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Efeito dos nutrientes e substâncias alimentares Na função tireoidiana e no hipotireoidismo - Tireóide: Secreta T3 (tri- iodotironina) e T4 (tiroxina), que desempenham função no metabolismo, crescimento e desenvolvimento corporal. A função e síntese destes hormônios é estreitamente ligada à micronutrientes, como: - Iodo - Zinco - Glúten - Isoflavonas - Selênio - Glicosinolatos – Flavonóides. Caracterizado pela deficiência dos HTs, esta alteração pode induzir DCNT, como: Dislipidemias Obesidade Neo´plasias. • SENDO A DIETA UM DOS FATORES PARA AGRAVOS NO HIPOTIREOIDISMO Hipotireoidismo: Hipotireoidismo primário (tipo mais comum em regiões subdesenvolvidas) – Caracterizado pela deficiência de iodo, porém, a tireoide autoimune (DAT), caracterizada pela destruição do tecido tireoidiano por células T é um outro tipo comum, na maioria dos países incluindo os EUA. Além do hipotireoidismo central, envolvendo a doença hipotalâmica ou hipofisária, o qual é mais raro. Hipotireoidismo subclínico: Evidenciado pelo aumento de TSH, e T3 e T4 normais. Iodo: Se incorpora a molécula de tirosina dando origem aos HTs T3 e T4.Porém a ingestão excessiva pode levar à DAT e ao hipotireoidismo devido ao feedback negativo. Em caso de hipotireoidismo a tireoide aumenta a secreção de TSH. Zinco: Sua deficiência leva ao hipotireoidismo subclínico, pois o zinco aumenta a atividade da deiodinase II (ID), enzima responsável pela ativação do T3. Sua deficiência promove a redução das selenocisteínas, diminui a atividade de várias enzimas envolvidas na formação dos HTs. Sua suplementação restabeleceu a função tireoidiana normal em pacientes com hipotireoidismo. Selênio: A selenocisteína é um cofator para a 5`D, enzima responsável por converter T4 em T3. A tireoide também retém altas concentrações de selênio e expressa muitas selenocisteínas, que também ajudam na proteção contra radicais livres Efeito dos nutrientes e substâncias alimentares Na função tireoidiana e no hipotireoidismo Soja: Pacientes com hipotireoidismo subclínico apresentam risco três vezes maior de desenvolver hipotireoidismo com suplementação de 16mg fitoestrógenos da soja ao dia. No público infantil, os bebês alimentados com soja tiveram os níveis de TSH aumentados comparados àqueles com fórmula insenta de soja. Isoflavonas como genisteína e daidzeína, presentes na soja apresentam capacidade de inibir a enzima TPO, a qual promove a iodação da tireoglobulina. A inibição desta enzima acaba provocando a diminuição da produção de HTs, aumenta a produção de TSH endógeno podendo induzir o bócio e o hipotireoidismo. Glúten: A doença celíaca está associada com aumento na prevalência de DAT e vice-versa. Há autores que relatam que uma dieta insenta de glúten apresenta efeito protetor para doenças da tireoide Flavonoides: In vitro, demonstrou interferir no metabolismo dos HTs. Derivados de flavonoides sintéticos diminuem as concentrações sérica de T4 e inibem a conversão de T4 para T3. A luteolina, um flavonoide natural, é o inibidor mais ativo da atividade da 5´D quando testado in vitro Brássicas: O tiocianato e o isoticianato competem com iodeto podendo comprometer a síntese de HTs e induzir o surgimento de bócio e do hipotireoidismo em pacientes com baixa ingestão de iodo. componentes alimentares expostos, fica claro a interação em que cada um desempenha sobre o hipotireoidismo e sobre a função tireoidiana podendo afetar de forma positiva ou negativa
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