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Fitopatologia: Abordagem Histórica e Conceitos

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Fitopatologia 
Parte I 
 
 
Fitopatologia 
Parte I 
 
Abordagem Histórica 
 
 
 
• Fitopatologia no Brasil 
 
Inicialmente a fitopatologia no Brasil tinha a atenção voltada para fungos associados a plantas 
cultivado, isso em estudo feito por microbiologista objetivando classificar e catalogar agentes causais. Já 
uma outra linha focava sua atenção para o controle de doenças em culturas de interesse econômico. A 
investigação dessas enfermidades teve início com cientistas estrangeiros e posteriormente começou ser 
estudado por brasileiros. E apenas em 1964 foi criado o primeiro curso de pós-gradução em Fitopatologia 
(Mestrado pela ESALQ-USP), já a Sociedade Brasileira de Fitopatologia foi fundada em 1966 proporcionado 
avança e crescimento dessa ciência. 
 
 
Conceito de doença de planta 
Nesse trabalho de conceituação busca entender os limites entre uma planta sadia e uma que não é, 
além de entender características que podem causas mudanças no hospedeiro com injurias químicas, 
físicas, falta de água e entre outros fatores recorrentes no meio, essa tentativa de entendimento muitas 
vezes não é fácil por seus aspectos complexos. 
Das definições clássicas a mais aceita é a de Gaumann (1950): “Doença de planta é um processo 
dinâmico, no qual hospedeiro e patógeno, em íntima relação com o ambiente, se influenciam 
mutuamente, do que resulta, modificações morfológicas e fisiológicas”. 
Se tratando das causas, pode-se dividir: 
Agentes infecciosos- com natureza parasitária e biótica, como fungos, bactérias, fitoplasmas, vírus, 
viróide, nematoide, plantas parasitarias superiores e protozoários. 
Não infecciosa- natureza não parasitária e abiótica, são esses fatores ligado ao ambiente que de alguma 
forma causa injúria, podendo ser temperatura, fatores químicos, umidades etc. 
 Representação dos fatores que interagem para a ocorrência de doenças em plantas: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Tipologia de danos 
 
- Dano potencial: dano de que pode ocorrer por consequência das ausências de medidas para 
controle. 
- Dano real: dano que já ocorreu ou que está ocorrendo. 
- Dano indiretos- são aqueles de caráter econômico e social. 
- Danos direto- causa prejuízos sobe a quantidade ou qualidade e também podendo afetar a 
capacidade futura de produção. 
- Danos primário: danos na pré e pós-colheita na cultura por consequência da doença. 
- Danos secundário- se refere aos danos da capacidade futura de produção. 
PATÓGENO 
AMBIENTE HOSPEDEIRO 
 
 
 
 
 
 
 
 
Epidemias famosas 
- Requeima da batata: a batata ara uns dos alimentos mais consumidos pelos europeus que foi drasticamente 
afetado pelo fundo Phutophora infestans. 
- Míldio da videira: causou grandes prejuízos na França e é causado pelo fungo Plasmopora vitícola. 
- Helmintosporiose do arroz: na Índia afetou drasticamente muitas pessoas juntamente com a crises 
ocasionada pela Segunda Guerra Mundial. É causado pelo fungo Bipolaris oryzae. 
- Helmitosporiose do milho: o milho é historicamente uma cultura importante e em decorrência do fungo 
Bipolaris maydis adaptado para atacar novas cultivares e causou grandes problemas nos Estados Unidos. 
- Ferrugem do café: causado pelo fungo Hemileia vastatrix provocou enormes prejuízos a economia Indiana, 
pois esse café era exportado para Inglaterra e ocasionou em mudanças no hábito de consumo dos ingleses. 
• No Brasil 
 
- Mosaico da cana-de-açúcar: O vírus Saccharum officinarum foi trazido da Argentina e reduziu 
drasticamente a produção. 
- Complexo de doenças dos citros: em citros é relatado doenças causadas por vírus Citrus tristeza vírus como 
tristeza dos citros, Xanthomonas axonopodes pv. Citri que ocasiona cancro cítrico, Phytophthora spp. 
Provoca gomose. 
- Murcha do algodoeiro: causado pelo fungo Fusarium oxysporum f.sp. vasinfectum tinha ocorrência no 
Nordeste e depois se estendeu para São Paulo. 
- Mal do Panamá: causado pelo fungo Fusarium oxysporum f. sp. Cubense levou a grandes prejuízos na 
produção de banana no Brasil e América Central. 
- Ferrugem do cafeeiro: ocasionado pelo fungo Hemileia vastatrix assim como na Índia o Brasil também foi 
muito afetado. 
- Mal das folhas da seringueira: por causa do fungo Microcyclus ulei o Brasil perdeu o posto de uns dos 
maiores produtores de borracha natural. 
- Vassoura- de- bruxa do cacaueiro: foi uma doença que se originou na região Amazônica com grande 
disseminação causada pelo fungo Crinipellis perniciosa. 
Dano real
Danos 
indiretos
Danos 
diretos
Danos secundários Danos primário
Dano 
potencial 
Por ausência de 
medidas
 
 
Classificação de doenças de plantas 
A classificação tem por objetivo agrupar essas doenças com base em alguns critérios, e uma 
classificação interessante é a de George Mc New (1960) em que segue os seguintes aspectos: 
 
Quanto aos processos fisiológicos vitais de uma 
planta: 
Grupo de doenças 
I- Acúmulo de nutrientes em órgão de 
armazenamento para o 
desenvolvimento de tecidos 
embrionários. 
Grupo I- Doença que destroem os órgãos de 
armazenamento 
II- Desenvolvimento de tecidos jovens 
às custas dos nutrientes 
armazenados. 
Grupo II- Doenças que causam danos em 
plântulas 
III- Absorção de água e elementos 
minerais a partir do substrato. 
Grupo III- Doenças que danificam as raízes 
IV- Transporte de água e elementos 
através do sistema vascular 
Grupo IV- Doença que atacam o sistema vascular 
V- Fotossíntese. Grupo V- Doença que interferem com a 
fotossíntese 
VI- Utilização, pelas plantas, das 
substâncias elaboradas através da 
fotossíntese. 
Grupo VI- Doença que alteram o aproveitamento 
das substâncias fotossintetizadas 
 
Agrupamento quanto ao grau de agressividade, especificidade e evolução do parasitismo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Etiologia e classificação do patógeno 
Tenta estabelecer as causas das doenças de plantas e as formas para controlar. 
 
 
 
 
 
Patógeno 
 Organismo capaz de causar 
doença infecciosa em plantas. 
Grupo I- Podridão de órgãos de reserva 
Grupo II- Damping-off 
Grupo II- Podridão de raiz e colo 
Grupo IV- Doenças vasculares 
Grupo V- Manchas, Ferrugens, Oídios, Míldios 
Grupo VI- Carvão, Galhas, Viroses 
Evo
lu
ção
 d
o
 p
arasitism
o
 
A
gre
ssivid
ad
e 
Esp
ecificid
ad
e 
 
 
 
• Teste de patogenicidade 
Feito em casos de organismos desconhecido ou quando é desconhecido sua ação em determinada 
planta, para isso e feito uma sequência procedimentos determinado de Postulado de Koch. Para esse teste 
segue a sequência: 
- Associação constante patógeno-hospedeiro 
- Isolamento de patógeno: vai insolar o organismo das partes afetadas em cultuara pura 
- Inoculação do patógeno e reprodução dos sintomas: a cultura pura da etapa anterior deve ser inoculada 
em plantas sadias de mesma espécie, para assim observar os sintomas. 
- Reisolamento do patógeno: deve-se isolar o mesmo organismo da etapa anterior. 
 
 
 
 
 
 
 
• Classificação dos patógenos 
- Parasita obrigatório: para se desenvolver precisa do tecido vivo da planta. Colonização costuma ser 
intercelular. 
- Saprófitas facultativos: vive a maior parte do tempo como parasita, mas em determinadas situações pode 
viver sobre matéria orgânica morta. Nesse caso a colonização é geralmente intracelular. 
- Parasita facultativo: comumente se desenvolve como saprófita, porém pode passar boa parte do seu ciclo 
de vida, ou até totalmente, como parasita. 
- Parasitas acidentais: são saprófito, mas pode exercer parasitismo se exposto a alguma condição que 
favoreça isso. 
 
 
 
 
 
 
Teste de patogenicidade para 
parasitas facultativos. 
Nesse caso segue apenas a etapa 
de associação constante patógeno-
hospedeiro e inoculação do 
patógeno e reprodução dos 
sintomas. 
Nome subespecífico 
Patovar (pv.) 
Subespécie (subsp.) 
Variedade(var.) 
Formas specialis (f. sp.)

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