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EM-524 Fenômenos de Transporte Profa. Dra. Carla K. N. Cavaliero Capítulo 5: Análise através de volume de controle � Segunda lei da termodinâmica �Conversão de energia EM-524 Fenômenos de Transporte Profa. Dra. Carla K. N. Cavaliero Variação de entropia em um sistema • Num sistema termodinâmico a equação geral para a variação de entropia é: T Q dS δ ≥ ou ∫≥− 2 1 12 T Q SS δ • A variação de entropia em um processo irreversível é maior que num reversível com o mesmo δδδδQ e T. EM-524 Fenômenos de Transporte Profa. Dra. Carla K. N. Cavaliero Geração de entropia em um sistema • De forma genérica, pode-se escrever que: • Desde que: • Representa a entropia gerada no processo devido às irreversibilidades. δδδδSger = 0 Processo reversível δδδδSger > 0 Processo irreversível gerS T Q dS δ δ += 0≥gerSδ EM-524 Fenômenos de Transporte Profa. Dra. Carla K. N. Cavaliero Variação de entropia em um VC • No VC a equação geral para a variação de entropia (tanto em sistemas reversíveis quanto irreversíveis) deverá considerar também a transferência de entropia do fluxo de massa através da superfície de controle: = dt dSVC Taxa de variação de entropia no VC no instante t. Taxa de transferência de entropia através da SC no instante t. Taxa de geração de entropia no VC no instante t. T QVC • se smsm − + •• gerS • + EM-524 Fenômenos de Transporte Profa. Dra. Carla K. N. Cavaliero Variação de entropia em um VC • Para várias entradas e saídas do VC: ger se VCVC Ssmsm T Q dt dS ••• • + − += ∑∑∑ δδδδSger = 0 Processo reversível δδδδSger > 0 Processo irreversível δδδδSger = I • • • • EM-524 Fenômenos de Transporte Profa. Dra. Carla K. N. Cavaliero Variação de entropia em um VC • S de um VC pode crescer de três formas: por adição de calor, por adição de massa ou pela presença de irreversibilidades. • S de um VC pode diminuir de duas formas: por remoção de calor ou remoção de massa. ••• • + − += ∑∑∑ Ismsm T Q dt dS se VCVC EM-524 Fenômenos de Transporte Profa. Dra. Carla K. N. Cavaliero Casos especiais • Em RP a taxa de variação de entropia no VC (com uma entrada e uma saída) é zero: • Sendo ainda um processo reversível: ••• • + − += Ismsm T Q se VC 0 se VC smsm T Q − += •• • 0 ( )esVCVC ssTq m Q −== • • ∫= TdsqVC EM-524 Fenômenos de Transporte Profa. Dra. Carla K. N. Cavaliero Casos especiais • No caso de ser em RP e adiabático : • No caso de ser em RP e adiabático reversível: ••• + − = Ismsm se 0 se smsm − = •• 0 es ss = ( )es ssmI −= •• Isoentrópico EM-524 Fenômenos de Transporte Profa. Dra. Carla K. N. Cavaliero Trabalho em RP no VC • A equação da 1ª lei em um VC : • Dividindo por m: • ( ) ( ) −+ −+−=− ••• 12 2 1 2 2 12 22 zzg VV hhmWQ VCVC ( ) ( ) −+ −+−=− 12 2 1 2 2 12 22 zzg VV hhwq VCVC EM-524 Fenômenos de Transporte Profa. Dra. Carla K. N. Cavaliero Trabalho em RP no VC • Considerando desprezíveis as variações de energia cinética e potencial : • A segunda equação Tds: dPdhTds ν−= ∫= TdsqVC• Pela 2ª lei para VC em processo reversível : 12 hhwq VCVC −=− ∫∫∫ −= 2 1 2 1 2 1 dPdhTds ν ∫−−= 2 1 12 dPhhqVC ν ∫−= dPwVC ν EM-524 Fenômenos de Transporte Profa. Dra. Carla K. N. Cavaliero P1=30 bar T1=400º C V1=160 m/s T2=100º C V2=100 m/s V. saturado (x=1,0) ?? kJ/kg 5 3 RP em escoamento = = = • • • m I m W KT VC & 40 50 VC 1 2 • VCW Exemplo: Vapor entra em uma turbina com uma pressão de 30 bar, a uma temperatura de 400º C e uma velocidade de 160 m/s. Vapor saturado a 100º C sai com uma velocidade de 100 m/s. Em RP, a turbina desenvolve um trabalho de 540 kJ/kg de vapor escoando através da turbina. Ocorre transferência de calor entre a turbina e a sua vizinhança a uma temperatura média da superfície externa igual a 350 K. Determine a taxa na qual a entropia é gerada no interior da turbina por kg de vapor escoando, em kJ/kg.K. Despreze a variação na energia potencial entre a entrada e a saída. EM-524 Fenômenos de Transporte Profa. Dra. Carla K. N. Cavaliero VC 1 2 • VCW • O VC opera em RP e só há transferência de energia da turbina para a vizinhança a uma temperatura média da superfície externa : • Logo, a geração de entropia por kg de vapor escoando é: P1=30 bar T1=400º C V1=160 m/s T2=100º C V2=100 m/s x=1,0 ?? kJ/kg 5 3 RP em escoamento = = = • • • I m W KT VC 40 50 ( ) •• • +−+= Issm T QVC 21 0 ( ) ∗−−= • • • • T m Q ss m I VC 1 12 EM-524 Fenômenos de Transporte Profa. Dra. Carla K. N. Cavaliero VC 1 2 • VCW • A taxa de transferência de calor por massa é obtida pela 1ª lei em VC, já considerando desprezível a variação de energia potencial : • No estado 1 o vapor é superaquecido: h1=3230,9 kJ/kg •No estado 2 o vapor é saturado: h2=2676,1 kJ/kg •A variação de entalpia é: -554,8 kJ/kg. P1=30 bar T1=400º C V1=160 m/s T2=100º C V2=100 m/s x=1,0 ?? kJ/kg 5 3 RP em escoamento = = = • • • I m W KT VC 40 50 ( ) −+−=− • • • • 22 2 1 2 2 12 VV hh m W m Q VCVC EM-524 Fenômenos de Transporte Profa. Dra. Carla K. N. Cavaliero VC 1 2 • VCW • A variação de energia cinética é: • Logo: P1=30 bar T1=400º C V1=160 m/s T2=100º C V2=100 m/s x=1,0 ?? kJ/kg 5 3 RP em escoamento = = = • • • I m W KT VC 40 50 kJ/kg 22,6,, −=−−= • • 878554540 m Q VC kJ/kg -7,8 N.m10 1kJ 1kg.m/s 1N s m 7800- /sm 7800 2 1601 322 2 22 22 = ∗ ∗ =−= − =− 00 22 2 1 2 2 VV EM-524 Fenômenos de Transporte Profa. Dra. Carla K. N. Cavaliero VC 1 2 • VCW • E a entropia gerada será: • No estado 1 o vapor é superaquecido: s1=6,9212 kJ/kg.K •No estado 2 o vapor é saturado: s2=7,3549 kJ/kg.K •A variação de entropia é: 0,4337 kJ/kg.K P1=30 bar T1=400º C V1=160 m/s T2=100º C V2=100 m/s x=1,0 ?? kJ/kg 5 3 RP em escoamento = = = • • • I m W KT VC 40 50 ( ) kJ/kg.K 0,4983,, = − −= ∗−−= • • • • 350 622 43370 1 12 T m Q ss m I VC EM-524 Fenômenos de Transporte Profa. Dra. Carla K. N. Cavaliero Conversão de energia por ciclos • Os ciclos de geração de potência retiram calor de uma fonte de alta temperatura, convertem parte desta energia em trabalho, e liberam o restante da energia para uma fonte de baixa temperatura. • Para estes ciclos, a eficiência máxima é a eficiência de Carnot, que representa o ciclo ideal (reversível). No ciclo real, a eficiência é menor que de Carnot. EM-524 Fenômenos de Transporte Profa. Dra. Carla K. N. Cavaliero Conversão de energia por ciclos • Para a geração de potência, o trabalho fornecido deve ser menor que o produzido. • Quando o trabalho líquido for fornecido ao ciclo (ou seja, fornece-se mais do que se extrai) este poderá ser utilizado como um ciclo de refrigeração ou bomba de calor. • Além do uso de fluidos como substância de trabalho no ciclo, pode-se utilizar também substâncias de trabalho sólidas. • Porém produzem uma quantidade de potência muito reduzida para merecer uso prático. EM-524 Fenômenos de Transporte Profa. Dra. Carla K. N. Cavaliero Ciclo de Rankine • É o ciclo mais comum para a conversão de calor em trabalho. • Unidades geradoras utilizam este ciclo para gerar potência a partir de fontes fósseis ou nucleares. • A substância de trabalho normalmente utilizada é água, apesar de poder operar com outros fluidos (amônia, potássio, mercúrio, fluidos refrigerantes) • Será analisado apenas o ciclo de Rankine básico, usando água como substância de trabalho. EM-524 Fenômenosde Transporte Profa. Dra. Carla K. N. Cavaliero Ciclo de Rankine Consiste de quatro processos termodinâmicos distintos. • Processo de compressão na bomba (1-2): – É considerado adiabático reversível; – O processo real é muito próximo do adiabático porém existem irreversibilidades. • Processo de recebimento de calor na caldeira (2-3): – Ocorre a pressão constante; – No processo real ocorre uma queda de pressão à medida que o fluido escoa pela caldeira. EM-524 Fenômenos de Transporte Profa. Dra. Carla K. N. Cavaliero Ciclo de Rankine Consiste de quatro processos termodinâmicos distintos. • Processo de expansão na turbina (3-4): – É considerado como sendo adiabático reversível; – O fluido de trabalho se encontra na região de saturação (vapor saturado), porém no processo real opera-se a turbina entrando com vapor superaquecido. – No processo real também apresentará irreversibilidades que aumentarão a entropia. • Processo de rejeição de calor no condensador (4-1): – Ocorre a pressão constante; – É recomendável que a bomba não receba uma mistura líquido-vapor e por isto a mudança de fase vai até o estado de líquido saturado. EM-524 Fenômenos de Transporte Profa. Dra. Carla K. N. Cavaliero Ciclo de Rankine a b •Processo de compressão na bomba (1-2) •Processo de recebimento de calor na caldeira (2-3) •Processo de expansão na turbina (3-4) •Processo de rejeição de calor no condensador (4- 1) EM-524 Fenômenos de Transporte Profa. Dra. Carla K. N. Cavaliero Ciclo de Rankine Ideal • Neste ciclo ideal: – Todos os processos são reversíveis; – Não há queda de pressão nos trocadores de calor; – Não há irreversibilidades na turbina e na bomba. • Será admitido regime permanente para todos os componentes. • Cada componente será analisado em separado. • A 1ª lei para VC: ( ) ( ) −+ −+−=− ••• 12 2 1 2 2 12 22 zzg VV hhmWQ VCVC EM-524 Fenômenos de Transporte Profa. Dra. Carla K. N. Cavaliero • Bomba: hipóteses – Adiabático reversível: – As variações de energia cinética e potencial são desprezíveis; – O fluido é incompressível: Ciclo de Rankine Ideal 12 0 ssQ VC == • 12 νν = ( ) ( ) 2121 hhwhhmhhmW VCseVC −=⇒−=−= ••• � Pela segunda equação Tds e considerando o processo isentrópico: � Logo: )( 1212 2 1 2 1 0 PPhhdPdhdPdhTds −=−⇒=⇒=−= ∫ ∫ ννν 1212 hhPPww VCb −=−=−= )(ν EM-524 Fenômenos de Transporte Profa. Dra. Carla K. N. Cavaliero • Turbina: hipóteses – Adiabático reversível: – As variações de energia cinética e potencial são desprezíveis; Ciclo de Rankine Ideal 12 0 ssQ VC == • ( ) ( ) 4343 hhwhhmhhmW tseVC −=⇒−=−= ••• � Em algumas turbinas a vapor reais a variação de energia cinética não é desprezível e informações precisarão ser fornecidas para se determinar a sua contribuição. EM-524 Fenômenos de Transporte Profa. Dra. Carla K. N. Cavaliero • Caldeira: hipóteses – As variações de energia cinética e potencial são desprezíveis; – Trabalho não está sendo realizado: Ciclo de Rankine Ideal 0= • VCW ( ) ( ) 2323 hhqhhmhhmQ cesVC −=⇒−=−= ••• � No caso da caldeira, o calor está sendo fornecido. EM-524 Fenômenos de Transporte Profa. Dra. Carla K. N. Cavaliero • Condensador: hipóteses – As variações de energia cinética e potencial são desprezíveis; – Trabalho não está sendo realizado: Ciclo de Rankine Ideal 0= • VCW 14 hhqq VCcond −=−= � No caso do condensador, o calor está sendo removido. ( ) ( ) 4141 hhqhhmhhmQ VCesVC −=⇒−=−= ••• EM-524 Fenômenos de Transporte Profa. Dra. Carla K. N. Cavaliero • Trabalho líquido do ciclo: – É o trabalho da turbina menos o da bomba: Ciclo de Rankine Ideal bt www −= ( ) ( )1243 hhhhw −−−= ( ) ( ) btcondc wwhhhhqq −=−−−=− 1423 • A transferência líquida de calor do ciclo: – É o trabalho líquido do ciclo: • A eficiência térmica do ciclo: c bt c q ww q w − ==η Esta eficiência é ≤≤≤≤ que de Carnot. EM-524 Fenômenos de Transporte Profa. Dra. Carla K. N. Cavaliero Ciclo de Rankine c bt c q ww q w − ==η a-b-4-3-2-1-a área 1-4-3-2-1 área == cq w η EM-524 Fenômenos de Transporte Profa. Dra. Carla K. N. Cavaliero Exemplo: O vapor em um ciclo de Rankine ideal entra na turbina a P3=10MPa e T3=500º C e deixa a turbina a P4=10kPa. a) Represente o ciclo no diagrama T-s. b) Calcule a eficiência térmica do ciclo. c) Qual é a potência líquida produzida se a vazão mássica do vapor for de 10 kg/s? Na entrada da turbina o vapor é superaquecido. kPa 10P C500T MPa 10P 4 o 3 3 = = = EM-524 Fenômenos de Transporte Profa. Dra. Carla K. N. Cavaliero b) A eficiência térmica do ciclo é: c bt c q ww q w − ==η 1212 hhPPwb −=−= )(ν kPa 10P C500T MPa 10P 4 o 3 3 = = = A 1ª lei na bomba: No ponto 1 (saindo do condensador) P1=P4 e a água é líquido saturado: P1=10kPa; T1=45,81º C; νννν1=0,001010m3/kg; h1=191,83kJ/kg; s1=0,6493kJ/kg.K No ponto 2 (saindo da bomba) P2=P3=10MPa Logo: E: kJ/kg 10,09)(, =−= 10100010100 4bw kJ/kg 201,92,,, =+=⇒=− 8319109100910 212 hhh EM-524 Fenômenos de Transporte Profa. Dra. Carla K. N. Cavaliero b) A eficiência térmica do ciclo é: c bt c q ww q w − ==η kPa 10P C500T MPa 10P 4 o 3 3 = = = Considerando que o processo na turbina é adiabático reversível s3=6,5966kJ/kg.K=s4. Para P4=10kPa a água na saída da turbina é uma mistura líquido-vapor e o título é: E a entalpia na saída da turbina será: O trabalho na turbina será: kJ/kg 2089,1),,(,,)( =−+=−+= 83191725847929083191 4 lvl hhxhh 79290 6493015028 6493059666 4 , ,, ,, = − − = − − = lv l ss ss x kJ/kg 1284,6,, =−=−= 1208973373 43 hhwt EM-524 Fenômenos de Transporte Profa. Dra. Carla K. N. Cavaliero b) A eficiência térmica do ciclo é: c bt c q ww q w − ==η kPa 10P C500T MPa 10P 4 o 3 3 = = = O calor proveniente da caldeira: E a eficiência do ciclo é: c) A potência líquida produzida é: kW 12745),( === •• 5127410wmWVC kJ/kg 3171,8,, =−=−= 920173373 23 hhqc 40180 83171 091061284 , , ,, = − = − == c bt c q ww q w η A eficiência máxima seria: 58740 773 81318 11 , , =−=−= H L T T η EM-524 Fenômenos de Transporte Profa. Dra. Carla K. N. Cavaliero Entra na turbina vapor superaquecido à pressão de 10MPa; Sai da turbina mistura líquido-vapor (x=0,79); Entra na bomba líquido saturado a pressão de 10kPa; A entropia da saída da bomba é igual a da entrada. a) Na entrada da turbina o vapor é superaquecido. Logo o diagrama T-s: KC o 813188145 ,,T1 g.K6,5966kJ/kb g.K0,6493kJ/ka kPa 10P 773KC500T MPa 10P 4 o 3 3 == = = = == = EM-524 Fenômenos de Transporte Profa. Dra. Carla K. N. Cavaliero Efeito da pressão e temperatura no ciclo de Rankine • A temperatura e pressão de recebimento e rejeição de calor afetam o rendimento do ciclo; • Como nesses processos ocorre mudança de fase, não se pode alterar a pressão sem alterar a temperatura e vice-versa; • A influência da temperatura e da pressão pode ser determinada facilmente analisando-se o diagrama T-s do ciclo de Rankine; • A influência da temperatura e da pressão no rendimento então pode ser determinada pela nova relação de áreas. EM-524 Fenômenos de Transporte Profa. Dra. Carla K. N. Cavaliero Influência da pressão de condensação (P4,1) • A pressão caindo de P4 para P4’ ⇒⇒⇒⇒ diminuição da temperatura na qual o calor é rejeitado. • O trabalho líquido e o calor fornecido aumentam. • A área do aumento do calor << área do trabalho líquido: aumento no rendimento. • Essa diminuição de pressão tem limites como por exemplo: não pode haver mais de 10% de teor de umidade na saída da turbina. a' a b EM-524 Fenômenos de Transporte Profa. Dra. Carla K. N. Cavaliero b'a b Influência da temperatura de aquecimento do vapor (T3) • O trabalho e o calor transmitido na caldeira aumentam. • Como a temperatura média em que o calor é adicionado aumenta há um aumento da eficiência. • Com o aumento da temperatura também há um aumentodo título do vapor na saída da turbina. • A temperatura no qual o vapor pode ser superaquecido é limitada por questões metalúrgicas em cerca de 6200C. EM-524 Fenômenos de Transporte Profa. Dra. Carla K. N. Cavaliero b'a b • A temperatura máxima do vapor e a pressão de saída da turbina é mantida constante. • Neste caso, o calor rejeitado diminui da área 4-4’-b-b’. • O trabalho líquido tende a permanecer o mesmo e o calor rejeitado diminui: há um aumento do rendimento. • A temperatura média na qual o calor é fornecido também aumenta com o aumento da pressão. • O título do vapor que deixa a turbina diminui quando a pressão máxima aumenta. Influência da pressão de vaporização (P2, 3) EM-524 Fenômenos de Transporte Profa. Dra. Carla K. N. Cavaliero Resumindo • Pode-se dizer que o rendimento de um ciclo de Rankine aumenta: – Pelo abaixamento da pressão de saída da turbina; – Pelo superaquecimento do vapor; – Pelo aumento da pressão no fornecimento de calor. • O título do vapor que deixa a turbina: – Aumenta pelo superaquecimento do vapor; – Diminui pelo abaixamento da pressão na saída da turbina e pelo aumento da pressão no fornecimento de calor. EM-524 Fenômenos de Transporte Profa. Dra. Carla K. N. Cavaliero Exercícios - Capítulo 5 Análise através de volume de controle Proposição de exercícios: 5.8 / 5.12 / 5.25 / 5.27 / 5.29 / 5.32 / 5.33 / 5.37 / 5.38 / 5.45 / 5.50 / 5.52 / 5.53 / 5.55 / 5.64 / 5.70 EM-524 Fenômenos de Transporte Profa. Dra. Carla K. N. Cavaliero FIM! EM-524 Fenômenos de Transporte Profa. Dra. Carla K. N. Cavaliero Ciclo de Rankine com reaquecimento • O aumento da pressão no processo de fornecimento de calor aumenta o rendimento do ciclo de Rankine, mas provoca o aumento do teor de umidade do vapor nos estágios de baixa pressão da turbina. • Para evitar esse problema desenvolveu-se o ciclo com reaquecimento, onde o vapor entra na turbina a uma pressão reduzida. • Nesse ciclo o vapor expande na turbina até uma pressão intermediária e depois volta para a caldeira. • Após o reaquecimento, o vapor expande-se totalmente na turbina até a pressão de saída. • Há um pequeno ganho de rendimento neste ciclo uma vez que a temperatura média, no qual o calor é fornecido, não é alterada significativamente. • Há uma diminuição do teor de umidade no estágio de baixa pressão da turbina, levando-o a um valor seguro. EM-524 Fenômenos de Transporte Profa. Dra. Carla K. N. Cavaliero turb 3 4 5 6w h h +h h= − −= − −= − −= − −&&&& EM-524 Fenômenos de Transporte Profa. Dra. Carla K. N. Cavaliero Ciclo regenerativo • O objetivo é aumentar a eficiência do ciclo de Rankine extraindo vapor da turbina e fazendo-o passar por um trocador de calor e aquecer a água antes de ela entrar na caldeira. • O vapor extraído é condensado nesse trocador de calor e o líquido retorna para o ciclo. • O vapor extraído não pode mais realizar trabalho na turbina e a potência da turbina será reduzida. • Porém a quantidade de calor que deverá ser fornecido sofrerá uma redução ainda maior que a redução da potência: havendo aumento da eficiência do ciclo. • O calor na caldeira estará sendo oferecido a uma temperatura média maior e a eficiência do ciclo também será maior. EM-524 Fenômenos de Transporte Profa. Dra. Carla K. N. Cavaliero Perdas • Tubulação: – As mais importantes são a perda de carga devido aos efeitos de atrito e a transferência de calor ao meio envolvente; – Tanto a perda de carga como a troca de calor provoca uma diminuição da disponibilidade energética do vapor que entra na turbina; – O mesmo ocorre na caldeira e por isto a água que entra na caldeira deve ser bombeada até uma pressão mais elevada do que a pressão desejada do vapor que deixa a caldeira, o que requer trabalho adicional de bombeamento. • Turbina: – São principalmente as associadas com o escoamento do fluido de trabalho através da turbina; – A transferência de calor para o meio também representa uma perda, porém esta perda é secundária. EM-524 Fenômenos de Transporte Profa. Dra. Carla K. N. Cavaliero Perdas • Bombas: – As perdas na bomba são análogas àquelas da turbina e decorrem principalmente da irreversibilidade associada ao escoamento do fluido; – A troca de calor usualmente é uma perda secundária. • Condensador: – As perdas no condensador são relativamente pequenas; – Uma delas é o resfriamento abaixo da temperatura de saturação do líquido que deixa o condensador.
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