Buscar

controle cultural de doenças de plantas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Controle Cultural de Doenças de Plantas
O manejo de doenças compreende a aplicação integrada de um conjunto de medidas para reduzir os danos causados pelos patógenos em culturas de interesse econômico. 
Algumas práticas culturais podem ser usadas para minimizar o efeito de doenças sobre cultivos. 
Objetivo: atuar sobre o hospedeiro e o patógeno, favorecendo o primeiro e criando condições desfavoráveis ao segundo. 
As práticas interferem na sobrevivência, reprodução e disseminação do patógeno. 
Sobrevivência depende somente restos de cultura. 
Sobrevivência ocorre em vários tipos substratos vegetais. 
Sobrevivência estruturas longo/curto período
Sobrevivência em hospedeiros alternativos
Disseminação estruturas longa/curta distância. 
Rotação de culturas: principal prática. Relacionada com a fase saprofítica do patógeno (sem hospedeiro, é decompositor). Patógenos necrotróficos são alvos. 
Princípio: eliminação do substrato, plantio alternado de distintas espécies, na mesma área de plantio e na mesma época do ano, ao longo dos anos. 
Rotação x sucessão: 
Exemplos: 
Sucessão: soja na safra de verão e milho na safrinha. 
Rotação: soja na safra de verão no ano 1 e milho na safra de verão no ano 2. 
Monocultura: aumenta o inóculo de patógenos necrotróficos (facultativos) com o tempo. 
Patógenos facultativos: retiram nutrientes tanto em tecidos vegetais ativos ou inativos.
Fase patogênica (hospedeiro) e fase saprofítica (restos de culturas). 
Características do patógeno que influenciam no sucesso da rotação de culturas: baixa capacidade saprofítica no solo, sobrevivência em restos de cultura do hospedeiro, patógenos biotróficos, não apresentam estruturas de resistência, produção de esporos grandes, disseminação a curtas distâncias. 
Exemplo: Rhizoctonia solani: facultativo, vários hospedeiros, estruturas de sobrevivência (escleródios). 
Prática viável e desejável para controle de doenças, fácil implantação, bons resultados e reduz gastos com fungicidas. Maior importância no sistema de plantio direto (acumulo dos restos culturais)
Substituição do hospedeiro: escolha de espécies não hospedeiras, espécies de folha larga/estreitas. 
Na monocultura não falta substrato para o patógeno. 
Sementes, mudas e órgãos de propagação sadios. 
Realizar teste de sanidade em sementes e mudas. (método de papel de filtro, papel de filtro com congelamento, incubação). Objetivo: inibir a germinação da semente e estimular a esporulação do fungo. 
Roguing ou arranquio: 
Consiste na eliminação de plantas doentes da própria cultura. Redução do inoculo e diminuição da dispersão, exige inspeções periódicas no campo, maior sucesso em doenças transmitidas por insetos (pulgões, tripes, cigarrinhas, psilíeos). 
Eliminação de plantas voluntárias. 
Vazio sanitário: ausência de plantas no campo, eficiente para o manejo da ferrugem asiática da soja, pois o patógeno depende da soja viva. 
Muitos agentes causais de doenças são polífagos. 
Os hospedeiros alternativos podem ser espécies cultivadas, daninhas e silvestres. 
Garantem a sobrevivência e multiplicação das estruturas reprodutivas. 
Manejo do solo: reduzir a quantidade de inóculo. Eliminação dos restos de cultura, incorporação da matéria orgânica. Enterro do material, aração e gradagem. Adubação verde com plantas que produzem substâncias tóxicas para os patógenos. 
Observar a época de semeadura, densidade de plantio. Obedecer as recomendações técnicas para cada cultura.

Continue navegando