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Carlos Vinícius Soares Costa Monitor da disciplina Teoria da história. Aula de 14/08: Explicações históricas do Iluminismo “A ciência nova” Giambattista Vico: Foi um filósofo político, retórico, historiador e jurista italiano, reconhecido como um dos grandes pensadores do período iluminista. A história era um ramo da literatura, os bons pensadores faziam obras de história (Mas não era ciência). As ciências começaram a ter seu surgimento com Galileu Galilei, Nicolau Copérnico e René Descartes (Base matemática/Ciências exatas). As ciências humanas na qual chamamos hoje ficaram de fora. A proposta de Vico era de fazer uma ciência nova, na qual era a ciência da humanidade. Vico queria fazer uma história social, e cultural. O homem, para Vico, é livre e sua vontade também é livre, e acrescente-se a isso o fato de que Deus espalhou sua luz sobre os homens desde o início dos tempos. O objetivo declarado de Vico é fazer dessa Ciência uma teologia civil refletida da providência divina. As filosofias da história A filosofia da história vai tentar organizar o tempo e a vida humana, substituindo a explicação religiosa no mundo moderno que estava surgindo. Antes se predominava a ideia crista. O principal era pressupor que há uma razão universal ao princípio logico. A razão natural foi dominando as explicações humanas (Não mais o sobrenatural). A ideia não era mais explicar pelo Deus criando, mas dizer que a história tem um sentido (Qual é o sentido dos processos humanos?). O iluminismo tentou fundamentar uma lei da história, que de maneira geral era a lei do progresso. Montesquieu: No período do Iluminismo, no século XVIII, o filósofo Montesquieu defendia: divisão da riqueza nacional. divisão dos poderes executivo, legislativo e judiciário. Montesquieu tentou explicar racionalmente a natureza social dos povos. O clima como fator explicativo da natureza dos povos. Voltarei: Valoriza a cultura e os costumes. Ele acha que devemos investigar os costumes do povo, pois são costumes irracionais, são costumes que devem ser classificados, rotulados e estudados para serem combatidos (Almeja o progresso). Rousseau: Para Rousseau, o homem é puro e a sociedade o corrompe. Com isso ele afirmava que o homem é um ser naturalmente bom, mas que os governos e a propriedade privada o tornavam um ser egoísta e corrompido. Portanto ele defendia uma ausência de governo. O estado e fruto da injustiça e do roubo. Condorcet: Condorcert tinha uma concepção de sociedade democrática muito avançada. A Educação, segundo Condorcet, deveria ser para todos e oferecer a possibilidade de desenvolvimento dos talentos individuais. A sociedade justa seria baseada no mérito de cada um. A nova ciência de Giambattista Vico Nem toda a verdade é uma ideia clara, distinta, e irrefutável pela lógica. Descartes achava que toda verdade tinha que ser uma ideia clara, distinta e irrefutável, no entanto Vico enfatiza que nem toda a verdade, principalmente as verdades da vida. As ciências humanas querem ser verdadeiras mesmo que nem sempre a razão predomine, no entanto nem toda verdade social necessariamente e uma verdade cientifica. História como ciência social Durkheim marcou os Annales. Todo fato histórico e um fato social e vice versa. Fato social: Émile Durkheim e se refere aos hábitos e maneiras de agir e de pensar que determinam a forma como os indivíduos se comportam em uma sociedade. Coercitividade: Característica relacionada com o poder. O fato histórico e coercitivo. Exterioridade: Pode ser entendida como a existência de um fenômeno social que atua sobre os indivíduos, mas independe das vontades individuais.
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