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MICOLOGIA – PARACOCCIDIOIDOMICOSE 
 
1) Descrição da doença. 
Paracoccidioidomicose é uma doença crônica granulomatosa sistêmica, 
causada por um fungo que vive no solo chamado Paracoccidioides 
brasiliensis. 
Causa lesão primária pulmonar e pode se disseminar para outros tecidos e 
órgãos posteriormente. 
É transmitida através da inoculação de esporos do fungo presentes na poeira 
levantada durante a atividade agrícola, atingindo principalmente 
trabalhadores rurais, mas também caçadores de tatus (animais naturalmente 
infectados) e moradores próximos a áreas de lavouras. 
Não há transmissão homem-homem. 
Algumas manifestações clínicas citadas no vídeo: perda de peso, nódulos e 
feridas pelo corpo (inclusive na cavidade oral), falta de ar, tosse e 
hepatomegalia (sendo confundida com hepatite). 
 
2) Diferenciar a doença entre adultos e jovens 
Adulto: idade produtiva, 90% dos casos. Forma crônica da doença, ocorrendo 
comprometimento pulmonar, lesões ulceradas de pele, mucosas e tosse. 
Juvenil: 10% dos casos. Forma aguda da doença, atingindo linfonodos 
superficiais, fígado, baço, pele, ossos e articulações. 
 
3) Importância do diagnóstico. 
O quanto antes realizado pode evitar sequelas funcionais e estéticas, além 
do possível óbito. 
É realizado pelo exame direto por escarro, biopsia de lesão, pus de 
linfonodos, exame radiológico para verificar lesões viscerais e pesquisa de 
anticorpos no soro. 
 
4) Quais as formas de tratamento? 
Itraconazol. 
Ebulização em caso de falta de ar. 
Vale ressaltar que as feridas podem cicatrizar rapidamente, mas não significa 
que o paciente está curado, ele precisa manter o tratamento até os exames 
mostrarem cura completa. 
 
5) Incidência e profilaxia da micose. 
Restrita da América Latina, e o Brasil compreende 80% dos casos. 
Botucatu (SP) apresenta grande número de pessoas acometidas por 
Paracoccidioidomicose, devido à plantação de cana de açúcar. 
Atinge frequentemente indivíduos do sexo masculino em idade produtiva. 
Costuma demorar para expressar manifestações clínicas, então, a pessoa 
infectada pode procurar por um diagnóstico meses ou anos após a micose já 
instalada. Por isso, é necessário que entre para a lista de notificação 
compulsória, assim, serve de alerta para população ter mais acesso à 
informações sobre essa doença antiga, mas ainda endêmica. 
Além disso, profissionais de saúde da atenção primária devem ser 
capacitados para detectar casos mais rapidamente e encaminhar ou gerar 
assistência responsável aos pacientes.

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