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4_AULA +_ PSICOLOGIA APLICADA AO DIREITO

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AULA 4
PSICOLOGIA APLICADA AO DIREITO
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FAMÍLIA
AULA 4
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ESCOLHA DO PARCEIRO (A)
Atenção – para perceber elementos específicos de interesse na aparência ou comportamento de certa pessoa;
Desatenção “seletiva” – para elementos do caráter desta pessoa e do relacionamento com essa pessoa que podem tornar a relação problemática no futuro.
AULA 4
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Aspectos históricos da vida pessoal – são os valores e funções transmitidas pelos mitos familiares e as histórias das famílias de origem e suas formas de enfrentar os processos de união e separação dos seus membros.
Fases iniciais da construção do vínculo – cada parceiro é o principal meio de transmissão e elaboração dos valores familiares ( podem ser problemas resolvidos ou não, de perdas, separações, abandonos, etc. ) .Quanto menos elementos conflitantes, mais “livre” de valores pré – estabelecidos será a escolha. 
AULA 4
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Parceiro “em potencial” – será aquele que se revela tanto mais adequado quanto mais acenar para a possibilidade , real ou ilusória, de ressaltar pontos problemáticos do passado ou de resolvê-los.
 
AULA 4
União e separação – acompanham o ser humano pela sua vida. Ter um vínculo – significa , de certa forma, depender afetivamente , de outra pessoa envolvida na relação; desenvolvimento da relação – contínuas redefinições das áreas de união e separação.
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DINÂMICA DA CONJUGALIDADE
Duas individualidades – uma conjugalidade
Casal = dois desejos, duas inserções no mundo , duas percepções de mundo; duas histórias de vida ; duas identidades.
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Dois parceiros e seu modelo único – IDENTIDADE CONJUGAL (zona comum de interação )
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DISCURSO CONJUGAL
Construção da realidade presente;
Reconstrução da realidade passada 
Criação de uma memória comum
AULA 4
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IDEAIS CONTEMPORÂNEOS DA
 CONJUGALIDADE
AULA 4
Constituição e manutenção da conjugalidade contemporâneo–individualismo;
Autonomia e Satisfação de cada parceiro;
Forças paradoxais – ideais individualistas e necessidade de viver a conjugalidade; 
Conjugalidade = realidade comum , desejos e projetos a dois.
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CONSEQUÊNCIAS DO IDEAL CONTEMPORÂNEO
 DE CONJUGALIDADE
Indivíduos tem de funcionar como reservatórios inesgotáveis de sentimentos do outro;
A satisfação da entrega total pode produzir a sensação de esvaziamento;
Aumento de expectativas na relação;
Extrema idealização do outro;
Superexigência consigo mesmo.
AULA 4
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SEPARAÇÃO
A separação é um fenômeno complexo, pluridimensional, individual.
Demanda maior no Brasil – feminina (70%)
AULA 4
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Situação dolorosa e estressante;
Sentença de morte recíproca;
Sentimento de fracasso e impotência e perda;
AULA 4
Luto a ser elaborado – capacidade para ficar só – possibilidade de ficar consigo ou incapacidade para tolerar a indiferença que leva ao isolamento ou a busca compulsiva de companhia.
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REAÇÕES MAIS COMUNS DOS FILHOS
 À SEPARAÇÃO
Raiva
Medo
Tristeza
Culpa
OBS 1 : Conflito maior nos filhos – conflito de lealdade
OBS 2: possibilidade de um dos genitores estar causando SAP
AULA 4
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Famílias separadas ou do recasamento ou reconstituídas são disfuncionais ? 
	Competência da família – está na qualidade das relações estabelecidas entre seus membros
AULA 4
RECASAMENTO
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Características próprias
Limites dos subsistemas familiares são permeáveis
Autoridade paterna e materna são divididas com outros membros
Encargos financeiros são divididos
Complexidade maior
AULA 4
CARACTERÍSTICAS DA FAMÍLIA RECASADA
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DIACRÔNICA – os fenômenos familiares são estudados do ponto de vista de sua evolução no tempo.
SINCRÔNICA – os fenômenos familiares são considerados em determinado momento da história. 
AULA 4
FORMAS DE ESTUDAR A FAMÍLIA
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Definição – “núcleo de pessoas que convivem em determinado lugar, durante um lapso de tempo mais ou menos longo e que se acham unidas (ou não) por laços consangüíneos . Este núcleo , por seu turno , se acha relacionado com a sociedade, que lhe impõe uma cultura e ideologia particulares, bem como recebe dele influências específicas”.
 Enrique Pichon-Rivière
AULA 4
FAMÍLIA
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	“A função institucional da família é servir de reservatório, controle e segurança para satisfação da parte mais imatura ou primitiva, narcisística da personalidade”.
José Bleger
AULA 4
FUNÇÕES DA FAMÍLIA
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AULA 4
FUNÇÕES DA FAMÍLIA
PARENTALIDADE
MATERNIDADE
PATERNIDADE
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Estrutura social básica
Entrejogo diferenciado de papéis
Convivência por tempo prolongado
Interrelação recíproca com a cultura e sociedade
Meio de desenvolvimento da cultura humana
AULA 4
CARACTERÍSTICAS DE QUALQUER
 FAMÍLIA
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 Defesa da vida: 
Cuidado físico;
Relações familiares;
Atividade produtiva e recreativa;
Relações sociais;
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OBJETIVO PRIMORDIAL DA FAMÍLIA
Inserção profissional;
Relações sentimentais;
Ensina como formar e consolidar 
 uma nova família.
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Ensinar e colocar limites
Autoridade do conhecimento – é o eixo do poder parental
Autoritarismo – impor , a força, alguma coisa à pessoa.
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FUNÇÃO DOS PAIS
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De aprendizagem
	Aprendizagem – capacidade de conter os impulsos destrutivos , tanto auto como hetero-destrutivos e aptidão para o amor e a convivência em geral.
 
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FUNÇÃO DOS FILHOS
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A função social da Família não se esgota na sua obra procriativa e educativa, mas deve exprimir-se, ainda, sob forma de intervenção política, diligenciando para que as leis e as instituições do Estado não só ofendam, mas sustentem e defendam positivamente os seus direitos e deveres. Em tal sentido, a família deve crescer na consciência de ser protagonista da chamada política familiar e assumir a responsabilidade de transformar a sociedade. 
AULA 4
FUNÇÃO SOCIAL DA FAMÍLIA
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Direito de família – características singulares, tradições históricas e crenças religiosas de um povo refletem diretamente no sistema que o Direito de família adota.
AULA 4
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24 de janeiro de 1890 – Rui Barbosa –lei de regulamentação do casamento civil; aboliu a jurisdição eclesiástica; único casamento válido ,aquele perante as autoridades civis.
Código Civil brasileiro de 1916 – família – união legalmente constituída pela via do casamento civil.
1962 – Estatuto da mulher casada – esposa , colaboradora do marido , com grau de capacidade jurídica plena.
Lei 6515- 26 de dezembro de 1977 – Lei do Divórcio – dissolução da sociedade conjugal e do casamento, substituindo a palavra desquite pela separação judicial.
Constituição de 1988 – art.226- entidade familiar – união estável entre o homem e a mulher
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 Tradicional conceito de família patriarcal, formado pela presença do pai, da mãe e dos filhos vem, paulatinamente, cedendo espaço a um novo conceito de estruturação familiar, baseada sobretudo em vínculos de afetividade, sendo cada vez menos formalista
AULA 4
NOVAS FAMÍLIAS BRASILEIRAS
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 O novo Código Civil de 2002, a exemplo da Constituição Federal de 1988, representou um marco considerável e um divisor de águas, na matéria de Direito de Família, ao reconhecer, por exemplo, a família como “ celula mater” da sociedade e que a entidade familiar seja administrada conjuntamente por ambos os cônjuges
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AULA 4
 O marido e a mulher passam a ter direitos iguais dentro da sociedade conjugal, seja na administração dos bens do casal, na guarda dos filhos, na escolha do regime dos bens do casamento que, a partir do novo Código Civil, passou a ser mutável e, inclusive, o direito de pedir alimentos entre os cônjuges separandos, caso houver imperiosa necessidade, independe de ser homem ou mulher.
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Desembargadora, Maria Berenice Dias, em seu Manual de Direito das Famílias - existência além da família tradicional, sacramentada pelo matrimônio, a existência de outros tipos de família, as quais, de forma muito apropriada, denomina como: informal, monoparental, anaparental, eudemonista e homoafetiva. 
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Família tradicional – institucionalizada pelo matrimônio
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Família informal - liga-se à idéia daquela família constituída sem
a formalidade do casamento civil. Ganha expressivo relevo as uniões estáveis, consideradas aquela relação entre o homem e a mulher, sem o vínculo matrimonial, pois a Constituição Federal vigente, no art. 226 § 3º, erigiu-a à categoria de entidade familiar.
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Família monoparental - aquela constituída por qualquer dos pais e seus descendentes, conforme dispõe o art. 226 § 4º da Magna Carta. É unida pelos laços sangüíneos entre pais e filhos, pautados pelo amor e afinidade de uns em relação aos outros.
Família Anaparental - é a relação que possui vínculo de parentesco, mas não possui vínculo de ascendência e descendência. É a hipótese de dois irmãos que vivam juntos.
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Família Eudemonista – é aquela em que as pessoas estão ligadas entre si por vínculos de amor e de amizade, em que o respeito e a solidariedade são as pedras angulares que norteiam tais relações. 
Família Homoafetiva - é aquela decorrente da união de pessoas do mesmo sexo, as quais se unem para a constituição de um vínculo familiar. Ao legislador não compete fazer juízo valorativo a respeito destas Uniões, em atenção ao princípio da dignidade da pessoa humana, devendo disciplinar estas “relações jurídicas de afeto” e suas conseqüências no mundo jurídico.
Família unipessoal - é a composta por apenas uma pessoa. Por exemplo, pessoas solteiras , separadas ou viúvas.
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PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS DO
 DIREITO DE FAMÍLIA
RESPEITO À DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA
PRINCÍPIO DA IGUALDADE
SOLIDARIEDADE COMO PRECEITO BÁSICO DE CONVIVÊNCIA
AFETO INSCRITO NA INTEGRAÇÃO DA COMUNIDADE FAMILIAR
PROTEÇÃO DO ESTADO À FAMÍLIA
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AULA 4
Vídeo da desembargadora Maria Berenice Dias
http://www.youtube.com/watch?v=Wsjs-4lKSgM
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AULA 4
09/10/2009 - 10h00
Mulheres chefiam mais de um terço das famílias brasileiras, mostra pesquisa
Maurício Savarese Do UOL Notícias Em São Paulo
O aumento da presença feminina no mercado de trabalho impulsionou as mulheres à chefia
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http://noticias.uol.com.br/cotidiano/2009/10/09/ult5772u5627.jhtm
De mais de um terço das famílias brasileiras até 2008, indicou um estudo divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (9). De acordo com a Síntese de Indicadores Sociais (SIS), esse número subiu de 25,9% há 11 anos para 34,9% no ano passado. Mesmo quando há um homem presente, 9,1% das mulheres são consideradas a pessoa de referência da casa, contra 2,4% delas em
2008, apontou o levantamento feito com base em informações da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad). Os dados levam em consideração apenas a opinião dos próprios membros da família. "Esses dados podem estar revelando aspectos importantes para a análise das transformações que vêm ocorrendo de forma substancial no contexto das relações familiares e de gênero,.
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AULA 4
compreender isso, aponta o instituto. Ainda donas de casa A participação das mulheres no mercado de trabalho brasileiro saltou de 42 para 47,2% entre 1998 e 2008 – o que não significa, entretanto, que elas tenham se livrado das tarefas domésticas. Entre as que têm emprego, 87,9% cuidam dos afazeres do lar, enquanto entre os homens esse número chega a 46,1%. O número médio
Na maioria das sociedades atuais", diz o texto divulgado pelo IBGE. "Entretanto, é necessário investigar os motivos pelos quais a escolha da pessoa de referência é feita, para se obter subsídios e compreender melhor o significado dos papéis exercidos pelos membros que compõem as famílias no Brasil." A situação financeira, indica a pesquisa, é determinante para
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AULA 4
de horas semanais dedicado a tarefas domésticas pelas mulheres é de 20,9. Para os homens, 9,2 horas. As mulheres também levam vantagem na escolaridade média - o que influencia na entrada mais tardia delas no mercado de trabalho e, por consequência, tem peso sobre o número feminino na condição de chefe de família. 
Em 2008, em áreas urbanas, a média das mulheres foi de 9,2 anos de estudos, contra 8,2 anos para os homens. No campo, elas somam 5,2 anos de escola na média, contra 4,4 anos deles
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AS PESSOAS ENTRAM NAS NOSSAS VIDAS POR ACASO,
 MAS NÃO É POR ACASO QUE ELAS PERMANECEM
AULA 4
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