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RESUMO DAS AULAS DE FÍSICA ONLINE
Energia - capacidade de realizar Trabalho. Se alguma força realizou Trabalho, então houve variação de Energia. 
	Trabalho - se constitui numa medida de quanto uma forma de Energia se altera (varia) quando um móvel se desloca de um ponto A para o ponto B. 
	
Para uma força constante, o Trabalho (W) realizado pela força F sobre uma partícula, quando esta se desloca linearmente de A até B, é dado pelo produto entre a componente da força na direção do deslocamento e pelo próprio deslocamento.
	 F
	α é o ângulo entre F e Fx.
 Fx = F cos α
 A B (deslocamento AB)
Então:
W = Fx. (B – A)
Imagine que F = 10 N, (B – A) = 20 m e α = 600, podemos calcular o valor do Trabalho da Força F.
W = F cos α. (B – A)
W = 10 . cos 600. 20
W = 200.0,5
W = 100 N.m
Unidade de Trabalho.
No Sistema Internacional (SI), a unidade de Trabalho é N.m, que é chamado de Joule (J).
Assim, o valor do Trabalho da Força que calculamos acima, será:
W = 100 J.
Só realiza Trabalho a componente da força que está na direção do movimento. Forças que não geram movimento não realizam Trabalho. 
Vejamos um exemplo com a Força Peso:
 P A B 
Na Figura acima, a força Peso não gera Trabalho, por que o deslocamento está em direção perpendicular ao da força Peso (o ângulo entre a força Peso e o deslocamento é de 900). Matematicamente, temos:
WP = P. cos 900. (B – A) = P. 0 . (B – A) = 0 J (cos 900 = 0)
 
 P A
 
 B
Nessa nova figura, o corpo está se deslocando na direção da força Peso, ou seja, o corpo está caindo de A para B. O Trabalho da força Peso, nesta nova situação, é:
O ângulo entre a força Peso e o deslocamento é 00.
W = P . cos 00. (B – A) = P. 1. (B – A) = P. (B – A) 
Usando, P = 10 N e (B – A) = 20 m, temos: W = 10.20 = 200 J
Imagine, agora, que ao invés de descer, o corpo está subindo. Existe uma força F que puxa o corpo para cima, como na Figura abaixo.
 B
 F 
 A
 P
O Trabalho da força Peso, neste caso, é:
W = P. cos 1800 . (B – A) (o ângulo entre a força Peso e o deslocamento é 1800)
W = 10 . (- 1) . (B – A) = - 10.1.20 = - 200 J
Trabalho Motor e Trabalho Resistente.
Trabalho Motor: É quando o trabalho de uma força assume um valor positivo. Para isso acontecer é preciso que a força que está realizando o trabalho possua uma componente na direção e mesmo sentido do deslocamento.
Trabalho Resistente: É quando o trabalho de uma força assume um valor negativo. Para isso acontecer é preciso que a força que está realizando o trabalho possua uma componente na direção e em sentido oposto ao do deslocamento. Essa força atua no sentido de diminuir a velocidade do corpo no qual está sendo aplicada. Um exemplo é à força de atrito, que tem a tendência a impedir o movimento de um corpo.
 Exercícios:
 Exercício1 - Considere um móvel de peso 80N sendo puxado em um plano inclinado por uma força de 100N, de acordo com a figura. Sabe-se que a distância do início ao fim do plano inclinado é de 10m. Considere o atrito desprezível. 
Pede-se: 
(a) Determine o trabalho realizado pela força F paralela ao plano para puxar o corpo do início ao fim do plano inclinado. 
(b) Determine o trabalho da força normal. 
(c) Determine o trabalho realizado pelo peso do móvel.
(d) Determine o trabalho realizado pela resultante das forças que atuam no corpo.
Pela definição de Trabalho (W) de uma força F, temos que:
W = F. cos ɵ . d, onde ɵ é o ângulo entra a Força e o deslocamento.
Como a força F é paralela ao deslocamento, temos que ɵ é igual à zero, logo, o cos 00 = 1.
Então,
WF = F. 1 . d = 100. 1. 10 = 1000 J ou 1 kJ.
A força Normal está sempre perpendicular ao movimento, logo ɵ = 900 e cos 900 = 0.
Portanto, quando multiplicamos o cos 900 na equação de definição do Trabalho, obtemos:
WN = N . cos 900. d = N. 0. d = 0 J
OBS: Toda força que é perpendicular ao deslocamento não gera Trabalho, ou seja, W = 0 J.
A força Peso possui uma componente na direção do deslocamento (seta roxa), porém o sentido dessa componente é contrário ao movimento. O ângulo entre a força Peso e o deslocamento é de 2400. A componente da força Peso que realiza Trabalho é P. cos 2400.
 2400 = 1800 + 600 
WP = P. cos 2400. d = 80 . (- 0,5) . 10 = - 400 J. 
 O Trabalho realizado pela Força resultante pode ser obtido de duas formas:
Calculando a força resultante e, com essa força, calcular o Trabalho e
Da forma mais fácil: Somando todos os Trabalhos. Vamos fazer pela segunda forma.
WR = WF + WN + WP = 1000 + 0 + (- 400) = 600 J.
Exercício 2 - Lançamos um corpo de peso 10N verticalmente para cima. Sabe-se que este corpo atinge a altura de 50m. Desprezando a resistência do ar e considerando g=10m/s2, pede-se: 
(a) Determine o trabalho do peso do corpo durante a subida. 
(b) Determine o trabalho do peso do corpo durante a descida. 
(c) O trabalho total do peso. 
Na subida o Peso está no sentido contrário ao movimento. Dessa forma, o Peso faz um ângulo de 1800 com o deslocamento. Assim, o Trabalho do Peso, nessa condição, é:
WPs = P cos 1800d = 10 . (-1) .50 = - 500J
Na descida o Peso está no sentido do deslocamento. Dessa forma, o Peso faz um ângulo de 00 com o deslocamento.
WPd = P cos 00d = 10 . 1 .50 = 500J
O Trabalho Total do Peso é igual à soma entre o trabalho da subida e o trabalho da descida.
WT = -500 + 500 = 0 J
Força Elástica. 
A lei de Hooke
As forças deformantes são proporcionais às deformações elásticas produzidas.
Por exemplo: no caso inicialmente considerado por Hooke - deformação elástica sofrida por uma mola - a deformação era caracterizada pela variação x do comprimento da mola, sob a ação de uma força FM; e Hooke observou que era FM proporcional ao x, relação de proporcionalidade esta que pode ser transformada numa igualdade se introduzirmos um fator de proporcionalidade conveniente.
Representando-se tal fator pela letra k, a lei de Hooke permite escrever que:
FM = k x. 
O fator k - que é característico da mola considerada - é usualmente denominado constante da mola.
��
Figura 1: (a) Várias situações de uma mola sofrendo deformações. A mola com o seu comprimento natural L0; comprimento L1 e L2 após aplicação da força F1 e F2 (devido ao peso das massas de 100g e 250g); mola mais rígida após com o comprimento final L3 após a aplicação da força F1. (b) As forças que atuam no sistema massa-mola.
Potência.
Potência é a grandeza que determina a quantidade de energia concedida por uma fonte a cada unidade de tempo. Noutros termos, potência é a rapidez com a qual uma certa quantidade de energia é transformada ou é a rapidez com que o trabalho é realizado.
P = W/∆t ou ∆E/∆t
Unidade em SI P = J/s =Watt
Exercícios de Frequência:
1.
Deseja-se deformar uma mola, partindo-se de seu tamanho normal. Para isso, é necessária uma força cujo comportamento está descrito no gráfico. Determine o trabalho realizado pela força para produzir uma deformação de 0,40m (eixo x em metros). O eixo y representa a força em Newton.
O Trabalho realizado para deformar a mola pode ser obtido através da área do gráfico. Para uma deformação de 0,40 m temos uma força de 40 N, então, temos que calcular a área sob o triângulo formado.
Área do Triângulo: B.H/2 
W = (0,4 . 40)/2 = 8 J
2.
O gráfico abaixo representa o comportamento de umaforça necessária para se deformar uma mola, partindo-se de seu tamanho normal. O  eixo x está em metros e o eixo y representa a força em Newton. Sabe-se que o coeficiente angular da reta determina uma relação dita constante elástica da mola, e é a relação entre a força aplicada e a deformação produzida. 
Bom, nesse exercício, falta a pergunta. Porém, pelas respostas, a pergunta seja determinar a constante elástica.
Como o problema afirma, tal constante é o coeficiente angular da reta. Para calcularmos o coeficiente angular do gráfico basta escolhermos um ponto qualquer do gráfico. Por exemplo, o ponto que usamos no exercício anterior, o par (0,4; 40): k = F/x = 40/0,4 = 100 N/m
Outro ponto: (0,15; 15): k = F/x = 15/0,15 = 100 N/m.
1.
“Caminhando contra o vento
Sem lenço e sem documento
No sol de quase dezembro
Eu vou...”
Trecho da música “Alegria, Alegria” de Caetano Veloso que concorreu no III Festival da Record, em 1967 – um ícone do movimento Tropicalista.
Esta canção retrata um passeio de uma pessoa contra o vento. Esse passeio pode ser feito em uma praia, vento no rosto e uma pequena velocidade ao caminhar. O movimento da pessoa está mais associado a que tipo de energia:
Potencial.
Elétrica.
Térmica.
Cinética. D
Mecânica.
2.
A tirinha mostra Garfield tentando pegar um bolinho, porém John o puxa rapidamente. O movimento de subida do bolinho tem uma ligação com a grandeza física:
Potência.
Energia Cinética. B
Força.
Impulso.
Energia Mecânica.
3.
Esta tirinha afirma o conceito de:
Transformação de Energia. A
Trabalho.
Energia Potencial.
Energia Mecânica.
Energia Cinética.
4.
Nessa tirinha ocorrem transformações de energia, elas são transformadas da seguinte forma:
Gravitacional e Cinética em Elástica e Elástica em Gravitacional.
Gravitacional e Elástica em Cinética e Cinética em Gravitacional. B
Elástica e Cinética em Gravitacional e Gravitacional em Cinética.
Gravitacional e em Cinética e Cinética em Gravitacional.
Elástica e Cinética em Cinética e Cinética em Gravitacional.
5.
Neste quadro do pintor Seurat (1859 – 1891) Domingo de tarde... qual dos personagens que nele é retratado esta enquadrado no Teorema de Trabalho e Energia.
A senhora de saia roxa e blusa preta.
O cachorro comendo.
O homem de cartola.
A moça perto do lago de vestido laranja.
A senhora e a menina passeando. E
 
 6.
“Grampearam o menino do corpo fechado 
E barbarizaram com mais de cem tiros. 
Treze anos de vida sem misericórdia 
E a misericórdia no último tiro.”
Trecho da música “Tira de Misericórdia” de João Bosco e Aldir Blanc.
Essa música narra à história de um menino que se transformou em Chefe do Tráfico. Em uma guerra entre favelas, ele foi baleado diversas vezes e no final deram um tiro de misericórdia, para matá-lo logo e aliviar seu sofrimento. Vamos supor que esse tiro tenha sido dado na cabeça e que a tenha atravessado. Sabendo que o Trabalho da bala foi de 600 J e que sua velocidade ao sair do cano da arma foi de, aproximadamente, 400 m/s. A massa da bala é:
OBS: Lembrem-se, o Trabalho é igual à variação da Energia Cinética e que esta vale: K = ½.m.v2. 
3 g.
0,0075 g.
7,5 g. C
0,3 g.
30 g
7.
Na tirinha, Mônica empurra seus colegas Xaveco, Cascão e Cebolinha com uma força de 200 N. Eles, então, assumem uma velocidade de 2 km/h e só param quando a velocidade é zero. Cebolinha, Cascão e Xaveco possuem a mesma massa, que é 25 kg. O Trabalho realizado por eles foi:
OBS: Lembrem-se, o Trabalho é igual à variação da Energia Cinética e que esta vale: K = ½.m.v2. 
- 13,5 J.
- 150 J.
- 22,5 J.
- 75 J. não tem resposta correta
- 50 J.
8.
“Pamonha, Pamonha
Pamonha está quentinha
Grita a velha Mariquinha
Vendedora de aluá
Que a pamonha tá quentinha
E só tem coco no cocá”
A vendedora de pamonha Mariquinha começa o seu dia com sua carrocinha cheia de pamonha. O peso da carrocinha cheia é de 500 N e no final do dia, após ter vendido todas as pamonhas, a carrocinha de Mariquinha tem 45 Kg. De manhã, Mariquinha caminha com uma velocidade de 0,5 m/s e no final do dia, sua velocidade é de 1 km/h. A variação da energia cinética é:
OBS: Lembrem-se, a energia cinética é dada pela fórmula: K = ½.m.v2.
- 4,50 J. A
– 40,00 J.
16,25 J.
-60,73 J.
40,00 J.
9.
“Corre dispara pára ginga e zás 
Mais um zagueiro vai pro chão 
Esse já era não levanta mais 
Outros virão 
Finta canhota voa samurai 
Lá vai a bola bala de canhão 
Seu pé direito é a bomba que distrai 
O esquerdo é o coração”
Trecho da música “Canhoteiro” de Zeca Baleiro.
A música “Canhoteiro” de Zeca Baleiro, narra um trecho de uma partida de futebol. Quem já jogou futebol ou assistiu a um jogo, percebeu que pode acontecer de a bola vir com uma determinada velocidade e o jogador chutá-la, dando-a mais velocidade. Supondo que a bola que Canhoteiro recebe tenha uma velocidade de 20 Km/h e com o pé direito pega a bola e faz sua velocidade atingir uma velocidade de v = 100 km/h. A variação da energia cinética nesse processo foi de 160 J. O Peso da bola é:
OBS: Lembrem-se, a energia cinética é dada pela fórmula: K = ½.m.v2.
0,300 N.
0,030 N
0,428 N
4,280 N D
3,000 N
1003 km/h.a caminha com uma velocidade de 0,5 m/s e no final do dia, sua velocidade �����������������������������������������0.
http://www.cbpf.br/~eduhq/html/tirinhas/tirinhas_imagens/fisica/fisica0217.jpg
Nesta tirinha, a energia não se conserva. Suponhamos que o livro tenha 20 g e assuma uma velocidade inicial de 0,2 m/s. Como vemos, na tirinha, a velocidade final é v = 0 m/s. O livro para devido à força de atrito, o coeficiente de atrito é igual a 0,4. O Trabalho realizado pela força de atrito é:
OBS: Lembrem-se, o Trabalho é igual à variação da Energia Cinética e que esta vale: K = ½.m.v2. 
a) - 0,4 J
b) -0,004 J
c) 0,4 J
d) - 0,0004 J D
e) 0,0004 J
Novo gabarito da aula 7.
1-d, 2-b, 3-a, 4-b, 5-e, 6-c, 7- Não tem resposta correta (o valor é, aproximadamente, -11,8 J), 8-a, 9-d, 10-d
Resumo da Aula 7 e Exercícios Resolvidos 2
Energia:
A energia é uma propriedade ou atributo de todo corpo ou sistema material em virtude da qual este pode transformar-se, modificando sua situação ou estado, assim como atuar sobre outros originando neles processos de transformação.
Em todas as transformações energéticas que ocorrem em um sistema isolado, muda a forma pela qual se apresenta a energia, mas não muda a quantidade total de energia, quer dizer, a energia antes da transformação é a mesma que existe depois da transformação, só que estará localizada em diferentes partes.
Assim, na equação ΔE = Q - W, o trabalho e o calor não indicam o valor da energia de um dado sistema, e sim que tanto o trabalho quanto o calor são capazes de produzir variações no valor da energia de um dado sistema.
Deve ficar claro, também, que mesmo que a energia total de um sistema permaneça constante, sempre que este sistema sofrer algum tipo de mudança deve ocorrer transformações ou transferências de energia em seu interior. Diante disto, talvez seja mais adequado apresentarmos a expressão ΔE = 0 ou E = constante (para um sistema isolado) de maneira mais completa, deixando claro o envolvimento de diversas variações internas ao sistema das diferentes formas de energia, de forma que a variação total seja nula:
ΔEc + ΔEpgrav + ΔEpelétr.+ ΔEpelást.+ ΔEinterna... = 0
Energia Cinética: O que é?
A Energia Cinética (representada pela letra K) é a energia relacionada ao movimento. Todo corpo sujeito a ação de uma força resultante que gere movimento carrega consigo Energia Cinética. 
A Energia Cinética está associada ao Trabalho da força resultante no deslocamento de um corpo. A força gera Trabalho e a Energia Cinética produzida por esse Trabalho é tranferida para o corpo, que adquire velocidade.
Energia Cinética: Como calcular?
Aplicando uma força resultante sobre um corpo que está parado, este ganha movimento, se deslocando. Temos, então, o Trabalho da força resultante dado por:
W = F. ∆S, como F = m.a podemos substitui-la na equação de Trabalho.W = m. a. ∆S
Usando a Equação de Torricelli para expressarmos ∆S em função da velocidade do corpo, temos:
V2 = V02 + 2a∆S
V2 - V02 = 2a∆S
∆S = (V2 - V02)/2a
Levando essa expressão para ∆S na equação do Trabalho, temos:
W = m .a. (V2 - V02)/2a
Simplificando a aceleração, temos:
W = m . (V2 - V02)/2 = ½.m.V2 – ½.m.V02.
Se V0 = 0 m/s, então: W = ½.m.V2 e a expressão acima fica definida como:
W = ∆K, ou seja , o Trabalho de uma força resultante que gera movimento é igual a variação da Energia Cinética.
Unidade de K: K = ½.m.V2, kg.m2/s2 ou kg. m/s2. m
 kg. m/s2 = N, então, a unidade fica N.m que é chamado de Joule (J).
Exemplo: Sabe-se que um móvel de 500 kg se desloca em uma superfície plana com velocidade de 72 km/h. Determine a Energia Cinética.
Primeiro, temos que passar todas as unidades para o SI. A massa já está no SI, mas a velocidade deve ser convertida de km/h para m/s.
72/3.6 = 20 m/s.
K = ½.m.V2 = ½. 500. (20)2 = ½. 500. 400 = 500 . 200 = 100000 J.
Teorema das Energias Cinéticas.
O Trabalho da resultante de um sistema de forças em um corpo em deslocamento mede a variação da Energia Cinética ocorrida nesse deslocamento.
Exemplo: Um indivíduo atira contra uma porta. Antes de atravessar a porta, a bala de massa 10 g, tinha velocidade escalar de 600 m/s. Logo após atravessar a porta, sua valocidade escalar passou a 200 m/s. Qual o Trabalho da resultante de todas as forças atuantes na bala, quando essa atravessa a porta.
Antes de começarmos a resolver o problema, temos que passar todas as grandezas para o SI.
As velocidades já estão no SI, mas a massa tem que ser transformada de g para kg.
1000 g equivale a 1 kg
10 g equivale a x
Resolvendo a regra de 3, temos:
1000 x = 10
X = 10/1000 = 0,01 kg ou 10-2 kg.
Agora vamos representar o problema:
Bala 
V0 = 600 m/s Porta
 
 Força Resultante (a força Peso e a Normal se anulam, uma vez que 	 não há movimento no eixo vertical).
 V = 200 m/s
Pela sequência das Figuras exibidas, podemos calcular o Trabalho da Força resultante usando o princípio que diz que o Trabalho de uma força é igual à variação da Energia do corpo em que essa força é aplicada. 
W = ∆K = Kf – Ki = ½. m . V2 – ½. m . V02 = ½.m.(V2 - V02)
Substituindo os valores, temos:
W = ½. 0,01(2002 – 6002) = ½. 0,01(40000 – 360000) = ½. 0,01.(-320000) = ½. (- 3200) = - 1600J
O sinal negativo indica que a velocidade inicial é maior que a velocidade final. 
Podemos, também, trabalhar com a potência de 10.
W = ½. 10-2. (2002 – 6002) = ½. 10-2.(4 x 104 – 36 x 104) = ½.10-2(- 32 x 104) = ½.(- 32 x 104 x 10-2) W = ½.(- 32 x 102) = - 16 x 102 J ou 1,6 x 103 J.
Exercício do pdf.
Considere um corpo de massa 10 kg em movimento retilíneo. Sabe-se que a velocidade desse corpo passa de 10 m/s para 40 m/s, determine o Trabalho realizado neste intervalo de tempo.
Como vimos: W = ∆K = Kf – Ki = ½.m.V2 – ½.mV02 = ½.m(V2 – V02).
Substituindo os valores, temos:
W = ½.m(V2 – V02) = ½. 10.(402 – 102) = ½.10.(1600 – 100) = ½.10.1500 = 7500 J.
Exercícios de Frequência:
Considere um corpo cuja energia cinética é 2.500J. Se a sua massa é de 500g, a sua velocidade será:
Primeiro, vamos fazer a conversão de unidades para o SI: 
500 g corresponde x
1000g corresponde 1kg
Fazendo a regra de 3, temos:
1000x = 500
X = 500/1000 = 0,5 kg.
Resolvendo o problema, temos:
K = ½.m.V2, substituindo os valores, temos:
2500 = ½.0,5.V2
0,25 V2 = 2500
V2 = 2500/0,25 = 10000
V = .
Um carro de massa 400 kg com velocidade de 72 km/h, choca-se contra uma parede. Pede-se, determinar o Trabalho da força resultante que agiu sobre o corpo até que ele parasse.
Primeiro, vamos fazer a conversão de unidades para o SI: 
V = 72 km/h = 72/3.6 m/s = 20 m/s
Resolvendo o problema, temos:
W = ∆K = ½.m.V2 – ½.m.V02, substituindo os valores, temos:
W = ½.400.02 – ½.400.202
A velocidade final é zero, uma vez que o carro para. 
W = ½.400.02 – ½.400.202
W = 0 – ½.400. 400 = - ½. 160000 = - 80000 J.
W = - 80000J.
FALTAM AULAS 8 E 9 (RESUMOS)
Questões para estudar para a AV2.
Aula 6 – Memorização – Trabalho e Energia Cinética.
1
“Não me iludo
Tudo permanecerá
Do jeito que tem sido
Transcorrendo
Transformando
Tempo e espaço navegando
Todos os sentidos...
Pães de Açúcar
Corcovados
Fustigados pela chuva
E pelo eterno vento...
Água mole
Pedra dura
Tanto bate
Que não restará
Nem pensamento...
Tempo Rei!
Oh Tempo Rei!
Oh Tempo Rei!
Transformai
As velhas formas do viver"
Trecho da Música Tempo Rei de Gilberto Gil.
O trecho da música Tempo Rei de Gilberto Gil nos fala sobre transformações. A grandeza física que está associada às transformações é: B
Trabalho.	
Energia.
Potência.
Força.
Deslocamento.
2
As pulseiras da figura são feitas de fio de telefone e são como uma mola fechada. 
Sobre a Força exercida por uma mola, considere as seguintes afirmativas: D
A Lei de Hooke é definida como: Fm = k x; onde Fm representa a força da mola, k representa a constante elástica e x é a deformação sofrida pela mola.
A constante elástica é característica do material de cada mola.
A deformação da mola – x – só pode assumir valores positivos.
Podemos considerar como verdade a(s) alternativa(s):
I.
II e III.
III e I.
I e II.
II.
3
No Dicionário da Língua Portuguesa da Editora Porto - http://www.infopedia.pt/lingua-portuguesa/trabalho, encontramos a seguinte definição: 
	14.
	FÍSICA grandeza física de valor igual ao produto da intensidade de uma força pelo comprimento do deslocamento do seu ponto de aplicação, medido na direcção da força
A grandeza física referida é: A
Trabalho.
Energia Cinética.
Energia Potencial.
Potência.
Energia Mecânica.
4
O quadro apresentado é um dos mais conhecidos do pintor francês Henri Matisse ( ) e se chama “A dança”. As forças que geram Trabalho nesse quadro são as: A
Obs.: Lembrem-se: só as forças que possuem componentes na direção do deslocamento realizam Trabalho.
Força que as meninas fazem para dançar e a força de atrito.
Força de atrito e a força Normal.
Força que as meninas fazem para dançar e a força Normal.
Força de atrito e a força Peso.
Força Normal e força Peso.
�
5
Autonews
Porsche | 16/10/2011 
Um raio-x da nova geração do Porsche 911
Marca alemã revela principais inovações técnicas do seu esportivo mais tradicional
Diogo de Oliveira, de Stuttgart
A bela carroceira mantém os traços característicos do 911, mas tudo que há por baixo da escultura é novo
Motor 3.8 Boxer (de seis cilindros opostos) a gasolina com injeção direta e 400 cv de potência; carroceria de última geração, feita com liga especial de aço e alumínio que reduziu o peso da estrutura em 45 kg; câmbios manual de sete marchas e robotizado de dupla embreagem e (iguais) sete velocidades; aceleração de zero a 100 km/h em 4,3 segundos; tração traseira; aerofólio retrátil, quatro vistosos escapes cromados e sistema start/stop. 
Esse é o resumo (bem curto!) da ficha técnica da nova geração do Porsche 911 (versão Carrera S) lançada há um mês no Salão de Frankfurt (Alemanha). 
 Nesta reportagem de Diogo Oliveira para a AutoNews, publicada em 16/10/2011, é apresentado um resumo sobre o Porche 911. Um carro com uma potência de 400 cv (cavalos vapor). Podemos definir a grandeza física Potência como a variação de qual outra grandeza física em relação ao tempo decorrido. A
Energia.	
Força.
Velocidade.
Aceleração.
Deslocamento.
Aula 6 – Aplicação e Compreensão – Trabalho e Energia Cinética.
6
A tirinha do Garfield mostra-o lixando as suas unhas no sofá e, de repente, uma mola é solta. O sofá fazia uma força na mola, na direção da própria deformação da mola. A força é de 50 N e a deformaçãoda mola é de 0,2 m. Ao ser liberada da força que o sofá exercia na mola, ela lança Garfield a 10 m do sofá. A constante elástica da mola e o Trabalho realizado pela força da mola são: B
500 N/m e 250 J.
250 N/m e 500 J.
100 N/m e 250 J.
500 N/m e 500 J.
250 N/m e 100 J.
7
Eu vi um menino correndo
eu vi o tempo brincando ao redor
do caminho daquele menino,
Trecho da música “Força Estranha” de Caetano Veloso.
Imaginemos o menino da canção com massa de 30 kg e correndo na direção de uma força de 10 N, o coeficiente de atrito é de µ = 0,01. Os Trabalhos realizados por todas as forças que agem sobre o menino quando ele se descola em 100 m, são: E
WF = 1000 J, Wfat = 300 J, WP = 0 J e WN = 0 J.
WF = 1000 J, Wfat = - 300 J, WP = 300000 J e WN = 0 J.
WF = 1000 J, Wfat = 300 J, WP = 0 J e WN = 300000 J.
WF = 1000 J, Wfat = 300 J, WP = 300000 J e WN = 300000 J.
WF = 1000 J, Wfat = - 300 J, WP = 0 J e WN = 0 J.
8
No quadro “Terraço do Café em Arles à Noite (1888)” de Vincent van Gogh, o maior representante do movimento artístico denominado de Expressionismo, vemos a luz iluminando o café, enquanto o resto da rua tem suas luzes apagadas. Nessa época, as grandes cidades já eram iluminadas por energia elétrica. Vamos imaginar que o Café retratado por Van Gogh possua uma lâmpada de 40 W que fica acessa das 18:00 h de um dia até as 6:00 h do dia seguinte. A variação da energia elétrica durante esse tempo foi de:
960 W. h.
520 W. h.
480 W. h. C
440 W. h.
880 W.h.
9
“A pedalar
Encontro amigo do peito
Sentado na esquina
Pula, pega garupa
Segura o bonde ladeira acima.”
Trecho da canção “Tesouro da Juventude” de Tavinho Moura e Murilo Antunes.
O trecho da música ilustra uma atividade que era comum no bairro de Santa Tereza, o fato de pessoas de bicicleta se segurarem no bonde para subir as ladeiras do bairro. Vamos supor que a inclinação da ladeira é de 300 e que o peso da bicicleta com os dois amigos sentados nela é de 1430 N. Eles percorrem um caminho de 100 m. O Trabalho total realizado pela a força peso no percurso total é:
- 124410 J.
71500 J. D
0 J.
- 71500 J.
124410 J
10
Apresentamos um gráfico de F x d. O Trabalho realizado pela Força F no deslocamento dos 6 m, é: 
95 J.
100 J. D
85 J.
105 J.
60 J.
Gabarito: 1-b, 2-d, 3-a, 4-a, 5-a, 6-b, 7-e, 8-c, 9-d e 10-d.
600
1800

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