma anormalidade da permeabilidade glomerular que pode ser primária ou secundária (devido a infecções, diabetes, lúpus). INTRODUÇÃO SÍNDROME NEFRÓTICA E HIPERLIPIDEMIA - Causa metabolismo desordenado de lipídeos e lipoproteínas - Se manifesta como níveis anormais de triglicerídeos, colesterol e lipoproteínas (VLDL, LDL e HDL). -> fatores de risco para doenças cardiovasculares. METABOLISMO LIPÍDICO ANORMAL - Colesterol e/ou triglicerídeos elevados, bem como aumento de VLDL, LDL e HDL -> sempre existem na presença de hipoalbuminemia da síndrome nefrótica. - Isso ocorre pelo aumento da secreção de proteínas, pelo fígado, para compensar a hipoproteinemia causada pela excreção excessiva de proteínas na urina. - As lipoproteínas são os principais transportadores de lipídios no sangue e estão envolvidas nas vias de transporte exógeno, endógeno e reverso do colesterol -> responsáveis pela produção e transporte de lipídeos. - Os lipídeos ingeridos (triglicerídeos, ácidos graxos e colesterol) são envoltos em quilomícrons pelas células da mucosa intestinal. - Os quilomícrons entram no sistema linfático e depois na corrente sanguínea. - Triglicerídeos e fosfolipídios são quebrados pela lipoproteína lipase (LPL) nas superfícies das células endoteliais e então liberados principalmente como ácidos graxos livres que são absorvidos pelos músculos, tecido adiposo e outros. - Os quilomícrons remanescentes são reconhecidos por uma proteína chamada proteína associada ao receptor de LDL (LRP) e são eliminados pelo fígado. - O fígado produz VLDL, que interage com a LPL no sangue para resultar na formação de IDL e libera triglicerídeos e ácidos graxos livres na via endógena. - O processo reverso de transporte do colesterol envolve a remoção do colesterol das células extra-hepáticas para o HDL, principalmente através dos transportadores ABCA1 e ABCG1. O HDL transporta o colesterol esterificado para o fígado, onde é convertido em ácidos biliares ou excretado como colesterol livre pela bile. - O processo reverso de transporte do colesterol envolve a remoção do colesterol das células extra-hepáticas para o HDL, principalmente através dos transportadores ABCA1 e ABCG1. O HDL transporta o colesterol esterificado para o fígado, onde é convertido em ácidos biliares ou excretado como colesterol livre pela bile. - Em pacientes com síndrome nefrótica (SN), há uma perturbação no metabolismo dos lipídios e lipoproteínas devido à diminuição da atividade de algumas enzimas, como a LCAT, e à ativação de outras, como a CETP. - Isso resulta na geração de HDL imaturo e na redução do fluxo de colesterol. - A proteína PCSK9 também desempenha um papel, inibindo a internalização do LDL pelo fígado, levando ao aumento dos níveis de LDL. Além disso, a hipercolesterolemia e a hipertrigliceridemia são comuns na SN, devido ao desregulamento do metabolismo dos ácidos graxos no fígado. - Isso resulta no acúmulo de VLDL e outras lipoproteínas, diminuindo a depuração dessas substâncias do sangue. A perda de fatores ativadores na urina pode contribuir para o mau funcionamento dessas enzimas.
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