Buscar

ESTAGIO II serviço social

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 22 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 22 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 22 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
em serviço social 8º semestre.
Simone Henrique
Projeto de Estágio Reformulação Devido à COVID-19
APAE SETE LAGOAS
E a importância da atuação do Assistente Social diante a garantia de direitos.
Sete Lagoas
2020
Simone Henrique
APAE SETE LAGOAS
E a importância da atuação do Assistente Social diante a garantia de direitos
Pensa na proposta de projeto de intervenção 
Trabalho apresentado a Faculdade UNOPAR- Universidade Norte do Paraná, para a disciplina: Estágio em Serviço Social II.
Tutora à Distância: Tania Maria Pereira Correia
.
SETE LAGOAS
 2020
Sumário
Resumo	4
Apresentação	5
Introdução	5
JUSTIFICATIVA	9
OBJETIVOS	11
PÚBLICO ALVO	12
METAS A ATINGIR	12
METODOLOGIA	13
RECURSOS HUMANOS	14
PARCEIROS OU INSTITUIÇÕES APOIADORAS	15
AVALIAÇÃO	15
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO	16
RESULTADO ESPERADOS	18
BIBLIOGRAFIA REFERENCIADA	19
REFERÊNCIAS	22
Resumo
O estágio curricular supervisionado em sua segunda etapa tem como o objetivo principal fortalecer a relação entre o aluno e o futuro ambiente onde exercerá sua profissão de assistente social. Aliando assim a teoria à prática propriamente dita na intervenção de uma determinada realidade social . Vale ressaltar que o estágio supervisionado não deve ser encarado somente como uma disciplina obrigatória, mas sim como uma maneira que nós permite adquirir um pensamento crítico, onde deverá buscar saídas para problemas que serão comuns no seu local de trabalho
 “O estágio supervisionado vai muito além de um simples cumprimento de exigências acadêmicas. Ele é uma oportunidade de crescimento pessoal e profissional. Além de ser um importante instrumento de integração entre universidade, escola e comunidade (FILHO, 2010).”
Apresentação
Planejar é definir o que a organização pretende fazer no futuro, ou seja definir objetivos. Envolve: decisão sobre objetivos, definição de planos para alcançar esses objetivos, e a programação de atividades para o alcance dos objetivos. O Planejamento é uma ferramenta gerencial que proporciona a sensibilidade para identificar, ao longo do tempo, ações necessárias ao enfrentamento de estrangulamentos e desafios institucionais que devem ser vencidos.
 Planejamento social é um instrumento de grande relevância para o profissional de Serviço Social, pois temos necessidades de conhecer e compreender a realidade do planejamento para que possamos realizar intervenções com qualidade , o planejamento é um método coeso que precisa ser contínuo e antecipado, se evidenciando somente em um determinado momento, realizando de forma progressiva ao longo das demandas, passando por múltiplos estágios. 
 O planejamento é um processo feito a partir de um estudo da realidade, ou de uma situação , ele deve ser considerado sob uma visão proativa de informações durante esse processo . Este conjunto de informações se estabelece em recursos básicos e permanentes para o planejamento da ação, localizando, compreendendo, controlando e prevendo as situações de um modo geral, fornecendo elementos que permita mostrar alternativas de intervenção.
 O assistente social é um dos profissionais requisitados a atuar na gestão das políticas públicas. Trata-se de um dos campos profissionais onde exerce função de planejamento e avaliação de programas, projetos e serviços. Vale ressaltar que a gestão e o planejamento trabalham em conjunto, pois ambos fortalecem e consolidar a instituição, fazendo cumprir sua missão e alcançar sua visão, de forma ética e responsável políticas públicas. 
Introdução
A Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais – APAE – é fruto de um movimento pioneiro no Brasil para prestar assistência médico-terapêutica as pessoas com deficiência intelectual. Esse movimento surgiu no Rio de Janeiro, no dia 11 de dezembro de 1954. Beatrice e George Bemis, diplomatas representantes dos Estados Unidos, ao chegarem ao Brasil, naquele ano, não encontraram nenhuma entidade de acolhimento para um filho com a síndrome de Down. Conforme Véras (2000), o fato supracitado motivou o casal a lutar por um organismo que contemplasse o atendimento às pessoas com deficiência intelectual. É fato que as APAE’s expandiram-se ao longo dos anos por todo território nacional, e entre os anos de 1954 a 1962 já totalizavam cerca de dezesseis APAE’s no Brasil.
 Aliaram-se aos diplomatas, pais, amigos e médicos das pessoas com deficiência e, com eles, nasceu a primeira Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais – APAE - em março de 1955, em uma reunião na sede da Sociedade Pestalozzi do Brasil, para escolha do seu Conselho Deliberativo. A APAE, contando com o apoio e o espaço cedido pela Sociedade Pestalozzi, deu inicio aos seus trabalhos pedagógicos; conseguiu formar duas turmas com 20 crianças com deficiência, nesse mesmo ano de 1955 (VÉRAS, 2000). 
A FENAPAE vem gerenciando “um movimento associativo entre famílias, escolas, organizações de saúde e sociedade, para promover e articular ações de defesa dos direitos das pessoas com deficiência intelectual e múltipla na perspectiva de sua inclusão social” (CARVALHO; CARVALHO; COSTA, 2011, p. 15).
Hoje, o movimento apaeano está estruturado em quatro níveis hierárquicos administrativos:
 Federação Nacional das APAEs responsável por proporcionar atenção integral e integrada às pessoas com deficiência, provocando articulações, interligação entre saberes, recursos, programas e ações.
 “Implica o ordenamento das filiadas e seus serviços em parcerias locais com a comunidade, de modo a potencializar as ações e seus resultados” (CARVALHO; CARVALHO; COSTA, 2011, p. 16). 
 Federações das APAEs nos estados (atualmente conta com 25 estados e Distrito Federal, exceto o estado de Roraima), responsáveis pelos rumos, diretrizes, e estratégias do Movimento apaeano e, pela articulação política, defesa de direito e ações, em âmbito estadual.
 Conselhos Regionais das APAEs, com a função de organizar as APAEs nas microrregiões, orientando seus rumos e sendo o contato direto entre a base e a Federação das APAEs no estado.
 APAEs nos municípios, são as prestadoras de serviços e atendimentos diretos ao seu público especial.
Com essa forma de organização e sua gerência junto à sociedade civil e aos organismos políticos, o movimento apaeano é reconhecido como principal movimento nacional na busca da promoção e defesa dos direitos à cidadania da pessoa com deficiência. No decorrer dessas seis décadas de história, o movimento apaeano sempre esteve e está em constante reflexão sobre as suas implicações, o seu papel na construção e reconstrução da história da sociedade contemporânea com a participação dos sujeitos implicados e comprometidos com o seu fazer.
A Política de Atenção Integral e Integrada da Federação Nacional das APAEs - FENAPAES (2000), para as pessoas com deficiência intelectual e múltipla, está pautada em valores éticos e humanos, oferecendo as diretrizes e bases para o desenvolvimento dos trabalhos de suas afiliadas, em todo o país. Destacam-se as ações dos serviços sociais, saúde, educação, educação física, arte-educação e educação profissional. Ressalte-se que as famílias das pessoas com deficiência também estão envolvidas nas ações recebendo orientações e apoio dos profissionais das APAEs, na condução da educação e vida de seus dependentes, assistidos pela instituição.
Após iniciar o estágio na Associação de Pais e amigos de Excepcionais, observa-se que através das triagens sociais, visitas domiciliares e entrevistas, a grande necessidade de conhecimento da população, dos familiares e das pessoas com deficiência sobre quais são os seus direitos garantidos por lei . 
A falta de conhecimento muitas vezes faz com que as pessoa sejam de forma preconceituosa, levando automaticamente a discriminação, isso além de afetar as pessoas portadoras de deficiência, acaba afetando também os pais e os responsáveis dos mesmos, que por sua vez,também se tornam pessoas com necessidades especiais, pois eles precisam de orientações, e principalmente do acesso a grupos de apoio.
 É por meio desses grupos de apoio que acontece o intermédio da integração ou inclusão de seus filhos junto à comunidade . A esses familiares pede -se que aceite uma realidade que não desejam e que não é prevista, uma realidade em que os meios sociais e a mídia pouco abordam e, quando o fazem, é de maneira superficial, às vezes preconceituosa e sem apresentar os caminhos para a inclusão social 
Deve-se lembrar, sempre, que o princípio fundamental da sociedade inclusiva é o de que todas as pessoas portadoras de deficiência devem ter suas necessidades especiais atendidas. É no atendimento das diversidades que se encontra a democracia
Destacam-se os desafios das APAEs com as escolas especiais e o atendimento educacional especializado frente à Política Nacional da Educação Inclusiva (2008), que estabelece a inclusão de todas as pessoas com deficiência no sistema comum de ensino. As políticas educacionais têm conseguido inverter os percentuais em relação ao índice de matrículas de pessoas com deficiência no período de 1998/2007 em escolas especiais e escolas regulares, ampliando, consideravelmente, a inserção do aluno a esta última, o que demonstra a orientação de uma perspectiva inclusiva nos diferentes níveis de ensino. Embora tenha tido avanços na prática das políticas educacionais inclusivas, nos últimos anos no Brasil, conclui-se que há um caminho árduo e longo para a transformação de ambientes inclusivo.
JUSTIFICATIVA
A escolha do tema foi devido após muitos anos de lutas, os portadores de necessidades especiais vivem atualmente momentos de conquistas, sobre o campo de ter acesso a direitos e que esses direitos sejam respeitados e executados com o apoio da família e da sociedade para que tenham uma vida de qualidade. As pessoas são singulares, e ao mesmo tempo, compartilham características. Somos todos semelhantes e diferentes uns dos outros ao mesmo tempo. As necessidades são comuns a todas as pessoas, mas cada pessoa tem uma situação específica em termos de necessidade. (MAXIMIANO; 2004. P. 273) 
Conforme a Convenção dos Direitos das Pessoas com Deficiência Organização das Nações Unidas – ONU: 
“As pessoas com deficiência são aquelas que têm impedimentos de longo prazo de natureza física, intelectual (mental), ou sensorial (visão e audição) os quais, em interação com diversas barreiras, podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas”
 (ONU, 2006). As pessoas deficientes não devem ser consideradas doentes, mas vivendo em situações especiais, e a sociedade e os governos têm a obrigação de igualar as oportunidades.
De acordo com Iamamoto (2009), uma pesquisa promovida pelo Conselho Federal de Serviço Social no ano de 2004, aponta que em nível de Brasil temos cerca de 78,16% de Assistentes Sociais atuando em instituição públicas, de caráter estatal. 
A pesquisa ainda aponta que 13,19 % dos Assistentes Sociais atuam em empresas privadas e cerca de 6,81% no “Terceiro Setor”. Apesar de não expressivo, o terceiro maior empregador de Assistentes Sociais é o “Terceiro Setor”, que caracteriza-se por “organizações não governamentais (ONG’s); Associações, Cooperativas, entre outras que viabilizam a chamada responsabilidade social” (IAMAMOTO, 2009, p.5). 
Nas últimas décadas do século XX, o cenário brasileiro apresentou crises políticas e econômicas, e por consequência, processo de reestruturação produtiva e implementação de Políticas Neoliberais. Neste sentido, as transformações nos âmbitos políticos, econômicos e sociais vivenciados pela sociedade brasileira durante as últimas décadas ensejaram em mudanças da relação entre Estado e Sociedade Civil, que por sua vez, influenciam na expansão das entidades conhecidas como “Terceiro Setor”(ALENCAR, 2009). 
Diante disso, o presente estudo tem por finalidade contribuir para a discussão da atuação profissional dos Assistentes Sociais em uma entidade do “terceiro setor”, mediante, o relato da prática deste profissional que atua na Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais – APAE, localizada no município de Sete Lagoas MG. O público alvo são todas aqueles que possui algum tipo de deficiência.
Atualmente a APAE Sete Lagoas recebe 780 assistidos de vários municípios da região. A unidade Setelagoana é modelo para todo o Brasil em diversas metodologias de tratamento, oferecendo atendimento aos usuários nas áreas médica, odontológica, social, educacional e psicológica. A APAE ainda tem programas de formação básica para o trabalho e oficinas de dança, música, artes, informática, biblioteca, educação física e práticas esportivas.
Oferece, ainda, os serviços sócio assistenciais aos atendidos e suas famílias, através do Serviço Social.
Vale ressaltar, que o trabalho do Assistente Social, orienta-se, em todos os espaços sócio ocupacionais pelo Projeto Ético-Político do Serviço Social, materializado a partir do Código de Ética do Assistente Social de 1993; da Lei 8662/1993 que regulamenta a Profissão e pelas diretrizes curriculares do Serviço Social. Tais mecanismos norteiam as dimensões teórico-metodológica, ético-política e técnico-operativa da formação e atuação profissional (IAMAMOTO, 2009).
 Desta forma, ao final, abordaremos de forma breve os principais desafios para a efetivação e defesa do Projeto Ético-Político do Serviço Social neste espaço sócio ocupacional e no cotidiano profissional.
OBJETIVOS
 Geral :
O presente projeto de Intervenção tem como objetivo geral a promoção a Garantia e Direito da Pessoa com Deficiência possibilitando a integração da família, configurando-a como rede de apoio na proteção social, fortalecendo a participação política do usuário e da família na defesa e garantia da pessoa com deficiência intelectual e múltipla. 
 Específicos:
· Debater sobre as leis voltadas aos portadores de deficiência. 
· Articular e Planejar ações que possam conscientizar as famílias no que tange a importância de seu papel nesse processo.
· Compreender os principais pontos da gestão pública do trabalho e propor mecanismos reguladores da relação entre gestores e trabalhadores e os prestadores de serviços socioassistenciais, apresentando, para tanto, as primeiras diretrizes para a política de gestão.
· Oferecer serviços Socioassistenciais e programas que defendam o direito de acesso a saúde e educação, visando assegurar uma melhor qualidade de vida para as pessoas com deficiência .
PÚBLICO ALVO
O Publico alvo do meu projeto é direcionado a todos os usuários inscritos na APAE portadores de alguma necessidade especial e a sociedade em geral, principalmente a cidadãos que lutam por igualdade, à todos que dizem não ao preconceito aos que lutam e trabalham em pró a garantia de direito .
METAS A ATINGIR
Atingir o maior número de usuários e famílias que necessitam deste serviço promovendo a melhoria da qualidade de vida das pessoas com deficiência intelectual e transtornos globais do desenvolvimento, em seus ciclos de vida: crianças, adolescente.
Melhorar a qualidade de vida das pessoas com deficiência intelectual prestando serviços de habilitação e reabilitação da pessoa com deficiência, e a promoção de sua integração à vida comunitária no campo da assistência social, realizando atendimento, assessoramento, defesa e garantia de direitos, de forma isolada ou cumulativa às pessoas com deficiência intelectual, e para as suas famílias.
Estimular e desenvolver habilidades e competências á usuários para posteriormente inserção no mundo do trabalho.
Oferecer o Atendimento Educacional Especializado em caráter complementar ou suplementar à formação do educando por meio da disponibilização de serviços e recursos de acessibilidades e estratégias que eliminem as barreiras para sua plena participação na sociedade, conforme os marcos legais políticos e pedagógicos.
Promover autonomia e inclusão social das crianças e adolescentespor meio de uma prática pedagógica inclusiva, visando o desenvolvimento integral.
Oportunizar aos educandos o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem de forma à habilita-los na autonomia e independência com vistas ao seu retorno no processo de ensino e aprendizagem.
METODOLOGIA
A metodologia do presente projeto é pautada no desenvolvimento de ações de caráter informativo e sócio – educativo, voltado aos dos usuários da APAE, seus familiares e a comunidade local. O projeto de intervenção será desenvolvido na APAE Sete Lagoas - MG supervisionado pela assistente social da instituição, onde será realizado encontros de forma que os usuários da APAE, seus familiares e a comunidade sintam - se a vontade e empolgados para participar. 
No primeiro momento será desenvolvida uma pesquisa de campo com os gestores utilizando - se de rodas de conversas direcionadas as pessoas com deficiência, visando reunir informações acerca das dúvidas quanto ao projeto de intervenção. Desenvolvendo atividades tais como: Palestras sobre o Benefício de Prestação Continuada (BPC), orientações sobre BPC. Encaminhamentos , atendimento à família sobre os benefícios garantidos por lei.
 Este projeto orienta as famílias sobre o direito ao Benefício Eventual, garantido a idosos e pessoas com deficiência física. É um benefício de 01 (um) salário mínimo mensal pago às pessoas idosas com 65 (sessenta e cinco) anos ou mais, conforme o estabelecido no Art. 34 da Lei nº 10.741, de 1º de outubro de 2003 - o Estatuto do Idoso, e às pessoas com deficiência incapacitadas para a vida independente e para o trabalho. Está previsto no artigo 2º, inciso IV, da Lei Orgânica da Assistência Social - LOAS (Lei nº 8.742 de 07 de dezembro de 1993) e regulamentado pelo Decreto nº 1.744, de 08 de dezembro de 1995 e pela Lei nº 9.720, de 20 de novembro de 1998 e está em vigor desde 1º de janeiro de 1996.
A elaboração deste projeto deve – se ao fato de uma metodologia que visa a transformação da realidade, ou seja, objetiva confrontar uma pesquisa num campo concreto com um problema de ação que constitui a contribuição essencial do pesquisador na sua relação com os outros dentro do contexto social.
As atividades serão realizadas no auditório da APAE, com divulgação previa, por meio de folders com informações sobre o Projeto de Intervenção, onde serão discutidos os temas pertinentes as temáticas, através de palestras sobre, os direitos da pessoa com deficiência, seu potencial, os tabus relacionado a deficiência e rodas de conversas para uma melhor interação sobre a temática abordada, além de exibição de vídeos .
A observação estará presente em todas as etapas do projeto, pois se fez necessário enquanto forma de apreender e compreender essa realidade.
RECURSOS HUMANOS
Ao que se refere aos recursos humanos, busca – se a contribuição de profissionais da instituição e do núcleo regional de ensino, bem como de toda a comunidade escolar. O profissional de assistência social será o executor do projeto, juntamente com os demais profissionais: 
· Estagiária de Serviço Social; 
· Psicóloga ;
· Fonoaudióloga;
· Pedagogos 
Recursos Materiais:
Quanto aos recursos físicos, serão utilizados: 
· As dependências físicas e estruturais da instituição de ensino, 
· Folha de papel oficio; 
· Eva;
· Cola; 
· Tesoura
· Som
· Notebook
· Data show
· Mesas e cadeiras
 
PARCEIROS OU INSTITUIÇÕES APOIADORAS
Este projeto terá como parceiros na sua execução as seguintes instituições:
· APAE Sete Lagoas
· Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos
· CRAS – Centro de Referencia da Assistência Social
AVALIAÇÃO
A aceitação, eficiência e eficácia do projeto serão medidas através de um questionário avaliativo respondido pelos usuários envolvidos, na reta final da execução do projeto.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
	Etapas
	JULHO
	Agosto
	Setembro
	Elaboração do projeto
	X
	x
	x
	Revisão de literatura
	X
	x
	x
	Conhecendo a Instituição APAE
	X
	x
	x
	Coleta de dados
	
	x
	
	Escolha do tema do Projeto
	X
	
	
	Correção
	
	
	x
	Finalização do projeto 
	
	
	x
Cronograma de pesquisa: 
Cronograma Financeiro:
	Materiais
	Quantidade
	R$
	
Papel Oficio
	
500 folhas
	21.90
	EVA
	5
	10,00
	Cola
	
3
	8,00
	Tesoura
	5
	12,00
	Som,Notebook,Data Show,Mesas e Cadeiras.
	
*
	Cedidos pela Instituição
	Total: R$ 51,90
Cada ação gera gastos para que possa ser desenvolvida, diante disto para colocar em prática meu projeto obtive os seguintes gastos:
RESULTADO ESPERADOS
O projeto social parte de um problema que se tem, por isso temos que ter um diagnóstico da realidade da instituição e do que se necessita melhorar para então resolver. Muitos destes projetos de arrecadação de recursos partem de planejamentos criados pelo assistente social. O intuito é sempre de garantia de direitos sociais, fortalecimento de vínculos sociais e familiares e aprimoramento de qualidade nos atendimentos prestados pela APAE.
Contudo espera-se atendimento às demandas socioassistenciais, a fim de promover os direitos das pessoas com deficiência já consagrada, como por exemplo, o Benefício de Prestação Continuada – BPC; Isenção de Impostos na compra de veículos de locomoção; Isenção da Tarifa rodoviária; entre outros, mediante encaminhamento aos serviços, benefícios e demais Políticas Públicas do município. 
Assim como, atuação nas denuncias de possíveis situações de negligência e violação de direitos das pessoas com deficiência. Trabalhando em conformidade com as políticas públicas existentes intensificando suas ações no serviço de convivência e fortalecimento de vínculos das famílias, pessoas com deficiência e comunidade. 
BIBLIOGRAFIA REFERENCIADA
A minha produção textual é baseada em diversas fontes bibliográficas para inspiração, algumas delas serão de livros, sites, jornais, e outros. Seguem abaixo algumas fontes inspiradoras: 
De acordo com Sassaki (2010), o nome “pessoa” vem em primeiro lugar porque destaca a condição primeira de um sujeito (pessoa) de direitos, como qualquer outra pessoa, para depois ser complementada com o nome “deficiência”, que vem acompanhada da preposição “com” para não esconder a sua condição de ter uma deficiência, e ao mesmo tempo, valorizar as diferenças, as necessidades decorrentes da deficiência, mostrando com dignidade a realidade da deficiência.
 A inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho faz parte de um contexto de inclusão social, constituindo-se em um processo desafiador em que todos são responsáveis. A contratação dessas pessoas é o início de um processo de inclusão, mas não significa a real concreti zação da inclusão. É necessário refletir se estão sendo asseguradas as condições para que as pessoas com deficiência.
“É um fenómeno bastante complexo e composto por diversos fatores, sejam eles, “sociais, culturais, psicológicos, ideológicos, económicos, etc.” (Costa, 2003).
‘’Trabalhar junto das pessoas portadoras de deficiência é atuar na perspectiva de garantia de direitos historicamente constituídos, modificando a realidade, transformando o sujeito em autor de sua história, instigando autonomia. 
Ressalta-se a importância da constante e permanente formação técnica do assistente social, garantindo o aprimoramento de competência técnica, operativa e intelectual, consolidando assim o compromisso político com as pessoas portadoras de deficiência ‘’ (TAVARES, 2010, p. 236 apud, MUNHÓS; PEREIRA, 2015, p.10.
IAMAMOTO, M. V. O trabalho do assistente social frente às mudanças do padrão de acumulação e de regulação social. In: Capacitação em Serviço Social e Política Social. Módulo 1: Crise contemporânea, questão social e Serviço Social. Brasília: CEAD,1999.
LUNA, Maria Aline Ladim. As contribuições do serviço social para a pessoas com deficiência no contexto escolar. Revista Interfaces: Vol. 3(11), pp. 87-94. Julho, 2016.
Para um melhor entendimento da pesquisa, o referencial teórico traz primeiramente o tema da deficiência e seus tipos, depois aborda sobre as principais leis relacionadasà inclusão de Pessoas com Deficiência – PCD, da acessibilidade e seus diversos tipos e, por último, a inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho. 
Atualmente existe uma vasta referência às pessoas que possuem deficiência na legislação brasileira, com leis e normas que visam garantir a inclusão delas nos mais diversos meios da sociedade, como escola, trabalho, entre outros. Mesmo que o objetivo da inclusão seja olhar primeiro para a pessoa e não para a deficiência, torna-se necessário conceituar a deficiência e seus tipos para ser possível analisar que se trata de uma pessoa com deficiência ou não. 
Para o efetivo cumprimento da legislação, faz-se necessário delimitar mais concretamente essas restrições físicas, mentais ou sensoriais. O documento que estabeleceu esses critérios e definiu parâmetros foi o Decreto Federal nº 3.298, em 1999, que em seu artigo 3º conceitua:
 I – Deficiência – toda perda ou anormalidade de uma estrutura ou função psicológica, fisiológica ou anatômica que gere incapacidade para o cumprimento de atividade, dentro do padrão considerado normal para o ser humano;
II – Deficiência permanente – aquela que ocorreu ou se estabilizou durante um período de tempo suficiente para não permitir recuperação ou ter probabilidade de que se altere, apesar de novos tratamentos; 
III – Incapacidade – uma redução efetiva e acentuada da capacidade de integração social, com necessidade de equipamentos, adaptações, meios ou recursos especiais para que a pessoa portadora de deficiência possa receber ou transmitir informações necessárias ao seu bem-estar e ao desempenho de função ou atividade a ser exercida.
 No Brasil a inclusão de pessoas com deficiência está prevista por meio de várias Convenções e Leis, tanto internacionais como nacionais. A seguir, serão apresentadas algumas dela.
REFERÊNCIAS
Código de Ética Profissional de Serviço Social. Brasília, Atlas 1993. . Lei Orgânica da Assistência Social. Lei n° 8742 de 07 de dezembro de 1993.
Lei de Regulamentação da profissão nº 8662/93. 3ª ed. Brasília, 1997. COUTINHO, C. N. Notas sobre cidadania e modernidade. In revista praia vermelha, nº 01 Rio de Janeiro, UFRJ, 1997. CARNOY. Martin. Estado e Teoria Política. Rio de Janeiro. Papirus.1998.
 IAMAMOTO, Marilda V. O Serviço Social na Contemporaneidade: trabalho e formação profissional. São Paulo: Cortez, 1998 . 
Serviço Social em tempo de capital fetiche: Capital financeiro, trabalho e questão social. São Paulo: Cortez, 2008. MARX. Karl.
O Capital: crítica da economia política. São Paulo: nova cultura, 1985.v.1.t.1. MARSHALL, T H. 
Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica. 
Secretaria e Educação Especial - MEC/SEESP, 2001. MANTOAN, Maria Teresa Englér. 
Inclusão escolar: O que é? Por quê? Como fazer? 2ª ed.- São Paulo: Moderna, 2006. 
 
 
 
SISTEMA DE ENSINO PR
ESENCIAL CONECTADO
 
EM SERVIÇO SOCIAL 8º
 
SEMESTRE.
 
 
Simone Henrique
 
 
 
Projeto de E
stágio 
Reformulação D
evido à
 
COVID
-
19
 
 
APAE SETE LAGOAS
 
 
E a importância da atuação do Assistente Social diante a garantia de 
direitos.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sete Lagoas
 
2020
 
 
 
 
SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO 
EM SERVIÇO SOCIAL 8º SEMESTRE. 
 
Simone Henrique 
 
 
Projeto de Estágio Reformulação Devido à COVID-19 
 
APAE SETE LAGOAS 
 
E a importância da atuação do Assistente Social diante a garantia de 
direitos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sete Lagoas 
2020

Outros materiais