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ptg 8 semestre serviço social

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA- UNIDERP
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
CURSO DE GRADUAÇÃO EM SERVIÇO SOCIAL
 
 AUTORES:
CRISTIANE AP. BARBADO – RA: 2355973908.
MARIA SIMONE F. BELANCIERI - RA: 2355950208.
RUTE DA SILVA MARIANO – RA: 2355969508.
	 
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR EM GRUPO
(PTG)
	
BAURU - SP
2020
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR EM GRUPO
(PTG)
DISCIPLINAS NORTEADORAS: SERVIÇO SOCIAL AO CONTEXTO URBANO E RURAL; ASSESSORIA E CONSULTORIA EM SERVIÇO SOCIAL; DESENVOLVIMENTO LOCAL E TERRITORIALIZAÇÃO; MONOTORAMENTO E AVALIAÇÃO EM SERVIÇO SOCIAL; SERVIÇO SOCIAL E CONSELHOS GESTORES DE POLÍTICAS PÚBLICAS.
TUTORA À DISTÊNCIA: JÔSI DA COSTA GREFFE
BAURU / SP
2020
I – INTRODUÇÃO
A presente Produção Textual Interdisciplinar em Grupo (PTG) tem como objetivo atender as orientações acadêmicas de adquirir capacidade investigativa e analise crítico-reflexiva, elementos fundamentais na formação profissional. Com isso, a partir da situação-problema lançada como desafio (Adoção Homoafetiva), realizou-se uma pesquisa bibliográfica abordando-se assuntos relevantes que perpetuam o processo de adoção em relação ao direito homoafetivo de formar uma família.
A princípio abordaram-se de forma sucinta as transformações da família. Uma busca pelas novas formas existentes de núcleo familiar, que se mostra diferente em cada época. Tais transformações ocorridas foram necessárias para que hoje seja possível formar varias formas de famílias sem que seja apenas pelo laço sanguíneo.
Mesmo com novas formas de famílias contemporâneas, o processo de adoção homoafetiva ainda sofre com a discriminação e o preconceito. Por ainda não ter lei regulamentada para adoção feita por casais homossexuais, esses ficam amparados pelo direito à dignidade da pessoa humana previsto pela Constituição de 1988 e pelo direito à convivência familiar prevista pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Onde o Serviço Social junto a uma equipe multidisciplinar fica responsável para valer a garantia de direitos e fazer desvaler qualquer tipo de discriminação e preconceito.
 Para a Produção do Texto Interdisciplinar em Grupo, utilizou-se o método de investigação, a partir de estudos realizados através de livros, revistas, vídeos, site e documentos oficiais. Os estudos se constituem em um levantamento bibliográfico, e a utilização de dados secundários obtidos através de documentos oficiais citados em obras literárias e sites oficiais confiáveis. 
 
II – DESENVOLVIMENTO
O modelo familiar vem se modificando ao longo dos anos, na Idade Média o núcleo familiar segundo ARRUDA (1998) era constituído a partir do casamento, onde o homem passava a ter total direito sobre sua mulher, filhos, bens e escravos, exigindo sempre ser obedecido. Esse modelo familiar tinha por finalidade a conservação do patrimônio, ocorrendo muitas vezes através de acordos realizados pelos familiares. Já na Europa havia seu próprio modelo de família, senda esta burguesa tradicional, constituída por pai, mãe e filhos, e a opção de se casar era individual e afetiva (......).
Fatores como a revolução industrial, o desenvolvimento tecnológico e as descobertas cientificas interferiram no desenvolvimento da família contemporânea. As mudanças estruturais no núcleo familiar foram provocadas a partir da libertação feminina dos valores culturais e influência religiosa vivida na época. Em escala mundial nos anos de 1960 a sexualidade foi separada da reprodução a partir da pílula anticoncepcional, e com o avanço da tecnologia nos anos de 1980 dissociou-se a gravidez da relação sexual entre homem e mulher. Com a inserção feminina no mercado de trabalho, a queda da taxa de fecundidade fez a mulher ganhar condições e possibilidades de atuar no mundo social. 
Apesar das grandes transformações estruturais ocorridas no mundo familiar, Sarti (2010) analisa que a família se constitui em um campo obscuro, ou seja, apesar dos ganhos obtidos pela tecnologia que possibilitou formar novos padrões familiares, a questão biológica continua acentuada dentro da sociedade. 
“Ainda que as tecnologias de anticoncepção e de reprodução assistida tenham de fato aberto espaço para novas experiências no plano da sexualidade e da reprodução humana, ao deflagrar os processos de mudanças objetivas e subjetivas, que estão atualmente em curso, não lograram dissociar a noção de família da “natureza biológica do ser humano” (Sarti, 2010 p. 23).
O Censo Demográfico de 2010 – Famílias e Domicílios, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a partir de suas pesquisas definiu a família como um “conjunto de pessoas ligadas por laços e parentesco na unidade doméstica”. A pesquisa aponta para a realidade de muitas famílias brasileiras, porém não é um conceito de família contemporânea. 
Biroli (2014) faz uma retrospectiva dos anos 1990, que mostra uma queda de famílias constituídas por casais heterossexuais com filhos naquela época, e ao mesmo tempo o aumento do número de famílias compostas por casais sem filhos e unipessoais, formados por uma só pessoa. Além de crescer os casamentos e arranjos familiares constituídos por casais e pais homossexuais (Biroli, 2014 p.24).
 A nova forma de combinação e interação humana contribui para o processo da constituição de diferentes tipos de famílias contemporâneas. Conforme a matéria publicada pelo site (UOL, Família – Sociedade coloca o conceito do fenômeno em disputa, 2014) as famílias contemporâneas são classificadas das seguintes formas: “nuclear tradicional (um casal de homem e mulher com um ou dois filhos, sendo a relação matrimonial ou não); matrimonial; informal (fruto da união estável); homoafetiva; adotiva; anaparental (sem a presença de um ascendente); monoparental (quando apenas um dos pais se responsabiliza pela criação dos filhos); mosaico ou pluriparental (o casal ou um dos dois têm filhos provenientes de um casamento ou relação anterior); extensa ou ampliada (tem parentes próximos com os quais o casal e/ou filhos convivem e mantém vínculo forte); poliafetiva (na qual três ou mais pessoas relacionam de maneira simultânea); paralela ou simultânea (concomitância de duas entidades familiares); eudomonista (aquela que busca a felicidade individual) entre outras”.
É possível afirmar que a adoção se configura como uma dessas novas formatações de famílias, sendo fundadas em laços afetivos, uma vez que “[...] ser pai e ser mãe não significa apenas conceber o filho. O desejo de ter um filho é algo imaginário, derivado da intersecção de um casal. Para isso, deve haver uma disponibilidade interna no casal para tornar-se ‟mãe ou pai” (BARANOSKI, 2011, p. 11).
Visto que a família passa por transformações constantes ao longo dos anos, considera-se aqui abordar o tema sobre a família composta por pessoas do mesmo sexo e com filhos adotivos. Esse é o tipo de família contemporânea que enfrenta grandes obstáculos na sociedade para conseguir formar a família desejada. 
A família é considerada pela Constituição de 1988 “a base da sociedade” e consta no artigo 226 que ela “tem especial proteção do Estado”. Mas para a valia da proteção a Constituição considera apenas a união estável entre homem e a mulher como entidade familiar. Observa-se que a discriminação e exclusão toma partido da onde deveria prover a proteção. 
Para mudar esse cenário é preciso acabar com os paradigmas que rotula a família “como certa” através de seus valores culturais e de influência religiosa dominante que presam por um único modelo de família. Como bem direciona Dias:
“É indispensável ter uma visão plural das estruturas familiares e inserir no conceito de entidade familiar os vínculos afetivos que, por envolverem mais sentimento do que vontades merecem a especial proteção que só o Direito das Famílias consegue assegurar. Por isso é necessário reconhecer que, independente da exclusividade do relacionamento ou da identidade sexual do par, as união de afeto merecem seridentificadas como entidade familiar, gerando direitos e obrigações aos seus integrantes” (DIAS, 2012).
No que se diz respeito à adoção, considera-se que:
“A adoção é o ato pelo qual se cria um vínculo de filiação, até então inexistente, em que não há laço natural (genético), é uma alternativa de proteção às crianças e aos adolescentes nos casos em que os pais são destituídos do poder familiar. É uma medida excepcional de inserção da criança ou do adolescente em uma família substituta, quando esgotados todos os meios de mantê-los no âmbito familiar natural” (Jusbrasil, 2018).
A primeira adoção feita por um casal homossexual ocorreu em 1986 na Califórnia (EUA), no Brasil a primeira adoção foi concluída no ano de 2005, feita por um casal masculino, que adotaram uma menina de quatro anos. 
No caso dos casais homossexuais, o processo de adoção se torna mais complicado considerando as discriminações cometidas pela sociedade. 
“Como a homossexualidade sempre foi vista como uma perversão, uma aberração, os relacionamentos homossexuais ainda hoje são considerados instáveis e promíscuos, sem condições de abrigar um infante. Tanto não são vistos como uma família, que somente em escassos países é admitido o casamento de pessoas do mesmo sexo. No máximo, e isso em raros lugares, é reconhecida a união civil, sem, no entanto, ser permitida a adoção. As justificativas não podem ser mais descabidas, sem disfarçar a discriminação e o preconceito” (DIAS, 2010).
De forma crítica e realista, a autora afirma que as alegações utilizadas para justificar tamanha discriminação são feitas comumente, de que “uma criança para desenvolver-se de maneira sadia, necessita de um modelo masculino e um feminino”. Para não comprometer sua identidade sexual e não sofrer rejeição social, a criança “precisa de um pai e uma mãe”. Segundo a autora essas alegações não se sustentam, pois existem sérios trabalhos realizados “no campo da psicologia e da assistência social” que “negam a presença de sequelas no desenvolvimento saudável de quem foi criado por dois pais ou duas mães” (DIAS, 2010).
O processo de adoção requer muito comprometimento entre a família que vai receber a criança ou o adolescente e a equipe multidisciplinar escolhida para acompanhar o caso. O conjunto de profissionais técnicos deve atuar “sem juízos de valores de qualquer natureza, sejam eles religiosos, políticos ou partidários” (Produção Textual Interdisciplinar em Grupo – PTG). 
Conforme Dias torna-se sem fundamentos utilizar-se de questões culturais, religiosas e pessoais para concluir o direito a o direito:
“Descabido que os operadores do direito invoquem questões não jurídicas para justiçar seus preconceitos. Negam-se direitos com fundamentos de outras áreas do conhecimento, as quais não referendam tais conclusões” (DIAS, 2010).
O Serviço Social junto a uma equipe multidisciplinar é a chave fundamental no processo de adoção, foi através do laudo da assistência social que o “Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou o recurso do Ministério Público do Rio Grande do Sul que ia contra a adoção de duas crianças por um casal de mulheres. A análise dos estudos não indicou qualquer inconveniência das crianças serem adotadas por casais homossexuais, dando importância mais para qualidade do vínculo e do afeto no meio familiar em que serão inseridas”. O ministro do (STJ) concluiu que o laudo da assistencial social recomendou a adoção, “e que quando se trata de adoção, deve sempre prevalecer o interesse da criança” (Senado Notícias, 2013).
Ao debatermos sobre a prática profissional do Serviço Social no que se refere ao processo de adoção, faz-se necessário citar o conceito contemporâneo em torno da família, de acordo com Brandão (2012, p. 02) uma das principais características em relação ao novo conceito de família é nada mais do que “a superação da família patriarcal, fundada apenas nos laços consanguíneos, funções procriativas, econômicas, religiosas e políticas, para a família que tem como base os laços de afeto”.
A afetividade tem grande influência no princípio da dignidade da pessoa humana, uma vez que é a base do respeito à dignidade da pessoa humana, o princípio norteador das relações familiares e da solidariedade familiar. Esse princípio leva-se a entender que o fundamento básico do casamento e vida conjugal é a afeição entre os cônjuges e a necessidade que perdure completa a comunhão de vida. (DINIZ, 2008, p. 19). 
Desse modo, em seu estudo acerca do afeto, o Dr. Sérgio Resende de Barros comenta: “O direito ao afeto é a liberdade de afeiçoar-se um indivíduo a outro. O afeto ou afeição constitui, pois, um direito individual: uma liberdade que o Estado deve assegurar a cada indivíduo, sem discriminações, senão as mínimas necessárias ao bem comum de todos” (IBDFAM, 2002).
Assim, pode-se observar que o princípio da afetividade ante ao núcleo familiar é de suma importância, tanto é assim, que a doutrinadora Maria Berenice Dias afirma que este é o princípio norteador do direito das famílias. (DIAS, 2009, p. 71).
A Lei n° 8.069/90 prevê a proteção integral da criança e adolescente e dispõe com mais particularidade no capítulo III: "Do Direito à Convivência Familiar e Comunitária", onde define que toda criança e adolescente tem direito de ter garantido seu desenvolvimento no seio de sua família, e excepcionalmente, em família substituta, assegurada a convivência familiar e comunitária.
A adoção vem como a forma mais autentica de colocação em família substituta, por desfazer-se de todos os vínculos com a família de origem. Segundo Diniz (2002), a adoção é o ato jurídico pelo qual, respeitando os requisitos legais, alguém estabelece, independentemente de qualquer relação de parentesco consanguíneo ou afim, um vínculo de filiação, trazendo para sua família na condição de filho, uma pessoa que geralmente lhe é estranha. É um ato legal onde se constitui entre o adotante e o adotado um laço de parentesco.
Os assistentes sociais do judiciário vêm realizando estudos sociais, atendendo determinações em processos de colocação de crianças e adolescentes em famílias substitutas com caráter de assessoramento de demandas onde é exigido o parecer profissional.
Frente a esta questão, o profissional assistente social é competente para atender a este pressuposto, comprometido ética e politicamente com os procedimentos de auxiliar o magistrado no processo de adoção, conforme afirma Medeiros (2001, p. 73).
	É na capacitação profissional que o assistente social exerce atribuições no processo de adoção, desenvolvendo um trabalho técnico de perícia social mediante determinação judicial. Pode-se observar dentro destas atribuições alguns dos instrumentos técnicos operativos que subsidiam a pratica do profissional assistente social no Poder Judiciário, destas se destacam: a Entrevista, a Visita Domiciliar e a realização do Estudo Social. Sobre esta temática, Mioto destaca que “a competência técnica se refere a habilidade do profissional na utilização dos instrumentos de trabalho e esta habilidade condiciona a qualidade técnica da ação profissional. (Mioto, 1999, p. 04).
Dos instrumentos citados, merece destaque a “entrevista”, por ser um instrumento largamente utilizado na elaboração de estudos sociais, em que o profissional cria o vínculo com o indivíduo e confere maior validade para obtenção de dados. Para Mioto (2001), a entrevista possibilita a observação e o estudo direto das transações concretas e 30 presentes entre o sujeito, permitindo compreender a dinâmica e estrutura das relações das famílias ou entre os sujeitos.
Nota-se que o compromisso ético requerido no processo judicial de adoção, juntamente com as atribuições do assistente social correspondem ao atendimento dos princípios e normas para o exercício profissional contidas no Código de Ética do/a Assistente Social – Lei 8662/93, tal ação profissional enfatiza o dever do assistente social de informar aos indivíduos abordados a realização do estudo social relacionado ao processo de adoção, seu objetivo de trabalho e, lhes garantiracesso ao mesmo.
III- CONCLUSÃO
Apesar de a família ser considerada uma instituição em constante transformação, nota-se que ainda existem algumas influências como culturais e religiosas que interferem as relações dentro da sociedade. Atos de preconceito e discriminação atrasam o processo de evolução humana. 
Considerar que pessoas não podem ter filhos adotivos por causa da orientação sexual, mediante os argumentos preconceituosos de que a sexualidade da pessoa interferirá de forma negativa na vida de quem é adotado, é negligenciar os direitos previstos pela Constituição que assegura todo o cidadão de qualquer ato de discriminação.
O ato de amor considerado na hora que se decide construir uma família através da adoção de uma criança ou adolescente vai além dos conceitos estigmatizado por uma sociedade individualista que não se permite evoluir em conformidade dos interesses coletivos correspondentes às expectativas sociais.
O direito à adoção não se define a opção sexual de uma pessoa, o cumprimento dos deveres como cidadão o faz digno de construir uma família. 
Poder ser inserido em uma família substituta muda a historia de vida da criança ou do adolescente de viver sem expectativa de vida.
A conclusão de uma adoção deve ser límpida de conceitos preconceituosos e discriminativos, sendo assim, o deferimento se faz a partir da demonstração das reais vantagens para o adotado.
REFERÊNCIA
IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas. Censo Demográfico 2010 – Famílias e Domicílios. Rio de Janeiro, 2012. Disponível em: biblioteca.ibge.gov.br/pdf. Acesso em: 07 de maio de 2020
DIAS, Maria Berenice. A Invisibilidade das Uniões Homoafetivas – 2012 – Artigos. Disponível em: www.mariaberenice.com.br Acesso em: 07 de maio de 2020.
DIAS, Maria Berenice. O Direito a um Lar – 2010 – Artigos. Disponível em: www.mariaberenice.com.br Acesso em: 06 de maio de 2020.
O que é Adoção. Disponível em: direitofamiliar.jusbrasil.com.br/artigos/4105282012/o-que-e-adocao Acesso em: 06 de maio de 2020.
Primeiro Casal Homossexual Adotar Criança no País. Disponível em: g1.globo.com/são-paulo/soa-jose-do-rio-preto-aracatuba/noticia/2012/08/primeiro-casal-homossexual-adotar-crianca-no-pais-fala-sobre-dia-dos-pais.html Acesso em: 05 de maio de 2020
Adoção Feita por Casais Homossexuais: Batalhas e Vitórias. Disponível em: www.senado.gov.br/jornal/relatos-reais-sobre-adocao Acesso em: 05 de maio de 2020.
BIROLI, Flávia. Família: Novos Conceitos. Disponível em: redept.org/biblioteca/coleção-o-que-saber-com-capa/pdf. Acesso em: 04 de maio de 2020.
Família: Sociedade coloca Conceito do Fenômeno em Disputa. Disponível em: vestibular.oul.com.br/resumo-das-disciplinas/atualidades/família-sociedade-coloca-conceito-do-fenomeno-em-disputa.htm Acesso em 04 de maio de 2020.
Art. 226 da Constituição Federal de 1988. Disponível em: jusbrasil.com.br/tópicos/10645133/artigo-226-da-constitucao-federal-de-1988. Acesso em: 04 de maio de 2020.
SARTI, Cynthia A.. Família: Redes, Laços e Políticas Públicas. Cortez, São Paulo 2010.
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Rego, Clarice Pereira. A Adoção por Casais Homafetivos – 2012. Disponível em: https://www.emerj.tjrj.jus.br/paginas/trabalhos_conclusao/1semestre2012/trabalhos_12012/claricepereirarego.pdf . Acesso em: 03 de maio de 2020.
Revista Eletrônica Direito, Justiça e Cidadania – Volume 2 – nº 1 - 2011
ARRUDA, José Jobson. História Total: Antiguidade e Idade Média. V.3, São Paulo: Ática, 1998.
BARANOSKI, M. C. R.. A Adoção em Relações Homoafetivas. 1ª ed. Ponta Grossa: Editora UEPG: 2011.
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SILVA, Fabrícia Oliveira da. O Serviço Social no Processo de Adoção junto à Família Substituta. Disponível em: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/118156. Acesso em: 03 de maio de 2020.
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