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Resenha sobre o artigo Anemia Falciforme

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Resenha sobre o artigo Anemia Falciforme 
Aluno: Mariana Ambrósio S. - RGM: 21083983
 O artigo de início descreve como os estudos da genética, as descobertas sobre doenças que estão relacionadas com o genoma de cada ser vivo. E por conta desses avanços, se expandiu o campo de estudos, e com isso surgiu a biologia molecular, com essa nova área pode-se estudar diversa patologias genéticas.
 Com isso sabemos que a anemia falciforme afeta os pacientes e diferentes modos, dês de casos assintomáticos até casos que podem ser levados a morte. Nos é informado que a substituição da base hidrogenada timina, por adenina que ocasiona a substituição do aminoácido ácido glutâmico por valina é a mesma para todos os pacientes pesquisados, a polimerização da hemoglobina S e a falsificação são bem conhecidas entre os médicos devido a varias pacientes apresentarem isso, mas as mudanças de cada caso vai variar dependendo das condições climáticas, sociais, econômicas e cuidados médicos. 
 A primeira descrição feita sobre a existência de duas mutações distintas para a HbS que foram detectadas pela ação da enzima de restrição Hpa l no sitio de 5kb a 3´ do gene β, fez com que se estabelece-se o conceito de origem do multicêntrica para a doença. Então estudos feitos conseguirem definir os três tipos principais de haplotipos que causam a anemia falciforme: dois na república África central ambos de regiões distintas e o terceiro haplotipo também de origem distinta foi achado em povos da península arábica e da Índia. Com a variabilidade foi possível compreender geneticamente as mutações e os heterogeneidade clínica da doença, atualmente com os estudos pode ser visto de outros aspectos as moléculas relacionadas a anemia falciforme, procurando contribuir para a melhor qualidade dos remédios e dos atendimentos ao paciente.
Hemoglobina 
 A segunda parte do artigo fala sobre a hemoglobina, e a parte importante dela dentro da genética, sendo uma proteína respiratória presente no interior dos eritrócitos dos mamíferos que tem como principal função o transporte de O2 para todo o organismo. Então explica um pouco mais sobre a estrutura da célula, de forma esferoide globular, formada por 4 subunidades, comportas de dois pares de cadeias globinicas, polipeptídicas, sendo um par denominado de cadeias do tipo alfa, e outra cadeia do tipo não-alfa. Sua parte química é unida a um núcleo prostético de ferro, a ferroprotoporfirina lX, que segura a propriedade de receber, ligar e liberar o oxigênio nos tecidos, cada cadeira de polipeptídica da globina possui a composição de sequencias de aminoácidos, tendo as cadeias alfa 141 aminoácidos e as cadeias não-alfa 146. E com isso podemos perceber que dês do período embrionário nossos eritrócitos não sofrem mutações até a face adulta. 
 Assim a gênese das cadeias globinicas é regulada por vários agrupamentos de genes nos cromossomos 11 e 16, assim durante a vida do individuo pode possuir diversos grupos de genes que são ativados ou supridos em diferentes cadeias globinicas que serão sintetizadas de qualquer forma. Com essas diferentes combinações pode se dizer que as cadeias globinicas possibilitam o surgimento de outras hemoglobinas distintas e para que o tetrâmero funcional seja feito é preciso um equilíbrio para a produção dessas cadeias.
 Do pequeno braço do cromossomo 16 do segmento do DNA se localiza o gene zeta, com a codificação da cadeia de globinicas, dois pseudogenes e os genes alfa 1 e 2, que dentro dos seres humanos são duplicados, assim provavelmente a duplicação genica durante o processo evolutivo ( estes genes duplicados é quem decodificam as cadeias globinicas alfa). Durante o período embrionário, os genes ativos procuram os eritoblastos, que se localizam no saco vitelino, e assim vão promover a produção da cadeia zeta, juntamente com a cadeia epsilon, forma a hemoglobina gower-1; cadeia zeta combinada com cadeia gama formam a hemoglobina Portland e com isso a produção das hemoglobinas embrionárias ocorrem dentro do período de 3 meses dês do inicio da evolução gestacional. Durante grande parte da vida ultras-uterina e feita a produção da hemoglobina fetal, mas ao acrescentar a produção das cadeias alfa e gama a um decaimento logo após os primeiros 6 meses de vida; a cadeia beta é expressa com pouca intensidade durante as seis primeiras semanas de vida fetal, mas depois disso acontece uma mudança na qual a cadeia alfa é substituída pela síntese de cadeia beta dando origem a produção da hemoglobina, não se sabe ao certo o por que esse mecanismo existe é desconhecido.
Anemia falciforme. 
 É uma doença hematologia hereditária que existe em todo o mundo, que atinge de forma expressiva uma parte da população mundial, seu surgimento deve ter sido há cerca de 50 a 100 mil anos. E com isso faz com que houvesse mutação no gene da hemoglobina normal para o gene da hemoglobina S que ainda não foi descoberto o motivo. 
 O primeiro caso clinico descrito foi de observação e o encontro de hemácias alongadas parecendo foices em um esfregaço sanguíneo, em 1917 foi observado uma hemácia na sua forma natural bicôncava para uma em forma de foice. Em 1922 foi usado o primeiro termo de anemia falciforme. Em 1927 foi descoberto que a falcização dos eritrócitos ocorria como uma consequência da exposição de células a uma baixa quantidade de O2. Em 1947, pela primeira vez no Brasil havia surgido um caso em um paciente na qual a falciformação ocorria por conta de uma herança autossômica dominante, mas só em 1949, através de muitas pesquisas é que foi definido a doença em estado de homozigose, sendo heterozigotos portadores assintomáticos, e ainda nesse ano foi demonstrado que havia uma diferença de migração eletroforética da hemoglobina em alguns pacientes com anemia falciforme em comparação a indivíduos normais. Depois disso foi elucidado a natureza desta doença, através de um processo chamado fingerprint, que fracionou a hemoglobina e pode ser estudado os seus peptídeos, que ficou sendo caracterizado que a anemia falciforme era ocasionada pela substituição do ácido glutâmico por valina na cadeia β. 
 A simples troca de uma base nitrogenada, timina por adenina dentro do DNA do cromossomo 11 pode causar uma patologia, essa troca de bases no DNA ao invés de ajudar a produzir aminoácidos ácidos glutâmico irá produzir aminoácido valina, que ira para a posição 6 da sequência dos aminoácidos que vão compor a cadeia β da hemoglobina, que ira modificar sua estrutura. A hemoglobina mutante que foi modificada devido a patologia, tem sua diferença não só na aparência, mas também em suas perdas de duas cargas elétricas por molécula de hemoglobina, e ainda possui uma estabilidade diferente e solubilidade, mostrando que possui uma forte tendência a formação de polímeros quando está na sua forma de desoxiemoglobina. Assim ocorre uma serie de mudanças físico-químicas na hemácia, o que causa a deformação e o endurecimento de sua membrana celular, o que concorre para o surgimento de epifenômeno patologia que é a vasoclusão, assim sendo responsável por toda a sequencia de alterações tanto estruturais quando funcionais no corpo do paciente.
 Hemoglobina S em um estado de tensão baixa de oxigênio sobre uma alteração na sua conformação molecular, por conta dos aminoácidos de valina que estão presentes ali e iram interagir com os receptores de fenilalanina e leucina. Com esta interação de natureza hidrofóbica desencadeia a formação de polímeros, que é composto por 14 fibras desoxiemoglobina, enroladas entre si num processo que se chama nucleação, que ira progredir com o alongamento e alinhamento de mais fibras, formando uma estrutura multipolimerica no interior da célula, e assim que se criou o mecanismo do eritrócito que fica em formato de foice. 
 A formação e extensão dos polímeros no interior da hemácia vai depender de 3 variáveis que são independentes: nível de desoxigenação, concentração intracelular e presença/ausência dehemoglobina F. A consequência da polimerização da HbS e desidratação celular por conta da perca de íons potássio e de água e os mecanismos principais desta perca ocorre pela ativação dos canais de transporte dos íons de potássio e cloro de forma excessiva, que se estimula pela acidificação por conta do edema celular e pelo canal de gardos, devido ao aumento excessivo de íons de cálcio. 
Haplotipos da mutação β
 É visto até no nosso físico que somos diferentes um dos outros, e geneticamente isso não seria diferente, e com isso também temos mudanças ao ponto que elas viram patologias genéticas, essas alterações iram ocorrer mais ou menos a cada 100 bases ao longo do genoma. O padrão das combinações dos sítios polimórficos em qualquer cromossomo é chamado de haplotipo. Primeiro polimorfismo dou associado ao gene beta S foi descrito em 1978, no sitio para a enzima de restrição Hpa l. a 17 tipos de sítios polimórficos descritos no complexo dos genes da globina alfa e mais de duas dezenas no complexo de globina β. 
 A 5 tipos de haplotipos relatados em diferentes lugares do mundo, e são todos relacionados a países africanos, ou próximo da área, e se relacionam a grupos populacionais específicos, e sendo denominados de acordo com a localidade de sua origem. Em pesquisas populacionais no continente africano mostra a importante diferença na intensidade na evolução clinica da doença que atinge as pessoas da mesma região da África, nestes estudos foram definidos que as mudanças nas sequências das bases nitrogenadas nos sítios tais como a perda de 158 bases em 5 genes. 
 Os haplotipos do gene beta S tem seu papel importante na regulação da síntese da Hb fetal, em relação final nas concentrações de HbS e HbF no adulto, e também na redução de HbF na infância. No Senegal as concentrações de HbF está aumentando os haplotipos, e diminui nos haplotipos CAR e Benin.
 
 
(Deixo claro que o conteúdo do artigo ficou fora dos meus conhecimentos, devido a diversas partes que não foram explicadas, e assim a resenha tem diversas partes do artigo, devido a esse problema que foi citado a cima.)

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