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Unidade I ESTUDOS DISCIPLINARES Resolução de Problemas – Formação Matemática I Profa. Alessandra Teixeira Orientações de estudo 1. Leitura da questão. 2. Introdução teórica do conceito. 3. Retomada da questão com a resposta correta. 4. Análise da questão. 5. Indicações bibliográficas. Questão 1 Entre os procedimentos envolvidos na modelagem de uma situação-problema estão sua tradução para a linguagem matemática e a resolução do problema utilizando-se de conhecimentos matemáticos. Nessa perspectiva, um professor propôs a seguinte situação-problema para seus alunos: Escolha o nome para uma empresa, que possa ser lido da mesma forma, de qualquer um dos lados de uma porta de vidro transparente. Questão 1 (continuação) A solução desse problema pressupõe encontrar: a) Letras do alfabeto que sejam simétricas com relação a um ponto. b) Letras do alfabeto que tenham simetria com relação a um eixo horizontal. c) Letras do alfabeto que tenham simetria com relação a um eixo vertical. d) Palavras que sejam simétricas com relação a um ponto. e) Palavras que sejam simétricas com relação a um eixo horizontal. Introdução teórica: situações-problema – conceitos e principais objetivos As situações-problema surgem de casos relacionados com questões cotidianas ou vinculados a diversas áreas do conhecimento. A resolução de situações-problema auxilia na construção de conceitos, procedimentos e atitudes relacionados à Matemática. Segundo Dante (2003), situações-problema retratam casos do dia a dia. Procura-se matematizar uma situação concreta, organizando dados em tabelas, traçando gráficos, fazendo operações etc. Há problemas que exigem a pesquisa e o levantamento de dados. Podem ser apresentados como projetos a serem desenvolvidos usando conhecimentos e princípios de outras áreas que não a Matemática, despertando o interesse dos discentes. Introdução teórica: situações-problema – conceitos e principais objetivos O professor deve considerar que a teoria e a prática precisam estar conectadas e os objetivos a serem alcançados devem estar bem claros quando propuser uma situação-problema. Desse modo, o aluno poderá tomar as suas próprias decisões e fazer uso dos dispositivos didáticos fornecidos pelo professor. O ideal seria que todas as situações-problema fossem um processo de construção entre os alunos e o professor, desde a formulação e a escrita do problema (linguagem verbalizada versus linguagem matemática da situação), a discussão em grupo para obter a resolução, até a descoberta de novos conhecimentos. Introdução teórica: situações-problema – conceitos e principais objetivos O papel do professor é fazer as devidas intervenções a fim de que ele e seus alunos busquem, juntos, a solução de uma situação. O aluno deve contribuir com seus conhecimentos prévios e suas vivências cotidianas. Segundo Nuñez (2004), “como características da situação-problema, consideramos a necessidade de representar algo novo na atividade intelectual do estudante e a possibilidade de motivar a atividade deste na tarefa de busca e construção do conhecimento”. Introdução teórica: situações-problema – conceitos e principais objetivos As situações-problema têm como meta fazer com que o aluno aprenda conceitos e técnicas e utilize a linguagem matemática para comunicar ideias. Trata-se de evidenciar os processos de pensamento e de aprendizagem dos conteúdos matemáticos. De acordo com Valdés e Ramírez (2000), o professor alcançará seus objetivos se proporcionar ao aluno: situações-problema próximas da sua realidade; ajuda necessária para a compreensão dos enunciados, exercitando a capacidade mental e refletindo sobre o próprio processo de pensamento; Introdução teórica: situações-problema – conceitos e principais objetivos estímulo necessário para que o aluno confie em si mesmo e use a sua criatividade no intuito de que ele explore e descubra novas estratégias de resoluções; preparação para resolver situações-problema da Matemática ou de cunho científico, que não estejam apenas na escola, mas sim no seu cotidiano; tempo necessário para que ele elabore seu pensamento na busca de soluções. Diante do exposto, verificamos a importância da participação do professor, uma vez que cabe a ele a mediação de todo o processo. Retomada da questão 1 – com a resposta Entre os procedimentos envolvidos na modelagem de uma situação-problema, estão sua tradução para a linguagem matemática e a resolução do problema, utilizando-se conhecimentos matemáticos. Nessa perspectiva, um professor propôs a seguinte situação-problema para seus alunos: Escolha o nome para uma empresa que possa ser lido da mesma forma de qualquer um dos lados de uma porta de vidro transparente. Retomada da questão 1 – com a resposta A solução desse problema pressupõe encontrar: a) Letras do alfabeto que sejam simétricas com relação a um ponto. b) Letras do alfabeto que tenham simetria com relação a um eixo horizontal. c) Letras do alfabeto que tenham simetria com relação a um eixo vertical. d) Palavras que sejam simétricas com relação a um ponto. e) Palavras que sejam simétricas com relação a um eixo horizontal. Resposta A solução desse problema pressupõe encontrar: a) Letras do alfabeto que sejam simétricas com relação a um ponto. b) Letras do alfabeto que tenham simetria com relação a um eixo horizontal. c) Letras do alfabeto que tenham simetria com relação a um eixo vertical. d) Palavras que sejam simétricas com relação a um ponto. e) Palavras que sejam simétricas com relação a um eixo horizontal. Vejamos a explicação – análise da questão c) Letras do alfabeto que tenham simetria com relação a um eixo vertical. c) Afirmativa correta. Justificativa Para que uma letra possa ser vista da mesma forma de qualquer um dos lados de uma porta de vidro, ao rotacioná-la, deverá manter essa forma. Logo, dever ser simétrica com relação a um eixo vertical. Indicações bibliográficas CARVALHO, M. Problemas? Mas que problemas?! Estratégias de resolução de problemas matemáticos em sala de aula. Petrópolis: Vozes, 2005. DANTE, L. R. Didática da resolução de problemas de matemática. 1ª a 5ª séries. 12. ed. São Paulo: Ática, 2003. NUNÊZ, I. B.; RAMALHO, B. L. O uso de situações-problema no ensino de ciências. In.: Fundamentos do ensino-aprendizagem das Ciências Naturais e da Matemática: O novo Ensino Médio. Porto Alegre: Sulina, 2004. POLYA, G. A arte de resolver problemas. Rio de Janeiro: Interciências, 1986. VALDÉS, J. E. N.; RAMÍREZ, M. C. La resolución de problemas en la escuela. Algunas reflexiones. Educação Matemática em Revista-RS. Ano II, n. 2, nov. 2000. 51- 65 p. INTERVALO Questão 2 Com o objetivo de chamar a atenção para o desperdício de água, um professor propôs a seguinte tarefa para seus alunos da 6.ª série do ensino fundamental: Sabe-se que, em média, um banho de 15 minutos consome 136 L de água, o consumo de água de uma máquina de lavar roupas é de 75 L em uma lavagem completa e uma torneira pingando consome 46 L de água por dia. Considerando o número de banhos e o uso da máquina de lavar, compare a quantidade de água consumida por sua família durante uma semana com a quantidade de água que é desperdiçada por 2 torneiras pingando nesse período. Analise e comente os resultados. Questão 2 (continuação) No que se refere ao trabalho do aluno na resolução do problema proposto, assinale a opção incorreta. a) Elabora modelos matemáticos para resolver problemas. b) Analisa criticamente a situação-problema, levando em conta questões sociais. c) Pode representar os resultados graficamente. d) Aciona estratégias de resolução de problemas. e) Examina consequências do uso de diferentes definições. Introdução teórica: tipos de situações-problema no ensino de Matemática Segundo Carvalho (2005), as situações-problema podem ser classificadas de acordo com os critérios a seguir. Não convencionaisou heurísticas: para resolver esse tipo de problema há a necessidade da elaboração de um raciocínio mais complexo, pois as operações não estão evidenciadas no enunciado. Do cotidiano ou de aplicação: envolvem o contexto real do aluno e o levantamento de dados, a confecção de gráficos, tabelas e desenhos e a aplicação das operações. Introdução teórica: tipos de situações-problema no ensino de Matemática O professor deve verificar se a redação do enunciado está adequada, observando se os dados fornecidos são necessários e suficientes e se as situações propostas são consistentes. Não é necessário apresentar ao aluno um enunciado demasiadamente extenso e incluir dados supérfluos. A linguagem deve ser acessível, de acordo com as vivências dos alunos, priorizando a clareza e exigindo a capacidade de raciocínio e o uso de conhecimentos adquiridos dentro e fora da escola. Introdução teórica: resolução de situações-problema Para Polya (1986), a proposta de um problema é um desafio e um descobrimento, uma vez que não existe um método rígido que o aluno possa sempre seguir para encontrar a solução. O autor afirma que existem quatro passos de pensamento: compreensão do problema, estabelecimento de um plano de resolução, execução do plano e retrospecto, conforme segue. Compreensão do problema: é a primeira etapa de resolução, na qual se deve interpretar o que sugere a situação-problema, extrair os dados relevantes, verificar o que está sendo perguntando e o que precisa ser usado em termos de conhecimentos matemáticos. Introdução teórica: resolução de situações-problema Estabelecimento do plano de resolução: essa segunda etapa exige que o aluno faça mentalmente ou por escrito a conexão ― teoria-prática-problema. O aluno pode traçar vários planos ou estratégias e trocar ideias com os demais componentes do grupo. Execução do plano: nessa terceira etapa, o aluno executa o plano elaborado na etapa anterior, com o propósito de tentar obter a solução. Retrospecto: o aluno verifica se a solução que encontrou é realmente a que foi solicitada pelo enunciado. O professor deve ser um agente participante, fazendo as interferências necessárias. Introdução teórica: resolução de situações-problema A resolução de situações-problema deve ser uma prática frequente nas aulas de Matemática, pois contribui para o ensino de conceitos, tornando a aprendizagem prazerosa e baseada na conscientização dos processos de pensamento e na relação entre a formalização matemática e a resolução de problemas do cotidiano. Retomada da questão 2 – com a resposta Com o objetivo de chamar a atenção para o desperdício de água, um professor propôs a seguinte tarefa para seus alunos da 6.ª série do ensino fundamental: Sabe-se que, em média, um banho de 15 minutos consome 136 L de água, o consumo de água de uma máquina de lavar roupas é de 75 L em uma lavagem completa e uma torneira pingando consome 46 L de água por dia. Considerando o número de banhos e o uso da máquina de lavar, compare a quantidade de água consumida por sua família durante uma semana com a quantidade de água que é desperdiçada por 2 torneiras pingando nesse período. Analise e comente os resultados. Retomada da questão 2 – com a resposta No que se refere ao trabalho do aluno na resolução do problema proposto, assinale a opção incorreta. a) Elabora modelos matemáticos para resolver problemas. b) Analisa criticamente a situação-problema, levando em conta questões sociais. c) Pode representar os resultados graficamente. d) Aciona estratégias de resolução de problemas. e) Examina consequências do uso de diferentes definições. Resposta No que se refere ao trabalho do aluno na resolução do problema proposto, assinale a opção incorreta. a) Elabora modelos matemáticos para resolver problemas. b) Analisa criticamente a situação-problema, levando em conta questões sociais. c) Pode representar os resultados graficamente. d) Aciona estratégias de resolução de problemas. e) Examina consequências do uso de diferentes definições. Vamos analisar cada uma das respostas? a) Elabora modelos matemáticos para resolver problemas. a) Alternativa correta. Justificativa Com a proposta desse tipo de problema, o aluno elabora modelos matemáticos para a sua resolução. Vamos analisar cada uma das respostas? b) Analisa criticamente a situação-problema levando em conta questões sociais. b) Alternativa correta. Justificativa Com a proposta desse tipo de problema, o aluno analisa criticamente a situação-problema, levando em conta aspectos sociais e discutindo questões relativas à cidadania e ao meio ambiente. Vamos analisar cada uma das respostas? c) Pode representar os resultados graficamente. c) Alternativa correta. Justificativa Os resultados gerados a partir do problema podem ser utilizados na construção de gráficos que facilitam a proposição de conjecturas pelos alunos. Vamos analisar cada uma das respostas? d) Aciona estratégias de resolução de problemas. d) Alternativa correta. Justificativa Por ser uma situação-problema, a proposta lançada pelo professor faz com que os alunos acionem estratégias de resolução de problemas. Vamos analisar cada uma das respostas? e) Examina consequências do uso de diferentes definições. e) Alternativa incorreta. Justificativa Essa situação-problema não dá suporte aos alunos para o exame de consequências do uso de diferentes definições matemáticas. A situação-problema proposta exibe rica polêmica para diferentes questões quantitativas que influenciam o contexto social e a realidade atual. Indicações bibliográficas CARVALHO, M. Problemas? Mas que problemas?! Estratégias de resolução de problemas matemáticos em sala de aula. Petrópolis: Vozes, 2005. DANTE, L. R. Didática da resolução de problemas de matemática. 1ª a 5ª séries. 12. ed. São Paulo: Ática, 2003. NUNÊZ, I. B.; RAMALHO, B. L. O uso de situações-problema no ensino de ciências. In.: Fundamentos do ensino-aprendizagem das Ciências Naturais e da Matemática: O novo Ensino Médio. Porto Alegre: Sulina, 2004. POLYA, G. A arte de resolver problemas. Rio de Janeiro: Interciências, 1986. VALDÉS, J. E. N.; RAMÍREZ, M. C.. La resolución de problemas en la escuela. Algunas reflexiones. Educação Matemática em Revista-RS. Ano II, n. 2, nov. 2000. 51- 65 p. INTERVALO Questão 3 Julgue os itens a seguir, relativos ao ensino e à aprendizagem de porcentagens. I. O ensino de porcentagem deve ter o contexto sociocultural como motivação de aprendizagem. II. O primeiro contato dos estudantes com o cálculo percentual deve ocorrer quando se estudam juros compostos. III. O ensino de frações centesimais e o de frações de quantidade devem ser articulados com o ensino de porcentagens. IV. O conteúdo de porcentagens favorece um trabalho integrado entre diferentes blocos de conteúdos, tais como números, medidas, geometria e tratamento da informação. Questão 3 (continuação) Estão certos apenas os itens: a) I e II. b) II e III. c) III e IV. d) I, II e III. e) I, III e IV. Introdução teórica: o ensino de frações A Matemática faz parte de variadas situações do dia a dia, como a organização de atividades de trabalho e de estudo, as contagens, os cálculos relativos a salários, pagamentos, gastos e custos e a organização de horários. A partir dessa perspectiva, há diversas alternativas que proporcionam ao aluno melhor compreensão sobre frações, além de estimular os professores na minimização das dificuldades no ensino dos números fracionários. O ensino de frações deve ser gradativo e relacionado, simultaneamente, com outros conteúdos, como os números decimais e as porcentagens. Introdução teórica: o ensino de porcentagem É importante a realização de um estudo sobre a aquisição do conceito de porcentagem, explorando os diferentes registros de representação: numéricos (percentual, fracionário, decimal e proporcional), geométrico, em línguanatural e em tabelas e gráficos, com o objetivo de conceituar porcentagem enquanto proporção, abordando aspectos relativos ao sentido e ao significado operatório (OLIVEIRA, 2011). Ao conceito matemático de proporções corresponde, segundo Piaget, um esquema psicológico, o esquema da proporcionalidade, que é uma das características do pensamento no período operatório formal. Introdução teórica: o ensino de porcentagem Há pesquisas que sugerem o estudo da transferência de aprendizagem no contexto de sala de aula, investigando o efeito das interações entre diferentes conteúdos, com a finalidade de desenvolver estratégias mais eficientes de resolução de problemas. Esses estudos mostram diferentes aspectos relativos à proporção: proporção como conteúdo matemático, proporção como ferramenta para o cálculo de porcentagem e proporção como obstáculo epistemológico para o conceito de função. Esse momento deve ser uma oportunidade para a troca de experiências sobre a resolução de problemas e desafios matemáticos, motivando os estudantes. Retomada da questão 3 – com a resposta Julgue os itens a seguir, relativos ao ensino e à aprendizagem de porcentagens. I. O ensino de porcentagem deve ter o contexto sociocultural como motivação de aprendizagem. II. O primeiro contato dos estudantes com o cálculo percentual deve ocorrer quando se estudam juros compostos. III. O ensino de frações centesimais e o de frações de quantidade devem ser articulados com o ensino de porcentagens. IV. O conteúdo de porcentagens favorece um trabalho integrado entre diferentes blocos de conteúdos, tais como números, medidas, geometria e tratamento da informação. Retomada da questão 3 – com a resposta Estão certos apenas os itens: a) I e II. b) II e III. c) III e IV. d) I, II e III. e) I, III e IV. Resposta Estão certos apenas os itens: a) I e II. b) II e III. c) III e IV. d) I, II e III. e) I, III e IV. Vamos analisar cada uma das respostas? I. O ensino de porcentagem deve ter o contexto sociocultural como motivação de aprendizagem. I. Alternativa correta. Justificativa O contexto sociocultural é uma motivação de aprendizagem para qualquer conteúdo em qualquer nível de ensino, pois o aprendizado ganha significado. Vamos analisar cada uma das respostas? II. O primeiro contato dos estudantes com o cálculo percentual deve ocorrer quando se estudam juros compostos. II. Alternativa incorreta. Justificativa O primeiro contato dos estudantes com o cálculo de porcentagens não deve ocorrer quando se estudam juros compostos. Esse contato deve vir desde a infância, já no aprendizado de frações e de proporções, passando pelo estudo de juros simples antes do estudo de juros compostos. Vamos analisar cada uma das respostas? III. O ensino de frações centesimais e o de frações de quantidade devem ser articulados com o ensino de porcentagens. III. Alternativa correta. Justificativa O ensino de porcentagens deve ser articulado com vários conteúdos, como contagens, frações de quantidades e frações centesimais, mostrando semelhanças entre os diversos conceitos e definições matemáticas. Vamos analisar cada uma das respostas? IV. O conteúdo de porcentagens favorece um trabalho integrado entre diferentes blocos de conteúdos, tais como números, medidas, geometria e tratamento da informação. IV. Alternativa correta. Justificativa O conteúdo de porcentagens favorece um trabalho integrado entre diversos blocos, como números, medidas, geometria e tratamento da informação. Mas, para isso, o professor tem de ser bem preparado para saber explorar os conteúdos e articulá- los da forma mais proveitosa possível. Indicações bibliográficas CASTRO, D. M. et. al. Projeto de investigação sobre o ensino de frações. Disponível em: <http://ensino.univates.br/~4iberoamericano/trabalhos/trabalho02 5.pdf>. Acesso em 22 jun. 2011. OLIVEIRA, K. R. D. Resolução de problemas como estratégia do ensino da porcentagem. Disponível em: <http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/1957 -8.pdf>. Acesso em 22 jun. 2011. POLYA, G. A arte de resolver problemas. Rio de Janeiro: Interciências, 1986. INTERVALO Questão 4 Na discussão relativa a funções exponenciais, um professor propôs a seguinte questão: para que valores não nulos de k e m a função f(x) = mekx é uma função crescente? Como estratégia de trabalho para que os alunos respondam à questão proposta, é adequado e suficiente o professor sugerir que os alunos: Questão 4 (continuação) a) Considerem m = 1 e k = 1, utilizem uma planilha eletrônica para calcular valores da função f em muitos pontos e comparem os valores obtidos. b) Considerem m = 1 e k = 1, m = -1 e k = 1, esbocem os gráficos da função f e, em seguida, comparem esses dois gráficos. c) Formem pequenos grupos, sendo que cada grupo deve esboçar o gráfico de uma das funções y = m.ex, para m = 1, 2, 3, 4 ou 5 e comparem, em seguida, os gráficos encontrados. d) Esbocem os gráficos das funções y=ex e y=e-x e analisem o que acontece com esses gráficos quando a variável e a função forem multiplicadas por constantes positivas ou negativas. e) Construam uma tabela com os valores de f para x número inteiro variando de -5 a 5, fixando m = 1 e k = 1 e, em seguida, comparem os valores encontrados. Introdução teórica: a função exponencial A função exponencial é definida como e . Para representarmos graficamente uma função exponencial, podemos atribuir alguns valores para x, montar uma tabela com os respectivos valores de f(x), localizar os pontos no plano cartesiano e traçar a curva. As funções exponenciais podem ser classificadas como crescentes ou decrescentes, de acordo com o fato de a base a ser maior ou menor que 1. Introdução teórica: a função exponencial Se a > 1, temos uma função exponencial crescente, qualquer que seja o valor real de x: se x aumenta, f(x) também aumenta. Graficamente, temos a curva mostrada na figura 1. Introdução teórica: a função exponencial Se 0 < a < 1, temos uma função exponencial decrescente em todo o seu domínio: se x aumenta, f (x) diminui. Graficamente, temos a curva mostrada na figura 2. Introdução teórica: a função exponencial A função exponencial não apresenta raiz real, ou seja, o seu gráfico não toca ou corta o eixo das abscissas (eixo x). Para verificarmos o que acontece com a função exponencial cuja base é maior do que 1 ( a > 1) quando multiplicamos a função e o expoente por números reais, podemos considerar a função de forma geral y = f(x) = m.ekx. Vejamos as considerações a seguir. a) Se m > 0 e k > 0 , a função é crescente. b) Se m > 0 e k < 0, a função é decrescente. c) Se m < 0 e k > 0, a função é decrescente. d) Se m < 0 e k < 0, a função é crescente. Introdução teórica: a função exponencial Logo, se m e k têm mesmos sinais, a função é crescente; e se m e k têm sinais contrários, a função é decrescente. A função exponencial é útil como modelo de situações em que a taxa de crescimento (ou decrescimento) de uma grandeza é proporcional à quantidade existente em cada momento. Vejamos alguns exemplos: o crescimento populacional, o resfriamento de um corpo em função do tempo, a desintegração radiativa e a absorção de um medicamento em função do tempo. Introdução teórica: a função exponencial No estudo da função exponencial, o aluno deve ser capaz de: a) identificar exponenciais crescentes e decrescentes; b) resolver problemas que envolvam funções do tipo y = f(x) = m.akx; c) reconhecer uma progressão geométrica como uma função da forma y = f(x) = m.akx, definida no conjunto dos números inteiros positivos; d) reconhecer e aplicar a propriedade fundamental da função exponencial de transformar somas em produtos; Introdução teórica: a função exponencial e) determinar as constantes envolvidas na expressão da função exponencial a partir de dois pontos dados; f) resolver equações exponenciais. A função exponencial pode teruma forma especial, cuja base é o número irracional de Euler e, aproximadamente igual a 2,718. Essa função pode ser escrita como y = f(x) = ex. Retomada da questão 4 – com a resposta Na discussão relativa a funções exponenciais, um professor propôs a seguinte questão: para que valores não nulos de k e m a função f(x) = mekx é uma função crescente? Como estratégia de trabalho para que os alunos respondam à questão proposta, é adequado e suficiente o professor sugerir que os alunos. Retomada da questão 4 – com a resposta a) Considerem m = 1 e k = 1, utilizem uma planilha eletrônica para calcular valores da função f em muitos pontos e comparem os valores obtidos. b) Considerem m = 1 e k = 1, m = -1 e k = 1, esbocem os gráficos da função f e, em seguida, comparem esses dois gráficos. c) Formem pequenos grupos, sendo que cada grupo deve esboçar o gráfico de uma das funções y = m.ex, para m = 1, 2, 3, 4 ou 5 e comparem, em seguida, os gráficos encontrados. d) Esbocem os gráficos das funções y = ex e y = e-x e analisem o que acontece com esses gráficos quando a variável e a função forem multiplicadas por constantes positivas ou negativas. e) Construam uma tabela com os valores de f para x número inteiro variando de -5 a 5, fixando m = 1 e k = 1 e, em seguida, comparem os valores encontrados. Resposta a) Considerem m = 1 e k = 1, utilizem uma planilha eletrônica para calcular valores da função f em muitos pontos e comparem os valores obtidos. b) Considerem m = 1 e k = 1, m = -1 e k = 1, esbocem os gráficos da função f e, em seguida, comparem esses dois gráficos. c) Formem pequenos grupos, sendo que cada grupo deve esboçar o gráfico de uma das funções y = m.ex, para m = 1, 2, 3, 4 ou 5 e comparem, em seguida, os gráficos encontrados. d) Esbocem os gráficos das funções y = ex e y = e-x e analisem o que acontece com esses gráficos quando a variável e a função forem multiplicadas por constantes positivas ou negativas. e) Construam uma tabela com os valores de f para x número inteiro variando de -5 a 5, fixando m = 1 e k = 1 e, em seguida, comparem os valores encontrados. Vamos analisar cada uma das respostas? a) Considerem m = 1 e k = 1, utilizem uma planilha eletrônica para calcular valores da função f em muitos pontos e comparem os valores obtidos. a) Alternativa incorreta. Justificativa Para analisar se a função exponencial é crescente ou decrescente, não basta utilizar uma planilha eletrônica para calcular valores da função f em muitos pontos e compará-los. O importante é variar os valores de m e k na função exponencial do tipo y = f(x) = m.akx e, ainda, usar valores de a nos intervalos a > 1 e 0 < a < 1. Vamos analisar cada uma das respostas? b) Considerem m = 1 e k = 1, m = -1 e k = 1, esbocem os gráficos da função f e, em seguida, comparem esses dois gráficos. b) Alternativa incorreta. Justificativa Para analisar se a função exponencial é crescente ou decrescente, não basta considerar os valores de m e k como somente m = 1 e k = 1 e m = -1 e k = 1 em uma função exponencial do tipo y = f(x) = m.akx. O importante é verificar o comportamento da função quando m e k têm sinais contrários e quando m e k têm mesmo sinais. Vamos analisar cada uma das respostas? c) Formem pequenos grupos, sendo que cada grupo deve esboçar o gráfico de uma das funções y = m.ex, para m = 1, 2, 3, 4 ou 5 e comparem, em seguida, os gráficos encontrados. c) Alternativa incorreta. Justificativa Não adianta os alunos variarem o valor de m utilizando somente números positivos. Eles têm que variar os valores de m e k da função exponencial do tipo y = f(x) = m.akx utilizando valores positivos e negativos. Vamos analisar cada uma das respostas? d) Esbocem os gráficos das funções y = ex e y = e-x e analisem o que acontece com esses gráficos quando a variável e a função forem multiplicadas por constantes positivas ou negativas. d) Alternativa correta. Justificativa Os alunos devem esboçar os gráficos das funções y = f(x) = ex e y = f(x) = e-x e analisar o que acontece com esses gráficos quando a variável x e a função forem multiplicadas por constantes positivas ou negativas, ou seja, multiplicadas, respectivamente, por k e m, considerando-se a função exponencial na forma y = f(x) = m.akx. Vamos analisar cada uma das respostas? e) Construam uma tabela com os valores de f para x número inteiro variando de -5 a 5, fixando m = 1 e k = 1 e, em seguida, comparem os valores encontrados. e) Alternativa incorreta. Justificativa Os alunos devem verificar o comportamento da função exponencial de forma geral y = f(x) = m.akx utilizando valores positivos e negativos para m e k, e não fixando m e k. Fixando m e k em 1, temos uma função crescente. Indicações bibliográficas GIOVANNI, J. R.; BONJORNO, J. R. Matemática: 2º grau. São Paulo: FTD, 1992, v. 2. MATEMÁTICA DIDÁTICA. Função exponencial. Disponível em: <http://www.matematicadidatica.com.br/FuncaoExponencial.asp x>. Acesso em 20 jun. 2011. ATÉ A PRÓXIMA! Unidade I ESTUDOS DISCIPLINARES Resolução de Problemas – Formação Matemática I Profa. Alessandra Teixeira Orientações de estudo 1. Leitura da questão. 2. Introdução teórica do conceito. 3. Retomada da questão com a resposta correta. 4. Análise da questão. 5. Indicações bibliográficas. Questão 5 A Matemática no Ensino Médio tem papel formativo – contribui para o desenvolvimento de processos de pensamento e para a aquisição de atitudes – e caráter instrumental – pode ser aplicada às diversas áreas do conhecimento, mas deve ser vista também como ciência, com suas características estruturais específicas (OCNEM, com adaptações). Questão 5 (continuação) Ao planejar o estudo de funções no Ensino Médio, o(a) professor(a) deve observar que: a) o objetivo do estudo de exponenciais é encontrar os zeros dessas funções. b) as funções logarítmicas podem ser usadas para transformar soma em produto. c) as funções trigonométricas devem ser apresentadas após o estudo das funções exponenciais. d) a função quadrática é exemplo típico de comportamento de fenômenos de crescimento populacional. e) o estudo de funções polinomiais deve contemplar propriedades de polinômios e de equações algébricas. Introdução teórica: o conhecimento em Matemática A Matemática no Ensino Médio tem valor formativo, auxiliando a estruturar o pensamento e o raciocínio dedutivo. Também desempenha papel instrumental, pois é uma ferramenta que serve para a vida cotidiana e para muitas tarefas específicas em quase todas as atividades humanas. Em seu papel formativo, a Matemática contribui para o desenvolvimento de processos de pensamento e para a aquisição de atitudes, capacitando o aluno a resolver problemas genuínos, gerando hábitos de investigação, proporcionando confiança e desprendimento para analisar e enfrentar situações novas, propiciando a formação de uma visão ampla e científica da realidade, a percepção da beleza e da harmonia e o desenvolvimento da criatividade e de outras capacidades pessoais (PCNs do Ensino Médio, 2011). Introdução teórica: o conhecimento em Matemática No que diz respeito ao caráter instrumental da Matemática no Ensino Médio, esta deve ser vista pelo aluno como um conjunto de técnicas e estratégias para serem aplicadas a outras áreas do conhecimento e para a atividade profissional. Não se trata de os alunos possuírem muitas e sofisticadas estratégias, mas sim de desenvolverem a iniciativa e a segurança para adaptá-las a diferentes contextos, usando-as adequadamente no momento oportuno. Introdução teórica: o conhecimento em Matemática É preciso que o aluno perceba a Matemática como um sistema de códigos e regras que a tornam uma linguagem de comunicação de ideias, permitindo modelar e interpretar a realidade. A Matemática no Ensino Médio não tem apenas o caráter formativo ou instrumental, devendo ser vista como ciência, com suas características estruturais específicas.É importante que o aluno perceba que as definições, as demonstrações e os encadeamentos conceituais e lógicos têm a função de construir novos conceitos e estruturas a partir de outros e que servem para validar intuições e dar sentido às técnicas aplicadas. Retomada da questão 5 – com a resposta A Matemática no Ensino Médio tem papel formativo – contribui para o desenvolvimento de processos de pensamento e para a aquisição de atitudes – e caráter instrumental – pode ser aplicada às diversas áreas do conhecimento, mas deve ser vista também como ciência, com suas características estruturais específicas (OCNEM, com adaptações). Retomada da questão 5 – com a resposta Ao planejar o estudo de funções no Ensino Médio, o(a) professor(a) deve observar que: a) o objetivo do estudo de exponenciais é encontrar os zeros dessas funções. b) as funções logarítmicas podem ser usadas para transformar soma em produto. c) as funções trigonométricas devem ser apresentadas após o estudo das funções exponenciais. d) a função quadrática é exemplo típico de comportamento de fenômenos de crescimento populacional. e) o estudo de funções polinomiais deve contemplar propriedades de polinômios e de equações algébricas. Resposta Ao planejar o estudo de funções no Ensino Médio, o(a) professor(a) deve observar que: a) o objetivo do estudo de exponenciais é encontrar os zeros dessas funções. b) as funções logarítmicas podem ser usadas para transformar soma em produto. c) as funções trigonométricas devem ser apresentadas após o estudo das funções exponenciais. d) a função quadrática é exemplo típico de comportamento de fenômenos de crescimento populacional. e) o estudo de funções polinomiais deve contemplar propriedades de polinômios e de equações algébricas. Vamos analisar cada uma das respostas? a) o objetivo do estudo de exponenciais é encontrar os zeros dessas funções. a) Alternativa incorreta. Justificativa: Não há zeros ou raízes para funções exponenciais. Observe os gráficos na figura 1. Vamos analisar cada uma das respostas? Vamos analisar cada uma das respostas? Vamos analisar cada uma das respostas? a) o objetivo do estudo de exponenciais é encontrar os zeros dessas funções. a) Alternativa incorreta. Justificativa: Podemos verificar que as quatro curvas apresentadas na figura 1 não tocam o eixo x (não existe solução, por exemplo, para ex = 0 ), ou seja, não há zeros ou raízes para funções exponenciais. Vamos analisar cada uma das respostas? b) as funções logarítmicas podem ser usadas para transformar soma em produto. b) Alternativa incorreta. Justificativa: As funções logarítmicas podem ser utilizadas para transformar produto em soma, e não soma em produto. O logaritmo de um produto é igual à soma dos logaritmos dos fatores, tomados na mesma base, ou seja, logb(a.c) = logba + logbc, com a > 0, c > 0 e 1 ≠ b > 0. Vamos analisar cada uma das respostas? Demonstração: Substituindo (I) e (II) em (III), temos: Dessa última igualdade: Vamos analisar cada uma das respostas? Vejamos um exemplo de aplicação: sabendo que log2 = 0,301 e log3 = 0,477, determine o log6. Utilizando a propriedade do logaritmo de um produto, fazemos: log6 = log(2.3) = log2 + log3 = 0,301 + 0,477 = 0,778 Então, log6 = 0,778. Vamos analisar cada uma das respostas? c) as funções trigonométricas devem ser apresentadas após o estudo das funções exponenciais. c) Alternativa incorreta. Justificativa: As funções trigonométricas podem ser apresentadas antes ou depois das funções exponenciais. Vamos analisar cada uma das respostas? d) a função quadrática é exemplo típico de comportamento de fenômenos de crescimento populacional. d) Alternativa incorreta. Justificativa: A função quadrática não é exemplo típico de comportamento de fenômenos de crescimento populacional. Um exemplo típico de gráfico que representa o fenômeno de crescimento populacional é o gráfico de uma função exponencial, como o apresentado na figura 2 a seguir. Vamos analisar cada uma das respostas? Vamos analisar cada uma das respostas? e) o estudo de funções polinomiais deve contemplar propriedades de polinômios e de equações algébricas. e) Alternativa correta. Justificativa: O estudo de funções polinomiais deve contemplar propriedades de polinômios e equações algébricas. A determinação dos zeros ou das raízes de uma função polinomial exige a resolução de uma equação. Por exemplo, podemos calcular as raízes do polinômio de terceiro grau dado por f(x) = x3 – 5x2 + 6x. Para tanto, fazemos: x3 – 5x2 + 6x = 0. Vamos analisar cada uma das respostas? Podemos escrever: Assim: Vamos analisar cada uma das respostas? O polinômio do terceiro grau apresentado tem como raízes os elementos pertencentes ao conjunto solução V = {0, 2, 3}. Observe na figura 3 a seguir que o gráfico da função polinomial f(x) = x3 – 5x2 + 6x cruza o eixo x em três pontos, cujas abscissas são as raízes da função. Vamos analisar cada uma das respostas? Indicações bibliográficas MACHADO, N. J. Cidadania e educação. São Paulo: Escrituras, 2002. PCN Ensino Médio. Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Médio – Reflexões. Disponível em <http://www.principiavalinhos.com.br/prof/pcn5.html>. Acesso em 10 ago. 2011. INTERVALO Questão 6 Algumas civilizações utilizavam diferentes métodos para multiplicar dois números inteiros positivos. Por volta de 1400 a.C., os egípcios utilizavam uma estratégia para multiplicar dois números que consistia em dobrar e somar. Por exemplo, para calcular 47 × 33, o método pode ser descrito do seguinte modo: • escolha um dos fatores – por exemplo, 47; • na 1ª linha de uma tabela, escreva o número 1 na 1ª coluna e o fator escolhido na 2ª coluna; • em cada linha seguinte da tabela, escreva o dobro dos números da linha anterior até encontrar, na 1ª coluna, o menor número cujo dobro seja maior ou igual ao outro fator – no caso, 33; Questão 6 (continuação) • selecione os números da 1ª coluna cuja soma seja igual a 33, conforme indicado na tabela, ou seja, 1 + 32 = 33; • adicione os números correspondentes da 2ª coluna, ou seja, 47 + 1.504 = 1.551; • tome como resultado da multiplicação o valor 1.551. Com base nessas informações, analise as asserções a seguir. Questão 6 (continuação) Utilizando o método egípcio, é possível multiplicar quaisquer dois números inteiros positivos, porque todo número inteiro positivo pode ser escrito como uma soma de potências de 2. A respeito dessa afirmação, assinale a opção correta: a) As duas asserções são proposições verdadeiras e a segunda é uma justificativa correta da primeira. b) As duas asserções são proposições verdadeiras, mas a segunda não é uma justificativa correta da primeira. c) A primeira asserção é uma proposição verdadeira e a segunda é falsa. d) A primeira asserção é uma proposição falsa e a segunda é verdadeira. e) Ambas as asserções são proposições falsas. Introdução teórica: a multiplicação egípcia Algumas civilizações utilizavam diferentes métodos para multiplicar dois números inteiros positivos. Por volta de 1400 a.C., os egípcios usavam uma estratégia para multiplicar dois números que consistia em dobrar e somar. Pelo método egípcio, empregamos duas colunas para fazermos multiplicações. Por exemplo, para calcularmos 17x8, na primeira coluna colocamos duplicações a partir do um até um valor que não passe o multiplicador (o dezessete); e, na segunda coluna, duplicações a partir do multiplicando (o oito), conforme indicado a seguir. Introdução teórica: a multiplicação egípcia Vejamos, abaixo, outro exemplo: Introdução teórica: a multiplicação egípcia No papiro de Rhind, mostra-se o método utilizado pelos egípcios para calcular 12x12: Introdução teórica: a multiplicação egípcia Em ambas as colunas são feitas duplicações sucessivas, ou seja: Retomada da questão 6 – com a resposta Algumas civilizações utilizavam diferentes métodos paramultiplicar dois números inteiros positivos. Por volta de 1400 a.C., os egípcios utilizavam uma estratégia para multiplicar dois números que consistia em dobrar e somar. Por exemplo, para calcular 47 × 33, o método pode ser descrito do seguinte modo: • escolha um dos fatores – por exemplo, 47; • na 1ª linha de uma tabela, escreva o número 1 na 1ª coluna e o fator escolhido na 2ª coluna; • em cada linha seguinte da tabela, escreva o dobro dos números da linha anterior até encontrar, na 1ª coluna, o menor número cujo dobro seja maior ou igual ao outro fator – no caso, 33; Retomada da questão 6 – com a resposta • selecione os números da 1ª coluna cuja soma seja igual a 33, conforme indicado na tabela, ou seja, 1 + 32 = 33; • adicione os números correspondentes da 2ª coluna, ou seja, 47 + 1.504 = 1.551; • tome como resultado da multiplicação o valor 1.551. Com base nessas informações, analise as asserções a seguir. Retomada da questão 6 – com a resposta Utilizando o método egípcio, é possível multiplicar quaisquer dois números inteiros positivos, porque todo número inteiro positivo pode ser escrito como uma soma de potências de 2. A respeito dessa afirmação, assinale a opção correta: a) As duas asserções são proposições verdadeiras e a segunda é uma justificativa correta da primeira. b) As duas asserções são proposições verdadeiras, mas a segunda não é uma justificativa correta da primeira. c) A primeira asserção é uma proposição verdadeira e a segunda é falsa. d) A primeira asserção é uma proposição falsa e a segunda é verdadeira. e) Ambas as asserções são proposições falsas. Resposta Utilizando o método egípcio, é possível multiplicar quaisquer dois números inteiros positivos, porque todo número inteiro positivo pode ser escrito como uma soma de potências de 2. A respeito dessa afirmação, assinale a opção correta: a) As duas asserções são proposições verdadeiras e a segunda é uma justificativa correta da primeira. b) As duas asserções são proposições verdadeiras, mas a segunda não é uma justificativa correta da primeira. c) A primeira asserção é uma proposição verdadeira e a segunda é falsa. d) A primeira asserção é uma proposição falsa e a segunda é verdadeira. e) Ambas as asserções são proposições falsas. Resolução da Questão Quando os egípcios faziam 1 + 32 relacionando com 47 + 1.504, estavam usando as propriedades multiplicativa e aditiva: 1 x 47 + 32 x 47 = 47 + 1.504. Logo, as duas proposições apresentadas são verdadeiras. Indicações bibliográficas A multiplicação dos egípcios. Disponível em <http://mundoeducacao.uol.com.br/matematica/a-multiplicacao- dos-egipcios.htm>. Acesso em 22 ago. 2011. A multiplicação egípcia. Disponível em <http://educamat.ese.ipcb.pt/0607/images/PDF/Mater_1C/sessao _06_multiplicacao_egipcia.pdf>. Acesso em 22 ago. 2011. INTERVALO Questão 7 Um grupo de alunos de 7ª série resolveu brincar de fazer cálculos utilizando uma calculadora não científica. Em determinado momento, eles realizaram a seguinte sequência de procedimentos: Os alunos ficaram surpresos com o número que apareceu no visor – “2.9999999996” – e resolveram questionar o professor sobre o acontecido. Afinal, a resposta não deveria ser 3? Questão 7 (continuação) Assinale a opção que mais adequadamente descreve um procedimento a ser adotado pelo professor: a) Confrontar a resposta obtida com a de uma calculadora científica, discutindo a diferença entre os conceitos de números racionais, aproximações e números irracionais. b) Dizer que a calculadora não científica comete erros e, por isso, não deve ser utilizada na escola, mas apenas no comércio, para se fazer contas simples, que não envolvam cálculos aproximados. c) Montar a expressão numérica que representa a situação, mostrando que, na verdade, há erros procedimentais por parte dos alunos ao operarem com a calculadora. Questão 7 (continuação) d) Provar que, se a calculadora não científica tivesse o dobro de casas decimais, ao final, ela arredondaria para 3, dando a resposta esperada. e) Dizer que a calculadora científica faz os devidos arredondamentos para que a resposta seja algebricamente correta; por isso, é considerada “científica”. Introdução teórica: a calculadora na sala de aula Usualmente, no âmbito escolar, associamos o uso da calculadora à inibição do raciocínio ou à preguiça. Porém, ao explorarem a calculadora, os estudantes podem desenvolver habilidades vinculadas ao cálculo mental, à decomposição e à estimativa. As orientações didáticas para a utilização da calculadora atendem a três aspectos básicos: desenvolvimento de conceitos e habilidades de pensamento (análise, inferência e previsão), resolução de problemas e atitudes frente ao ensino e aprendizagem de Matemática. Introdução teórica: a calculadora na sala de aula O uso da calculadora pode ser um meio para a busca de soluções, funcionando como ferramenta para facilitar e agilizar os cálculos, permitindo que as atenções do aluno sejam mais destinadas à compreensão dos conceitos ou à estratégia de resolução do problema. As atividades com calculadora podem ser de natureza investigativa. É possível verificar regularidades, investigar propriedades dos números, realizar estimativas, formular hipóteses e verificar resultados. Introdução teórica: a calculadora na sala de aula O trabalho com a calculadora deve levar o aluno a refletir sobre como e quando a usar, identificando os cálculos mais apropriados para serem feitos na máquina. É importante que o aluno faça estimativas prévias, favorecendo a determinação da ordem da grandeza, e que seja capaz de avaliar os resultados obtidos na calculadora. Retomada da questão 7 – com a resposta Um grupo de alunos de 7ª série resolveu brincar de fazer cálculos utilizando uma calculadora não científica. Em determinado momento, eles realizaram a seguinte sequência de procedimentos: Os alunos ficaram surpresos com o número que apareceu no visor – “2.9999999996” – e resolveram questionar o professor sobre o acontecido. Afinal, a resposta não deveria ser 3? Retomada da questão 7 – com a resposta Assinale a opção que mais adequadamente descreve um procedimento a ser adotado pelo professor: a) Confrontar a resposta obtida com a de uma calculadora científica, discutindo a diferença entre os conceitos de números racionais, aproximações e números irracionais. b) Dizer que a calculadora não científica comete erros e, por isso, não deve ser utilizada na escola, mas apenas no comércio, para se fazer contas simples, que não envolvam cálculos aproximados. c) Montar a expressão numérica que representa a situação, mostrando que, na verdade, há erros procedimentais por parte dos alunos ao operarem com a calculadora. Retomada da questão 7 – com a resposta d) Provar que, se a calculadora não científica tivesse o dobro de casas decimais, ao final, ela arredondaria para 3, dando a resposta esperada. e) Dizer que a calculadora científica faz os devidos arredondamentos para que a resposta seja algebricamente correta; por isso, é considerada “científica”. Resposta Assinale a opção que mais adequadamente descreve um procedimento a ser adotado pelo professor: a) Confrontar a resposta obtida com a de uma calculadora científica, discutindo a diferença entre os conceitos de números racionais, aproximações e números irracionais. b) Dizer que a calculadora não científica comete erros e, por isso, não deve ser utilizada na escola, mas apenas no comércio, para se fazer contas simples, que não envolvam cálculos aproximados. c) Montar a expressão numérica que representa a situação, mostrando que, na verdade, há erros procedimentais por parte dos alunos ao operarem com a calculadora. Resolução da Questão Com a calculadora, ao fazermos , temos . Se a máquina determina o valor de , temos para um valor decimal finito. Ao encontrarmos 3, podemos utilizar as propriedades dos radicais nos programas da máquina.Ao encontrarmos 2,9999999996, estamos utilizando o produto de dois números decimais finitos. Resolução da Questão É interessante observarmos que, se escrevermos como infinitas casas decimais não periódicas e multiplicarmos o resultado obtido pelo mesmo valor, teremos um número com infinitas casas decimais tendendo a 3 (limite). Assim, estaremos discutindo as diferenças entre os conceitos de números racionais, irracionais e aproximações. Indicações bibliográficas Explorando o uso da calculadora no ensino de Matemática para jovens e adultos. Disponível em <http://www.matematicahoje.com.br/telas/autor/artigos/artigos_p ublicados.asp?aux=Calculadoras#Anchor-JJ>. Acesso em 24 ago. 2011. Grupo de estudos de Educação Matemática e Científica. Disponível em <http://www.caxias.rs.gov.br/geemac/_upload/encontro_31.pdf>. Acesso em 24 ago. 2011. INTERVALO Questão 8 As questões I e II abaixo fizeram parte das provas de Matemática do Sistema de Avaliação da Educação Básica (SAEB), em 2003, para participantes que terminaram, respectivamente, a 8ª série do Ensino Fundamental e o 3º ano do Ensino Médio. Na questão I, 56% dos participantes escolheram como correta a opção C, e na questão II, 61% dos participantes escolheram como correta a opção A. Questão 8 (continuação) Questão 8 (continuação) Analisando os dados apresentados, assinale a opção que não justifica o erro que os estudantes cometeram na escolha de suas respostas. a) Na questão I, a maioria dos respondentes considera que a representação do número decimal 0,ab na forma de fração é a/b. b) Nas questões I e II, a maioria dos respondentes considera que as frações a/b e b/a são equivalentes. Questão 8 (continuação) c) Na questão I, a maioria dos respondentes considera que 0,25 e ¼ são representações de números diferentes. d) Na questão II, a maioria dos respondentes considera que -2/5 e -0,4 são representações de números diferentes. e) Na questão II, a maioria dos respondentes considera que a representação decimal da fração a/b é a,b. Introdução teórica: frações e números decimais Uma fração decimal é aquela cujo denominador é uma potência de 10. Alguns exemplos de frações decimais são 1/10, 3/100, 23/100, 1/1000 e 1/103. Toda fração decimal pode ser representada por um número decimal, isto é, um número que tem uma parte inteira e uma parte decimal. A fração 127/100 pode ser escrita como 1,27, sendo que 1 representa a parte inteira e 27 representa a parte decimal. Nessa notação, subentende-se 127/100 que a fração pode ser decomposta na seguinte forma: Introdução teórica: frações e números decimais A fração 8/10 pode ser escrita na forma 0,8, sendo que 0 é a parte inteira e 8 é a parte decimal. Esse número decimal é menor do que 1, pois o numerador é menor do que o denominador da fração. Retomada da questão 8 – com a resposta As questões I e II abaixo fizeram parte das provas de Matemática do Sistema de Avaliação da Educação Básica (SAEB), em 2003, para participantes que terminaram, respectivamente, a 8ª série do Ensino Fundamental e o 3º ano do Ensino Médio. Na questão I, 56% dos participantes escolheram como correta a opção C, e na questão II, 61% dos participantes escolheram como correta a opção A. Retomada da questão 8 – com a resposta Retomada da questão 8 – com a resposta Analisando os dados apresentados, assinale a opção que não justifica o erro que os estudantes cometeram na escolha de suas respostas. a) Na questão I, a maioria dos respondentes considera que a representação do número decimal 0,ab na forma de fração é a/b. b) Nas questões I e II, a maioria dos respondentes considera que as frações a/b e b/a são equivalentes. Retomada da questão 8 – com a resposta c) Na questão I, a maioria dos respondentes considera que 0,25 e ¼ são representações de números diferentes. d) Na questão II, a maioria dos respondentes considera que -2/5 e -0,4 são representações de números diferentes. e) Na questão II, a maioria dos respondentes considera que a representação decimal da fração a/b é a,b. Resposta Analisando os dados apresentados, assinale a opção que não justifica o erro que os estudantes cometeram na escolha de suas respostas. a) Na questão I, a maioria dos respondentes considera que a representação do número decimal 0,ab na forma de fração é a/b. b) Nas questões I e II, a maioria dos respondentes considera que as frações a/b e b/a são equivalentes. Vamos analisar cada uma das respostas? a) Na questão I, a maioria dos respondentes considera que a representação do número decimal 0,ab na forma de fração é a/b. a) Alternativa incorreta. Justificativa: Na questão I, a maioria dos participantes considera que a representação do número decimal 0,ab na forma de fração é a/b, por isso assinalou a alternativa 2/5 como representação do número 0,25. Vamos analisar cada uma das respostas? b) Nas questões I e II, a maioria dos respondentes considera que as frações a/b e b/a são equivalentes. b) Alternativa correta. Justificativa: Na questão I, a maioria dos participantes respondeu que 0,25 equivale à fração 2/5 e, na questão II, que a fração -2/5 é localizada como -2,5. Logo, esses participantes não consideraram que a/b = b/a. Vamos analisar cada uma das respostas? c) Na questão I, a maioria dos respondentes considera que 0,25 e ¼ são representações de números diferentes. c) Alternativa incorreta. Justificativa: Os participantes consideram que -2/5 e -0,4 são representações diferentes, assim como 1/4 e 0,25. Vamos analisar cada uma das respostas? d) Na questão II, a maioria dos respondentes considera que -2/5 e -0,4 são representações de números diferentes. d) Alternativa incorreta. Justificativa: Os participantes consideram que -2/5 e -0,4 são representações diferentes, assim como 1/4 e 0,25. Vamos analisar cada uma das respostas? e) Na questão II, a maioria dos respondentes considera que a representação decimal da fração a/b é a,b. e) Alternativa incorreta. Justificativa: Na questão II, a maioria dos participantes considera que a representação do número a,b na forma de fração é a/b. Por isso, assinalou a alternativa -2,5 como representação da fração -2/5. Indicações bibliográficas ÁVILA, G. Análise matemática para licenciatura. 3ª ed. São Paulo: Edgard Blucher, 2006. LIMA, E. et al. A Matemática do ensino médio. Rio de Janeiro: SBM, 1996. ATÉ A PRÓXIMA! Unidade I ESTUDOS DISCIPLINARES Resolução de Problemas – Formação Matemática I Profa. Alessandra Teixeira Orientações de estudo 1. Leitura da questão. 2. Introdução teórica do conceito. 3. Retomada da questão com a resposta correta. 4. Análise da questão. 5. Indicações bibliográficas. Questão 9 Não se pode negar que, embora bastante presentes em problemas envolvendo valores monetários e medidas, os números decimais constituem uma dificuldade no processo da aprendizagem matemática nas escolas. Uma das causas desse problema está na estrutura do currículo da matemática na escola básica. Julgue os itens a seguir, acerca do ensino dos números decimais no currículo da educação básica. I. Os números decimais representam uma expansão do sistema de numeração decimal como base decimal e, por isso, seu conceito e representação no currículo precisam vir articulados à expansão da estrutura do sistema decimal. II. O ensino dos números decimais deve preceder o ensino do sistema monetário, uma vez que o conhecimento dos decimais no currículo da educação básica é um pré-requisito para a aprendizagem desse conteúdo. Questão 9 (continuação) III. O currículo de matemática da escola básica deve propor, inicialmente, o ensino das frações com qualquer denominador, para então tratar das frações decimais como um caso específico, introduzindo, então, os números decimais. IV. A ação do aluno em contextos de significado envolvendo valores monetários e medidas é fonte geradora de aprendizagem dos números decimais e, portanto,de ensino na escola, em um processo de resgate dos conhecimentos prévios dos alunos. São reflexões apropriadas para a superação da problemática da baixa aprendizagem dos números decimais na escola apenas as contidas nos itens: a) I e II. b) I e III. c) I e IV. d) II e III. e) II, III e IV. Introdução teórica: Frações e números decimais Uma fração decimal é aquela cujo denominador é uma potência de 10. Alguns exemplos de frações decimais são 1/10, 3/100, 23/100, 1/1000 e 1/103. Toda fração decimal pode ser representada por um número decimal, isto é, um número que tem uma parte inteira e uma parte decimal. A fração 127/100 pode ser escrita como 1,27; sendo que 1 representa a parte inteira e 27 representa a parte decimal. Nessa notação, subentende-se 127/100 que a fração pode ser decomposta na seguinte forma: Introdução teórica: Frações e números decimais A fração 8/10 pode ser escrita na forma 0,8; sendo que 0 é a parte inteira e 8 é a parte decimal. Esse número decimal é menor do que 1, pois o numerador é menor do que o denominador da fração. Retomada da questão 9 com a resposta Não se pode negar que, embora bastante presentes em problemas envolvendo valores monetários e medidas, os números decimais constituem uma dificuldade no processo da aprendizagem matemática nas escolas. Uma das causas desse problema está na estrutura do currículo da matemática na escola básica. Julgue os itens a seguir, acerca do ensino dos números decimais no currículo da educação básica. I. Os números decimais representam uma expansão do sistema de numeração decimal como base decimal e, por isso, seu conceito e representação no currículo precisam vir articulados à expansão da estrutura do sistema decimal. II. O ensino dos números decimais deve preceder o ensino do sistema monetário, uma vez que o conhecimento dos decimais no currículo da educação básica é um pré-requisito para a aprendizagem desse conteúdo. Retomada da questão 9 com a resposta III. O currículo de matemática da escola básica deve propor, inicialmente, o ensino das frações com qualquer denominador, para então tratar das frações decimais como um caso específico, introduzindo, então, os números decimais. IV. A ação do aluno em contextos de significado envolvendo valores monetários e medidas é fonte geradora de aprendizagem dos números decimais e, portanto, de ensino na escola, em um processo de resgate dos conhecimentos prévios dos alunos. São reflexões apropriadas para a superação da problemática da baixa aprendizagem dos números decimais na escola apenas as contidas nos itens: a) I e II. b) I e III. c) I e IV. d) II e III. e) II, III e IV. Vamos analisar cada uma das respostas? I. Os números decimais representam uma expansão do sistema de numeração decimal como base decimal e, por isso, seu conceito e representação no currículo precisam vir articulados à expansão da estrutura do sistema decimal. I. Alternativa correta. Justificativa: O fato de o conceito e a representação dos números decimais estarem articulados à expansão da estrutura do sistema decimal auxilia na superação da baixa aprendizagem dos números decimais na escola. Vamos analisar cada uma das respostas? II. O ensino dos números decimais deve preceder o ensino do sistema monetário, uma vez que o conhecimento dos decimais no currículo da educação básica é um pré-requisito para a aprendizagem desse conteúdo. II. Alternativa incorreta. Justificativa: É apropriado que o ensino dos números decimais esteja atrelado a problemas envolvendo valores monetários. Vamos analisar cada uma das respostas? III. O currículo de matemática da escola básica deve propor, inicialmente, o ensino das frações com qualquer denominador, para então tratar das frações decimais como um caso específico, introduzindo, então, os números decimais. III. Alternativa incorreta. Justificativa: O que se afirma não é apropriado para superar a baixa aprendizagem, mas muitos programas apresentam o estudo de frações decimais de forma independente e posterior ao estudo de frações de quantidades quaisquer. Vamos analisar cada uma das respostas? IV. A ação do aluno em contextos de significado envolvendo valores monetários e medidas é fonte geradora de aprendizagem dos números decimais e, portanto, de ensino na escola, em um processo de resgate dos conhecimentos prévios dos alunos. IV. Alternativa correta. Justificativa: A inserção do aluno em contextos envolvendo valores monetários e medidas resgata conhecimentos prévios dos estudantes e auxilia na aprendizagem dos números decimais. Indicações bibliográficas ÁVILA, G. “Análise matemática para licenciatura”. 3. ed. São Paulo: Edgard Blucher, 2006. LIMA, E. et al. “A Matemática do ensino médio”. Rio de Janeiro: SBM, 1996. INTERVALO Questão 10 Considere o retângulo Q0, ilustrado acima, e, a partir dele, construa a sequência de quadriláteros Q1, Q2, Q3, ..., de tal modo que, para i ≥ 1, os vértices de Qi são os pontos médios dos lados de Qi-1. Representando por a (Qi) a área do quadrilátero Qi, julgue os itens que se seguem. Questão 10 (continuação) I. A subsequência de quadriláteros Q1, Q3, Q5, ..., correspondente aos índices ímpares, é formada somente por paralelogramos. II. O quadrilátero Q6 é um retângulo. III. Para: Assinale a opção correta. a) Apenas um item está certo. b) Apenas os itens I e II estão certos. c) Apenas os itens I e III estão certos. d) Apenas os itens II e III estão certos. e) Todos os itens estão certos. Introdução teórica: O quadrilátero e o paralelogramo O quadrilátero é um polígono de quatro lados. O quadrilátero que tem lados paralelos dois a dois (lados opostos paralelos) é chamado de paralelogramo. O quadrado (figura 1a) é um paralelogramo que apresenta todos os lados iguais e todos os ângulos internos retos. O retângulo (figura 1b) é um paralelogramo que apresenta lados opostos iguais e todos os ângulos internos retos. Podemos dividir um quadrado e um retângulo em dois triângulos retângulos iguais (congruentes). As áreas do quadrado, do retângulo e do triângulo são calculadas pelas fórmulas apresentadas na figura 1d, sendo h a medida da altura; l, a medida do lado e b, a medida da base. Introdução teórica: O quadrilátero e o paralelogramo Retomada da questão 10 com a resposta Considere o retângulo Q0, ilustrado acima, e, a partir dele, construa a sequência de quadriláteros Q1, Q2, Q3, ..., de tal modo que, para i ≥ 1, os vértices de Qi são os pontos médios dos lados de Qi-1. Representando por a (Qi) a área do quadrilátero Qi, julgue os itens que se seguem. Retomada da questão 10 com a resposta I. A subsequência de quadriláteros Q1, Q3, Q5, ..., correspondente os índices ímpares, é formada somente por paralelogramos. II. O quadrilátero Q6 é um retângulo. III. Para Assinale a opção correta. a) Apenas um item está certo. b) Apenas os itens I e II estão certos. c) Apenas os itens I e III estão certos. d) Apenas os itens II e III estão certos. e) Todos os itens estão certos. Resposta Assinale a opção correta. a)Apenas um item está certo. b)Apenas os itens I e II estão certos. c)Apenas os itens I e III estão certos. d)Apenas os itens II e III estão certos. e) Todos os itens estão certos. Vamos analisar cada uma das respostas? I. A subsequência de quadriláteros Q1, Q3, Q5, ..., correspondente aos índices ímpares, é formada somente por paralelogramos. I.Alternativa correta. Justificativa: Construindo imagens de acordo com as regras do enunciado da questão, temos a figura 2. Vamos analisar cada uma das respostas? I. A subsequência de quadriláteros Q1, Q3, Q5, ..., correspondente aos índices ímpares, é formada somente por paralelogramos. I.Alternativa correta. Justificativa: De acordo com a figura 2, Q0, Q2, Q4, Q6,... são paralelogramos retângulos e Q1, Q3, Q5, Q7,... são paralelogramos não retângulos. Todas as figuras são paralelogramos.Vamos analisar cada uma das respostas? II. O quadrilátero Q6 é um retângulo. II. Alternativa correta. Justificativa: Construindo imagens de acordo com as regras do enunciado da questão, temos a figura 2. Vamos analisar cada uma das respostas? II. O quadrilátero Q6 é um retângulo. II. Alternativa correta. Justificativa: De acordo com a figura 2, Q0, Q2, Q4, Q6,... são paralelogramos retângulos e Q1, Q3, Q5, Q7,... são paralelogramos não retângulos. Todas as figuras são paralelogramos. Vamos analisar cada uma das respostas? III. Para III. Alternativa correta. Justificativa: Construindo um modelo para os dois primeiros paralelogramos Q0 e Q1, verificamos que a área de Q1 é igual à área de Q0, subtraída de quatro triângulos retângulos congruentes formados entre as figuras Q0 e Q1. Assim, para o retângulo Q0 com lados 2 e 4, a área é a(Q0) = 8. A área de cada triângulo é Como há quatro triângulos congruentes, a área de Q1 é a(Q1)=8- 4.1=4. Ou seja, . Isso também é válido para as outras situações genéricas escritas como Indicações bibliográficas GIOVANNI, J. R.; BONJORNO, J. R. “Matemática: 2o grau”. v. 2. São Paulo: FTD, 1992. “Quadriláteros”. Disponível em http://www3.pucrs.br/pucrs/files/uni/poa/ fau/pdf/17.pdf>. Acesso em 07 set. 2011. INTERVALO Questão 11 Os gráficos abaixo mostram informações a respeito da área plantada e da produtividade das lavouras brasileiras de soja com relação às safras de 2000 a 2007. Questão 11 (continuação) Com base nessas informações, resolva o que se pede nos itens a seguir e transcreva suas respostas para o Caderno de Respostas, nos locais devidamente indicados. a) Considerando I = área plantada (em milhões de ha), II = produtividade (em kg/ha) e III = produção total de soja (em milhões de toneladas), preencha a tabela abaixo. Questão 11 (continuação) b) Faça o esboço do ―gráfico de linhas‖ que representa a quantidade de quilogramas de soja produzidos no Brasil, em milhões de toneladas, no período de 2000 a 2007. Nomeie as variáveis nos eixos de coordenadas e dê um título adequado para seu gráfico. Introdução teórica: Construção de gráficos Para construirmos um gráfico, devem ser observados os seguintes itens: inserção de título e de legenda; escolha de escalas adequadas; representação das grandezas nos eixos com suas respectivas unidades; indicação dos valores das grandezas apenas com os números necessários à leitura; distinção de diversas séries de medidas, quando houver, com diferentes símbolos (■, ▲, ● e outros). Introdução teórica: Construção de gráficos Retomada da questão 11 com a resposta Os gráficos abaixo mostram informações a respeito da área plantada e da produtividade das lavouras brasileiras de soja com relação às safras de 2000 a 2007. Retomada da questão 11 com a resposta Com base nessas informações, resolva o que se pede nos itens a seguir e transcreva suas respostas para o Caderno de Respostas, nos locais devidamente indicados. a) Considerando I = área plantada (em milhões de ha), II = produtividade (em kg/ha) e III = produção total de soja (em milhões de toneladas), preencha a tabela abaixo. Retomada da questão 11 com a resposta b) Faça o esboço do ―gráfico de linhas‖ que representa a quantidade de quilogramas de soja produzidos no Brasil, em milhões de toneladas, no período de 2000 a 2007. Nomeie as variáveis nos eixos de coordenadas e dê um título adequado para seu gráfico. Resolução da questão a) Para preenchermos as colunas I (área plantada, em milhões de hectares) e II (produtividade, em kg/ha), basta lermos os valores dados nos gráficos do enunciado. A coluna III deve conter a produção total de soja, em milhões de toneladas. Se multiplicarmos as grandezas da coluna I pela coluna II, temos: Resolução da questão Para conseguirmos o resultado em milhões de toneladas, como pedido no enunciado, devemos fazer: A coluna III é obtida multiplicando os valores da coluna I pela coluna II e dividindo esse resultado por 1000, conforme indicado na tabela a seguir. Resolução da questão Resolução da questão b) O título deve informar o conteúdo do gráfico de forma clara e concisa. No caso, ele pode ser “Produção de soja no Brasil de 2000 a 2007”. Conforme mostrado na figura 2, no eixo x representamos os anos, de 2000 a 2007; e no eixo y, a produção total de soja, em milhões de toneladas (coluna III). Resolução da questão Indicações bibliográficas GIOVANNI, J. R.; BONJORNO, J. R.; GIOVANNI JR, J. R. “Matemática: 2o grau”. São Paulo: FTD, 1988. IEZZI, G.; MURAKAMI, C. “Fundamentos de Matemática Elementar: conjuntos e funções”. 8. ed. São Paulo: Atual, 2004. INTERVALO Questão 12 Em uma classe da 6ª série do Ensino Fundamental, o professor de matemática propôs aos alunos a descoberta de planificações para o cubo, que fossem diferentes daquelas trazidas tradicionalmente nos livros didáticos. Um grupo de alunos produziu a seguinte proposta de planificação: Questão 12 Ao tentar montar o cubo, o grupo descobriu que isso não era possível. Muitas justificativas foram dadas pelos participantes e estão listadas nas opções abaixo. Assinale aquela que tem fundamento matemático. a) Não se podem alinhar três quadrados. b) Tem de haver quatro quadrados alinhados, devendo estar os dois quadrados restantes um de cada lado oposto dos quadrados alinhados. Questão 12 c) Quando três quadrados estão alinhados, não se pode mais ter os outros três também alinhados. d) Cada ponto que corresponderá a um vértice deverá ser o encontro de, no máximo, três segmentos, que serão as arestas do cubo. e) Tem de haver quatro quadrados alinhados, e não importa a posição de justaposição dos outros dois quadrados. Introdução teórica: Planificações e planificação do cubo Os sólidos geométricos são frequentemente observados no nosso dia a dia em diferentes formas. Uma caixa de sapatos, a caixa de água, uma pirâmide, uma lata de óleo e a casquinha de sorvete, entre outras formas, são exemplos de sólidos geométricos. Todos os sólidos são formados pela união de figuras planas, identificadas por meio da planificação. Uma planificação possível do cubo é mostrada da figura 1(a). Todas as possíveis planificações do cubo são mostradas na figura 1(b). Introdução teórica: Planificações e planificação do cubo Retomada da questão 12 com a resposta Em uma classe da 6ª série do Ensino Fundamental, o professor de matemática propôs aos alunos a descoberta de planificações para o cubo, que fossem diferentes daquelas trazidas tradicionalmente nos livros didáticos. Um grupo de alunos produziu a seguinte proposta de planificação: Retomada da questão 12 com a resposta Ao tentar montar o cubo, o grupo descobriu que isso não era possível. Muitas justificativas foram dadas pelos participantes e estão listadas nas opções abaixo. Assinale aquela que tem fundamento matemático. a) Não se podem alinhar três quadrados. b) Tem de haver quatro quadrados alinhados, devendo estar os dois quadrados restantes um de cada lado oposto dos quadrados alinhados. Retomada da questão 12 com a resposta c) Quando três quadrados estão alinhados, não se pode mais ter os outros três também alinhados. d) Cada ponto que corresponderá a um vértice deverá ser o encontro de, no máximo, três segmentos, que serão as arestas do cubo. e) Tem de haver quatro quadrados alinhados e não importa a posição de justaposição dos outros dois quadrados. Resposta a) Não se podem alinhar três quadrados. b) Tem de haver quatro quadrados alinhados, devendo estar os dois quadrados restantes um de cada lado oposto dos quadrados alinhados. c) Quando três quadrados estão alinhados, não se pode mais ter os outros três também alinhados. d) Cada ponto que corresponderá a um vértice deverá ser o encontro de, no máximo, três segmentos, que serão as arestas do cubo. e) Tem de haver quatro quadrados alinhadose não importa a posição de justaposição dos outros dois quadrados. Vamos analisar cada uma das respostas? O cubo tem 11 planificações possíveis e a planificação apresentada pelos alunos não está entre essas 11 planificações possíveis, logo, não é possível montar o cubo. Quando uma afirmação tem base matemática, podemos dizer que tem explícito um fundamento matemático. Os alunos, ao verificarem que não poderiam montar o cubo a partir da planificação apresentada, apresentaram diversas justificativas, que devem ser analisadas. Vamos analisar cada uma das respostas? a) Não se podem alinhar três quadrados. a) Alternativa incorreta. Justificativa: Podemos ter alinhamento de três e mais três quadrados para planificar o cubo. Vamos analisar cada uma das respostas? b) Tem de haver quatro quadrados alinhados, devendo estar os dois quadrados restantes um de cada lado oposto dos quadrados alinhados. b) Alternativa incorreta. Justificativa: Podemos ter uma planificação com quatro quadrados alinhados e dois quadrados, um de cada lado oposto dos quadrados alinhados, mas faltou a fundamentação matemática. Vamos analisar cada uma das respostas? c) Quando três quadrados estão alinhados, não se pode mais ter os outros três também alinhados. c) Alternativa incorreta. Justificativa: Podemos ter três quadrados alinhados e, ao lado do último, mais três alinhados. Vamos analisar cada uma das respostas? d) Cada ponto que corresponderá a um vértice deverá ser o encontro de, no máximo, três segmentos, que serão as arestas do cubo. d) Alternativa correta. Justificativa: Ao afirmarem que cada ponto que corresponde a um vértice deverá ser o encontro de, no máximo, três segmentos, que serão arestas do cubo, os alunos fizeram uma proposição verdadeira e com fundamentação matemática. Vamos analisar cada uma das respostas? e) Tem de haver quatro quadrados alinhados e não importa a posição de justaposição dos outros dois quadrados. e) Alternativa incorreta. Justificativa: Não podemos ter quatro quadrados alinhados e os outros dois do mesmo lado. Indicações bibliográficas GIOVANNI, J. R.; BONJORNO, J. R.; GIOVANNI JR, J. R. “Matemática: 2o grau”. São Paulo: FTD, 1988. UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE. “Planificações”. Disponível em <http://www.uff.br/cdme/pdp/pdp-html/info- br.html>. Acesso em 18 set. 2011. ATÉ A PRÓXIMA! Unidade I ESTUDOS DISCIPLINARES Resolução de Problemas – Formação Matemática I Profa. Alessandra Teixeira Orientações de estudo 1. Leitura da questão. 2. Introdução teórica do conceito. 3. Retomada da questão com a resposta correta. 4. Análise da questão. 5. Indicações bibliográficas. Questão 13 Um aluno de 5ª série, ao fazer a operação 63787 ÷ 3 na resolução de um problema, foi considerado em “situação de dificuldade”, ao apresentar o seguinte registro: Questão 13 (continuação) a) a análise do procedimento desse aluno revela que ele não sabe o algoritmo da divisão, o que indica problemas de aprendizagem oriundos das séries iniciais. b) o procedimento aplicado não traz contribuições para o desenvolvimento matemático do aluno, uma vez que ele não poderá realizá-lo em outras situações matemáticas. c) o aluno terá dificuldade de compreender os processos operatórios dos colegas e os feitos pelo professor ou apresentados no livro didático. d) o aluno compreendeu tanto a estrutura do número quanto o conceito da operação de divisão. e) deverá ser incentivada a utilização de tal procedimento somente em produções individualizadas, como em atividades para casa. Introdução teórica: O algoritmo tradicional da divisão A representação da figura 1 refere-se ao algoritmo tradicional da divisão. A fim de facilitar a compreensão desse algoritmo, os professores de Matemática utilizam materiais didáticos aplicados, como o ábaco e o material dourado, para diferenciar unidades, dezenas, centenas e milhares. Introdução teórica: A pedagogia construtivista O construtivismo propõe que o aluno participe ativamente do próprio aprendizado, mediante a experimentação, a pesquisa em grupo, o estímulo à dúvida e o desenvolvimento do raciocínio. Rejeita a apresentação de conhecimentos prontos ao estudante e utiliza, de modo inovador, técnicas tradicionais como a memorização. Daí o termo “construtivismo”, indicando que uma pessoa aprende melhor quando toma parte de forma direta na construção do conhecimento. O construtivismo enfatiza a importância do erro não como um tropeço, mas como um trampolim na rota da aprendizagem. O construtivismo condena a rigidez nos procedimentos de ensino, as avaliações padronizadas e a utilização de material didático demasiadamente estranho ao universo pessoal do aluno. Retomada da questão 13 com a resposta Um aluno de 5ª série, ao fazer a operação 63787 ÷ 3 na resolução de um problema, foi considerado em “situação de dificuldade”, ao apresentar o seguinte registro: Retomada da questão 13 com a resposta a) a análise do procedimento desse aluno revela que ele não sabe o algoritmo da divisão, o que indica problemas de aprendizagem oriundos das séries iniciais. b) o procedimento aplicado não traz contribuições para o desenvolvimento matemático do aluno, uma vez que ele não poderá realizá-lo em outras situações matemáticas. c) o aluno terá dificuldade de compreender os processos operatórios dos colegas e os feitos pelo professor ou apresentados no livro didático. d) o aluno compreendeu tanto a estrutura do número quanto o conceito da operação de divisão. e) deverá ser incentivada a utilização de tal procedimento somente em produções individualizadas, como em atividades para casa. Resposta a) a análise do procedimento desse aluno revela que ele não sabe o algoritmo da divisão, o que indica problemas de aprendizagem oriundos das séries iniciais. b) o procedimento aplicado não traz contribuições para o desenvolvimento matemático do aluno, uma vez que ele não poderá realizá-lo em outras situações matemáticas. c) o aluno terá dificuldade de compreender os processos operatórios dos colegas e os feitos pelo professor ou apresentados no livro didático. d) o aluno compreendeu tanto a estrutura do número quanto o conceito da operação de divisão. e) deverá ser incentivada a utilização de tal procedimento somente em produções individualizadas, como em atividades para casa. Vamos analisar cada uma das respostas? a) a análise do procedimento desse aluno revela que ele não sabe o algoritmo da divisão, o que indica problemas de aprendizagem oriundos das séries iniciais. b) o procedimento aplicado não traz contribuições para o desenvolvimento matemático do aluno, uma vez que ele não poderá realizá-lo em outras situações matemáticas. c) o aluno terá dificuldade de compreender os processos operatórios dos colegas e os feitos pelo professor ou apresentados no livro didático. a, b e c. Alternativas incorretas. Justificativa: As afirmações das alternativas “a”, “b” e “c” contrariam a justificativa da alternativa correta (“d”). Vamos analisar cada uma das respostas? d) o aluno compreendeu tanto a estrutura do número quanto o conceito da operação de divisão. d) Alternativa correta. Justificativa: O aluno dividiu 63787 usando, inicialmente, a divisão de cada ordem por 3, gerando 21222. O aluno utilizou corretamente o procedimento de divisão quando, ao dividir 7 (centena simples) por 3, obteve resto 1 (centena simples), que representa 10 na ordem da dezena simples e que, somado ao 2 de resto da divisão de 8 (dezena simples) por 3, resulta 12, que, dividido por 3 resulta 4 e que, somado com 2 gerado pela divisão de 8 por 3, resulta 6. Ao dividir 7 (unidade simples) por 3, encontrou 2 e resto 1. Ao fazer a divisão, o estudante encontrou corretamente o quociente 21262 e resto 1. Logo, o aluno compreendeu tanto a estrutura do número quanto o conceito da operação de divisão. Vamos analisar cada uma das respostas? e) deverá ser incentivada
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