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Fisiologia renal (função dos rins, vasos sanguíneos renais, formação de urina e tipos de amostras de urina) - Análises de Líquidos Corporais

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A fisiologia renal é a parte dos estudos dos 
rins, órgão encontrado aos pares no organismo 
humano e localizado na cavidade abdominal logo 
abaixo das costelas. Os rins fazem parte do sistema 
urinário, responsável pela produção de urina, o 
principal produto de excreção do organismo. 
FUNÇÕES DOS RINS 
 Excreção de substâncias químicas estranhas e 
dos produtos indesejáveis do metabolismo; 
 Regulação do equilíbrio de água e eletrólitos; 
 Regulação da osmolalidade dos líquidos 
corporais e da concentração de eletrólitos; 
 Regulação da pressão arterial; 
 Regulação do equilíbrio ácido-base, mantendo 
constante o pH sanguíneo; 
 Regulação, metabolismo e excreção de 
hormônios. 
FISIOLOGIA RENAL 
 Cada rim contém cerca de 1 a 1,5 milhão de 
unidades funcionais, chamados néfrons. O rim 
contém dois tipos de néfron: 
 
 
 Néfrons corticais: 85% (Córtex) – responsáveis 
pela remoção de resíduos e reabsorção de 
nutrientes. 
 Néfrons justamedulares: tem alças de Henle 
profundas e estende-se para medula renal do rim. 
Sua função principal é promover a concentração 
da urina. 
A capacidade dos rins para excretar, 
seletivamente, os resíduos do sangue e, ao mesmo 
tempo, de manter o balanço hidroeletrolítico é 
controlado nos néfrons pelas seguintes funções: 
 Fluxo sanguíneo renal; 
 Filtração glomerular; 
 Reabsorção tubular; 
 Secreção tubular. 
UNIDADE FUNCIONAL RENAL: NÉFRON 
 
PROCESSOS RENAIS QUE 
DETERMINAM A COMPOSIÇÃO DA 
URINA 
 Filtração glomerular; 
 Reabsorção de substâncias dos túbulos renais 
para o sangue; 
 Secreção de substâncias para os túbulos renais; 
 Excreção urinária. 
fisiologia renal 
AULA 2 – ANÁLISES DE LÍQUIDOS CORPORAIS 
 introdução 
 Corticais 
 
 
 
 
 
Justamedulares 
 
 
 
 
 
VASOS SANGUÍNEOS RENAIS 
CORTICAL 
1. Cápsula de Bowman 
2. Glomérulo 
3. Arteríola aferente 
4. Arteríola eferente 
5. Túbulo contorcido proximal 
6. Túbulo contorcido distal 
7. Ducto coletor cortical 
 
MEDULARES 
8. Alça de Henle fina 
9. Vasos retos (capilares peritubulares) 
 
 
 capilares 
peritubulares 
 
 
 
 
 ducto → 
 coletor 
 medular 
SEGMENTOS TUBULARES BÁSICOS DO NÉFRON 
 
 
 
 FORMAÇÃO DA URINA 
 Na formação da urina intervêm 3 processos: 
 Filtração; 
 Reabsorção; 
 Secreção. 
 
FORÇAS QUE CAUSAM FILTRAÇÃO 
PELOS CAPILARES GLOMERULARES 
 Pressão hidrostática ocorre no interior dos 
capilares glomerulares, promovendo a filtração. 
 Pressão hidrostática na cápsula de Bowman fora 
dos capilares – se opõe à filtração. 
 Pressão coloidosmótica das proteínas 
plasmáticas – se opõe à filtração. 
 Pressão coloidosmótica das proteínas na cápsula 
de Bowman – promove filtração (considerada 
nula). 
 
 
 
 
 
 
 
 
MECANISMOS DE REABSORÇÃO 
 
 Transporte ativo: a substância a ser reabsorvida 
deve combinar com uma proteína transportadora 
contida nas membranas das células tubulares 
renais. 
 Ex.: reabsorção de glicose, aminoácidos e 
sais no túbulo contorcido proximal. 
 Transporte passivo: é o movimento de moléculas 
através da membrana, como resultado de 
diferenças de potencial elétrico ou de sua 
concentração nos lados opostos das membranas. 
 Para cada substância no nosso organismo, existe 
um limiar de reabsorção. 
 Ex.: Limiar de reabsorção da glicose é de 
160 a 180 mg/dL, aparece na urina quando 
atinge esse nível. 
REABSORÇÃO TUBULAR 
 Após o filtrado glomerular entrar nos túbulos 
renais, ele flui através de porções sucessivas do 
túbulo – túbulo proximal, alça de Henle, túbulo 
distal, túbulo coletor e ducto coletor – antes de 
ser excretado como urina; 
 Ao longo desse curso, algumas substâncias são 
reabsorvidas seletivamente dos túbulos de volta 
para o sangue, enquanto outras são secretadas do 
sangue para o lúmen tubular; 
 A urina formada representa a soma da filtração 
glomerular, reabsorção tubular e secreção 
tubular. 
EQUILÍBRIO HIDRO-
ELETROLÍTICO 
 O sistema renina-angiotensina-aldosterona 
(SRAA) controla a regulação do fluxo de sangue 
para o glomérulo e dentro dele. O sistema responde 
às mudanças na pressão arterial e de teor de sódio 
plasmático. Baixo teor de sódio diminui a retenção 
hídrica dentro do sistema circulatório, resultando em 
diminuição global de volume sanguíneo e 
subsequentemente diminuição da pressão arterial. 
 Os rins percebem que a pressão arterial diminuiu 
e liberam a enzima Renina, que irá converter a 
proteína plasmática angiotensinôgenio em 
angiotensina I; 
 A angiotensina I vai passar por outra enzima, a 
Enzima Conversora de Angiotensina (ECA) que 
será convertida em Angiotensina II; 
COMO A ANGIOTENSINA II VAI 
FAZER A CORREÇÃO DO FLUXO 
SANGUÍNEO? 
 A Angiotensina II vai realizar uma vasodilatação 
da arteríola aferente e uma vasoconstrição da 
arteríola eferente; 
 Ocorre a reabsorção de sódio no túbulo 
contorcido proximal; 
 Produção de aldosterona que irá estimular a 
reabsorção de sódio no túbulo contorcido distal; 
 O hipotálamo produz ADH, estimulando a 
reabsorção de água no ducto coletor. 
 
 
 
 
 SECREÇÃO TUBULAR 
 
Em contraste a reabsorção tubular, na qual 
substâncias são removidas do filtrado glomerular e 
voltam para o sangue, a secreção tubular envolve a 
passagem de substâncias do sangue nos capilares 
peritubulares para o filtrado tubular. O processo de 
secreção tubular é um mecanismo de transporte 
ativo de substâncias, que utiliza transportadores 
específicos, dos capilares peritubulares para o lúmen 
do túbulo renal. 
MANUTENÇÃO DO MEIO INTERNO 
PELOS RINS 
 O equilíbrio entre a perda e a ingestão de 
água. 
 
 Quando ocorre um aumento da ingestão de 
água, os rins aumentam a formação urinária. 
 
 O aumento da excreção urinária provocará 
desidratação e sede. Enquanto não houver a 
reposição da água necessária, os rins diminuirão a 
formação urinária. 
 
NEUROANATOMIA DO HIPOTÁLAMO 
 Síntese do Hormônio Antidiurético (ADH): 
hipotálamo. 
 Liberação: Hipófise posterior. 
 Hormônio Antidiurético (ADH): 
 Controla a concentração urinária 
 Regula a osmolaridade e a concentração de 
sódio plasmático 
 
formação 
de urina
sede
INGESTÃO 
DE ÁGUA
PERDA DE 
ÁGUA (*)
BALANÇO DA ÁGUA
(*) respiração, suor, urina e fezes
 
 
 
 MECANISMO DE FEEDBACK DO ADH 
PARA REGULAR A OSMOLARIDADE 
DO LEC 
 
 O aumento da osmolaridade do LEC estimula as 
células osmorreceptoras (hipotálamo), fazendo 
enviar sinais a outros neurônios que 
retransmitem para a hipófise; 
 Esses potenciais de ação conduzidos até a 
hipófise estimulam a liberação de ADH; 
 ADH entra na corrente sanguínea e é 
transportado aos rins – promovendo o aumento 
da permeabilidade à água; 
 Reabsorção hídrica e diminuição da excreção; 
 A água é conservada no corpo – diluição dos 
solutos no LEC 
 Correção da concentração extracelular 
inicialmente alta. 
VANTAGENS DA ALTA TFG (TAXA 
DE FILTRAÇÃO GLOMERULAR) 
 TFG = cerca de 180 L/dia. 
 Permite que os rins rapidamente removam 
produtos indesejáveis do corpo que dependem 
primariamente da filtração glomerular para 
excreção; 
 A maioria dos produtos indesejáveis é pouco 
reabsorvida pelos túbulos e, portanto, depende 
de uma taxa de TFG para remoção efetiva do 
corpo; 
 Permite que os líquidos corporais sejam filtrados 
e processados pelo rim muitas vezes a cada dia 
(o plasma inteiro pode ser filtrado e processado 
cerca de 60 vezes a cada dia); 
 Esta alta TFG permite aos rins um controle 
rápido e preciso do volume e composição dos 
líquidos corporais. 
TESTES DE DEPURAÇÃO 
 Peso. 
 Altura. 
 
VM = Vol. Urinário do tempo determinado (mL) 
Tempo determinado em minutos 
U x VM x 1,73 (mL/min./1.73 m2) 
S A 
Diluição de 1:25 (100 µL de urina e 2,4 mL de água 
destilada). 
 VM: volume por minuto 
 U: valor de creatinina urinária 
 S: dosagem de creatinina plasmática 
 A: tamanhocorporal real 
 
 
 
 TIPOS DE AMOSTRAS DE URINA 
 Primeira amostra da manhã; 
 Amostra de jejum; 
 Amostra Pós-prandial; 
 Teste de tolerância a glicose; 
 Amostra cateterizada; 
 Amostra de jato médio com assepsia; 
 Punção suprapública; 
 Amostra para Prostatite; 
 Amostra pediátrica; 
 Análise de drogas; 
 Amostra de 24 horas. 
PRIMEIRA AMOSTRA DA MANHÃ 
 
AMOSTRA DE JEJUM – 2ª AMOSTRA 
DO DIA 
 2ª após o período de jejum: 
 nenhum metabólito de alimentos ingeridos 
antes do início do jejum. 
 Monitoramento de glicose. 
AMOSTRA PÓS-PRANDIAL 
 
TESTE DE TOLERÂNCIA À GLICOSE 
 As amostras de tolerância à glicose, são, por 
vezes, coletadas concomitantemente com as 
amostras de sangue durante o teste de tolerância à 
glicose. 
 Jejum, meia hora, 1h, 2h, 3h, 4h, 5h e 6h. 
 Urina testada para: 
 Glicose 
 Cetonas 
 Comparar com exames de sangue: TOTG 
AMOSTRA DE 24 HORAS 
 Medir quantidade exata de um produto químico 
na urina; 
 Amostra cronometrada 
 Depuração da creatinina 
 Proteinúria de 24h 
AMOSTRA CATETERIZADA 
 
COLETA DE JATO MÉDIO E 
SUPRAPÚBLICA 
 
AMOSTRA PARA PROSTATITE 
 
 Realizar cultura em todas as amostras; 
 Examinar a 1ª e 3ª amostras microscopicamente; 
 Na infecção prostática a 3ª amostra terá 
contagem de leucócitos e bactérias 10x maior 
que a 1ª; 
 2ª amostra usada como controle de infecção de 
bexiga e dos rins. 
 
 
Teste de gravidez Proteinúria ortostática
Coletar 1 amostra 
antes da refeição
Testar glicose
Monitoramento da 
terapia com insulina
Coletar 2h após a 
refeição
Comparar com: 
– Amostra de jejum 
– E amostras de 
glicemia
Cateter da uretra até a 
bexiga
Realização de cultura
Cultura EAS
Amostra para prostatite
1º jato Jato médio Coleta a 3º amostra, 
após massagem 
prostática
Infecção da 
próstata
 
 
 
 COLETA PEDIÁTRICA 
 
ANÁLISE DE DROGAS 
 
Análise de 
drogas
Cadeia de 
custódia 
(CC)
Adulteração
Substituição
Identidade da 
amostra da 
coleta até 
liberação
Diluição

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